segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Recepção de boas vindas (parte 1)

Catarina fora uma rapariga que sempre se habituara a ter tudo o que desejava. Filha de pais bem na vida e que nunca lhe negaram qualquer um dos seus caprichos, ela havia atravessado a adolescência e chegado à idade adulta sempre armada em diva, com toda a gente a fazer-lhe as vontades. Todavia, a vida encarregou-se de a colocar no seu lugar – com dois pontapés. O primeiro deu-se quando, após um curso de turismo numa escola profissional, o único trabalho que lhe surgiu foi numa companhia aérea, como hospedeira de bordo. Aí, e pela primeira vez na vida, Catarina teve de fazer as vontades das outras pessoas e engolir, pela primeira vez, o seu orgulho e as suas atitudes de diva sob pena de ser posta na rua e não ter meios de subsistência – depois de mais um desentendimento com os pais, estes haviam cortado toda e qualquer ideia de lhe continuarem a sustentar o seu estilo de vida folgado. Mas ainda assim aquela menina loira continuava com uma opinião muito inflacionada dela própria.

Tudo isso se alterou aquando do segundo pontapé que a vida lhe deu. Catarina apaixonara-se à primeira vista por um rapaz que voara no avião em que ela trabalhava; o rapaz, de seu nome Carlos, um antigo jogador de futebol obrigado a retirar-se antes dos 20 anos por uma lesão grave e que naquela altura dava os primeiros passos como treinador de futebol, era casado e aparentava estar numa relação saudável mas isso não deteve a rapariga: começou a escrever-lhe montanhas de cartas, a declarar o seu amor e a insinuar que ela era a mulher certa para ele. Depois de receber algumas respostas, Carlos deixou de lhe dar atenção, o que não desmotivou Catarina; e esta arranjou uma espécie de santuário em casa onde a rapariga venerava aquele rapaz, cheio de fotos dele e até um boneco de tamanho real, onde aquela miúda chegou a utilizar para se estimular sexualmente. A situação durou algum tempo até duas estranhas, que possivelmente seriam a mulher e a cunhada de Carlos, irem a casa de Catarina, onde a violentaram e tiraram fotos para a chantagear e parar com aquela “adoração doentia”1, o que efectivamente aconteceu… durante algum tempo. Apesar das ameaças recebidas e de toda a gente a aconselhar a desistir daquele “romance”, apesar da providência cautelar que Carlos pedira contra ela, apesar de este se ter divorciado e casado posteriormente com a sua ex-cunhada, Catarina continuou a cismar que ela é que seria a mulher certa para o ex-jogador. E, entre os voos do seu trabalho, a rapariga começou a congeminar uma maneira de se ver livre dos dois empecilhos Karabastos. Só que estas voltaram a antecipar-se: Catarina fora encontrada “morta” com uma “overdose” de “heroína”, foi sepultada e posteriormente desenterrada, tendo sido transformada em escrava sexual daquelas duas mulheres2.
Um dia, largos meses após ter sido dada como morta, Catarina acordou numa cama, nua. Procurou mexer-se e verificou, com surpresa, que não estava presa – nunca desde que fora capturada tal acontecera. Olhou em volta e reparou que estava num quarto que em tudo se assemelhava ao de um hospital. A divisão não era muito grande e possuía uma decoração espartana, contendo apenas um par de armários metálicos robustos e que se encontravam trancados; numa das pontas, havia uma porta de ferro de aspecto pesado e que, tal como os armários, estava fechada à chave. Sem qualquer outra opção, Catarina teve de empregar o seu tempo a passear pelo quarto, experimentando as portas a ver se alguma delas abria, e a sentar-se ou deitar-se na cama. Nos cantos do tecto havia câmaras a registarem todos os seus movimentos; a rapariga falou para elas a pedir que a tirassem dali, mas sem efeito. Debaixo da cama havia uma arrastadeira, que ela utilizou sempre que se sentiu aflita para urinar.
Bastantes horas depois, já Catarina sentia o estômago vazio e uma sequidão na boca, ouviu-se o som de uma chave na porta, que se abriu para uma pessoa entrar no quarto, que prontamente voltou a trancar a porta. Tratava-se de uma mulher, de cabelo moreno preso atrás da cabeça, olhos carregados de preto e uma máscara de aspecto cirúrgico que lhe cobria o nariz e a boca mantida no seu lugar por duas tiras de borracha. Vestia uma espécie de bata de borracha semi-transparente que lhe cobria a parte da frente do corpo (apesar de serem perfeitamente visíveis os mamilos daquela mulher) mas que lhe deixava as costas e o traseiro descobertos, tinha um neck corset em volta de pescoço e um underbust em redor da cintura, ambos pretos, um par de luvas de látex translúcido até ao antebraço e umas meias do mesmo género nas pernas, calçando um par de sandálias de plataforma brancas. Aproximou-se de Catarina, que estava sentada na cama, segurando nas suas mãos uma prancheta com algumas folhas presas, e em redor de um pulso tinha um elástico com duas ou três chaves.
- Olá, Catarina. Sou a Enfermeira-Chefe N e sou a Directora deste Hospital.
Depois, sem aviso, a recém-chegada deu uma estalada na cara de Catarina, com força, voltando a agredi-la na outra face.
- Hey! Que fiz…
A ex-hospedeira não pode continuar o seu protesto pois a Enfermeira-Chefe apertou-lhe o pescoço com toda a força, sufocando a rapariga; enquanto esta se debatia e se tentava libertar da tenaz de ferro que a impedia de respirar, a sua agressora entretinha-se a ler o que estava escrito nos papéis que trazia consigo; depois atirou Catarina para trás, para cima da cama, ficando ela a respirar grandes golfadas de ar.
- Por neste momento não ter Enfermeiras para tratar do teu caso, tenho de ser eu a tratar pessoalmente do teu caso. Não me apetecia aturar mais uma pirralha mimada, mas lá terá de ser. – declarou a Enfermeira-Chefe N, tentando soar enfadada quando, de facto, a sua maior vontade era a de encher de pancada e humilhar a rapariga que tinha à frente.
A Enfermeira-Chefe sentou-se na beira da cama ao lado de Catarina, que a olhava com medo.
- Que… que me vai fazer? – perguntou a rapariga.
A recém-chegada limitou-se a agarrar-lhe num mamilo e a torcer-lho com força, com Catarina a soltar um berro de dor.
- Foste internada no Hospital para seres curada da tua disfunção obsessivo-possessiva e para seres preparada para a tua vida futura. O teu caso foi-nos falado por um dos nossos mecenas, e estamos sempre dispostos a ajudar pobres miúdas danificadas e ajudá-las a assumirem o seu verdadeiro papel na vida. O que, no teu caso, trata-se de assumires o teu papel como escrava sexual.
- O quê?! Não sou escrava nenhuma… ahhh! – Catarina protestou mas foi interrompida quando a Enfermeira-Chefe N lhe torceu o outro mamilo e lhe puxou ambos.
- Neste momento é a única coisa que podes ser. Queres que te conte a tua situação?
Largou os mamilos de Catarina, agarrou na prancheta e bateu com ela nos seios da rapariga, fazendo-a soltar mais um berro. De seguida apertou-lhe o peito com o objecto enquanto lia os papéis que lá estavam presos.
- O teu nome era Catarina Carvalho, nascida em 6 de Outubro de 1985; foste dada como morta em 13 de Janeiro de 2017, após uma overdose de heroína, e foste sepultada no cemitério de Portimão. Ou seja, neste momento tu não existes. – continuou a falar indiferente ao estrebuchar de Catarina – Ou melhor dizendo, existes, mas apenas nos registos deste Hospital, como Paciente 835. Até ao resto da tua vida vais ter de viver da caridade alheia. Por isso aqui estás, para te ajudar a aceitar a tua nova situação.
- Não… eu estou viva! Por favor pare! – choramingou Catarina, tentando sair de baixo da prancheta.
Colocando um joelho sobre o peito da rapariga, a Enfermeira-Chefe voltou a agarrar no pescoço de Catarina com uma mão, estrangulando-a, enquanto com a outra a esbofeteou até as faces da sua cativa ficarem encarnadas. Só depois N se levantou, deixando a rapariga a rebolar na cama agarrada às faces e a tentar recuperar o fôlego.
- Estás viva? A Catarina morreu, tu não passas de uma cadela, de uma rameira obcecada. E estamos aqui para tratar disso, Paciente 835.
Aproximou-se de um dos armários, que abriu com uma das chaves que trazia ao pulso, e de lá retirou uma coleira metálica, um mini-comando semelhante ao do fecho centralizado de um carro, uma violet wand e um dildo negro de tamanho generoso com marcas a todo o comprimento, coisas que levou para a beira de Catarina, ainda a tentar recuperar do anterior estrangulamento. Não foi muito difícil à mulher colocar a coleira em volta do pescoço da ex-hospedeira; posteriormente N tocou com a wand no mamilo direito da rapariga, fazendo-a soltar um berro.
- Não fecha. Aguenta. – ordenou a Enfermeira-Chefe.
Catarina manteve a boca aberta e a sua antagonista enfiou-lhe o dildo na boca, empurrando-o até a rapariga se engasgar. Com uma mão aquela segurou o dildo para não sair, enquanto com a outra ela voltou a esbofetear a rapariga.
- Aguenta! Treina essas goelas para aguentarem com uma pila sem te gregoriares toda!
A Enfermeira-Chefe N parou de agredir a face de Catarina, voltou a agarrar na violet wand e passou-a novamente pelos mamilos, pelos seios e pela barriga da rapariga, que começava a largar as primeiras lágrimas. Ao vê-las, a torturadora soltou uma gargalhada.
- Já choras? Estás pouco calejada, o teu problema é esse… mas vamos tratar disso, Paciente 835, é para isso que cá estás.
Susteve o dildo que Catarina tinha na boca, depois olhou para as marcas e sorriu.
- Bom, tens umas goelas interessantes. Dá para te enfiar uma ou duas pilas à vontade.
A Enfermeira-Chefe retirou de uma só vez o dildo da boca de Catarina, que soltou um gemido de alívio; esse alívio duraria pouco tempo, com N a debruçar-se sobre o seu baixo-ventre, de dildo numa mão e a wand na outra. A rapariga estava de pernas fechadas e a directora do Hospital não teve meias medidas: sem avisar, tocou com a wand na zona púbica de Catarina, onde os pêlos haviam sido cortados em forma triangular, com esta a berrar novamente.
- Vai ser preciso eu ligar-te à corrente para aprenderes a estar aberta para qualquer um de nós que se aproxime da tua beira?
- Por favor… pare… – gemeu a rapariga, enquanto o fluxo de lágrimas aumentava.
N voltou a tocar-lhe na mesma zona com a wand e fê-la soltar um grito ainda maior, conseguindo que ela abrisse as pernas; e assim que pôde ver a vulva de Catarina, a Enfermeira-Chefe enfiou-lhe o dildo através dos lábios vaginais, até a rapariga quase sentir a ponta do objecto fálico embater no colo do útero.
- Ena! Quem diria que tens uma boa cona, bem espaçosa e tudo? De facto pareces estar bem preparada…
Com a mesma brusquidão com que o enfiara na ratinha de Catarina, a Enfermeira-Chefe N retirou de dentro dela o dildo, metendo-o logo de seguida e sem avisar no cu desprotegido da ex-hospedeira; apanhada desprevenida, esta nem teve tempo de reagir ou de se preparar, sentindo aquele corpo estranho avançar dentro dela como se fosse um toro de madeira num tubo de cerâmica, conseguindo apenas soltar mais um berro dolorido e começar a soluçar histericamente. Sem ligar a isso, a mulher coberta de borracha olhou para o dildo com um olhar de desilusão (disfarçado pela máscara).
- O teu cu é que… pouco uso, não? Estás a precisar de uns barrotes a alargarem-te o cano, Paciente 835, logo vês se não tens espaço para meter um obus no cu e ele ficar aí a badalar como se fosse um carrilhão do Convento de Mafra!
Voltou a tirar-lhe o falo bruscamente, pegou na prancheta e numa caneta presa a este e começou a escrever os dados sobre aquele teste que havia acabado de fazer, enquanto Catarina rebolava na cama, de mão no rabo, chorando baba e ranho e tremendo como varas verdes.
- Dei-deixe-me em… paz… por favor, Sra. Enfermeira…
Indiferente à choraminguice de Catarina, a Enfermeira-Chefe N acabou de tirar notas, agarrou num mini-comando, semelhante ao das chaves de um automóvel, e apontou-o na direcção do pescoço da miúda enquanto carregava num botão; logo a seguir Catarina voltou a berrar e agarrou-se à coleira, sentindo a electricidade percorrer-lhe o corpo todo.
- Já percebes para que serve a coleira, cadela? – sorriu a Enfermeira-Chefe, assim que a descarga parou – Tudo para te manter dócil e subserviente, puta. Agora de joelhos no chão e debruçada para a frente.
A custo, Catarina levantou-se da cama e obedeceu à ordem da sua torturadora. A Enfermeira-Chefe passeou-se à volta do corpo inerte da rapariga, pensando no que lhe fazer a seguir. Regressou ao armário e deixou lá o dildo, agarrando num plug insuflável de tamanho médio, que ensopou num boião de vaselina, e numa cana fina e comprida, para logo de seguida regressar ao pé de Catarina.
- Mãos para a frente, palmas para cima. – ordenou – Sabes, estou preocupada com o teu traseiro, Paciente 835. Temos de o começar a alargar.
Enquanto falava, ajoelhou-se atrás do rabo espetado da rapariga e começou a enfiar-lhe o plug no rabo, ignorando o gemido de dor que se voltou a ouvir e apenas se detendo quando aquele objecto ficou todo dentro de Catarina. Antes de se levantar novamente, deu algumas bombadas na bomba do plug, enchendo-o um pouco; e Catarina, que havia parado de chorar, voltou a sentir as lágrimas escorrerem-lhe pela cara abaixo.
- Diz-me uma coisa, com toda a sinceridade. – continuou a Enfermeira-Chefe, pisando as mãos abertas da rapariga – Qual seria a tua atitude se soubesses que alguém te queria matar para ter algo que tu tens?
Mas Catarina não respondeu – não conseguiu. Para além da dor excruciante que sentia nas mãos, o plug já estava extremamente apertado dentro do seu rabo, aumentando-lhe ainda mais o desconforto que sentia e passando para segundo plano tudo o que a rodeava.
- Oh menina… eu fiz-te uma pergunta. – comentou a torturadora. Todavia, continuou sem obter resposta. Encolhendo os ombros, desferiu então uma pancada com a cana nas nádegas de Catarina; e esta ergueu de imediato o corpo, soltando um berro quase inumano – Estás surda, é? Se berrares menos já me consegues ouvir… – e deu-lhe outra vergastada nas nádegas – E enquanto não me responderes, vais levar!
Catarina demorou a reagir, o seu cérebro mal registava as palavras daquela torturadora pois a dor que esta lhe estava a infligir sobrepunha-se a tudo. Quando a rapariga conseguiu balbuciar algumas palavras, as suas nádegas já estavam cobertas de riscos horizontais carmins:
- Eu… eu… desculpe… não raciocinei… mas nun-nunca quis mesmo matar nin-ninguém… foi apenas… apenas fa-falar por falar…
- Oh, pois não. Encontraram-te uma pistolinha em casa escondida na gaveta das cuecas mas era apenas para matares os ratos que tinhas em casa, não era?
A rapariga engoliu em seco e não respondeu. De facto comprara aquela arma com o intuito de assassinar Andreia e Ana Karabastos, apesar de nunca ter conseguido passar da intenção aos actos, de tal maneira que a havia escondido. Mas ocasionalmente a ideia regressava à sua mente… até o “suicídio”.
- Percebes agora porque te aconteceu o que te aconteceu? – continuou a Enfermeira-Chefe N, desta feita desferindo vergastadas nas plantas dos pés de Catarina – Há quem se chateie um bocado quando são visados por uma pita demente e homicida. E é por isso que me vieste cair nas unhas, Paciente 835, para seres domesticada. E para te transformares numa boneca sexual com pulsação.
Mas Catarina não conseguia perceber nada do que estava a ouvir. As dores nas nádegas e no rabo já por si só eram imensas; e agora aquela cabra estava a bater-lhe nos pés?! Fechou as mãos e enterrou as unhas nas palmas, tentando resistir, tentando aguentar, mas era demasiado: começou num pranto incontrolável, soluçando entre gritos e berros de dor. A Enfermeira-Chefe sorriu e começou a bater alternadamente nas plantas dos pés, nas nádegas e nas omoplatas de Catarina, vendo-as cada vez mais marcadas.
Só quando o braço da Enfermeira-Chefe se cansou é que aquele espancamento acabou. Apesar da força desferida em cada pancada e da quantidade delas, nenhum dos vergões havia feito sangue. Todavia a pele de Catarina nas omoplatas e nas nádegas era uma amálgama de marcas que variavam entre o rosa-pálido e o bordeaux; nos pés, N havia sido ligeiramente mais branda, pois não havia riscos muito escuros.
- Levanta-te.
 A rapariga não reagiu, pois continuava a chorar violentamente. A torturadora encolheu os ombros, trocou a cana pela violet wand, debruçou-se sobre Catarina e agarrou-lhe no cabelo loiro, fazendo-a levantar o corpo e ficar de joelhos; depois tocou-lhe com a wand numa ferida das nádegas e a cativa voltou a berrar.
- Eu disse para te levantares!
Catarina lá colocou o pé direito no chão, fez força para se erguer… e no momento seguinte caiu redonda no chão, graças à dor insuportável que sentiu assim que o seu peso assentou sobre a parte magoada do pé. Escusado será dizer que a rapariga já não fazia outra coisa senão chorar e berrar.
- Oh, não consegues andar? Se calhar vou ter de te arranjar uma cadeira de rodas… que dizes?
A Enfermeira-Chefe não esperou pela (inexistente) resposta de Catarina e saiu do quarto, regressando pouco depois com uma cadeira de rodas; deixou-a perto do corpo da rapariga, deitado de barriga para baixo, e com o pé pisou a bomba do dildo que ela tinha no rabo, enchendo-o mais um bocado. Naquela altura já era difícil perceber se Catarina reagia de forma especial às torturas que recebia, pois ela já só berrava a plenos pulmões… A Enfermeira-Chefe agarrou nela com brusquidão por baixo dos braços e fê-la sentar-se na superfície acolchoada da cadeira – e assentando todo o seu peso nas suas nádegas feridas. N suspirou fundo ao olhar para o rosto de Catarina, quase paralisado numa expressão de dor suprema enquanto esta não parava de urrar, depois foi buscar uma tira de cabedal com um objecto fálico espetado no meio e com aquela mordaça tratou de silenciar a cativa – ligeiramente, pois os berros, apesar de mais abafados, ainda se faziam ouvir.
- Foda-se, deste-me uma dor de cabeça… – queixou-se a Enfermeira-Chefe, passando a mão pelo cabelo; de seguida começou a prender o corpo de Catarina à cadeira de rodas, apertando-lhe tiras de cabedal à volta do pescoço, peito, barriga, braços e pernas; e assim que acabou, colocou um saco de pano escuro na cabeça da rapariga e voltou a insuflar o seu plug anal.
- Agora que te tenho calada e segura, altura de te levar para uma parte da tua terapia.
Colocou-se atrás da cadeira de rodas e empurrou Catarina pela porta do quarto.

(continua...)



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