quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

Mãe e filha


Cármen Fonseca sempre fora uma mulher de índole dominante. Desde criança diziam que herdara o feitio do pai, regedor durante vários anos de uma aldeia no distrito de Viseu: a sua vontade era a única que contava, e nem mesmo os despiques com ele a fizeram amaciar. Ao atingir a maioridade, foi para Coimbra tirar a licenciatura em Direito sem pedir autorização a ninguém, conseguindo o canudo com uma das médias mais altas. Na universidade, conhecera um rapazito que lhe agradou, acabando por casar com ele após arranjar emprego num escritório de advocacia em Lisboa. Dessa união nasceria uma rapariga, Raquel, que também acabou por revelar desde logo a mesma personalidade marcada da mãe. Todavia, o marido de Cármen acabaria por falecer quando Raquel tinha dois anos, vítima de um acidente de viação; a tragédia acabaria por deixar Cármen marcada pelo desgosto da perda do amor da sua vida. Mãe e filha acabariam por se tornar extremamente unidas, apesar dos conflitos derivados da personalidade dominante de Cármen e da irreverência e rebeldia de Raquel.

A viuvez fez com que Cármen, nos tempos livres da advocacia, e numa altura em que se começava a falar do BDSM em Portugal, começasse a colocar anúncios nos jornais, publicitando os seus serviços como Dominadora. Arranjara uma vivenda na zona de Belas que foi transformando em masmorra e dotando de condições para receber os seus clientes. Pelas mãos (e chicotes) de Cármen passaram dezenas de homens e, ocasionalmente, uma ou outra mulher; alguns deles acabariam por se tornar visitas regulares na masmorra.

Raquel foi crescendo e apercebeu-se que a mãe vivia uma vida paralela à de advogada. Ela própria ia começando a revelar tiques dominantes, acabando por ter poucas relações com os colegas de turma graças ao hábito de ter sempre a última palavra. Via a mãe sempre toda bem vestida, às vezes de forma algo ousada, e começou a adoptar o mesmo estilo. Mas seria apenas aos 17 anos que Raquel desvendou o segredo materno. Foi a própria Cármen que revelou tudo, após mais uma discussão sobre a tal vida paralela: a mãe acabou por a levar à dita vivenda de Belas e mostrar o espaço onde recebia os seus clientes. Para Raquel, o que começou por ser um choque acabaria por lhe colocar um sorriso nos lábios, como se aquela realidade lhe permitisse preencher um vazio que desde sempre sentira; e não demorou muito até pedir a Cármen para lhe ensinar a arte de dominação. Esta resistiu à ideia durante algum tempo, mas acabou por aceder… e o anúncio no jornal passou a mencionar “Dominação Dupla com Maîtresse K e Imperatriz Rachel”, já Raquel era uma menina maior de idade e a acabar o 12º ano.

Foi nessa altura que entrou na vida delas Jacinto. Empresário do ramo da restauração, começou por ser um dos clientes regulares de Cármen e Raquel, fã de punição corporal, castidade e CBT, com um fétiche especial por role-play médico; todavia Jacinto foi aproveitando a regularidade das sessões para expressar que faria tudo para ter algo mais sério com Cármen, um relacionamento 24/7 em que a pudesse servir e mimar, custasse o que custasse. Cármen resistiu durante algum tempo às investidas daquele cliente, nunca tendo superado a morte da sua grande paixão; todavia acabaria por aquiescer, desde que Jacinto aceitasse duas regras douradas: não contasse com o amor da Dominadora, e aceitasse as ordens de Raquel como se fossem suas. O empresário aceitou sem pestanejar, perdido de amores por Cármen, e logo ali assinou um contrato em como se colocava sob o comando de mãe e filha. Semanas depois, Cármen e Jacinto casavam-se no registo civil, com Raquel como testemunha; todavia, na noite de núpcias, foram elas que meteram Jacinto na cama e abusaram dele.

No dia em que se assinalava o primeiro aniversário do matrimónio de Cármen e Jacinto, o empresário chegou a casa, vindo do restaurante que se situava mais perto da casa onde habitavam.

- Boas noites! – cumprimentou, assim que fechou a porta da rua e tirou os sapatos.

A outra porta abriu-se e apareceu Raquel, de cabelo loiro solto pelos ombros, envergando um vestido de vinil escuro e segurando numa mão uma trela. Aproximou-se de Jacinto e esbofeteou-o com força.

- Boa noite, porco.

Desapertou-lhe o botão da gola da camisa com rispidez e abriu-a, revelando a coleira de alumínio que Jacinto usava permanentemente, com uma argola à frente e inscrições na parte de trás onde se podia ler “jacinto merdas, escravo de Maîtresse K e Imperatriz Rachel”. Raquel prendeu a trela à coleira e, após Jacinto se ter colocado de gatas no chão, foi puxando por ele, rumo ao interior da casa.

Dez minutos depois, Jacinto encontrava-se deitado numa marquesa num dos “quartos de diversões” que existiam na casa. Estava completamente nu, preso pelos pulsos e tornozelos aos suportes para os braços e pernas da marquesa, tendo ainda uma larga faixa de couro a prendê-lo pelo peito. Contrariamente ao que era habitual, os seus órgãos genitais estavam completamente livres de aparelhos de castidade. Tinha um aparelho metálico entre os dentes que o obrigava a ter a boca aberta em permanência e tinha ainda dois pares de ganchos em cada narina, que quase transformavam o seu nariz no de um porco.

À sua beira, Raquel acabava de dar os últimos toques nas amarras que mantinham Jacinto preso, enquanto Cármen estava a preparar os utensílios que lhe apetecia utilizar naquela noite. Tal como a filha, envergava um vestido de vinil, preto com fivelas cor-de-rosa, meias de nylon pretas e sapatos de salto-agulha de veludo negro. Assim que os utensílios ficaram a postos, mãe e filha colocaram um avental de látex translúcido e luvas do mesmo material uma à outra, finalizando com uma máscara cirúrgica normal e uma touca que envolvia o cabelo loiro de cada uma das Dominadoras.

O primeiro acto que Cármen fez foi despejar um boião de vaselina pelas mãos, esfregando-as muito bem uma na outra, com Raquel a fazer o mesmo. Então, as duas aproximaram-se de Jacinto, que as olhava amedrontado.

- Hoje marca-se o primeiro aniversário da nossa união, querido marido. – declarou Cármen, enquanto puxava e torcia os mamilos desprotegidos do homem – E temos de arranjar uma vela para soprarmos e assinalarmos a data.

Seguindo a deixa da mãe, Raquel colocou molas de metal dentadas nos mamilos de Jacinto, molas essas que estavam unidas por uma correntezinha. Enquanto isso, Cármen debruçou-se sobre o baixo-ventre do marido. Olhou com toda a atenção para o pénis, algo erecto, agarrou nele e masturbou-o durante alguns momentos, para de seguida, encostar a ponta do dedo mindinho à cabeça do órgão e, lentamente, ir entrando na uretra de Jacinto, que começou a soltar urros à medida que o dedo ia avançando dentro de si.

- E este sítio parece-me bom para metermos uma! – declarou ela, com uma gargalhada. Raquel colocou um tabuleiro cheio de utensílios de aspecto aterrorizante à beira de Jacinto, enquanto a mãe escolhia uma espécie de tesoura – Língua para fora, porco.

Jacinto começou a obedecer, mas Cármen não lhe deu mais tempo: agarrou-lhe na língua com a mão e com a outra mão colocou a tal “tesoura”, que mais não era do que um alicate preênsil, cuja única utilidade seria impedir que o submisso recolhesse a língua.

- Pronto, pode ser que assim chateies menos… sempre que começas a berrar fico com dor de cabeça. Evita.

Raquel baixou a máscara e cuspiu na boca aberta do padrasto, voltando a compor-se logo a seguir; dirigiu-se para a zona do rabo de Jacinto e começou a desenhar círculos à volta do ânus com a ponta do indicador.

- Eu achava bem colocar aqui uma vela também, mãe. Uma grande vela. 

- Hmm… oh, raios, porque não? Se assinalamos a data em que o mongolóide passou a ser meu marido, também podemos marcar o tempo que ele passou a ser teu padrasto… e nosso brinquedo!

Riram-se as duas, enquanto Cármen já ia enfiando um ferro espiralado pela uretra de Jacinto e Raquel ia enfiando dedos no rabo daquele até ter o punho todo dentro dele, começando a meter também os dedos da outra mão.

Pouco depois, Cármen havia trocado aquele ferro por um outro de arestas mais arredondadas mas de maior volume: na zona mais larga, teria dois dedos de grossura. A Dominadora enfiava e tirava quase por completo aquele instrumento como se não fosse nada, ignorando os urros que a sua presa emitia.

- Está pronto para a velinha! – declarou, retirando o objecto da uretra de Jacinto e voltando a colocar a cabeça do dedo mindinho no buraco aberto.

Raquel retirou os dois punhos de dentro do rabo do padrasto e afastou-se daquele corpo manietado, regressando logo a seguir com uma vela de uns 10 cm de diâmetro e uns 25 cm de comprimento; e depois de mais uma vez despejar uma boa quantidade de vaselina no posterior de Jacinto, foi enfiando a vela até ficar uma metade dentro dele. A mãe, por sua vez, estava a fazer o mesmo com uma outra vela mais estreita: teria um meio centímetro de grossura, uns 15 cm de comprimento e um “1” desenhado no meio. Assim que ambas as velas foram acesas, mãe e filha começaram a cantar em uníssono:

Parabéns a você
Nesta data querida
Graças ao nosso porco
Ligámos a nossa vida

Hoje é dia de festa
Cantam as nossas almas
Para ti e para mim
Uma salva de palmas!

Após as palmas, Raquel soprou na direcção da vela que Jacinto tinha no rabo, apagando-a; todavia a que estava na cabeça do pénis continuou acesa, uma vez que Cármen ficou olhando para as gotas de cera que iam escorrendo pela vela abaixo e já faziam uma ligeira camadinha de cera sobre aquele pénis.

- Então, mãe, não sopras a tua vela? – inquiriu Raquel.

- Opah… gosto de a ver derreter! E mais um bocado e temos linguiça assada!

Ambas se riram e afastaram de Jacinto. Este olhava aterrorizado para a vela que ia ardendo, imperturbável; as gotas de cera que escorriam por ela abaixo já não o incomodavam muito, uma vez que a camada de cera que lhe cobria o órgão já era razoável; todavia a sensação de calor gerada pela própria vela estava a tornar-se desconfortável, e era inútil ele tentar soprar para apagar a chama que ardia no topo da vela. Como sempre, nada mais podia fazer senão esperar… e desesperar…

Finalmente Raquel regressou à beira do padrasto e soprou a vela, estava esta já com apenas dois dedos de comprimento. Ela tirou-lhe a vela da cabeça do pénis, ignorando o rio de lágrimas que corria dos olhos de Jacinto e, com um pequeno chicote de cerdas de cavalo, entreteve-se a arrancar alguma da cera que o padrasto tinha presa aos genitais. Já se tinha livrado da bata, máscara e touca, e podia ver-se um strap-on vermelho a emergir da ponta de baixo do vestido. Quando Cármen regressou à beira de Jacinto, também já estava sem a bata e máscara, mostrando o seu vestido negro com fivelas cor-de-rosa.

- Bom, altura de partirmos o bolo, não é, filha? – perguntou Cármen, alegremente, também mostrando o seu strap-on encarnado, maior e mais grosso que o de Raquel.

Esta não respondeu; em vez disso, acercou-se da cabeça do padrasto e, enquanto lhe agarrava nos fios que seguravam os ganchos do nariz, de uma só vez enfiou todo o comprimento do seu dildo na boca escancarada da sua presa, de imediato fazendo-o engasgar e estrebuchar por ar. A mãe aproximou-se do baixo-ventre de Jacinto, ainda com a vela enfiada no rabo, e de uma só vez retirou-lhe aquele cilindro de cera maciço. Colocou um copo estreito sobre o pénis do marido, copo esse ligado por uma mangueira a uma máquina que parecia um aspirador – não sem antes cuspir para aquele órgão, à laia de lubrificação.

- E enquanto isso, chamamos a Vénus! – acrescentou Cármen, rodando um botão na máquina.

De imediato, a máquina começou a ordenhar o órgão de Jacinto, primeiro a um ritmo lento mas este foi acelerando à medida que a Dominadora continuou a rodar o botão; e foi nessa altura que encostou o seu dildo ao esfíncter anal do marido e o começou a penetrar.

Raquel, entretanto, continuava a divertir-se com o seu próprio dildo na boca do padrasto, procurando sempre que este se engasgasse e sufocasse.

- Um dia destes, trago um namorado cá a casa para tu o “aqueceres”. Chupas-lhe o caralho, aqueces-lhe a pila com o teu cu fedorento e depois, quando ele estiver no ponto, deixo-o montar-me até ficar a escorrer langonha da rata… para tu depois me limpares, claro! Que dizes?

Mas Jacinto não conseguia dizer nada, a sua boca não parou de ser violada com a mesma voracidade com que Cármen lhe estava a penetrar o ânus. A máquina de ordenha também estava a trabalhar em ritmo acelerado, como se mãe e filha quisessem acabar com a sua presa com a maior brevidade possível.

Subitamente, e quando Jacinto pareceu soltar um suspiro mais profundo, Cármen deu um toque abrupto no controlo da máquina de ordenhar, acabando por a desligar.

- Se julgas que te vou deixar sentir prazer, estás muitíssimo enganado! – vociferou Cármen, enterrando ao máximo o seu dildo no cu do marido – Larga para aí “pré-cum” à vontade…

Raquel ergueu-se do corpo do padrasto e, com cara de nojo, retirou o strap-on e o cinto que o mantinha em posição; depois de ter ajeitado as roupas, retirou o copo da máquina de ordenhar do pénis daquele e, munindo-se de um saco de gelo, foi-o encostando sem cerimónia aos genitais de Jacinto, que voltou a soltar urros guturais. Cinco minutos depois, o escravo voltava a ter o seu órgão sexual apertado e reduzido à mínima dimensão possível graças ao cinto de castidade que Raquel lhe havia colocado. Cármen, entretanto, já abandonara o traseiro do marido e também estava a ajeitar as suas roupas, sem contudo ter tirado o seu dildo; agarrava num outro copo, que estava do outro lado da tubagem da máquina de ordenha, copo esse que continha dois dedos de uma mistela esbranquiçada.

- Deixamos o porco à míngua um mês e ele apenas é capaz de largar uma unha de leite… foda-se, que inútil que tu me saíste, Jacinto.

Enquanto falava, ia-se aproximando da cabeça do marido; e num único movimento, despejou o copo na boca aberta deste: apesar de Jacinto já o esperar, os ferros que tinha na boca impediram-no de evitar que o seu próprio sémen lhe fosse vertido para dentro da boca.

Assim que o copo ficou praticamente vazio, as duas mulheres começaram a soltar Jacinto das suas amarras e a tirar-lhe do corpo os seus instrumentos de tortura; e assim que o escravo ficou livre, Cármen agarrou-lhe pela coleira e fê-lo levantar-se da marquesa em que estivera deitado nas horas anteriores, para logo de seguida o atirar ao chão.

- Parabéns, porco. Hoje, por ser dia de festa, ficas proibido de entrar no meu quarto. Dorme no chão da sala, em cima do tapete, se quiseres. Vai tomar banho no bidé da tua casa de banho e ai de ti que dê por ti deitado nos sofás!

- Sim, minha Senhora. – respondeu Jacinto, ainda a tentar recuperar o fôlego.

O escravo levantou-se a custo, fez uma vénia à esposa e à enteada e saiu daquela divisão, com as orelhas quentes das gargalhadas das duas mulheres que o possuíam.

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