segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Até que a morte nos separe

(história anterior)

Mónica saiu da piscina, ajeitando o seu fato de banho e cobrindo a sua masculinidade. Enquanto se dirigia para a espreguiçadeira colocada à beira de água, pensou em como tinha adorado ter sido comida dentro de água. Por vezes, a crossdresser achava Paula algo doida… mas o que é certo é que Mónica adorava tudo o que a namorada a “obrigava” a fazer. Ela deitou-se na espreguiçadeira e colocou os óculos de sol, olhando para o sítio onde Paula havia desaparecido, e interrogou-se sobre o que estaria a Dominadora a preparar. Uns momentos mais tarde, ela lá reapareceu, sempre bamboleando as ancas, com uma caixinha pequena na mão; Paula deteve-se à beira de Mónica e ajoelhou-se.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Avaliação de performance

O som dos seus passos ia ecoando pelo corredor do Hospital. Não havia muita gente por ali, e os poucos que havia afastaram-se para a deixar passar. A Enfermeira M era das Enfermeiras de topo daquela instituição, conhecida por ser dura, implacável… e por ter o melhor índice de casos de sucesso, reflectindo-se isso na qualidade dos escravos provenientes das suas “terapias”, que atingiam os preços mais altos. Naquela altura, a Enfermeira loira e de pose altiva dirigia-se para o quarto de um dos pacientes ao seu cuidado, trazendo na mão uma pasta com documentos.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Ma Babanco

A reforma da D. Manuela fez-me ficar com um grande problema. Ela sempre fora a secretária da minha empresa desde o dia que eu a constituí, sendo uma das poucas pessoas que me haviam acompanhado desde o primeiro dia. Só que nenhum de nós caminhava para novo, e as artroses já incomodavam a D. Manuela em demasia; assim, quando ela anunciou que ia meter os papéis para a reforma, apenas pude resignar-me – e começar à procura de uma substituta.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Festa de anos de um submisso

 (história anterior)

Engoli em seco assim que a porta se abriu. Não era a primeira vez que entrava naquele espaço (afinal de contas as pessoas dali já me conheciam), mas era por ser a minha festa de anos. O que me estaria reservado para aquela tarde-noite?
Durante a semana anterior, eu tentara sacar nabos da púcara à minha Dona, tentar descobrir o que Ela e a Sua Amiga estavam a planear fazer na festa, mas Ela fechara-Se em copas e não Se descosera. Assim, apenas me restou esperar pela chegada de sábado à tarde.

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Ida às compras

Confesso que sempre tive alguma curiosidade em perceber como é possível a minha irmã Joana demorar quase três horas para sair de casa. Eu vejo por mim: cinco minutos bastam para me preparar. Agora ela fecha-se no quarto dela e leva tempo e tempo e tempo para se aprontar; e quando abre a porta, quase parece uma boneca de tanta pintura em cima, e veste pouca roupa… e curtinha.