quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

Marido humilhado

 

(história anterior)

O meu último texto começou com uma expressão: “o poder vicia”. E é verdade. Desde que o meu marido Humberto passou a ser membro do meu harém de submissos, comecei a fazer-lhe a vida num inferno, humilhando-o sempre que estávamos no quarto, abanando-lhe à frente dos olhos a chave do cadeado que mantinha em posição o seu cinto de castidade, contando-lhe as minhas peripécias sexuais com o meu restante harém e em como qualquer um deles era melhor que Humberto… Não o conseguia evitar: só a ideia de o emascular me fazia jogar as mãos ao baixo-ventre, que querem? E passaram a ser cada vez mais frequentes os fins-de-semana em que íamos deixar os miúdos em casa dos meus pais ou dos meus sogros (o que, obviamente, gerou entre eles o consenso de que eu e Humberto nos tínhamos voltado a entender… se eles soubessem!) e… digamos que aconteciam coisas. Continuámos a reunir-nos no apartamento do meu Vasquinho; porém, com a casa livre, resolvi também franquear as portas da nossa casa aos meus meninos.