“Olá, Mónica, hoje adorava almoçar contigo. Fiz marcações no Portugália do Vasco da Gama para as 13h, tenta não te atrasar, sim, querida? Beijos, Paula”
Marco releu a mensagem no seu telemóvel, e suspirou ao confirmar o que lá vinha escrito. Nervosamente, pousou-o na mesa de cabeceira, tentanto arranjar uma solução. A sua namorada havia-o chamado pelo seu nome feminino, o que significava que ele teria de ir ao almoço vestido com as roupas que Paula havia comprado para ele: roupas de mulher. E, para piorar as coisas, o seu carro estava no mecânico…
Marco releu a mensagem no seu telemóvel, e suspirou ao confirmar o que lá vinha escrito. Nervosamente, pousou-o na mesa de cabeceira, tentanto arranjar uma solução. A sua namorada havia-o chamado pelo seu nome feminino, o que significava que ele teria de ir ao almoço vestido com as roupas que Paula havia comprado para ele: roupas de mulher. E, para piorar as coisas, o seu carro estava no mecânico…
Suspirando, dirigiu-se à casa de banho, pegando na gilete e fazendo a pouca barba que tinha. Despiu o pijama e abriu a última gaveta do seu roupeiro, retirando de lá algumas peças: um soutien, tanga, corpete e cinto de ligas encarnados, meias cremes, uma saia comprida preta e branca, uma camisola justa e um casaco.
Demorou quase um quarto de hora a colocar os seus seios artificiais, a vestir-se e a maquilhar-se. Para finalizar, escolheu uns sapatos de salto-agulha pretos – os únicos sapatos que tinha eram daquele género, mesmo.
Antes de sair de casa, olhou-se ao espelho uma última vez, tentando ver se havia alguma coisa que pudesse ter descurado. Com um sorriso embaraçado, pegou na sua mala de cabedal escuro com tachas prateadas e saiu de casa.
Antes de sair de casa, olhou-se ao espelho uma última vez, tentando ver se havia alguma coisa que pudesse ter descurado. Com um sorriso embaraçado, pegou na sua mala de cabedal escuro com tachas prateadas e saiu de casa.
Andou durante um par de minutos até à paragem do autocarro, tentanto andar o mais descontraídamente possível, sem levantar o mínimo de suspeitas. Não havia muita gente à espera, e os que haviam pareciam não lhe passar cartão. Finalmente, após alguns momentos de impaciência, Marco, sob o seu disfarce de Mónica, viu o autocarro amarelo aproximar-se da paragem.
Entrou na viatura, ouvindo os seus saltos ressoando pelo autocarro, parecendo-lhe vislumbrar alguns olhares de dúvida assim que ele passou, mas nada mais, e sentou-se no lugar mais refundido possível.
Então, recebeu mais uma mensagem no telemóvel de Paula:
“Linda, estou à tua espera na entrada do Vasco da Gama.”
Quando o autocarro chegou às imediações do centro comercial, Marco levantou-se e saiu. E lá estava ela, de braços cruzados, à sua espera. Com uma camisola justa, a delinear-lhe as curvas bem salientes e os seios robustos, uns jeans rotos aqui e ali, com umas botas pretas brilhantes pelo joelho. Aproximou-se dela, vendo-a sorrir.
Quando o autocarro chegou às imediações do centro comercial, Marco levantou-se e saiu. E lá estava ela, de braços cruzados, à sua espera. Com uma camisola justa, a delinear-lhe as curvas bem salientes e os seios robustos, uns jeans rotos aqui e ali, com umas botas pretas brilhantes pelo joelho. Aproximou-se dela, vendo-a sorrir.
- Estás tão linda, Mónica… – disse, beijando-o na boca logo ali, sem se preocupar com os restantes transeuntes. Para eles, eram duas mulheres a beijarem-se…
Ele abriu a porta para Paula passar, depois juntaram os braços e ambos passearam pelo centro comercial, falando, comentando, rindo-se. Marco corava sempre que pressentia algum olhar mais demorado na sua figura, mas a mão de Paula no seu braço reassegurava-o e confortava-o.
Ele abriu a porta para Paula passar, depois juntaram os braços e ambos passearam pelo centro comercial, falando, comentando, rindo-se. Marco corava sempre que pressentia algum olhar mais demorado na sua figura, mas a mão de Paula no seu braço reassegurava-o e confortava-o.
Quando chegaram as 13h, procuraram a escada rolante mais próxima e subiram até à Portugália. Após o empregado ter trazido os pratos, Marco sentiu por mais de uma vez uma das botas de Paula a roçar-lhe na perna. Sentiu-se corar, e olhou para ela: estava sempre a olhar para o seu prato, mas com um sorrisozinho trocista.
Continuaram a falar, Marco sempre tentando disfarçar a voz, sempre olhando por cima do ombro, a ver se havia alguém com cara de caso a olhar para ele com ar estranho. Nada. Mas nem mesmo assim se sentiu descansado.
Depois do repasto e de pagarem a conta, levantaram-se para se irem embora. Paula passou por Marco, e os ouvidos dele captaram um “vou comer um macho gostoso…” vindo da direcção dela. No entanto, quando olhou novamente para a sua namorada, ela havia continuado em frente, como se nada se tivesse passado.
Sairam do restaurante, tomando o elevador para o piso -1, onde Paula havia deixado o seu carro. Entraram na enorme caixa metálica, que iniciou a sua marcha descendente, no meio dum grupo de desconhecidos. Paula agarrou na mão de Marco, sub-repticiamente, e fê-lo apalpar o baixo-ventre da rapariga, e o seu olhar não conseguiu esconder a surpresa ao sentir o alto inesperado que ela tinha onde não deveria ter nada.
- Mas… – começou, mas calou-se quando ela meteu um dedo nos lábios, exigindo silêncio. Marco calou-se, começando a tremer de expectativa.
Foi no carro dela, em pleno parque de estacionamento do Vasco da Gama, que tudo se consumou. Sentado ao colo dela, de costas, sentindo o strap-on de Paula a violar o seu ânus, Marco esqueceu-se dos receios de que alguém o pudesse ouvir e começou a gritar de prazer, enquanto Paula lhe acariciava os caracóis louros, apelidando-o de puta e de rameira. Viu um casal a olhar para eles, mas não ligou. Era, realmente, uma puta. E gritou-o.
Esta història tem um desenrolar diferente das anteriores, gosto imenso! :D
ResponderEliminar