segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

A Herdade

O Meu nome é Helena de Sousa – todavia, sou mais conhecida por Helga von Rosenberg, o nome que adoptei no meio BDSM. Desde que comecei a explorar o Meu lado mais Dominador que ganhei o sonho de ter uma herdade dedicada à superioridade Feminina, onde os homens fossem escravos, utilizados como animais de quinta – provavelmente inspirada pelo que ia vendo na Internet, nos outros países. E, há uns anos atrás, pude começar a transformar esse projecto em realidade. Por causa de uma herança, recebi uma grande quantidade de dinheiro, o que, juntando ao que já havia amealhado do trabalho (tenho um franchise de cabeleireiros) e ao que me calhara aquando do Meu divórcio, tive fundos suficientes para comprar um terreno bem no interior do concelho de Odemira, bem entrincheirado na serra – se vocês pensam que Odemira é só praia e planície, desenganem-se – e apenas com uma estrada de acesso, onde nem os telemóveis de qualquer operadora têm rede… precisamente como Eu queria. O terreno tinha cerca de 2.800 hectares e tinha algumas edificações velhas e já algo deterioradas: mandei-as derrubar e reconstruir com o mesmo estilo, ao mesmo tempo que, na Internet e junto de pessoas conhecidas, procurava quem que Me acompanhasse naquele projecto, tanto Dominadoras como submissos. Apesar de ter recebido muitas negas (e de, inclusivamente, ser sido chamada de “louca” por ter tido uma ideia destas e ter investido nela), consegui arranjar um grupo que Me dava garantias de não Me desapontar.
Quando as construções foram terminadas, mudei-Me para elas e coloquei alguns dos Meus submissos já a trabalhar no campo, decorando o espaço, plantando árvores, comprando móveis, apetrechos, enfim, tudo o que fosse essencial para a vida no campo e para a lide agrícola. Cerca de dois meses mais tarde, estava tudo pronto: inaugurei a “Herdade das Condessas” com uma enorme festa, onde apareceram imensas Dominadoras, trazendo com Elas os Seus escravos ou submissos, onde houve diversos espectáculos e demonstrações dos apetrechos e espaços que coloquei ao dispor de todos.
A partir desse dia, a Herdade das Condessas começou a funcionar como uma espécie de “estância de férias” para Dominadoras e um “campo de trabalho” para escravos. Elas tinham direito a massagens, sauna e ginásio, para relaxarem do stress diário; depois, obviamente, havia as actividades viradas para o BDSM, como passeios de charrete e corridas de “cavalos”, caçadas de submissos (em que Elas, munidas de espingardas de airsoft, perseguiriam um ou dois submissos pelos terrenos mais selvagens da Herdade), workshops diversos da temática para quem quisesse aprender novas práticas, só para dar alguns exemplos. Quanto a eles… salvo pedido das suas Donas, os escravos que chegam ao Meu espaço são conduzidos aos estábulos e currais para serem reunidos aos restantes animais da sua espécie e, durante a sua estadia, terão de se comportar como bichos – o que não é muito difícil, convenhamos. E claro que as Suas Donas têm uma palavra a dizer sobre a sorte daqueles que estão sob o Seu controlo. Uma das opções para eles é colocá-los em currais de porcos, com máscaras desses animais na cabeça e totalmente nus, onde os metemos “à engorda”, a comer cascas de legumes e milho e a levar porrada sempre que se portam mal (ou seja, constantemente); os mais fortes são metidos nos estábulos para serem os Nossos cavalos e mulas de carga, com a função de carregarem as charretes de passeio, de puxarem as carroças com utensílios ou carga para a horta, ou mesmo as charruas para lavrar a terra – sim, porque faço questão de ter uma parte da Herdade cultivada e semeada com plantas para serem utilizadas na cozinha; outros podem presos a casotas de cães e passam a funcionar como cães de guarda do Meu espaço; ou ainda colocados nas estrebarias como os “cavalos” mas unicamente para serem ordenhados várias vezes ao dia, com o “leite” daí resultante a ser utilizado na alimentação dos demais animais… enfim, as possibilidades são imensas. Claro está que eles poderão simplesmente ser metidos numa jaula espaçosa que existe no pátio central, onde as Dominadoras tomam o Chá das Cinco, para depois poderem ser usados consoante a vontade d’Elas.
Mas, para vos demonstrar um pouco do que é a Herdade das Condessas, talvez seja melhor dar o exemplo de um dos Meus dias por cá.

Um dia de Maio, acordei às 8h nos Meus compartimentos privativos, situados numa zona do edifício principal de acesso restrito. Toquei à campainha e imediatamente um dos Meus servos Me trouxe um tabuleiro com o pequeno-almoço. Todos os Meus submissos e trabalhadores da Herdade envergam coleira com chapa onde está escrito o Meu nome; e ele, tal como o restante staff do edifício, usava uma farda de empregada preta e branca, com luvas brancas de seda, meias de nylon e sapatos de salto alto – faço questão de ter os submissos sob o Meu domínio vestidos e maquilhados como sissies, para além de possuírem a Minha marca tatuada na omoplata. Depois de comer, o Meu escravo ajuda-Me a vestir; Maio estava a ser um mês mais quente que o normal, por isso enverguei por cima da lingerie uma camisa branca leve, calças de ganga da mesma cor e as Minhas botas preferidas, castanhas, pelo meio da perna, de salto alto e, como muita da Minha roupa, com o brasão dos von Rosenberg (criado por Mim há algum tempo) estampado no cimo do cano. Despachei o escravo e tratei de Me sentar ao Meu toucador de maquilhagem, tarefa que não entrego a ninguém pois nenhum deles consegue maquilhar-Me como deve ser. Dez minutos depois, saio do Meu quarto e passeio pelo edifício, vendo se os Meus servos estão a trabalhar como deve ser. Passo pela cozinha e cumprimento as Senhoras que lá estão a tomar o pequeno-almoço, pergunto-Lhes se passaram bem a noite e Se precisam de algum dos Meus escravos para as Suas actividades posteriores.
Depois, dirijo-Me ao corredor que conduz à estrebaria, onde tenho alguns dos Meus machos. Apetece-Me passear um bocado pelo Meu território, por isso escolho um dos submissos, prendo-o a uma das caleches que estão guardadas e, com a ajuda do servo que está encarregue de cuidar das estrebarias, subo para cima dela. Pegando no chicote, dou uma vergastada no posterior do macho e seguimos viagem.
Durante o Meu passeio, passo pelas diversas áreas temáticas da Herdade. Vejo terrenos a serem lavrados por Capatazes do Meu staff com recurso a diversos machos, passo por uma das áreas de punição, onde duas Dominadoras estão a cuidar dos Seus submissos – uma a espancá-lo, a outra a esfaquear-lhe as costas – e, quando chegamos à zona dos currais, dou uma vergastada no posterior do macho para ele se deter. Apeio-Me e vou apreciar os animais que ali se encontram de momento: três porcos (ou, por outra, três escravos com cabeça de porco) estão deitados no chão e um quarto está a afocinhar no comedouro. Com a chibata, dou-lhe com ela no lombo:
- Sai daí, lorpa!
Ele solta um grunhido e afasta-se dali, deitando-se ao lado dos outros. Cuspo na direcção dele e regresso à Minha caleche onde, com mais uma vergastada, sigo viagem.
As casotas dos cães estão logo a seguir; e lá encontram-se cinco bichos (um sexto está a ser solto pela sua Dona para o levar a passear). Assim que Me vêem, desatam a ladrar e a uivar e a querer aproximar-se de Mim, sendo detidos pelas correntes que os prendem às casotas.
- Quietos! – grito, erguendo a chibata ameaçadoramente; um dos cães cuja corrente comprida lhe permite aproximar-se da caleche leva com ela no lombo, soltando um ganido – Eu disse para ficarem quietos, animais de merda!
Já fora do alcance deles, detenho a marcha e desmonto-Me, aproximando-Me deles sempre de chibata em punho. Um por um, todos eles vão levar com ela no rabo: estão fartos de saber que odeio que eles ladrem à Minha passagem, pois se Eu precisar deles Eu vou buscá-los, não preciso que tentem atrair-Me a atenção! Depois de mais aquela pausa, recomeço a viagem pela herdade.
O passeio, no total, demora quase perto de uma hora, contando já com todas estas paragens. Assim que chegamos de novo ao estábulo, saio da caleche, pego no macho pelas rédeas e vou levá-lo ao seu lugar junto dos restantes animais da sua espécie. Uma ou outra vez, costumo agraciar os machos que Me agradam com um pouco de “trabalho manual” nos seus órgãos sexuais flácidos; todavia, desta vez, limito-Me a enfiá-lo no seu recanto e a dar-lhe mais uma chicotada no lombo, tratando de o fechar no seu curro.
De volta à casa principal, vou-Me sentar numa das cadeiras da Sala de Engraxamento, onde servos Meus se encarregam de limpar o calçado das Senhoras que por lá passem. Há lá mais uma Senhora que Me cumprimenta assim que Me vê. Imediatamente à Minha frente ajoelha-se um escravo que, sem ser preciso qualquer palavra ou gesto, começa a limpar-Me as botas com a boca, passando a sua língua pelas solas, salto e biqueira, livrando-as de toda a lama que se colou durante o Meu passeio. Durante o tempo que ele se demora, meto-Me a ler uma revista de banalidades, apenas para passar o tempo. Depois de lhe tirar a lama, o servo ocupa-se de lamber o cano das Minhas botas, não parando até toda a sua superfície ter sido bem limpa. Assim que ele acaba, levanto-Me e aprecio o seu trabalho, bastante razoável por sinal. Sorrio na sua direcção, debruço-Me sobre ele e deixo cair uma enorme dose de saliva na sua boca aberta. Ele solta um gemido de prazer e Eu viro costas e vou para a Sala de Refeições, pois está na hora do almoço.
Sento-me à cabeceira de uma longa mesa, que está posta para as Senhoras que estão hospedadas naquele dia e para as minhas Capatazes: naquele dia, estamos ali cerca de trinta. Somos servidas pelas Minhas criadas, degustando um belo ensopado de borrego, e enquanto comemos vamos conversando sobre trivialidades e sobre práticas de BDSM. O repasto dura mais de uma hora, após o qual nos é servido o café e as Senhoras que assim o desejam vão até à Sala do Fumo para fumar e deixar a sua cinza e beatas nas bocas dos servos que lá se encontram.
Para a parte da tarde, reservei para Mim mesma uma sessão de alívio de tensão. Comecei com uma sessão de ball-busting, na qual coloquei três dos Meus servos lado a lado, de pernas abertas e mãos atrás das costas, para de seguida Me divertir a pontapear-lhes os genitais, deliciando-Me ao ouvir os seus gritos e gemidos de dor assim que os Meus pés, ainda e sempre dentro das botas de cabedal, embatiam com estrondo contra os tecidos moles que as criaturas tinham penduradas entre as pernas – mas ainda queria mais, Eu tinha muita tensão para aliviar. De seguida peguei nos mesmos três vermes, encostei-os à parede e chamei uma das Minhas criadas para que Me trouxesse um dos Meus bullwhips. Assim que o tive na mão, desenrolei-o e balancei-o para lhe medir o peso, comecei a ganhar balanço com ele e desferi uma chicotada na omoplata do primeiro deles. A partir daí fui fustigando-os indiscriminadamente com o chicote, enchendo-lhes as costas e as nádegas de vergões que começavam por ser vermelhos e depois iam ganhando todo um arco-íris de cores. Apenas parei quando os braços Me doíam, devolvendo o bullwhip à criada e abandonando as criaturas para disfrutar da segunda parte da Minha terapia.
Dez minutos depois, estava deitada numa mesa de massagens, nua, com duas criadas a massajarem cada centímetro do Meu corpo; embebiam as mãos em óleo tépido e esfregavam-nas pelos Meus músculos. Houve alturas que o efeito daquelas mãos Me arrancou um gemido de prazer… Aquele momento de deleite durou pouco mais de uma hora, e não tenho certeza de não ter passado pelas brasas num ou noutro momento. Algum tempo depois, já a massagem havia terminado e Eu me encontrava ainda na marquesa, fui avisada por uma das criadas que estava quase na hora do Chá das Cinco. Levantei-Me com ajuda dela, enrolei-Me numa toalha e dirigi-Me novamente aos Meus aposentos para Me vestir.
O Chá das Cinco é o lanche que acontece no Jardim da Herdade quando as condições atmosféricas o permitem (caso contrário, é realizado na Sala de Jantar); tal como ao almoço, Eu, as Minhas Capatazes e as Nossas hóspedes somos servidas, pelo staff da Herdade, da doçaria regional da zona acompanhada de chá de ervas cultivadas na horta. O que é mais marcante naquele momento é que, depois do chá, qualquer Dominadora pode pegar nos servos que quiser – que estão fechados numa jaula – e levá-los e usá-los à Sua vontade, nas actividades que quiser. Nessa tarde, depois do chá e biscoitos degustados, uma das Minhas Convidadas pega em dois servos e leva-os para a floresta, munida de cordas, floggers e um strap-on. Como gosto de documentar as actividades desenvolvidas no Meu espaço (e porque sou curiosa), sigo-os e observo o que se vai passar. A Dominadora amarra os dois submissos ao tronco de um sobreiro, ficando eles de costas voltadas para o exterior. Já de strap-on colocado, Ela fustiga as costas e nádegas de um deles com o Seu flogger, deixando-as bem encarnadas, para de seguida o abraçar por trás e enfiar-lhe o dildo no ânus desprotegido, fazendo-o soltar um grito de dor, ao mesmo tempo que o aperta contra o tronco do sobreiro. Ela não é meiga na velocidade com que o penetra e o verme não pára de se queixar e gemer sempre que o strap-on lhe entra por completo. Assim que Ela Se farta, abandona aquele corpo e acerca-Se do outro submisso, ao qual é aplicado o mesmo tratamento. Enquanto a acção acontece, vou tirando algumas fotografias para o Meu álbum de recordações.
Depois do Chá das Cinco e da actividade terminada, vou até ao edifício principal onde volto a sentar-Me numa das cadeiras da Sala de Engraxamento, pois as Minhas botas voltaram a ficar sujas com o passeio, e enquanto o escravo trata de Mas limpar, chamo uma das criadas para lhe dar ordens para preparar o jantar. E até serem horas da refeição, entretenho-Me a passear pela casa, a certificar-Me de que está tudo conforme o Meu gosto.
O jantar, mais uma vez com todas as Dominadoras e Capatazes à mesa, consiste numa sopa e numa salada fria, pois de noite não se pode comer muito; e após o mesmo ter sido concluído, cada uma tem carta branca para explorar os cantos à casa ou retirar-Se para os Seus aposentos. No Meu caso, como Me sinto algo cansada, escolho esta última alternativa. Todavia, digo a uma criada para vir ter ao Meu quarto sem demora.
Assim que ela entra nos Meus aposentos, faço-a ajoelhar-se no chão e coloco-lhe uma penis gag; de seguida, tiro as botas, as calças e as cuecas, deito-Me na cama de pernas abertas, a chamar a criada com um dedo. Ela aproxima-se de Mim, deita-se na cama entre as Minhas pernas e, com a Minha ajuda, encosta a ponta do dildo que tem preso à boca aos Meus lábios vaginais; agarro-lhe no cabelo e puxo-a na Minha direcção, fazendo com que o falo artificial entre dentro de Mim: fecho os olhos, deixo cair a cabeça para trás e solto um gemido de prazer. Sempre a controlar a sissy com a mão, faço-a entrar e sair de Mim, uso-a a Meu bel-prazer até atingir o clímax e Me saciar. Depois retiro-lhe a mordaça e dispenso-a; ainda a recordar as sensações daquele orgasmo, sento-Me ao toucador para retirar a maquilhagem, visto uma camisa de dormir e meto-Me na cama: o dia seguinte promete ser tão ou mais preenchido que este.

E este é o Meu dia-a-dia na Herdade das Condessas. Como podem ver, é um espaço cheio de actividades para as Senhoras, onde podem aproveitar para relaxar e divertir-Se. Se tiverem oportunidade, disponibilidade e vontade, entrem em contacto com o Meu staff e marquem uns dias para passar na Nossa companhia. Verão que não Se irão arrepender.

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