terça-feira, 16 de agosto de 2022

A mulher e a menina

© Sasha Krasiviy

Olhei pela enésima vez para o telemóvel e tentei perceber o que estava ali. Não podia ser. O GPS dizia-me para virar por uma estrada, mas eu à minha frente apenas via um aceiro florestal, daqueles feitos por máquinas de rastos para cortar eventuais incêndios, totalmente incapaz de eu lá meter o meu carro! Sem outra hipótese, segui pelo outro caminho que tinha disponível, enquanto eu rezava a todos os santinhos para que o maldito telemóvel refizesse o percurso e finalmente me encaminhasse para a estrada de alcatrão e para a civilização!

Fui andando novamente, tentando suportar o calor abrasador que se fazia sentir naquela tarde, calor que nem o ar condicionado conseguia combater, por mais que eu o colocasse no máximo e lhe baixasse a temperatura para o mínimo. Estava realmente um calor infernal… porque raio tinha eu tido a ideia de querer ir à praia fluvial da barragem de Santa Clara-a-Velha por caminho de terra batida, “porque é mais perto”, se eu nem conhecia os caminhos e o Google Maps naquela zona tinha as estradas desenhadas erradamente? Era um desastre à espera de acontecer…

O telemóvel lá redesenhou um novo caminho e eu fui atrás das suas indicações… até que uma curva à direita me levou à rua de um monte alentejano. As indicações diziam-me para eu continuar em frente por mais algum tempo, mas a estrada que eu tinha tomado acabava ali mesmo, estando eu a olhar para um enorme monte de terra que estava à frente do carro! Soltei um berro, desliguei o carro e sai, batendo com a porta. Malditos fossem os gajos da Google, que desenhavam as estradas erradas e faziam uma pessoa perder-se! Ia soltar um berro, mas acabei por me controlar: em vez disso bati uma palmada com a mão na testa e fi-la deslizar pela cara abaixo.

- Foda-se, onde é que eu estou?! Telemóvel do caralho…

Tentando situar-me, voltei ao carro, agarrei no telemóvel e fui andando até ao monte. Meti as imagens de satélite do Google Maps e vi o que, em teoria, me rodeava: havia ali de facto uma estrada, mas ao que parecia esta tinha sido bloqueada entretanto. Aproximei-me involuntariamente das casas e vi que algumas pareciam estar abandonadas, uma vez que o tecto havia desabado e as portas estavam escancaradas. Todavia, as casas eram compridas, e as divisões que se encontravam mais afastadas pareciam estar irrepreensivelmente tratadas e preservadas, até com uma placa em azulejo com as palavras “Monte do Sítio de Baixo” colocada ao lado de uma porta.

De súbito, ouvi cães ladrar e o meu instinto foi mais forte: desatei a correr em direcção ao carro, conseguindo meter-me dentro dele em segurança assim que o primeiro cão chegou à minha beira. Enquanto tentava acalmar-me, vi que tinham aparecido dois cães, rafeiros não muito grandes – mas sempre capazes de morder o tornozelo de qualquer pessoa, imagino! Atrás deles, vi uma pessoa a caminhar na direcção do meu carro, enquanto os cães continuavam a ladrar à minha volta; à medida que se aproximava, pude ver que se tratava de uma senhora, aparentemente de meia-idade, fazendo fé nos cabelos brancos que lhe chegavam aos ombros, vestida normalmente com uma camisa aos quadrados vermelhos e calças de ganga preta.

Assim que se abeirou do meu carro, a senhora olhou para mim por trás dos seus óculos e disse em voz suave mas perfeitamente audível:

- Olhe, o senhor sabe que está em propriedade privada?

Respirei fundo.

- Sim, sei, peço desculpa… – respondi, a minha timidez habitual não me deixou prosseguir.

A senhora pareceu sorrir.

- O senhor está perdido, não está?

- Sim, estou. – respondi, com um suspiro de alívio – Consegue dizer-me onde estou e como consigo chegar à barragem de Santa Clara?

- Bom… eu posso dizer-lhe que está no Monte do Sítio de Baixo. Como chegar à barragem… lamento, é que eu não sou de cá e conheço ainda mal a zona.

- Pois. É como eu. Estou alojado nas Cortes Pereiras e estava a tentar chegar à barragem pelo caminho mais directo… mas a merda do GPS mandou-me dar a volta por estradas que não existem!

A senhora soltou uma gargalhada, e só então reparei nas luvas que lhe cobriam as mãos: pareciam daquelas luvas de látex que os enfermeiros usam.

- Bom, não sei se o posso ajudar com alguma coisa… – comentou ela – A não ser que lhe ofereça um copo de água, o senhor deve estar necessitado, com todo este calor!

- Não caía nada mal… – admiti, estupidamente: havia meia-hora que tinha acabado com as garrafas de água que tinha no carro e tinha a boca mais seca que o Sahara.

Acabei por abrir a porta e sair do carro, com os cães a desatarem a cheirar-me as pernas e os pés. 

- Os meus cães dão conta de tudo! – gabou-se ela, sem saber que eu tinha chegado à outra ponta das suas casas sem que eles tivessem dado o alerta – Mas só mordem se eu os mandar. Esteja à vontade, venha comigo.

Dito isto, aquela senhora voltou costas e dirigiu-se para o monte novamente, na direcção do lado mais bem-tratado; acabei por ir atrás dela, com os cães sempre a rodear-me.

A senhora abriu a porta da rua e deixou-a aberta para eu passar, ficando à minha espera junto a um poial com quatro bilhas, umas de barro e outras de plástico azul, todas cheias de água; entregou-me uma caneca de vidro, daquelas onde se costuma beber a cerveja, e disse-me para beber à vontade, que o dia estava demoníaco. Acabei por fazer precisamente isso, só parando de beber após a terceira caneca de água. Sentindo-me saciado, pousei a caneca num suporte de madeira ao lado das infusas… e acabei por sentir uma tontura. “Merda, bebi demasiado depressa”, pensei, enquanto eu me encostava à parede à espera que a tontura passasse.

- Está tudo bem? – perguntou ela, olhando para mim com alguma preocupação.

- Sim, sim, apenas acho que bebi depressa demais. – comentei, passando a mão pela fronte, continuando a esperar o desaparecimento daquela mal-estar.

Infelizmente, as tonturas deram foi em piorar, ao ponto de eu cair no chão sem sentidos.


- João, está tudo bem? – ouvi novamente a voz da senhora, arrancando-me aos confins da inconsciência.

Sentia ainda umas ondas de dor a abaterem-se sobre a parte frontal do meu cérebro, mas tal como as ondas do mar, estas pareciam estar a acalmar. E à medida que eu ia recuperando, ia-me apercebendo de quão diferente era a minha situação. Eu encontrava-me deitado no chão frio e duro de uma divisão qualquer que se encontrava relativamente fresca, nu, algemado de pés e mãos.

- Ah, já acordou… peço desculpa, mas não pude deixar de vasculhar a sua carteira, para ver se encontrava um contacto de emergência… Vi os seus dados, por isso é que sei o seu nome.

- O que… que me aconteceu? – balbuciei, com voz fraca: as ondas ainda não haviam desaparecido.

- Não sei… como bebeu com tanta sofreguidão, deve ter tido alguma congestão, ou algo parecido… – foi a resposta, dada com um tom de voz que indiciava pena… mas então porque me pareceu ver um sorriso sacana na sua cara, que estava debruçada sobre mim?

- E porque é que eu estou assim?! – rugi de súbito, fazendo ressoar as algemas que me tolhiam os movimentos.

O seu sorriso pareceu aumentar.

- João, eu peço desculpa se me aproveito de si para os meus fins, mas… mas a sua aparição fez com que eu possa tentar fazer uma coisa.

As suas mãos – ainda com as luvas a envolvê-las – fizeram-me virar para o outro lado e levantar, até eu ficar de joelhos. À minha frente, em cima de um colchão que estava a um canto daquela divisão, estava uma outra pessoa, uma mulher, aparentemente; ela tinha cabelo louro e vestia uma espécie de babygrow cor-de-rosa, com as letras “SISSY BABY” desenhadas na frente, e tinha uma chupeta da mesma cor enfiada na boca e presa por tiras de cabedal a envolver-lhe a cabeça; os braços estavam presos por outras tiras de cabedal presas à volta dos pulsos e passadas por trás do colchão, enquanto os tornozelos estavam afastados por um pau com tiras de cabedal semelhantes nas pontas; por baixo do babygrow, era possível ver uma fralda.

- Apresento-lhe o meu marido. – declarou ela, com voz triste – Depois de quinze anos de casamento, vim a descobrir que ele tinha gostos, enfim… incomportáveis. Descobri-lhe imagens de pornografia infantil no computador e no telemóvel. Já imaginou o que seria se as pessoas descobrissem que eu estava casada com um pedófilo? Para além da vergonha que seria para mim, deixar-me-ia numa situação muito complicada, em risco de perder o meu emprego, pois ninguém quer ter ligações com quem está ligado a um pedófilo. Assim… já que ele gosta de meninas a serem abusadas, transformei-o a ele numa menina.

A minha anfitriã – se é que lhe podia chamar assim – aproximou-se daquele ser e acariciou-lhe o rosto com as costas da mão enluvada. Então ela abriu a parte de baixo do babygrow e puxou-a para cima, exibindo agora as partes íntimas do que apelidara de seu “marido beta” totalmente cobertas pela fralda; puxou as tiras adesivas que a mantinham segura e no lugar e pude então ver um cinto de castidade em plástico cor-de-rosa a cobrir-lhe o órgão sexual, despido de qualquer pêlo, e algo enfiado no rabo. Ela depois agarrou num objecto de forma fálica, preto, torceu-lhe a base e o mesmo começou a tremer; depois encostou-o ao cinto de castidade e ele (ou ela?) começou a gemer.

- Vim a descobrir, com o tempo, que o meu marido tem perfil para ser uma menina linda e maravilhosa, pois é passivo e aceita tudo sem reclamar. Mesmo assim é sempre preferível tê-lo preso, pois não confio num pedófilo, mesmo que tenha esta carinha de anjo… – voltou a acariciar-lhe a cara, depois puxou-lhe a orelha e agarrou em mais um vibrador, que encostou ao objecto que aquele ser tinha no rabo: e os gemidos aumentaram de volume.

- Eu, erm… – hesitei: estava metido numa situação indescritível e não sabia como colocar em palavras a minha pergunta sem ferir susceptibilidades – Eu sinto muito a sua situação, mas… bom, o que faço eu aqui?

- Já lá chegarei, João, agora quero que a menina se venha… – o sorriso que ela ostentava era quase angelical, como se sentisse que estava a fazer uma boa acção. Às suas mãos, o marido (quase não faz sentido designar por um nome masculino aquela forma tão feminina se não fosse pelo pénis enclausurado) gemia e impava, torcendo-se às mãos da esposa, que o estimulava sem parar; e pude ver o seu pénis quase que a querer sair pelas aberturas do cinto de castidade! Subitamente ela retirou os vibradores do corpo do marido e desligou-os.

- Mudei de ideias… acho que prefiro que a minha bebé se venha de outra maneira.

Soltou os pulsos daquele ser das presilhas de cabedal e, sempre sem o soltar, virou-o de barriga para baixo, voltando a prender-lhe os pulsos. Agarrou na base do objecto que ele tinha colocado no traseiro e retirou-o, ignorando os gemidos deste: pude ver que era um plug com o desenho da Hello Kitty na base; e de seguida, após ir buscar um boião de vaselina, começou a humedecer-lhe o rabo.

- O João perguntou-me o que faz aqui; vai ser um actor principal na acção que vai acontecer… Já que o meu marido gosta de ver meninas a serem violadas por homens, vou fazer um filme só para ele… e com ele.

Não estava a perceber o que ela queria dizer, depois o significado das suas palavras finalmente fez sentido.

- Quer que eu faça amor com ele… ela?

- Não, João, isso vai ser depois. Eu quero que você abuse do meu marido. Nada de amor… é sexo puro e duro. Como nos filmes que ele gosta de ver.

Ela aproximou-se de mim com um pacote de preservativos na mão, tirou um, masturbou-me um instante e colocou-me a cobertura de borracha no órgão. Engoli em seco enquanto ela me soltava das algemas.

- Ele faz uma menina bonita, não acha? Não deve haver problema em querer abusar dela, pois não, João? – olhei para baixo, para a mão que me continuava a masturbar.

- Erm… não… – balbuciei, à medida que era guiado para o colchão onde aquele ser estava deitado, tentando olhar para trás e abanando a cabeça febrilmente, tentando evitar o que a sua esposa tinha planeado.

- Quando quiser, João. – ela sorriu com genuína alegria, depois pegou num telemóvel e num tablet; depois de alguns segundos, colocou o tablet na frente do marido enquanto com o telemóvel ela nos começava a filmar.

Aproximei-me do corpo imobilizado que tinha à minha frente e ajoelhei-me entre as suas pernas abertas. Não sei o que me levou a alinhar naquele esquema tão bizarro, talvez a voz suave da minha anfitriã me tivesse conquistado, ou a sua masturbação, mas o que é certo é que eu queria fazer o que ela tinha dito. Com as mãos, afastei-lhe as nádegas, encostei-lhe a ponta da pila ao buraco do cu e, ignorando o seu estrebuchar, comecei a entrar naquele traseiro.

- Isso mesmo, João! Sem piedade por essa menina! – sorria ela – Como fazem nos filmes que ela gosta de ver…

Entrei o máximo que pude: aquele cu já não me pareceu virgem, provavelmente obra dos plugs que lhe tivessem colocado, mas ainda estava bastante apertado. Sai quase por completo, deixando a cabecinha dentro dele, e voltei a entrar.

- Vê o filme, querida, vais ver que vais gostar! – sempre a sorrir, aquela mulher levantou a cabeça do marido de forma que ele se focasse no tablet; quando olhei, vi que estava a passar o que ela filmava. Ela estava a mostrar ao marido a violação do seu próprio rabo! Não pude deixar de sorrir enquanto continuava a investir naquele rabo.

À velocidade que eu ia entrando e saindo, comecei a sentir-me perto de me vir; tentei retardar o sentimento, mas toda aquela situação em que estava envolvido, juntamente às palavras de incentivo dela, acabaram por me fazer desfrutar do orgasmo dentro daquele posterior, imaginando que, se não fosse a película de látex do preservativo, este estaria agora recheado com a minha essência. A mulher pousou a mão no meu ombro.

- Já se veio? Ena, foi rápido… saia da menina agora!

Assim fiz; e ela retirou-me habilmente o preservativo, indo depois buscar um biberão e despejando o líquido esbranquiçado dentro deste. Fechou o recipiente, colocou-o ao lado do colchão, depois ocupou-se do ser (que ainda hoje tenho dificuldade em definir como “ele” ou “ela”): colocou-lhe novamente o plug no rabo e fechou a fralda, ajeitou o babygrow por cima, voltou a soltar-lhe os pulsos, a virá-lo de barriga para cima e a prendê-lo naquela posição novamente. Então, ela virou-se para mim, de mãos na cintura e um sorriso largo.

- Muito obrigado por ter mostrado ao meu marido o que é um homem a sério. Só tenho mais um pedido a fazer-lhe…

Franzi o sobrolho.

- Sim?

A mulher não respondeu, mas começou a tirar a camisa e a revelar um soutien negro, normal, depois tirou os sapatos e as calças de ganga; e foi em soutien e cuecas que ela se abraçou a mim e me beijou docemente nos lábios.

- Faça-me sentir uma mulher a sério, novamente… – ronronou, entre dois beijos – Já há tanto tempo que não tenho ninguém…

Olhei para ela, de cima a baixo: não era nenhuma mulher de corpo escultural, tinha um peito pequeno e umas ancas normais, mas não era de todo feia, e o cabelo branco dava-lhe um certo encanto. Acabei por responder aos seus beijos e às suas carícias; desapertei-lhe (com alguma dificuldade, admito) o fecho do soutien e revelei-lhe os seios, não muito grandes mas de auréolas largas e salientes; não consegui parar a minha mão de acariciar uma delas, carregando no mamilo e apertando-o entre os dedos, tudo isto enquanto ela fechava os olhos e gemia de prazer. De súbito, ela olhou para trás, para o corpo de cabelos loiros e cinto de castidade cor-de-rosa que estava deitado na cama.

- Vês? É assim que se ama uma mulher… algo que tu não consegues fazer! Isto porque só gostas de pedofilia, doente de merda! – voltou a encarar-me e a enfiar-me a língua na boca.

Beijei-a, abracei-a, arrepiando-me ao sentir o látex das luvas que ainda lhe envolviam as mãos, e acariciei-a, percebendo que ela estava a querer “encornar” o marido. Desci pelo seu corpo e os meus lábios passaram a ocupar-se dos seus seios, beijando-os, lambendo-os e chupando-os, sempre com aquela mulher a gemer e a uivar de prazer – sinal de que estava a gostar do que lhe estava a fazer. Decidi ser arrojado: ajoelhei-me à sua frente, agarrei no elástico das suas cuecas, baixei-as e fiquei a olhar para o seu baixo-ventre, com um pouco mais de pêlos que o desejável e algum odor, fruto do calor do dia. “Paciência!”, pensei, enquanto a fazia abrir um pouco as pernas e enfiava a cara na sua vagina, lambendo os seus lábios de baixo a cima e novamente para baixo, enquanto o polegar e o indicador da mão direita começavam a brincar com o seu clitóris e o seu ânus. Os seus gritos aumentaram de volume; e no momento a seguir ela tinha-se atirado para cima do colchão, ficando deitada ao lado do ser que era, afinal de contas, o seu marido, deitada em cima do seu braço aberto. Naquela posição eu podia trabalhar melhor… e assim fiz: penetrei a sua vulva com a língua, enquanto com os dois dedos lhe excitava o clitóris e o esfíncter anal, ao passo que, com a mão esquerda, eu me ia masturbando para não perder tempo quando chegasse a hora fatal… Vi-a olhar para ele mais do que uma vez, sempre com um sorriso na cara.

- Tu nem sonhas… ai… era assim mesmo… que podias fazer… – ia balbuciando ela, enquanto afagava o rosto do marido e lhe penteava o cabelo com os dedos envoltos em látex.

Quando senti que já chegava, tirei as mãos e levantei-me, olhando para aquela mulher, que dominava o seu marido ao ponto de o ter vestido de uma espécie de bebé feminino e de lhe ter colocado um cinto de castidade, mas que naquele momento parecia tão submissa, tão carente. Os seus olhos estavam fixos em mim, depois desceram para a minha masculinidade e voltaram a subir; pude ler neles aquilo que os seus lábios não ousavam dizer, o desejo e a vontade de me ter dentro dela. Atirei-me a ela como um lobo esfaimado, beijei-a novamente e entrei na sua vagina extremamente encharcada; martelei-a sem piedade, sempre ouvindo-a largar um gemido assim que eu entrava totalmente nela, assim que os meus testículos lhe batiam nos lábios; o seu rosto estava contorcido numa careta de prazer, de deleite, como se estivesse a saciar uma fome imensa… de tal forma que não levou muito tempo até ela passar a gritar, como se se estivesse a vir. Não abrandei o meu ritmo e, em breve, também voltei a sentir vontade de ejacular; pensei perguntar-lhe se queria que me viesse nela… mas acabei por me calar e continuar o que estava a fazer até a vontade extravasar num orgasmo, este bem mais saboroso que o anterior devido a estar a desfrutá-lo numa vagina a sério. Apertei-a contra mim e espremi-me totalmente para fazer sair toda a minha semente para dentro dela.

- Sim…

Acabei por me acalmar à medida que me vinha, deixando-me ficar dentro da minha anfitriã para que não se desperdiçasse uma gota do meu sémen. Ela deu a volta e deixou-me ficar deitado no colchão, levantando-se; agarrou no biberão, sentou-se na borda do colchão e, sob o meu olhar, encostou-o ao baixo-ventre e deixou sair a minha semente, fazendo com que ela entrasse no depósito. Ficou ali um longo tempo, enquanto saía líquido esbranquiçado; eu olhava ora para ela ora para o biberão, sem saber que fazer ou o que pensar daquilo. Então, ela levantou os olhos e sorriu.

- Não podemos deixar leitinho tão bom desperdiçar-se… e a minha menina adora!

Levantou-se e saiu da divisão por algum tempo, voltando pouco depois com o depósito do biberão bem mais cheio, não sei do quê; depois agarrou nas suas roupas, vestiu-se calmamente, voltou a pegar no biberão e aproximou-se do marido para lhe desapertar as tiras que mantinham a chupeta no sítio; e mal se viram os lábios, ela empurrou a tetina para lá, despejando o conteúdo na boca daquele ser.

- Pronto, bebé, não fiques com fome, tens aqui o teu leitinho, cheio de proteínas para cresceres forte e saudável! – ia dizendo ela, enquanto o biberão se ia esvaziando; apercebi-me que o marido estava de facto a chupar aquela mistela por vontade dele – E para veres se deixas de ser um pedófilo nojento e te transformas numa linda menina…

A cena era deveras confrangedora, tenho de admitir. Perante aquela situação, ergui-me do colchão e comecei a vestir-me também, uma vez que presumi que a minha participação naquela sessão de sexo já tivesse terminado. Quando acabei de vestir a t-shirt, senti uma picada no pescoço; virei-me e a mulher recolhia uma seringa.

- João, muito obrigado pela sua ajuda… e por ter saciado a minha fome. Desculpe se temos de nos separar assim, mas não posso tê-lo aqui novamente…

Ela continuou a falar mas eu já não registei as palavras, caindo no chão sem sentidos.


Acordei mais tarde, sentindo-me como se estivesse dentro de uma panela de pressão. A temperatura ambiente já não era tão alta mas dentro do meu carro ainda fazia bastante calor, apesar de ter os vidros abertos. Tentei ignorar o facto de ter a boca a saber a rótulos de cerveja e olhei à volta, constatando que já não estava na mesma zona: estava na berma de uma estrada alcatroada, provavelmente a mesma que eu horas antes procurara desesperadamente encontrar. Olhei em meu redor, à procura de algum indício, alguma coisa que me indicasse como ou quem me deixara ali, mas sem sucesso. Encolhendo os ombros, e chegando a pensar se eu teria sonhado aquilo, dei a volta à chave que estava na ignição e fui embora.

Confesso que, por mais que uma vez, procurei encontrar o tal “Monte do Sítio de Baixo”, mas os mapas do Exército não possuem, no mapa da zona onde eu terei andado, nenhumas casas com esse nome; mesmo no terreno já tentei fazer o mesmo percurso que fiz naquele dia mas não consegui voltar a encontrar nem o edifício, nem a senhora de cabelos brancos e o seu marido-transformado-em-bebé-feminino. Admito que gostava de os voltar a ver para saber qual o desenlace da sua história… e, quem sabe, poder montar a mulher novamente. Pode ser que um dia volte a acontecer…

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