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segunda-feira, 4 de março de 2024

Quatro décadas, quatro festas (parte 1)

 

(história anterior)

O aproximar da data do meu aniversário começou a deixar-me algo ansiosa: como iria eu fazer a festa naquele ano? Tinha de ser algo grandioso, uma vez que era o meu quadragésimo aniversário, a entrada nos “entas”, mas não queria que fosse algo sobre o qual eu não tivesse o completo controlo, para evitar o que havia acontecido no ano anterior1. Comecei a fazer planos para algo absolutamente “Karabástico” e estava a começar a fazer os primeiros contactos quando a pandemia do coronavírus rebentou em Portugal. Fiquei assustada, claro, por mim, pelo meu marido e pelos meus filhos, e coloquei tudo em pausa, respeitando o confinamento e saindo de casa apenas o mínimo indispensável. Quando as coisas pareciam estar a melhorar novamente, um mês antes da data do meu aniversário, voltámos a entrar em novo confinamento. Todavia, Carlos não deixou que a data passasse impune: uma semana antes, ajoelhou-se à minha frente, entregou-me mais uma aliança e perguntou-me se queria renovar os votos de matrimónio com ele, numa cerimónia restrita apenas a meia-dúzia de familiares. Claro que aceitei! E no dia 19 de Fevereiro, no meio dos campos do Alentejo, fizemos a nossa renovação de votos – no meio do maior secretismo devido à questão do confinamento – e terminámos a noite no nosso quarto, numa sessão de amor, não só sexo, mas puro e verdadeiro amor entre duas pessoas, que durou horas e nos deixou ainda mais apaixonados.

Mas apesar da magnífica cerimónia, sentia que ainda faltava algo… portanto, assim que a pandemia deu mostras de ceder, voltei aos meus planos e contactos para a festa de anos, desta vez, para o meu 41º aniversário. Comecei a preparar as coisas para celebrar com as minhas irmãs; todavia as coisas tomaram uma tal proporção que tive de fazer várias festas para conseguir estar com toda a gente que pretendia celebrar comigo! Este é o relato dessas ocasiões.

segunda-feira, 24 de outubro de 2022

Na carrinha

 

Nos arrabaldes de Paris havia um bosque que era atravessado por uma estrada de alcatrão mal-amanhado e que ia ter a uma zona industrial. Era um dos segredos mais mal guardados que esse bosque, e em especial as bermas dessa estrada, era bastante procurado por quem pretendia sexo fácil, uma vez que ao longo da tira de alcatrão era normal encontrar-se mulheres, dos mais variados tipos, cores e idades, sentadas à espera de quem as quisesse “ocupar”.

No terceiro domingo de cada mês, uma Toyota HiAce bege, do tipo comercial, apenas com lugares e janelas à frente, parava na berma dessa estrada e a condutora, uma mulher loira e de porte imperial, ficava sentada no lugar do condutor, agarrada ao telemóvel, esperando a chegada de algum cliente. E à medida que os meses passavam, aquela Toyota atraía algum movimento, com diversos homens a entrarem pela porta traseira à vez, saindo de lá pouco depois saciados e entregando à loira um molho de notas.

segunda-feira, 10 de outubro de 2022

A primeira sessão

Pedro sempre tivera um amor por nylon, pela sensação de o sentir contra a pele, de se esfregar nele, desde os tempos de adolescente, em que admirava as pernas de sua mãe sempre que vestia collants. Não demorou muito até o rapaz começar a surripiar meias e collants da corda do estendal para vestir, à noite, quando ia dormir. Quando a mãe descobriu, deu-lhe uma chapada por lhe roubar a roupa do estendal – porém o fascínio manteve-se ao longo do tempo…

Após concluir o 12º ano, Pedro foi para Coimbra tirar Engenharia Civil. Longe do controlo dos pais, continuou a explorar o seu fétiche por nylon, por collants, comprando imensos pares para, à noite, as calçar e se sentir como que dentro de um casulo, pois não só as usava nas pernas, mas também no torso e braços, aos dois e três pares, não esquecendo a própria cabeça. E todas as noites Pedro vestia as suas collants e meias, passeava no seu quarto, via-se ao espelho, passava as mãos pelo corpo e, finalmente, masturbava-se até atingir o orgasmo.

Com o tempo, o fétiche de Pedro foi evoluindo. Arranjou uma cabeleira negra (que dizia bem com o seu cabelo escuro) e algumas roupas femininas e passou a usar tudo nas suas “noites de prazer”. O passo seguinte foi adquirir um par de sapatos de salto alto, cremes, e passear pelo quarto ouvindo o clic-clic-clic dos saltos contra o chão – e mesmo com dois pares de collants vestidos, era impossível não se notar a erecção com que Pedro ficava… Todavia este não se considerava homossexual: a sua maior fantasia era a de ter uma mulher a vesti-lo de mulher, a maquilhá-lo de uma forma sexy e usá-lo conforme lhe apetecesse. E foi assim que Pedro começou a sua busca por uma Senhora.

terça-feira, 26 de junho de 2018

Opção definitiva (parte 1)

(história anterior)

Depois de uma luta titânica, Marco respirou fundo e olhou para o cadeado minúsculo de plástico que tinha na mão. A partir do momento em que o colocasse no orifício principal do CB-6000 de acrílico transparente, não havia volta a dar: os seus genitais ficariam trancados enquanto Paula quisesse. A esposa havia falado naquela ideia algum tempo antes mas sem o impor; e o facto é que ela havia amadurecido na cabeça de Marco até este considerar que, de facto, fazia sentido ele usar um cinto de castidade: Paula já o controlava totalmente em todos os aspectos da sua vida, era perfeitamente normal que ela também comandasse os seus orgasmos. Assim, ele encomendou um e passou perto de uma meia-hora a tentar colocar os seus genitais dentro daquele espaço apertado – com um balde de gelo ao lado para aliviar as erecções provocadas pelo muito mexer no pénis. E só faltava a última tranca, que manteria o cinto de castidade em posição. Marco engoliu em seco, pegou no mini-cadeado e colocou-o no orifício, deixando de fazer força assim que ouviu o “click”. Depois pegou na chave do cadeado, meteu-a numa caixinha pequena, meteu-a no bolso do casaco, ajeitou a roupa e saiu da casa de banho do trabalho, tentando habituar-se à sensação de ter uma carapaça de acrílico a cobrir-lhe os genitais.

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

A escola de carne branca

Parecia uma sala de aula normal. Havia quinze mesas individuais, e em todas elas estava sentado um aluno, que observava atentamente a pessoa que estava junto ao quadro negro a dar a aula.
Todavia, aquela não era uma escola convencional. Começando logo pelos alunos: todos eles eram homens de meia-idade, que na vida real eram poderosos, com grandes cargos de chefia em empresas enormes – havia ali advogados, empresários de empresas multinacionais, donos de grandes bancos; ali, todavia, eram menos que nada, não tinham qualquer privilégio: todos eles estavam nus, de coleira ao pescoço com um número gravado e tinham os seus órgãos genitais trancados dentro de cintos de castidade dos mais diversos feitios. E de facto todos eles estavam sentados em cadeiras, só que as cadeiras possuíam um extra: um dildo negro de dimensão razoável, que todos os “alunos” tinham de enfiar no cu.

segunda-feira, 14 de março de 2016

Ida à noite

(história anterior)

- Luís?
Não liguei, estava demasiado concentrado no computador e no jogo. O meu clã de "Lineage 2" tinha marcado um ataque a um dos bosses para aquela hora e eu tinha de estar presente.
- Oh maninho…
Continuei a não reagir, o que se passava no ecrã do meu PC era mais importante que qualquer outra coisa. O boss que estávamos a atacar só aparecia uma vez por semana e àquela hora; se não o conseguíssemos matar naquele ataque, íamos ter de esperar mais sete dias até podermos tentar novamente, por isso tínhamos de ser bem-sucedidos. Para além disso, o que quer que fosse que Joana quisesse podia esperar, certo?

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Ida à piscina

(história anterior)

Desde aquela maldita tarde em que a minha irmã Joana me obrigou a sair à rua vestido de rapariga, tal como eu receava, comecei a viver um autêntico Inferno. Ela praticamente transformou-me no seu escravo, obrigando-me a fazer os seus trabalhos de casa enquanto ela ia sair com as amigas, às compras, sei lá. Como eu tinha sobre mim a eterna ameaça do “ou fazes o que te digo ou mostro as fotos de ti em menina ao pai”, não tinha outra alternativa senão cumprir com as suas ordens.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

A Mamã

Antes de mais, acho que tenho de fazer uma ressalva e afirmar que o facto de eu estar a viver com uma Mulher com idade para ser minha mãe não é nenhuma disfunção mental ou algo forçado: é uma opção minha. Sinto-me atraído por Senhoras mais velhas e, principalmente, que Elas me dominem à Sua vontade. O facto de Elas terem muito mais idade que eu faz com que eu me sinta inferior ao pé d’Elas, faz parte da minha forma de ser dominado.

sábado, 31 de outubro de 2015

O renascimento

(história anterior)

Desde a visita nocturna ao cemitério e aquele momento aterrador dentro do mausoléu, a vida de Rui transfigurou-se. O rapaz tornou-se mais nervoso, mais agitado e mais introvertido, começando a sair menos vezes de casa, não só por falta de vontade de sair mas também por começar a sentir alguma fotossensibilidade. Tornou-se também uma pessoa mais doente pois, por mais que dormisse e comesse, de manhã sentia-se sempre fraco.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

A intrusa

(história anterior)

Assim que entrei no túnel e fiquei fora da visão de toda a gente, dei uma palmada na minha testa e deixei a palma da minha mão descer-me pela cara abaixo (a célebre facepalm). As coisas não estavam a correr bem naquele dia com o treino. Talvez tivesse sido os reflexos do empate do Desportivo na jornada anterior, mas senti que as coisas andavam tensas entre nós todos, entre equipa técnica, jogadores e direcção. Talvez eu tivesse tido algumas culpas no cartório no que aquele mal-estar dizia respeito; só que, quando o campeonato já começou e a direcção do clube decide vender dois dos titulares da equipa e me obrigam a – não há melhor forma de o dizer – desenmerdar-me de qualquer maneira, é um bocado normal que eu acabe por explodir e mandar vir com os responsáveis pela situação. E como os jogadores e restante equipa técnica também não são parvos e percebem quando há energias negativas no ar…

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Festa de anos de um submisso

 (história anterior)

Engoli em seco assim que a porta se abriu. Não era a primeira vez que entrava naquele espaço (afinal de contas as pessoas dali já me conheciam), mas era por ser a minha festa de anos. O que me estaria reservado para aquela tarde-noite?
Durante a semana anterior, eu tentara sacar nabos da púcara à minha Dona, tentar descobrir o que Ela e a Sua Amiga estavam a planear fazer na festa, mas Ela fechara-Se em copas e não Se descosera. Assim, apenas me restou esperar pela chegada de sábado à tarde.

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Ida às compras

Confesso que sempre tive alguma curiosidade em perceber como é possível a minha irmã Joana demorar quase três horas para sair de casa. Eu vejo por mim: cinco minutos bastam para me preparar. Agora ela fecha-se no quarto dela e leva tempo e tempo e tempo para se aprontar; e quando abre a porta, quase parece uma boneca de tanta pintura em cima, e veste pouca roupa… e curtinha.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Distracções

Nunca fui muito fã de fazer análises ao sangue. Sempre que o médico me diz que está na altura do ano para as fazer, fico logo a engolir em seco. Não tenho nada contra fazê-las, atenção… o meu problema é com as agulhas. Sempre que penso na ideia de me deitar na marquesa e entregar o meu braço ao enfermeiro ou à enfermeira para me espetarem a agulha da seringa e me tirarem um bocadinho de sangue, sinto-me logo com tonturas; e na altura em que realmente tenho de o fazer, fico da cor da parede… e se só acontecer isso, já é bastante bom: houve alturas em que desmaiei, tendo voltado a mim de pernas para cima.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Presa ao buraco

(história anterior)

Não foi preciso esperarmos muito tempo após o dedo de Lady Katarinne ter premido a campainha: menos de um minuto depois, a porta maciça abriu-se, ficando nós duas sob o olhar de um autêntico gorila de dois metros de altura.
- Boa noite. – cumprimentou-nos ele.
- Olá, boa noite. – respondeu Lady Katarinne. Eu não disse nada, estando firmemente amordaçada com uma penis gag.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

O bacanal

Sentia um misto de excitação e nervos à medida que íamos avançando por aquele corredor, à medida que chegávamos à sala onde tudo se iria passar. A falta de roupa também ajudava à tremideira que invadia o meu corpo: trazia vestido no meu corpo unicamente uma tanguinha de fio dental… para além de sapatos de salto alto pretos, a minha habitual gargantilha negra com uma cruz de prata e a máscara obrigatória para aqueles eventos: a minha era inspirada nas caraças dos Carnavais venezianas. A meu lado, Pedro segurava-me pela mão, gentilmente: ele estava vestido formalmente, de fato de gala e laço pretos. Trazia uma capa sobre os ombros, de capuz caído sobre a cabeça de cara coberta pela sua máscara, semelhante à minha.

sábado, 26 de dezembro de 2009

No Vasco da Gama

Olá, Mónica, hoje adorava almoçar contigo. Fiz marcações no Portugália do Vasco da Gama para as 13h, tenta não te atrasar, sim, querida? Beijos, Paula

Marco releu a mensagem no seu telemóvel, e suspirou ao confirmar o que lá vinha escrito. Nervosamente, pousou-o na mesa de cabeceira, tentanto arranjar uma solução. A sua namorada havia-o chamado pelo seu nome feminino, o que significava que ele teria de ir ao almoço vestido com as roupas que Paula havia comprado para ele: roupas de mulher. E, para piorar as coisas, o seu carro estava no mecânico…