segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Destruição anal

(história anterior)

A relação de Lady Katarinne comigo começou a transfigurar-se com o tempo, com Ela a andar irada comigo – mais que o normal, digamos assim. Não sei se algo na Sua vida pessoal A estaria a perturbar, mas o que é certo é que os Seus castigos estavam a ser cada vez maiores, tanto em duração como em força e quantidade (e eu nem tenho feito assim tantas asneiras como isso); e Ela removera o quadro com a contagem dos orgasmos, dizendo-me para relembrar com saudade a última vez que me viera, “pois foi a última! Nem penses que te vou voltar a dar oportunidade de te esporrares, puta!”, dissera-me Ela em voz possessa.
E foi nessa fase que aconteceu a Sua festa de aniversário. Recordo-me que Ela começou desde cedo a dizer que ia arranjar uma criada para servir durante a festa, cargo que normalmente é o meu – e logicamente eu senti-me ofendida por estar a ser substituída. Mal sabia eu…!

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

A corruptora

Bom, comecemos pelo princípio. Chamo-me Joana Lemos, tenho 53 anos e sou empresária. Sou casada, mas a minha relação com o Humberto já não é nada daquilo que foi – diria que só os nossos três filhos nos impedem de nos separarmos; já não dormimos juntos e, por exemplo, a nossa vida sexual é uma utopia, pois ele parece nunca ter vontade e eu também não o forço pois, sejamos honestas: ele já não me atrai. Somos amigos mas pouco mais. Isso fez com que eu começasse a ter de arranjar outras formas de me satisfazer sozinha.

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Fickschnitzel

Os passos das duas mulheres ecoavam pelos degraus daquela escadaria húmida e fracamente iluminada por lâmpadas pendentes do tecto. À frente, seguia uma morena alta e de cabelo frisado, porte imperial e rosto amigável mas naquele momento fechado, com cara de poucos amigos, que vestia uma espécie de body de látex encarnado e preto e calçava um par de botas de salto alto pretas pelo joelho. Nas mãos enluvadas segurava uma corrente com que arrastava a segunda rapariga atrás de si, visto aquela corrente estar presa à coleira que aquela trazia ao pescoço. Era uma rapariga também morena mas que tinha o cabelo liso, pelos ombros. O seu corpo estava enfiado dentro de uma camisa-de-forças de látex, nas pernas tinha meias do mesmo material e, nos pés, trazia umas sandálias de salto altíssimo, que tornavam difícil a caminhada – e o descer degraus nem se fala. A sua boca estava firmemente selada com uma mordaça de cabedal com tiras do mesmo material em volta da cabeça; os seus olhos estavam cheios de lágrimas e ela parecia soluçar à medida que ia descendo aquelas escadas, pois sabia o que a esperava: um castigo cruel às mãos de Lady Jewel, a sua captora…