quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Como morto

(história anterior)

O Dia das Bruxas passou-se e, contra todas as minhas expectativas, Ana não preparou nada de especial. Normalmente por esses dias ela dá asas à imaginação e, sozinha ou acompanhada de Andreia, faz qualquer coisa de picante vestida de vampira, ou bruxa, ou algo do estilo. Todavia neste ano a minha esposa não teve ideia nenhuma. Era um facto que ela agora passava mais tempo no papel de mãe, querendo dar toda a atenção e tempo disponíveis aos nossos filhos. Eu percebia que o facto de Ana ter perdido os pais muito cedo teria um enorme peso nesse seu comportamento, por isso nunca a julguei nem me aproveitei disso: os meus tempos livres extra-futebol eram passados ao lado dela, com os nossos meninos, em casa ou passeando, ou visitando os nossos familiares. Obviamente ainda tínhamos sexo mas não tanto como dantes, e com menos aspectos kinky.

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Dois meninos

(história anterior)

Não vou mentir: depois do meu primeiro encontro sexual com o Vasco, fiz dele a minha “bitch”, o meu escravo pessoal. Após o seu estágio ter terminado, arranjei-lhe trabalho como meu secretário e encarreguei-o de todas as tarefas menores que me aborrecia fazer. Desde o primeiro dia, nunca lhe vi nenhum indício de descontentamento, apesar de sentir que ele queria algo mais comigo do que o que tínhamos; todavia mantive-me irredutível: ele era apenas carne para eu montar e abusar, nada mais. E sempre que me apetecia, ia até casa dele, tirava-lhe o cinto de castidade, montava-o, brincava com o seu rabinho e voltava a trancar-lhe a pilinha. Pela primeira vez em anos, sentia-me satisfeita com a minha vida sexual – e feliz com o meu papel de Dominante.

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Destruição anal

(história anterior)

A relação de Lady Katarinne comigo começou a transfigurar-se com o tempo, com Ela a andar irada comigo – mais que o normal, digamos assim. Não sei se algo na Sua vida pessoal A estaria a perturbar, mas o que é certo é que os Seus castigos estavam a ser cada vez maiores, tanto em duração como em força e quantidade (e eu nem tenho feito assim tantas asneiras como isso); e Ela removera o quadro com a contagem dos orgasmos, dizendo-me para relembrar com saudade a última vez que me viera, “pois foi a última! Nem penses que te vou voltar a dar oportunidade de te esporrares, puta!”, dissera-me Ela em voz possessa.
E foi nessa fase que aconteceu a Sua festa de aniversário. Recordo-me que Ela começou desde cedo a dizer que ia arranjar uma criada para servir durante a festa, cargo que normalmente é o meu – e logicamente eu senti-me ofendida por estar a ser substituída. Mal sabia eu…!

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

A corruptora

Bom, comecemos pelo princípio. Chamo-me Joana Lemos, tenho 53 anos e sou empresária. Sou casada, mas a minha relação com o Humberto já não é nada daquilo que foi – diria que só os nossos três filhos nos impedem de nos separarmos; já não dormimos juntos e, por exemplo, a nossa vida sexual é uma utopia, pois ele parece nunca ter vontade e eu também não o forço pois, sejamos honestas: ele já não me atrai. Somos amigos mas pouco mais. Isso fez com que eu começasse a ter de arranjar outras formas de me satisfazer sozinha.

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Fickschnitzel

Os passos das duas mulheres ecoavam pelos degraus daquela escadaria húmida e fracamente iluminada por lâmpadas pendentes do tecto. À frente, seguia uma morena alta e de cabelo frisado, porte imperial e rosto amigável mas naquele momento fechado, com cara de poucos amigos, que vestia uma espécie de body de látex encarnado e preto e calçava um par de botas de salto alto pretas pelo joelho. Nas mãos enluvadas segurava uma corrente com que arrastava a segunda rapariga atrás de si, visto aquela corrente estar presa à coleira que aquela trazia ao pescoço. Era uma rapariga também morena mas que tinha o cabelo liso, pelos ombros. O seu corpo estava enfiado dentro de uma camisa-de-forças de látex, nas pernas tinha meias do mesmo material e, nos pés, trazia umas sandálias de salto altíssimo, que tornavam difícil a caminhada – e o descer degraus nem se fala. A sua boca estava firmemente selada com uma mordaça de cabedal com tiras do mesmo material em volta da cabeça; os seus olhos estavam cheios de lágrimas e ela parecia soluçar à medida que ia descendo aquelas escadas, pois sabia o que a esperava: um castigo cruel às mãos de Lady Jewel, a sua captora…

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Noite de gajas

(história anterior)

Mónica olhou-se ao espelho e começou a arrumar os objectos de maquilhagem no estojo. Enquanto o fazia, pensava nas circunstâncias daquela saída com Susana. OK, ela era uma conhecida longa data de Paula e já tinha estado com o casal em diversos eventos, tendo visto a crossdresser inúmeras vezes. Todavia, era a primeira vez que se combinava uma “saída de miúdas” – o termo que Paula usava para aquela noite – e era um nadinha suspeito que apenas se tivesse convidado uma outra rapariga para as acompanhar. Mas Mónica confiava implicitamente na esposa: com um encolher de ombros, ela sorriu e saiu do quarto, onde Paula já a esperava.
- Estava difícil, hein? – admoestou-a ela.
- Desculpa, amor. – desculpou-se Mónica – Sabes que isto de me transformar em Mónica demora tempo…
Paula soltou uma gargalhada.
- Vá, andamento, não Me apetece deixar Susana à espera.
Deram um beijo e saíram de casa.

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

O General e a vira-casacas

(história anterior)

Depois de um dia estafante, cheguei ao escritório que tenho em casa e atirei-me pesadamente para cima da cadeira almofadada que estava atrás da secretária. Sentia-me cansado: as coisas no clube não estavam a correr exactamente como eu pretendia, apesar da vitória na Supertaça, pois tinha ainda algumas incertezas no plantel. Qual a lógica de o período de transferências terminar depois do início dos campeonatos?! Para além disso, o meu principal goleador tinha-se lesionado… Fiquei durante algum tempo sentado a massajar a fronte com a mão, totalmente absorto, enquanto eu começava a murmurar o meu mantra que costumava usar quando me sentia lixado da vida:
- Caralhos me fodam se eu não mando estes filhos da puta todos para a cona da mãe deles…

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

A escola de carne branca

Parecia uma sala de aula normal. Havia quinze mesas individuais, e em todas elas estava sentado um aluno, que observava atentamente a pessoa que estava junto ao quadro negro a dar a aula.
Todavia, aquela não era uma escola convencional. Começando logo pelos alunos: todos eles eram homens de meia-idade, que na vida real eram poderosos, com grandes cargos de chefia em empresas enormes – havia ali advogados, empresários de empresas multinacionais, donos de grandes bancos; ali, todavia, eram menos que nada, não tinham qualquer privilégio: todos eles estavam nus, de coleira ao pescoço com um número gravado e tinham os seus órgãos genitais trancados dentro de cintos de castidade dos mais diversos feitios. E de facto todos eles estavam sentados em cadeiras, só que as cadeiras possuíam um extra: um dildo negro de dimensão razoável, que todos os “alunos” tinham de enfiar no cu.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

A gata e a rata

 (história anterior)

Vou ter de confessar algo: ter sido forçada a andar de cinto de castidade não me fez bem nenhum. Pode parecer algo ridículo, mas ter passado semanas em abstinência sexual começou a fazer-me sentir desesperada e algo sedenta de sexo, coisa que eu nunca fora na vida. Mas eu tornara-me dependente de Márcia e de tudo o que ela me fazia, e ver-me privada disso, dos seus estímulos, das suas “torturas”, dos seus abusos, para mim era demais. Todavia, ela havia-me imposto aquela abstinência com um motivo, o de me obrigar a alimentar-me decentemente, e eu eventualmente acabei por o cumprir a ver se voltava a ser a sua puta.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Celebrar o futebol

(história anterior)

- Allez les Bleus! – gritou Ana, toda sorridente.
- OK, OK, já chega. – resmunguei, tentando olhar para a televisão.
Mas a minha esposa, para além de não se calar, ainda se levantou do sofá e começou a cantar aquele “Allez les Bleus!” pela sala, fazendo os possíveis por me picar.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Homofobia

(história anterior)

O Sr. Américo é uma pessoa idosa de 60 e muitos anos de idade, que habita na casa ao lado da nossa. Todavia, quem olhar para ele não lhe dá essa idade, pois ainda é uma pessoa cheia de vida e força. Infelizmente tem um feitio extremamente amargo: do pouco que se foi sabendo sobre ele (pois ele não é uma pessoa sociável), ele nunca casou, apesar de ter um filho algures que não lhe liga nenhuma – ou vice-versa – e isso reflecte-se nas suas interacções com a vizinhança. Nunca ninguém o ouviu dizer um bom-dia, meter conversa com alguém, nada. E ele tem ainda outro enorme defeito: é homofóbico. Por diversas vezes já me mandou bocas ou insultos a mim ou a Márcia, especialmente quando nos vê juntas. Por norma eu ignoro ou viro a cara para o lado, mas a minha marida, como não é de se ficar, acaba por responder à letra.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Festas em privado

(história anterior)

Quando a minha Dona me começou a explicar os detalhes da prenda que queria dar à Convidada, para celebrar o seu aniversário, confesso que comecei a sentir um arrepiozinho bem gelado a percorrer-me a espinha. Ela contou-me algumas das conversas que ambas haviam tido nas semanas anteriores, principalmente aquelas de cariz mais íntimo e que haviam dado uma ideia à minha Senhora. Devo confessar: a Sua ideia fez-me engolir em seco... e, ao mesmo tempo, provocou-me uma erecção.

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Amanda (parte 2)


Uma meia-hora depois, o meu novo corpo feminino já estava tapado. Como, pelos vistos, eu agora era “irmã” daquelas duas malucas, pensei que tivesse de vestir uma farda semelhante às delas; e, naquele momento envergava um vestido verde-marinho e branco a simular uma farda de enfermeira, de manga curta e que me chegava a meio da perna, mas apenas isso. Elas haviam-me calçado daqueles sapatos para andar em pontas, com salto-agulha, e entregaram-me umas canadianas para conseguir andar sem cair; e mesmo assim fui andando apoiado por Ana, enquanto Andreia seguia à nossa frente. 

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Amanda (parte 1)

(história anterior)

Demasiadas destas histórias começam sempre da mesma maneira: com o sujeito a ser colocado inconsciente e a acordar preso a algum lado e à mercê dos seus captores (ou suas captoras), que irão submetê-lo a toda a espécie de torturas e abusos maioritariamente sexuais. Por isso mesmo, vós deveis estar à espera que este seja diferente.

terça-feira, 26 de abril de 2016

Vibrações musicais

(história anterior)

A mudança na meteorologia foi uma bênção: estava a ficar farta e enjoada de tanto tempo com nada mais que chuva e frio. Havia coisas que eu gostava de poder fazer, mas que, enquanto o Sol não aparecesse e viesse acompanhado de alguma dose de calor, teriam de ficar na gaveta. Naquele dia, todavia, era o primeiro em que os termómetros chegariam aos 20 °C, acompanhando um Sol radioso; e, como forma de celebrar, o meu Dono havia caprichado, em relação ao meu look para o dia: estava totalmente coberta por borracha. Tinha um catsuit amarelo, em que apenas tinha a cara descoberta – mas em que Ele me havia colocado um hood transparente a envolver-me a cabeça, apenas deixando os meus olhos, narinas e boca descobertos. Ele havia-me vestido umas cuecas de látex pretas com uns suspensórios, de forma a mantê-las bem apertadinhas na zona do baixo-ventre, para além de luvas compridas e meias, tudo em látex preto. Finalmente, tinha nos pés sandálias de salto alto pretas.

segunda-feira, 18 de abril de 2016

O play privado

(história anterior)

Depois do meu play com Andreia, Carlos, depois de uma breve conversa com a minha irmã (após a qual ela e Helena desapareceram), levou-me com ele, passeando-me pelas diversas divisões da mansão de Miss Silva, vendo quem lá estava e cumprimentando alguns nossos conhecidos, enquanto eu apenas me limitava a olhar para eles de cabeça baixa após lhes dirigir um cumprimento. O nosso passeio continuou até Carlos soltar um grunhido e virar-se para mim.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

A primeira vez

(história anterior)

Nunca pensei adaptar-me tão bem a ser o escravo sexual da Ma Babanco. Os primeiros dias foram algo complicados para mim, admito, comigo a meter a mão na cabeça sempre que ia à casa de banho e olhava para o meu órgão sexual enfiado dentro de um cinto de castidade, pensando onde me havia metido. Todavia, sempre que olhava nos olhos de Rossana, sempre que via o seu grau de paixão por mim (uma paixão que era recíproca, diga-se), sentia que aquilo valia a pena. Tornei-me totalmente devoto daquela mulata e por ela fiz coisas que nunca, nem nos meus sonhos mais depravados, pensei fazer. Logicamente não perdemos muito tempo a ir morar juntos e, sempre que eu chegava a casa, ela fazia-me colocar plugs no rabo, plugs esses que, a cada dia que passava, iam sendo maiores e mais grossos – tudo para que, dali uns tempos, eu fosse capaz de suportar a sua pila no meu cu e me tornasse verdadeiramente a sua puta. E, invariavelmente, todas as noites eu tinha de lhe dar prazer oral, comigo a chupar-lhe o seu órgão até receber o seu orgasmo na minha boca, na cara, na cabeça ou no corpo, consoante a sua vontade. E, com o tempo, eu comecei a gostar daquela rotina e a ter prazer em ser abusado pela Ma Babanco. Na vida profissional, todavia, tudo continuou sem mudanças. Eu continuei a ser o chefe da empresa e Rossana sempre manteve a postura de secretária, nunca aproveitando o seu poder sobre mim para se beneficiar a si própria nem para tentar ganhar controlo sobre a empresa.
Todavia não quero que fiquem a pensar que a nossa relação apenas envolvia sexo e paixão. Fizemos bastantes coisas juntos, passeámos durante as nossas férias, fomos conhecer as terras-natal um do outro, divertimo-nos, rimos… enfim, a nossa ligação passou de uma relação D/s para algo 24/7, não envolvendo só as regras do BDSM mas também os direitos e deveres de um casal de namorados.
Até que uma noite…

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Nas mãos das SS (parte 2)


Quando Karin e os seus acompanhantes regressaram, quase uma hora depois, verificaram que ambos os homens estavam na mesma posição em que haviam sido deixados. A rapariga agachou-se ao pé deles e reparou em como o rosto de John se encontrava crispado e fechado, como se estivesse cheio de raiva. O baixo-ventre do seu companheiro estava cheio de baba que havia escorrido da boca do piloto.

segunda-feira, 28 de março de 2016

Duas senhoras e uma puta

(história anterior)

- Assim? – perguntei, bamboleando mais as ancas.
- Hmm, sim, está melhor. – comentou a minha Dona.
- Por mim, se quiseres abanar esse cu mais um bocado, perfeito! – riu-se a Convidada.
Sorri e continuei a desfilar pela casa, fazendo os possíveis por ser o mais ousado possível.
Estávamos na casa onde eu e a minha Dona passávamos uns dias de vez em quando e havíamos convidado a nossa Convidada para passar a tarde connosco, aproveitando que ela tinha a tarde livre. Eu não sabia o que me esperava ainda quando Ela me falou do convite que havia feito, mas fiquei logo com a pulga atrás da orelha. E as dúvidas transformaram-se em certezas quando recebi a ordem para ir vestir algo sexy.

segunda-feira, 21 de março de 2016

Nas mãos das SS (parte 1)

John Mullin, oficial de voo do esquadrão nº 540 da britânica Royal Air Force1, estava numa situação bastante complicada. Ele havia sido escolhido para uma operação de reconhecimento pela zona noroeste da Alemanha nazi com vista ao possível lançamento de uma missão mais pesada, de bombardeamento; o objectivo era tentar abrir um espaço para as forças aliadas tentarem entrar em território inimigo. Já nessa altura John havia sentido um nó na garganta, por compreender que aquela era basicamente uma missão suicida: apesar de ele pilotar um dos rapidíssimos aviões “Mosquito” da RAF, aquela zona estava minada de aviões da Luftwaffe2 e navios da Kriegsmarine3, e o facto de o seu voo ter sido agendado para a noite não havia feito nada para ajudar a diminuir aquela sensação. De facto, o “Mosquito” que John e o seu co-piloto tripulavam nem sequer conseguiu iniciar a sua operação de reconhecimento, tendo sido avistado assim que chegou a terra; minutos depois, meia-dúzia de caças Messerschmitt Bf 109E apareceram no ângulo de visão de John e este amaldiçoou imediatamente a falta de armas daquele aparelho. Temendo pela vida (e pela do colega), John dera meia-volta ao seu avião, tentando utilizar a superior velocidade de ponta do “Mosquito” para fugir aos seus atacantes – todavia o avião fora apanhado pelos Bf 109E após ter completado a manobra. Sem qualquer arma e sem tempo de se colocar em fuga, o “Mosquito” fora presa fácil para os caças nazis, que o fizeram despenhar-se. John e o co-piloto haviam conseguido saltar do avião a tempo, mas haviam-se separado durante a queda, ficando cada um por si.

segunda-feira, 14 de março de 2016

Ida à noite

(história anterior)

- Luís?
Não liguei, estava demasiado concentrado no computador e no jogo. O meu clã de "Lineage 2" tinha marcado um ataque a um dos bosses para aquela hora e eu tinha de estar presente.
- Oh maninho…
Continuei a não reagir, o que se passava no ecrã do meu PC era mais importante que qualquer outra coisa. O boss que estávamos a atacar só aparecia uma vez por semana e àquela hora; se não o conseguíssemos matar naquele ataque, íamos ter de esperar mais sete dias até podermos tentar novamente, por isso tínhamos de ser bem-sucedidos. Para além disso, o que quer que fosse que Joana quisesse podia esperar, certo?

segunda-feira, 7 de março de 2016

Conquistada

A princesa Shehzadi bint Mhalhāl al-Kholtī era uma das raparigas mais desejadas da cidade de Xelb1, situada no sudoeste da Península Ibérica e um dos últimos bastiões árabes naquela região. Shehzadi, já com cerca de vinte anos de idade, deixava muitos dos habitantes da cidade embasbacados com o seu rosto de traços suaves, olhos amendoados e tez morena, pelo seu corpo esguio apesar de um pouco magro e pela sua farta cabeleira negra, sempre entrançada. Todavia o seu pai, o rei Abū al-Mhalhāl Affan bin Yahyā al-Khalti (o Alamafom das crónicas portuguesas), não autorizaria quaisquer avanços dos seus conterrâneos pela princesa: o monarca tentava estabelecer uma aliança com os Merínidas, do outro lado do Mediterrâneo, com vista ao auxílio contra a cada vez maior e mais próxima ameaça cristã, e Shehzadi estava a ser incluída nas negociações como parte do acordo.

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Rapidinha: Duro acordar

[Contos para quem não tem tempo a perder. Lê-se de uma vez e já está]

- Amor…
A voz suave de Carla fez-me despertar do meu sono profundo. Mesmo assim fiquei quieto, sentindo-me ainda estremunhado e com vontade de dormir mais um bocado.
- Miguel, estou com tesão de mijo…
Grunhi com aquelas palavras: já sabia de antemão o que se ia seguir. E, de facto, senti logo o corpo da minha namorada deitar-se sobre mim – e senti logo o contacto de algo duro contra uma das minhas nádegas.
- Querida, agora não… – pedi, abrindo os olhos e tentando-me levantar.
- Agora sim! – foi a resposta, enquanto aquele objecto estranho me era encostado ao ânus; e mal tive tempo de relaxar os músculos antes de a sua “pila” entrar dentro de mim – Fofinho, já te esqueceste de quem veste as calças na nossa relação?

De facto, a nossa relação é assim. Carla é uma rapariga espectacular, doce e carinhosa, mas ao mesmo tempo totalmente dominante: a última palavra tem sempre de ser a dela e, caso ela deseje algo, ela tem de ter isso. Em suma, uma mulher-alfa. E, se ela é o “yin”, encontrou em mim o seu “yang”, pois, como ela já me confessou, eu fui o primeiro homem que encontrou que se adequasse por completo à sua maneira de ser. Por mim as coisas estão sempre todas bem e não me importo de ceder às suas vontades: gosto de Carla dessa maneira. Não me importo de ser um macho-beta – aliás, diria que essa expressão me assenta como uma luva. Por isso não reclamei quando Carla me ofereceu um colar de metal quase em jeito de coleira para que eu o usasse (e tenho-o pendurado ao pescoço enquanto escrevo este texto), assim como não me chateio de usar cintos de castidade ou anéis nos testículos ou plugs no rabo.

Suspirei fundo e mordi os lábios enquanto Carla avançava e recuava dentro de mim. Senti as suas mãos esfregarem-me o corpo para depois me agarrarem nas minhas. Adoro quando a minha namorada me come o rabo, admito: só que eu tinha acabado de acordar, estava ainda sonolento… e Carla não tinha uma hora certa para me dominar, era quando lhe apetecesse.
Uma das mãos dela começaram a descer pelo meu corpo e agarraram-me no órgão, apertando-o com força.
- Tu também estás com tesão de mijo, querido. – riu-se Carla – Mas a tua passa de outra forma…
O facto de ter uma anilha de ferro a apertar-me os testículos não contribuía em nada para o meu alívio: aliás, já passava mais de um mês que Carla me deixara vir. Depois dessa tarde, variei entre aquela anilha e um CB-6000. Por isso andava doido para poder ter alguma espécie de alívio; só que Carla nunca me autorizara a gozá-lo… e não me parecia que o fosse ter naquela manhã.
Ela começou a acariciar-me o membro e a masturbá-lo ao mesmo ritmo com que me penetrava o rabo, soltando gemidos baixinhos enquanto me passava a língua pela orelha.
- É mesmo isso, não mexe… goza, sente, desfruta da minha pila tesa, sente-a a foder-te o cuzinho todo, meu betazinho adorado… hmm…
Um suspiro mais prolongado e Carla acelerou ao máximo, soltando mais uns gemidinhos de prazer – a sua reacção quando tinha um orgasmo. Foi abrandando gradualmente até parar, dando-me alguns beijinhos na omoplata. Depois saiu do meu rabo delicadamente e levantou-se.
- Pronto, já está. – riu-se Carla. Olhei para ela e estava a tirar o seu dildo – Agora que já me passou a tesão de mijo, e que tal se fosses tomar o pequeno-almoço comigo? A tua presença saber-me-ia bem…
- Já vou, já vou… deixa-me ir lavar e tratar das higienes.
Ela não respondeu e, enquanto eu saía da cama, guardou o strap-on no armário dos seus brinquedos. Depois aproximou-se de mim, abraçou-me e beijou-me na boca. Quando as nossas bocas se separaram, ela saiu para a cozinha e eu para a casa de banho.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Problema de nutrição

(história anterior)

- Andi, abre a boca.
- Amor, não quero, por favor… – gemi.
Márcia suspirou, sentando-se a meu lado e colocando o prato de caldo verde em cima da mesa.
- Deixa-te de merdas. Tu estás com uma cara pavorosa, andas a alimentar-te que é uma desgraça.
- Tu sabes porquê, Márcia.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

O play lésbico (parte 2)

continuação...

Andreia fez-nos um sinal e imediatamente eu e Helena, já de mãos soltas, ajoelhámos antes do palco, ficando de quatro. Só depois ela avançou para cima do mesmo, connosco a gatinharmos atrás dela, até um trono que estava na ponta do palco, encostado à parede, do outro lado de onde estava a cruz. A minha irmã sentou-se nele sempre segurando nas nossas trelas com uma mão e com o saco na outra, ficando uma de nós de cada lado. Ela colocou o seu saco no chão ao pé do trono e ficou a olhar para quem estava ali, sem que o seu rosto demonstrasse a menor emoção, depois puxou a minha trela e fez-me deitar com a cabeça no seu colo, perto do seu dildo, acariciando-me o cabelo como quem afaga um animal de estimação; acabei por sorrir ao receber aquele miminho. Então ela levantou-se, pegou na trela de Helena e prendeu-a a uma das argolas do trono, fazendo-lhe sinal para ficar quieta, para depois se voltar a sentar, comigo desta vez deitada no colo dela.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Limpeza de utensílios

Tremi quando ouvi o meu nome em altos berros – Lady Katarinne devia ter visto algo mal feito da minha parte, só podia. Imediatamente larguei o que estava a fazer e fui a correr até ao Seu quarto, tentando não me desequilibrar de cima dos meus sapatos de salto alto. Assim que cheguei à porta, bati com a mão enluvada, sentindo um friozinho percorrer-me a espinha.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

O play lésbico (parte 1)


Engoli em seco e olhei para Andreia. Quando ela me desafiou para um play de dominação lésbica na festa que Miss Silva ia dar na sua mansão, acedi sem hesitar. Só depois me caiu a ficha e fiquei a pensar naquilo. Ela era casada com uma mulher (tudo bem que fosse uma mulher dotada de um órgão sexual masculino, mas uma mulher de qualquer forma), porque não fazia o espectáculo com ela? É que, apesar de eu ser modelo fetichista e ganhar a vida a ser fotografada estando amarrada e dominada, o que ela queria fazer comigo era algo que para mim era desconfortável: dominação ao vivo, em cima de um palco, à frente de inúmeras pessoas! Fui logo ter com Andreia e interroguei-a sobre isso. A sua reacção foi olhar-me de soslaio, como se eu fosse burra.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Duas lésbicas

 (história anterior)

- Senhora, por favor, isso não… – supliquei, fazendo olhos de cachorrinho para a minha Dona.
- É a Minha vontade, é a Minha ordem. Por acaso estás com vontade de Me desobedecer? – Ela olhou-me de soslaio.
- Não, mas… Senhora, sabe que eu odeio aquelas coisas…
- Pois sei. Por isso mesmo vais usá-las. E se reclamares muito, faço-te usá-las todos os dias.
Estarreci. Se eu já me sentia desolado por ter de andar com algo que eu odiava durante uma tarde, fazê-lo todos os dias era demasiado. Assim, engoli o meu orgulho, peguei em mim e regressei ao meu quarto.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

A caçada

Encostei-me a uma parede para ganhar fôlego e olhei em redor. Aquela zona tinha bastantes esconderijos, mas nenhum me pareceu ideal para tentar arriscar e ficar quieto à espera que o tempo passasse. Assim, quando me senti ligeiramente mais descansado, voltei à fuga.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Memórias da família Karabastos: Alyx Karabastos

Texto encontrado nas ruínas de uma casa situado na cidade de Glyfáda, nos subúrbios de Atenas, traduzido e adaptado à linguagem corrente.

Sou Alyx Karabastos. Não quero que a minha história se perca e seja esquecida. Quero que, mesmo que seja daqui a cem ou duzentos anos, mesmo que seja já depois de os vermes terem reduzido a minha carne e os meus ossos a pó, mesmo que que as minhas filhas já cá não estejam para saber o que aconteceu à sua mãe, todo o mundo saiba o que me aconteceu. Fui uma vítima dos otomanos, esses filhos de uma cadela sarnenta. Assassinaram o meu Mikhael, o homem mais amável e justo que alguma vez colocou pé no mundo, simplesmente por um desses tinhosos me desejar para ele e me querer violar diariamente.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Bonecas

(história anterior)

Um estrondo sobressaltou-me, acordando-me do sonho que estava a ter (que agora nem me recordo qual era). Abri os olhos tentando ver o que se passava mas um foco de luz potente iluminou-me a cara, deixando-me cego.
- Hey! Que se passa aqui?! – gritei, ainda a sentir-me sob a influência do sono.
Os lençóis que me cobriam foram levantados bruscamente e dois pares de mãos agarraram-me pelos braços, arrancando-me da cama com brusquidão. Tentei olhar à minha volta – algo inútil, visto ainda estar encandeado.