segunda-feira, 6 de junho de 2022

Marido escravizado

(história anterior)

Quem afirmou que “o poder vicia” estava totalmente cheio de razão. À medida que eu ia controlando e dominando o meu harém de submissos, eu sentia necessidade de controlar todo e qualquer aspecto da vida de cada um deles. Queria saber tudo o que estavam a fazer a toda a hora, dava-lhes tarefas – muitas delas sexuais – e pedia fotografias que demonstravam que tinham sido cumpridas (e não poucas vezes aquelas imagens faziam-me levar as mãos ao meu seio ou ao meu baixo-ventre…). Mas não era suficiente: queria mais!

E foi quando regressava a casa depois do trabalho que me veio uma ideia à cabeça: e se eu adicionasse o meu marido ao meu harém? A minha relação com Humberto nos últimos tempos havia-se deteriorado imenso, connosco a falar muito pouco um com o outro e as nossas conversas a serem curtas e bruscas. Se, por um lado, a ideia de nos separarmos para mim fosse um alívio pois dava-me a liberdade de fazer o que quisesse com os meus meninos e de o assumir plenamente, por outro fazia com que o meu marido saísse da minha esfera de controlo, principalmente porque já não sentia atracção física por ele. Mas só a ideia de também o ter debaixo do meu domínio me pôs logo a cabeça a ter ideias…

Escolhi um sábado em que os miúdos tinham ido passar o fim-de-semana à casa dos meus pais; Humberto nessa tarde ia jogar futebol com os amigos e, provavelmente, iria jantar com eles. Mandei-lhe mensagem a convidá-lo para jantar antes no Colombo pois “tinha coisas para discutir com ele”.

-Que coisas?

“-Aparece e falamos.”

-OK. 20h?

“Já estás!”, surgiu-me logo na mente.

Formei logo os meus planos, convoquei logo o meu harém e comecei a preparar-me para aquela noite. Preparei um banho de imersão, lavei cada centímetro do meu corpo demoradamente e, por mais de uma vez, as minhas mãos baixaram até ao baixo-ventre guiadas pelas ideias que me fervilhavam na cabeça…

Assim que saí do banho e me sequei, estive à vontade uma meia-hora a pensar o que haveria de vestir. Queria ir sensual e provocante sem ir com ar de acompanhante de luxo; e acabei por vestir umas calças de cabedal preto justas por cima da lingerie e uma blusa de malha vermelha que se cingia ao meu corpo e me revelava as formas. Maquilhei-me, pintando os lábios de vermelho-sangue e as pálpebras de negro, alongando também as pestanas da mesma cor. Antes de sair de casa, meti na mala alguns utensílios que já tinha pensado que me iriam fazer falta na noite que se iria seguir e, como não poderia deixar de ser, calcei umas botas, pretas, pelo joelho, de salto-agulha e sola grossa, que me davam quase mais uns 5 cm de altura e completei o conjunto com um casaco comprido, também de cabedal negro. Vi-me ao espelho do hall de entrada antes de sair e sorri: Humberto iria ter um ataque cardíaco quando me visse! Virei costas e saí de casa.

Como previ, cheguei primeiro ao ponto de encontro combinado, mas não tive de esperar muito por Humberto – uns dez minutos, se tanto – e, assim que o seu olhar se cravou em mim, vi-o logo engolir em seco. Ignorei o seu desconcerto e virei costas rumo ao restaurante que tinha escolhido para o jantar, caminhando de forma que os saltos das minhas botas fizessem o maior barulho possível.

Não me vou alongar muito sobre o jantar, salvo para dizer que cortei todas as tentativas de fazer conversa começadas por Humberto: mesmo quando ele insistiu para que eu lhe dissesse o que tinha para discutir com ele.

- Não são assuntos para falarmos em público. – foi a minha resposta.

- Joana, tinhas dito que querias jantar comigo para discutirmos…

- Jantamos primeiro. Falamos depois. – cortei bruscamente.

Humberto fez uma cara feia mas eventualmente acabou por desistir.

Assim que acabámos o jantar, Humberto disponibilizou-se para pagar a conta e eu levantei-me e dirigi-me para o exterior.

- OK, e agora, onde falamos? – perguntou ele assim que chegou ao pé de mim.

- Agora vens comigo no meu carro. – declarei, virando costas e não lhe dando tempo para retorquir. 

Ele deu uma corrida para me apanhar.

- Mas, Joana…

Fiz de conta que não era nada comigo e continuei a andar, rumo às escadas rolantes que me levassem ao parque de estacionamento.

Entrei no meu carro e esperei; poucos segundos depois, a porta do passageiro abriu-se e Humberto sentou-se a meu lado.

- Porra, Joana, importas-te de falar comigo? Que se passa? O que queres falar comigo? – perguntou ele de chofre.

Liguei o carro e comecei a andar. 

- Humberto, há coisas que quero fazer e pessoas a quem te quero apresentar. Sei que tens andado a roer-te para saber que ando eu a fazer quando não estou em casa. E decidi que te vou mostrar, quer queiras quer não. Mas até chegar a um certo local, não vale a pena perder tempo em conversas. Por isso agradeço que te cales.

Senti os olhos de Humberto fixarem-se em mim e ele continuar com as perguntas… até que eu meti o pé direito com força no travão e fiz uma travagem a fundo até o carro se imobilizar.

- Eu pedi-te que te calasses. – declarei, em voz baixa.

Vi o rosto de Humberto ganhar uma tonalidade esbranquiçada: havíamos tido algumas discussões ao longo dos anos mas reconheço que eu nunca havia sido tão assertiva como naquele momento. Vi-o engolir em seco e assentir com a cabeça, remetendo-se ao silêncio enquanto eu recomeçava a marcha.


Meia-hora depois, estava a abrir a porta do prédio do meu Vasquinho. Humberto seguia-me, mas já havia desistido de fazer perguntas e agora contentava-se em seguir-me, expectante – quase lhe conseguia ver as gotas de suor a escorrer-lhe da testa. Parei à porta do apartamento que era a minha “sede do deboche”, meti a chave à porta e abri-a, fazendo sinal a Humberto para entrar; e assim que ele passou, entrei e tranquei-a, guardando a chave na minha mala.

- Joana, o… o que estás a fazer? – gaguejou ele, a medo.

De súbito, e no meio da escuridão – ainda não havia acendido luz nenhuma – ouvi o som de uma escaramuça. Sorri: eu havia dado ordens aos meus meninos e parecia que eles as haviam cumprido. Só depois de alguns instantes é que acendi a luz. Humberto estava deitado no meio do chão, algemado e com Miguel a prender-lhe uma coleira à volta do pescoço, com Vasco a colocar uma trela na argola da mesma. Ambos os rapazes estavam nus, apenas com uma coleira de cabedal ao pescoço e os seus cintos de castidade bem à mostra.

- Joana! – gritou Humberto, a custo.

Dirigi-me à sala principal e sentei-me no trono colocado no centro da divisão, à frente do qual Rita se encontrava prostrada, também de coleira ao pescoço, também de cinto de castidade colocado; quando Miguel e Vasco trouxeram Humberto à força para aquela sala, já a minha Ritinha se entretinha a chupar-me os saltos das botas e a lamber-lhes a sola.

- Foda-se, Joana! – berrou Humberto – Que merda vem a ser esta?! Queres-me matar?! 

Continuei a ignorá-lo, optando antes por observar Rita, sempre dedicada ao bem-estar das minhas botas, nem sequer levantando os olhos quando os meus meninos rasgaram a roupa de Humberto e o deixaram totalmente descascado. Só aí agarrei na mala que tinha a meu lado e tirei de lá uma bola de borracha encarnada com duas tiras de cabedal, um cinto de castidade de acrílico e um cadeado; entreguei as três peças ao Vasquinho e deliciei-me ao assistir ao espectáculo de ver os meus meninos amordaçarem Humberto e trancarem-lhe a pila. Só então falei:

- Todos os meus meninos têm os seus órgãos sexuais fechados à chave e apenas estão autorizados a terem sexo quando eu quiser. Tenho-te dado rédea solta desde há imenso tempo, Humberto, mas isso agora acabou: a partir de hoje pertences-me e apenas terás liberdade de foder quem eu quiser. Até pode ser que te deixe voltar a penetrar-me, quem sabe! – ri-me perante o seu olhar de fúria – Mas quem me pertence tem de estar preparado para todas as minhas ordens e desejos. Por exemplo, se me apetecer ver-te envolvido com um dos meus meninos, espero que tu e ele andem aos amassos. Por exemplo… Vasco, Miguel, façam uma demonstração.

Assim que acabei de falar, Vasco aproximou-se de Miguel e, sempre ansioso por me agradar, agarrou no parceiro e beijou-o na boca, com Miguel a reagir pouco depois, abraçando-o e devolvendo-lhe o beijo. Bati palmas e, em surdina, disse a Rita para me tirar as calças e me deixasse ficar as botas; e enquanto ela me puxava o fecho das botas e mas tirava, eu desapertei os botões das calças e despi-as um pouco, sempre com o olhar preso nos meus dois meninos e olhando de soslaio para Humberto, que olhava para aquela dupla com uma careta de nojo. Assim que fiquei apenas de cuecas, negras e com abertura para a vagina, e meias, Rita voltou a calçar-me as botas, deixando-as impecavelmente colocadas e sem trilhar as malhas das meias. Sorri para ela e cuspi-lhe para os lábios, voltando a focar-me nos dois meninos que se estavam a amar, sempre com o meu Vasquinho a tomar a iniciativa, sempre a dar tudo para me agradar. A sua mão já massajava o órgão trancado de Miguel, enquanto ele ia beijando o corpo desnudo do companheiro, descendo por ele até chegar ao baixo-ventre e começando a beijar os testículos. Soltei uma gargalhada.

- Vês, Humberto? O Vasco faz tudo para me agradar, até ajuda a torturar os seus irmãos de coleira! – peguei no fio que trazia ao pescoço, que continha as chaves dos cintos de castidade dos meus meninos, e tirei-o, entregando-o a Rita – Liberta os vossos órgãos sexuais, depois volta à minha beira.

Ao ouvir aquela ordem, Vasco e Miguel separaram-se e perfilaram-se, à espera que a minha menina se acercasse deles e lhes tirasse os cintos de castidade; assim que foram libertados, eles voltaram a enrolar-se e o Vasquinho começou a chupar a pila de Miguel com toda a sofreguidão que o caracterizava, quase como se naquele músculo pulsante e dilatado estivesse centrada toda a razão do seu viver. Não consegui deixar de morder o lábio e a minha mão meteu-se por baixo da blusa.

- D. Joana? – ouvi a voz de Rita.

Demorei uns instantes a desviar o olhar do espectáculo homossexual que tinha à minha frente; quando o fiz, peguei na minha mala e tirei de lá um strap-on negro, com dildo interno e abertura para o rabo, e levantei-me.

- Coloca-me isto.

Enquanto a minha menina me colocava aquele apetrecho, eu despia a blusa e ficava apenas de soutien de renda, semi-transparente e, tal com cuecas, com aberturas para os mamilos. Fechei os olhos e soltei um gemido assim que senti o dildo interno entrar dentro de mim e ser-me apertado contra o baixo-ventre.

- Agora, vais humedecer a minha pila com a tua linda boquinha. Faz-me um broche!

Assim que Rita abriu a boca, agarrei-lhe no cabelo e fui-lhe empurrando o meu dildo pelos lábios dentro, tentando entrar ao máximo e deliciando-me ao ouvi-la debater-se e engasgar-se. Com um olhar safado, olhei para Humberto, que me olhava com ar de incerteza.

- Era isto que querias fazer à minha Ritinha, não era? Quem sabe, um dia talvez to permita… mas fica sabendo que a minha pila e o meu prazer têm sempre prioridade! – e continuei a tirar e a meter a minha pila artificial na boca de Rita, sempre dando um olho à performance dos meninos, com Vasco sempre a chupar Miguel e a massajar-lhe os testículos – Vasco! Não quero orgasmos! Troquem de lugar, mas é!

O meu Vasquinho lá tirou o órgão do parceiro e se levantou, com Miguel a ajoelhar-se à sua frente, agarrar na pila do colega e, depois de alguma hesitação, metê-la na sua boca e tentar imitar as carícias que havia recebido. Toquei num dos meus mamilos ao vê-los naquele preparo; depois fiz Rita largar o meu dildo e examinei-o.

- Parece-me que está pronto. Humberto… está na hora. – e olhei para ele de forma desafiadora.

Ele encarou-me, olhou para a minha pose, para o strap-on, e começou a abanar a cabeça em protesto.

- Ah, vamos, não achavas que te ia trazer para aqui apenas para assistires ao espectáculo? Agora és um dos meus meninos, também tens de ser actor!

Dirigi-me a Humberto e agarrei-lhe na trela, trazendo-o para junto de Rita, que continuava de joelhos.

- Se te portares bem, dou-te um presente. Mas, para já… Rita, quero-te atrás de mim, a lamberes-me o cu.

Enquanto a minha menina se colocava na posição pretendida, eu ia ajeitando Humberto até ele ficar de joelhos à minha frente, de bruços, o rabo mesmo encostado às minhas pernas. Cuspi nas minhas mãos e comecei a massajar-lhe o ânus, enquanto me debruçava sobre ele.

- Se te puder dar um conselho, Humberto… se relaxares o cu, vai-te doer muito menos… e és capaz de sentir prazer.

Ele soltou um grunhido e voltou a abanar a cabeça veementemente; soltei mais uma gargalhada, tirei a mão do seu traseiro e levantei-me, agarrando-lhe nas coxas e encostando a ponta do meu falo ao seu ânus.

- Relaxa… está tudo bem. – mais uma gargalhada e empurrei o meu baixo-ventre para a frente, fazendo com que a minha pila começasse a entrar dentro de Humberto, que soltou um berro quase inumano. Acariciei-lhe as nádegas, de seguida arranhei-as e dei-lhes uma estalada ao mesmo tempo que a minha pila lhe ia entrando no rabo. Levantei o olhar daquele posterior e olhei para os meus meninos: Miguel continuava a estimular oralmente Vasco e este tinha uma careta de prazer, quase como se estivesse a atingir o orgasmo.

- Miguel, pára! – gritei, fazendo cara feia – Eu disse que não queria orgasmos!

Obedeceu à minha ordem e tirou a pila do Vasquinho da boca (com alguma satisfação de poder parar o que estava a fazer, pareceu-me), colocando-se ao lado do parceiro e ficando na expectativa. Enquanto isso, eu olhei para baixo, para Rita, que tinha a cara enfiada nas minhas nádegas mas cuja língua eu mal sentia.

- Rita, não te estou a sentir! O que se passa, sua pita burra?!

Mas palavras não eram ditas, eis que finalmente comecei a sentir a sua língua húmida a ser-me encostada ao esfíncter anal e a passar através dele: não pude deixar de soltar um gemido de prazer. Enquanto isso, a minha pila artificial ia entrando dentro de Humberto, com ele sempre a urrar à medida que ele ia tendo mais de “mim” nele.

- Melhor, Rita, melhor, não pares essa tua língua maravilhosa! E tu, Humberto, relaxa e desfruta, meu querido. Hoje tiro-te os três… – olhei para Vasco e Miguel – Vocês gostavam de aqui estar, não gostavam?

- Sim, D. Joana. – responderam em uníssono.

- Gostavam de estar a levar com a minha pila, não gostavam?

- Claro! – gritou Vasco.

- Sim, D. Joana. – repetiu Miguel.

Ri-me.

- Em vez disso, vão lamber-me os mamilos. Masturbem-se a pensar que vos estou a comer o cu. Se se vierem no cabedal das minhas botas, quero-as limpas!

- Sim, D. Joana. – foi a resposta.

Assim que os dois meninos se ajoelharam e me começaram a lamber os mamilos através das aberturas do soutien, soltei um gemido e comecei a sair do rabo de Humberto, um pouco mais depressa do que havia entrado; ouvi-lo suspirar de alívio mas isso acabou quando voltei a entrar nele, mais depressa ainda.

- Humberto, só… ai… – não consegui reprimir um suspiro de prazer graças ao efeito das línguas dos meus meninos e do dildo que tinha na minha ratinha – Só vais ter descanso quando eu me vier! Quero vir-me dentro de ti!

Fui acelerando os movimentos do meu baixo-ventre, entrando e saindo do posterior de Humberto com cada vez mais velocidade (mas tentando não o magoar muito), deliciando-me com o que me estava a dar prazer, com o estar a comer o cu de Humberto (e o dildo que por causa disso se agitava na minha rata), com os meus dois meninos a lamberem-me os mamilos e com a minha menina a lamber-me o ânus. Não tardou muito até chegar ao clímax, até sentir ondas de prazer percorrerem-me o corpo de cima a baixo; a meu lado, primeiro Vasco e depois Miguel também se vieram, tal como eu previa sujando as minhas botas com a sua essência, que os dois logo a seguir trataram de limpar com a boca.

- Rita! – chamei – Levanta-te.

Saí lentamente, pela última vez, do posterior de Humberto, que não parava de gemer, agarrei Rita pelo cabelo e fi-la sentar-se em cima das nádegas de Humberto; fui à minha mala, tirei de lá um preservativo, coloquei-o na minha pila e regressei à beira da minha menina, abrindo-lhe as pernas e encostando-lhe a ponta do meu falo artificial aos seus lábios vaginais.

- É a tua vez, Ritinha! – sorri e entrei nela, com Rita a soltar um suspiro de prazer.

Penetrei a minha menina sem qualquer piedade, sob o olhar dos seus companheiros – inclusivamente Vasco recomeçou a masturbar-se. Queria fazê-la gemer de prazer mas, acima de tudo, queria vir-me outra vez! As suas mãos pousaram em cima dos seus mamilos mas eu bati num deles com a mão livre (a outra estava a agarrar-lhe no cabelo):

- Tira daí as mãos, só podes mexer nos meus!

Imediatamente Rita começou a estimular os meus mamilos; e não tardou muito para que, primeiro eu, depois ela, soltássemos gritos de prazer e partilhássemos um orgasmo.

Quando me senti saciada, tirei o meu strap-on de dentro de Rita e retirei o apetrecho, deixando-o cair no chão. Olhei em volta, para os meus três meninos nus e para Humberto, ainda de bruços no chão.

- Muito bem, meninos, toca a fecharem os vossos órgãos sexuais! E podem ter a certeza que vou fiscalizar se está tudo nos conformes! – declarei, enquanto me dirigia a Humberto e lhe soltava os tornozelos e os pulsos, tirando-lhe também a mordaça; todavia nem o deixei falar – Veste-me as calças.

- Mas que vem a ser isto, Joana?! Quem julgas…

Dei-lhe duas estaladas.

- Já, se fazes favor.

Dez minutos depois, eu e Humberto saímos do prédio; entrei no meu carro e esperei que ele se juntasse a mim. Quando arrancando, rumo ao Colombo, o relógio do carro marcava 23:17.

- Espero que tenhas gostado, Humberto. – declarei, com um sorriso de orelha a orelha. Sentia-me absolutamente deliciada e saciada – A partir de agora, a nossa vida vai ser assim.

- Joana, vai para o caralho. Tu fodeste-me…

- Em primeiro lugar, é “D. Joana”. Depois, uma coisa que eu sei e já comprovei é que vocês homens deliram sempre que têm o cu violado, por isso escusas de estar com merdas que não gostaste do que te fiz. Mais: se quiseres voltar a ter uma cona encostada à tua pilinha, modera a tua atitude, pois não te esqueças que eu tenho a chave do cadeado que a prende – e levei a mão ao fio que trazia ao pescoço, agora com quatro chaves – por isso… respira fundo e lida com o facto de que agora pertences-me e irás fazer o que eu te mandar. Podes não gostar, podes protestar, mas irás obedecer-me. Senão… não queiras conhecer o quão malévola pode ser a D. Joana.

Ele ficou a olhar para mim, em silêncio, depois afundou-se no banco e escondeu a cara nas mãos, enquanto eu soltei uma gargalhada e acelerei um pouco mais o carro.

(história seguinte)

Sem comentários:

Enviar um comentário