segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Recepção de boas vindas (parte 2)

(continuação...)

A Enfermeira-Chefe N empurrou a cadeira de rodas por um corredor comprido, cheio de portas de um lado e do outro, todas elas fechadas à chave mas de onde, de trás de algumas, se podia ouvir um gemido ou um choro. À medida que avançava ia olhando para elas, escolhendo qual dos pacientes iria utilizar em Catarina; acabou por se deter à frente de uma porta igual às outras, meteu a chave na fechadura e abriu-a, empurrando a cadeira de rodas e a sua cativa.


Entraram numa divisão praticamente igual àquela de onde haviam saído, até no mobiliário. A diferença estava na cama, onde se podia ver deitado nela uma espécie de casulo esbranquiçado, do tamanho de um ser humano; da zona onde se situaria a cabeça saía uma mangueira que estava ligada a um ventilador idêntico aos que se costumam encontrar nos hospitais, enquanto na zona púbica, um pénis e testículos verdadeiros haviam sido deixados de fora do casulo – todavia aquele órgão havia sido colocado dentro de uma jaula metálica apertada e mantida em posição por um ferro, com uma parte mais grossa na ponta de fora, enfiado na uretra, e por cadeados ao longo de toda a armação. A Enfermeira-Chefe levou a cadeira de rodas para a beira da cama e travou-a, começando logo de seguida a soltar as tiras que mantinham a rapariga segura; assim que Catarina ficou solta, pegou-lhe por baixo dos braços e fê-la deitar-se ao lado daquele casulo, de cabeça para baixo.
- Paciente 835, apresento-te o Paciente 794. Ou a Paciente 794. Nunca sei… é o que dá essa coisa ter os dois sexos. – e retirou o saco que cobria a cabeça de Catarina, cuja primeira reacção foi ficar de olhos esbugalhados ao ver o pénis erecto e apertado que tinha à frente – A tua missão, caso decidas aceitá-la, é fazeres essa pila vir-se. Não me interessa onde, desde que eu possa ouvir essa criatura a gemer de prazer e a largar sémen. Mas claro que prefiro que ela se venha em ti! – e retirou-lhe a mordaça.
Catarina ficou a olhar para o corpo que tinha à sua frente, depois para a pila, depois encarou a Enfermeira-Chefe e voltou a olhar para o órgão sexual. A mulher coberta de látex agarrou novamente a violet wand e tocou numa das feridas que a ex-hospedeira tinha nas nádegas, fazendo-lhe voltar as lágrimas aos olhos.
- Muita falta de iniciativa, Paciente 835! Toca a trabalhar!
- M-mas, senhora… – a voz de Catarina mal se ouvia – eu não posso… ele es-está trancado…
- Oh meu Deus, os dramas que vocês arranjam com esses detalhes… se está trancado está trancado, não o consegues fazer vir-se assim?
- M-mas…
A ex-hospedeira não teve oportunidade de continuar, pois levou mais um choque nas nádegas que a fez voltar a berrar. No instante seguinte deitou-se sobre aquele casulo, beijando o órgão trancado, tentando tocar numa área sem metal, enquanto ignorava o desconforto que sentia no seu posterior. E pouco depois começou a ouvir grunhidos provenientes de dentro do casulo, gemidos esses que aumentaram de volume assim que a Enfermeira-Chefe começou a acariciar aqueles testículos com a sua mão enluvada. Catarina acabou por meter aquele pénis na boca, ignorando o sabor metálico – e o que estava a fazer. Fê-lo até a mulher vestida de borracha lhe agarrar no cabelo e afastá-la com rudeza.
- O que eu não faço por vocês…
Enquanto protestava, a Enfermeira-Chefe foi abrindo os cadeados que mantinham aquele cinto de castidade fechado, para de seguida retirar o ferro da uretra e a armação metálica; e assim que o pénis se viu solto da sua prisão, o seu dono soltou um enorme suspiro de alívio. A Enfermeira-Chefe N pousou os objectos metálicos, voltou a agarrar Catarina pelo cabelo e empurrou-a até ficar com a boca encostada ao órgão recém-liberto.
- Agora não tens desculpa, 835! Toca a chupar! E quero ver-te toda suja de esperma.
Sem mais nenhuma alternativa, Catarina lá abriu a boca e foi chupando aquele órgão; e a mão que lhe continuava a agarrar no cabelo obrigou-a a fazê-lo com rapidez. O ser que estava mumificado naquele casulo começou a gemer alto e bom som, para no momento seguinte a boca da rapariga ser invadida por uma camada de sémen. Catarina sentiu um arrepio de nojo percorrer-lhe o corpo, e pior ficou quando a mão a forçou a tirar o órgão da boca e a ficar com ele encostada à cara, a impregná-la com aquele líquido esbranquiçado; não conseguiu conter um soluço, ao qual se seguiu mais uma violenta crise de choro.
- Ficas tão bem pintada de esporra, Paciente 835! E se achássemos mais uma ou duas pilas para te montar?
A Enfermeira-Chefe dirigiu-se a um intercomunicador colocado ao pé da porta, sempre a agarrar em Catarina pelo cabelo, ignorando os berros da rapariga, e carregou no botão:
- Doutor J, pede-se a sua comparência no quarto 208.
Largou o botão e voltou a levar a cativa para a cama onde continuava aquele casulo de pénis gotejante e a mirrar; carregando num botão da bomba de ar do plug anal, esvaziou-o e tirou-lhe aquele objecto de forma fálica do traseiro. Pouco depois, ouviram-se umas pancadas na porta.
- Entre! – ordenou N.
Após aquela resposta, entrou no quarto um homem não muito alto com uma bata de médico. Tinha cabelo curto negro, uma cara quadrada, ombros largos e uma ligeira barriguinha. Trazia umas botas pretas de biqueira de aço.
- Chamou, Enfermeira-Chefe?
- Sim, preciso de uma colaboraçãozinha para tratar desta pêga. – virou a cara na direcção de Catarina – Ela ainda tem os buracos por alargar, especialmente o anal.
- Bom, podemos tratar disso então.
O Doutor abriu a sua bata, mostrando que estava nu por baixo dela: apesar de ainda estar a chorar convulsivamente, Catarina pôde ver o seu órgão erecto, talvez um pouco mais pequeno que o que estava no casulo e que ela chupara, mas ainda assim de bom tamanho.
- Não… p-por favor não… – implorou a rapariga.
A Enfermeira-Chefe voltou a agarrar na violet wand e passou-a pelas costas de Catarina, fazendo questão de tocar em todos os vergões que ela tinha na pele; a cativa mais não pôde fazer senão desatar num berreiro ainda maior.
- Começa quando quiseres. – comentou a Enfermeira-Chefe, olhando para o seu colega.
Este não precisou de segundo convite: subiu para cima da cama e virou a rapariga até ficar de rabo para o ar; de seguida, deitou-se sobre ela, ignorando os protestos provenientes do casulo por baixo, e, após lhe encostar o pénis ao esfíncter anal, fez força e começou a enfiar-lhe o seu órgão no rabo. Catarina voltou a gritar assim que o seu posterior foi violado a sangue-frio, mas isso não lhe serviu de muito: a Enfermeira-Chefe N, que se afastara um pouco para regressar ao armário, reapareceu à beira da cama sem bata nem underbust, mas trazendo preso ao baixo-ventre um strap-on de tamanho considerável e, após subir para cima da cama também, agarrou no cabelo da rapariga e enfiou-lhe logo aquela pila artificial na boca aberta.
- A melhor forma de calar uma Paciente é enfiar-lhe uma pila na boca. Aliás, o seu estado normal é estarem sempre de buracos cheios! – sorriu a Enfermeira-Chefe N, ouvindo Catarina engasgar-se repetidamente sempre que aquele falo lhe entrava totalmente na boca. A mulher fazia os possíveis para sufocar a cativa, enfiando-lhe o dildo até ao máximo e forçando-a a aguentar com a garganta cheia. Atrás dela, o Doutor entreteve-se a penetrá-la o ânus, não sendo tão bruto como a sua colega mas ainda assim entrando e saindo com vigor suficiente para causar gritos de dor e enxurradas de lágrimas a Catarina.
O Doutor acabou por se vir dentro do traseiro da ex-hospedeira, com um gemido de prazer, ao mesmo tempo que a Enfermeira-Chefe continuava a divertir-se a tentar sufocá-la com o seu strap-on gigante. Depois, aquele saiu daquele traseiro magoado, deixando a sua pila a pingar gotículas de sémen para as nádegas de Catarina, antes de sair de cima da cama e voltar a abotoar a sua bata.
- Bom, Enfermeira-Chefe N, posso dizer-lhe que este cu, com mais algum uso, vai-se tornar perfeito.
- Espero que sim, Doutor, e quero tê-lo nesse ponto. Podes sair.
O homem assentiu, deu meia-volta e saiu do quarto. A Enfermeira-Chefe N retirou o dildo da boca de Catarina, observando divertida os fios de baba que vinham agarrados à sua superfície; de súbito, deu-lhe com aquela pila na face direita, fazendo o mesmo logo a seguir no outro lado da cara. Repetiu aquelas agressões algumas vezes, depois agarrou-a pelo cabelo e arrastou-a da cama, encostando a sua cara à dela.
- Tu não és nada!! – gritou a Enfermeira-Chefe, atirando-a posteriormente para o chão com rudeza, antes de a voltar a segurar pelo cabelo e a levantar. Reparou nos seus olhos vermelhos de tanto chorar, na humidade por baixo dos olhos, na careta de dor que ostentava na cara, no suor que lhe inundava o corpo. Isso deu-lhe uma ideia.
Enfiou o seu strap-on debaixo do braço de Catarina, deixando que o falo adquirisse o odor a sovaco, depois retirou-o e voltou a metê-lo na boca da ex-hospedeira; ao sentir aquele gosto fétido, ela teve um ataque de vómitos e tentou tirar aquele dildo da boca, sendo impedida pela mão que lhe continuava a agarrar pelo cabelo.
- Não vales nada, sua puta. Nada! Só serves para depósito de esporra!
Quando se fartou, tirou o dildo da boca de Catarina e atirou-o mais uma vez ao chão, dirigindo-se mais uma vez para o armário onde retirou o strap-on e o guardou, voltando a envergar a bata transparente e o underbust. Com o visual de origem, e empurrando novamente a cadeira de rodas, voltou à beira de Catarina, que continuava no chão a vomitar uma baba esbranquiçada enquanto voltava a ser dominada por mais um ataque de choro. Insensível aos problemas da rapariga, a Enfermeira-Chefe N debruçou-se sobre aquele corpo frágil e magoado, voltou a enfiar-lhe o plug no rabo e a insuflá-lo, agarrou nele e atirou-o para cima da cadeira, voltando a prendê-lo com as tiras de cabedal de antes. Voltou a amordaçá-la e a meter-lhe o saco de pano na cabeça e empurrou-a de regresso ao seu quarto de origem, carregando ocasionalmente no botão de controlo da coleira de Catarina para a torturar mais um pouco.

Depois de ter autenticamente despejado Catarina no seu quarto, a Enfermeira-Chefe N dirigiu-se em passo lento para o seu gabinete pessoal. Lá chegada, trancou a porta que dava acesso aos corredores cheios de homens e mulheres aprisionados e torturados, a caminho de serem convertidos em escravos sexuais, e dirigiu-se para trás dum biombo, onde estavam dois cabides, um vazio, o outro com peças de roupa penduradas. Começou a despir as suas roupas de látex, pousando-as no cabide que estava sem nada, até ficar completamente nua. Passeou-se um bocado pelo espaço, como que a desfilar para um público imaginário; de seguida vestiu uma tanguinha rendada preta, cobriu os seios voluptuosos com um soutien do mesmo género, calçou umas sandálias de salto alto e tacão fino pretas, vestiu uns corsários de ganga meio rasgados e um top azul-escuro. Foi até uma das portas do gabinete que dava para uma casa de banho, onde se esteve a admirar e a maquilhar, fazendo os possíveis para ficar o mais sexy e arrebatadora possível.
Assim que saiu da casa de banho, o seu telemóvel começou a tocar.
- Diz. – respondeu ao atender.
- Onde estás? – respondeu-lhe uma voz feminina, muito parecida à dela.
- Estive a ambientar a Catarina ao Hospital, como te disse…
- Hmm, OK. Espero que não te tenhas assanhado muito… Não te esqueceste do que tínhamos planeado para esta tarde, certo?
Uma pausa.
- Oh Ana, que é que tínhamos esta tarde?
- Foda-se, Andreia, tínhamos o jogo do Carlos! Era para vires connosco! – a voz do outro lado estava furiosa.
- Ah. – mais uma pausa – Vocês vão sair já?
- Depende… consegues pôr-te aqui em 15 minutos?
- Aaaaa… sim, consigo.
- Então despacha-te.
- OK, até já.
- Até já.
Desligou, guardou o telemóvel na mala, meteu-a ao ombro e saiu em passo acelerado por uma outra porta, rumo à “saída dos empregados” do Hospital.

(história seguinte)

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