sexta-feira, 25 de julho de 2014

Bilíngue, bissexual

(história anterior)

Nunca pensei que a chegada de um jogador turco, de seu nome Fatih, ao plantel do Desportivo causasse uma espécie de guerra civil. Todavia, quando na equipa tens um jogador português com origens gregas (e bastante orgulho nelas!), Jonas, o resultado final é uma espécie de Inferno. Quando dás por ela, tens uma “explosão” em pleno treino, com ambos os jogadores a atirarem-se um ao outro. 
Durante a pré-época, que, tal como nos anos anteriores, consistiu em duas semanas em Castro Verde, tive, mais uma vez, de puxar dos galões de “General”, fazer cara feia, andar aos berros e andar a mandar vir com ambos os jogadores, o que acabou por originar uma atmosfera tremendamente tensa, apesar dos esforços do resto da malta em tentar aliviar o ambiente. E as coisas não melhoraram quando regressámos ao Seixal, enquanto jogávamos alguns particulares de preparação para a nova temporada… e não importava o quanto eu berrasse com eles, quantas vezes eu os enviasse mais cedo para o duche: no dia seguinte, a cena repetia-se sempre.