segunda-feira, 30 de abril de 2018

A cobaia da Doutora Rostovseva (parte 2)

continuação...

Então ela subiu para cima da maca, deitando-se por cima de mim e encostando o seu órgão à minha ratinha. Olhei rapidamente para as suas duas ajudantes mas elas quedavam-se imóveis a olhar para nós com um sorriso malandro.

- Tiremos estes pauzinhos todos… agora desajudam-me mais que me ajudam. – e Yelena começou a tirar-me os pauzinhos que as suas duas ajudantes me haviam colocado no corpo, tentando magoar-me o mínimo possível… mas não consegui impedir que lágrimas me aparecessem nos olhos – Peço desculpa, Ana, não a queria magoar… prometo compensá-la.
Assim que o último par de pauzinhos – o do mamilo direito – saiu do meu corpo, a “doutora” agarrou-me na cabeça e beijou-me na boca, enrolando a sua língua na minha. Seria um beijo até agradável se não tivesse os lábios e a língua massacrados pela acção dos pauzinhos chineses… Soltei um gemido de dor – que Yelena obviamente entendeu como se eu estivesse a rejeitar o seu beijo.
- Ana, não negue os meus beijos, por favor. Eu apenas quero fazer-lhe bem e fazê-la sentir-se bem…
Yelena foi-me dando beijos no corpo à medida que ia descendo por ele, passando a língua pela minha pele entre cada um; e entreteve-se um bocadinho a brincar com a minha argola do umbigo. Então virou-se ao contrário, ficando nós em posição de ‘69’ – e eu com aquele seu pénis quase encostado à minha cara.
- May, um plug, se fizeres favor. Preparado. – declarou Yelena, num murmúrio. Depois acrescentou: – E podes meter um em ti também.
- Obrigado, Dra.! – a voz de May era quase um grito de êxtase.
Enquanto a androide foi e veio, Yelena mergulhou a cara no meu baixo-ventre, tocando ao de leve na minha ratinha com a ponta do dedo enluvado e cheio de saliva, passando com ele pelos meus lábios, pelo meu clitóris – e fazendo-me largar alguns gemidos de prazer. Quando May voltou, ela parou o que estava a fazer.
- Mostra lá. – comandou Yelena; da maneira como estávamos deitadas não pude ver nada – Muito bem, May! Podes sentar-te ao lado de Lin Pei.
De repente senti algo duro a ser-me encostado ao esfíncter anal. Nada mais pude fazer senão relaxar os músculos e deixar que aquele corpo estranho entrasse em mim, esperando que não fosse muito grande… e de facto não era nada do outro mundo (nada parecido a um “Bacamarte”, por exemplo): talvez tivesse uns 10 cm de comprimento por 2 ou 3 de diâmetro, não sei precisar. Yelena foi-mo introduzindo lentamente, como se me quisesse provocar; e a verdade é que me senti algo “quente” à medida que aquele objecto foi entrando em mim. Ouvi um enorme uivo prolongado de prazer vindo de May Chiang mas, para variar um pouco, não conseguia ver nada pois elas estavam fora do meu ângulo de visão. Assim que concluiu a sua tarefa, Yelena deu três pancadinhas ligeiras com a mão na base do plug: e mais uma vez não consegui deixar de gemer a cada toque.
- Lin, como está o índice alfa de Ana? Vê lá no monitor.
Depois de alguns momentos de silêncio, ouvi a sua voz:
- Estal a 7,38.
- A sério? Ena… e as ondas iota?
- 3,15.
- Hmm. E agora? – e senti os lábios de Yelena beijarem-me no clitóris.
A partir daí deixei de conseguir perceber a conversa entre as duas. A minha captora ia intervalando a sua conversa com Lin Pei com beijinhos e lambidelas na minha ratinha; enquanto isso, o seu órgão raquítico continuava a um palmo da minha boca… até que o baixo-ventre de Yelena se começou a aproximar da minha cara.
- Ana, desculpe mas… não posso ser só eu a dar-lhe prazer…
Resignada, preparei-me para o que se ia seguir: e no instante seguinte o seu órgão passou os meus lábios, ficando com os seus testículos (ou testículo? Naquele momento pareceu-me até que ela só teria um) encostados à minha testa. Podia ter ficado quieta e imóvel, sem reagir… mas não consegui resistir; e nem mesmo a cobertura de látex me tirou a vontade de começar a chupar o órgão que tinha na boca, tentando retribuir as lambidelas que Yelena me estava a dar.
- Ai…
- Doutola! Estal bem?! – ouvi a voz de Lin, quase em pânico.
- Oh… sim, Lin… muito bem… alterações nos… hmm… valores?
- Índice alfa a 0,16. Índice beta a 2,01. Ondas iota a 17,75.
- Meu… meu Deus… – balbuciou Yelena – Senta-te com Lin, vemos… hmm… vemos isso depois…
- Lin, minha amada, senta-te aqui comigo, não me deixes só… – a voz de May parecia implorante.
Indiferente a este diálogo, continuei a chupar aquele pénis diminuto, tentando fazê-lo crescer mais e mais – sem grande resultado. Mas isso não me deteve, pois a língua de Yelena não parava de excitar a minha ratinha, lambendo e penetrando os meus lábios vaginais, beijando o meu clitóris e tocando com a ponta do dedo no plug que tinha no traseiro, fazendo-o entrar mais um bocadinho em mim. Inclusivamente dei por mim a pensar que gostava mesmo era de ter aquele pénis em mim sem preservativo… Yelena soltou alguns gemidos à medida que eu a fazia entrar e sair em mim – todavia não eram nada comparados com os meus, pois aquela mulher estava a deixar-me louca, a sua boca não parava! Comecei a sentir o clímax a aproximar-se e esperei que ela parasse o que estava a fazer, com ideias de prolongar aquele momento (já estou por demais habituada ao tease & denial que Andreia me costuma fazer), mas Yelena não o fez; e pouco depois sentia o meu corpo ser atravessado por diversas ondas de prazer, gemendo incessantemente apesar da boca preenchida. Devo ter parado de chupar Yelena, pois esta reclamou logo:
- Ana, porque parou? Estava tão perto…
Levantou-se, tirando-me lentamente o seu órgão da minha boca; e não pude deixar de reparar nos fiozinhos de baba que aquele trazia agarrados.
- Assim tenho de a comer… – declarou Yelena, com falsa tristeza.
- Doutola, quelel que eu batel nela? – ouvi a voz monocórdica de Lin Pei, sem saber se se referia a mim ou à companheira.
- Não, Lin, deixa Ana comigo!
Enquanto durava aquele mini-diálogo, Yelena virava-se na maca, ficando com a cara a centímetros da minha… e a boca à distância de uma lambidela. Olhei com atenção para o rosto da minha captora, vendo tudo aquilo que eu descortinara à distância, a maçã-de-Adão proeminente, as longas pestanas (verdadeiras e não coladas), os lábios grossos sem ser em exagero, o rosto algo quadrado… de facto, se se imaginasse aquela pessoa com cabelo curto e barba, não seria estranho de todo (aparte dos lábios, pronto), da mesma forma que não era estranho ver a cara de Yelena: se ela não me tivesse falado do seu problema de cromossomas (e não me tivesse enfiado o seu órgão no meu corpo) eu provavelmente nunca teria reparado nisso…
De tão distraída que estava a olhar para as feições da minha captora, não me pude preparar para o beijo que ela me cravou na boca, um beijo selvagem, brusco, impulsivo; e quando eu comecei a reagir-lhe, senti o seu órgão entrar-me na ratinha. Soltei um gemido (mais pela surpresa do que de dor…) enquanto Yelena começou a acelerar os seus movimentos, entrando e saindo de mim, penetrando-me com toda a voracidade e vontade. Ela continuou a beijar-me com desejo, como se estivesse dominada por uma paixão louca, enquanto com uma mão me agarrava no cabelo e com a outra me apertava contra ela.
Yelena acabou por vir-se pouco tempo depois, urrando de prazer à medida que (imaginava eu) o preservativo que envolvia o seu pénis se ia enchendo de sémen; eu, todavia, não consegui voltar a sentir o clímax: se ela tivesse um órgão ligeiramente maior, acho que teria sido diferente… mas ela não pareceu notar nada e deixou-se cair em cima de mim, ofegando pesadamente, tentando acalmar-se.
- Meu Deus, Ana… nem… nem sei o que dizer… – balbuciou ela, enquanto recuperava o fôlego, saindo de dentro de mim – A Ana desculpe, mas eu tenho mesmo de a clonar…
Enquanto Yelena se afastava e cobria o seu corpo com a bata, eu olhava para as duas andróides. May Chiang estava deitada numa outra maca, com os seios e a barriga cheios de molas de madeira unidas por cordéis, sendo visível um dildo gigantesco que Lin lhe havia enfiado no posterior; de uma só vez esta puxou os cordéis que uniam as molas, arrancando-as todas de uma vez, e May soltou um berro ensurdecedor que foi diminuindo gradualmente até se transformar num ronronar de prazer.
- Minha amada, és… és tão boa para mim…
- Vê, Ana? – ouvi a voz de Yelena enquanto escrevia ao computador – May não passa disso, de uma masoquista que adora quando Lin Pei lhe inflige as maiores dores…
Calou-se abruptamente, como se estivesse atenta a ler o que estava no ecrã.
- Lin, May, podem entreter a nossa convidada um bocadinho?
- A sério, Dra?! – May parecia entusiasmada.
- Sim, sim, preciso de mais dados. Podem voltar a ocupar-se dela. E Lin… vou-te dar carta-branca para fazeres o que quiseres, mas sem abusares, OK?
- Sim, Doutola.
Abanei a cabeça e comecei a gemer, tentando mostrar-lhes que não queria que elas me tocassem… uma medida totalmente fútil, diga-se: pouco tempo depois voltei a sentir os pauzinhos chineses a entalarem-me a ponta da língua, os lábios e os mamilos. Enquanto Lin se ocupava daquela tarefa, May tratava de me colocar as molas que anteriormente estiveram no seu corpo. De lágrimas nos olhos, olhei para o local para onde vira Yelena dirigir-se, mas esta estava totalmente absorta nos monitores. Quando vi Lin pegar numa ratoeira e apanhar com ela um dos meus lábios vaginais, fazendo o mesmo com outra ratoeira e o meu outro lábio, prendendo as ratoeiras às minhas pernas com fita adesiva de forma que eu ficasse com a ratinha totalmente aberta e exposta, não consegui aguentar mais: soltei um berro e comecei num pranto, pois Lin Pei estava a ser uma autêntica carniceira – apesar das recomendações que lhe haviam feito…
- Não dês cabo dela, minha amada… – comentou May, após colocar mais uma mola no meu seio – Olha que ela não aguenta como eu…
- Calal boca, May! – a resposta da companheira chegou ao mesmo tempo que a sua mão embateu com força na face daquela – Ela não sel melhol que ti, melecel tudo que eu fizel!
Quando Lin e May se afastaram da maca em que eu estava presa, a minha situação era a seguinte: para além de estar amarrada e de boca escancarada, tinha pauzinhos chineses com elásticos na ponta a puxar-me a ponta da língua, a apertar-me os lábios da boca e os mamilos, tinha duas ratoeiras a prenderem-me os lábios vaginais e a escancararem-me a ratinha, e dezenas de molas de madeira cravadas nos seios, na barriga e nas coxas, muitas delas ligadas entre si com cordéis para saírem todas ao mesmo tempo. Foi Lin que o fez, puxando todos os cordéis de uma só vez, e senti-me como se me estivessem a esfolar viva. Ah!, e ainda tinha em mim o plug que Yelena me colocara quando se divertiu com o meu corpo. Escusado será dizer que a minha tão propagada resistência à tortura já havia desaparecido, pois toda eu chorava e tremia, pedindo por favor para que aquelas facínoras me deixassem em paz… Acho que, naquela altura, se me tivessem perguntado se aceitava ser sua escrava até ao fim dos meus dias, teria dito que sim sem hesitar.
- Agola eu fodel tu. – declarou Lin, deitando-se em cima da maca e gatinhando por cima de mim até ficar com o seu rosto ao nível do meu – Também quelel expelimental coisinha de estela polno.
- Minha amada… e eu? – May parecia quase querer começar a chorar.
- Tu sabel! Pila pala mim! Depois tu lambel meu cu!
May soltou um gritinho de contentamento e afastou-se de nós; e enquanto ela foi e veio fiquei a olhar para Lin Pei, para o seu corpo aparentemente perfeito e bem desenhado, para o seu rosto fechado, para os seus olhos duros e impiedosos; não conseguia perceber como alguém conseguia criar um ser tão bonito e dotá-lo de uma personalidade tão impiedosa… que raio de pessoa seria Yelena? Quantos parafusos a menos teria ela? Até que ponto o seu problema genético não seria responsável por algo mais grave, como uma personalidade bem mais negra que a sua disposição até então sugerira…

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