segunda-feira, 22 de março de 2021

Mudança de visual (parte 2)

 

continuação...

Sem uma palavra, o nosso convidado saiu. Enquanto isso, Andreia havia colocado a estranha cabeça no chão e puxava Catarina pelo braço, levantando-a. Enquanto isso, voltei a colocar a máscara à frente do nariz e da boca.
- Vamos tirar-lhe o fato, Enfermeira A, e levá-la para a cadeira de ginecologia.
Ainda pensei que Catarina tentasse escapar-se assim que se viu livre do fato, mas perante a nossa presença e o facto de não poder ver deixaram-na sem reacção. Verdade seja dita, não lhe demos grande margem de manobra. Enquanto Andreia a segurava, eu desapertei as fivelas que ainda seguravam o casulo de borracha no lugar; assim que a nossa prisioneira ficou nua, levámo-la para a tal cadeira de ginecologia, onde lhe prendemos as mãos aos assentos dos braços e as pernas aos apoios para as mesmas.
- Primeiro passo da nova fase: dar-te uma nova cara, 835. – declarou a minha irmã enquanto voltava a agarrar a tal cabeça; e só então reparei que, afinal aquilo era um hood de borracha com uma grossura bem generosa. Tinha fivelas laterais que uniam as duas metades; a da frente tinha as covas para as órbitas e para a boca, com um buraquinho mínimo no fundo desta, com mais duas aberturas pequenas para as narinas.

segunda-feira, 15 de março de 2021

Mudança de visual (parte 1)

 
 
Pedi à minha irmã Andreia para ser ela a escrever este relato, uma vez que foi ela a principal executante do que passou, mas ela recusou-se, dizendo que desde a escola que odeia escrever longos textos, que já lhe tinha bastado o que escreveu sobre o que se passou entre ela, a sua chefe e o marido dela1. Por isso, vou eu ter de dar asas à escrita mais uma vez.
Na tarde que tudo isto se passou, fui convidada a juntar-me a Andreia no seu Hospital, aquele espaço que ela geria onde treinava homens e mulheres para vender como escravos sexuais (e onde eu já havia sido “internada” algumas vezes), para a assistir em mais uma sessão de submissão de Catarina, a maluca obcecada com o meu marido que havíamos, entretanto, capturado. Na altura achei que aquele convite era um pretexto para me levar lá e abusar de mim mais uma vez, mas acabei por ir. Aproveitei que Carlos estava em casa a tratar de assuntos relativos à nova época desportiva, entreguei-lhe os miúdos e lá fomos as duas.