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segunda-feira, 23 de outubro de 2017

A dama de espadas

(história anterior)

Este talvez seja o último texto que vou escrever. A minha vida deu uma curva para pior e transformou-se num Inferno muito maior que aquele em que eu já me encontrava. A minha Dona, Lady Katarinne, traiu-me, tratou-me como um objecto desprezado e condenou-me a… bom, vocês verão.

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Destruição anal

(história anterior)

A relação de Lady Katarinne comigo começou a transfigurar-se com o tempo, com Ela a andar irada comigo – mais que o normal, digamos assim. Não sei se algo na Sua vida pessoal A estaria a perturbar, mas o que é certo é que os Seus castigos estavam a ser cada vez maiores, tanto em duração como em força e quantidade (e eu nem tenho feito assim tantas asneiras como isso); e Ela removera o quadro com a contagem dos orgasmos, dizendo-me para relembrar com saudade a última vez que me viera, “pois foi a última! Nem penses que te vou voltar a dar oportunidade de te esporrares, puta!”, dissera-me Ela em voz possessa.
E foi nessa fase que aconteceu a Sua festa de aniversário. Recordo-me que Ela começou desde cedo a dizer que ia arranjar uma criada para servir durante a festa, cargo que normalmente é o meu – e logicamente eu senti-me ofendida por estar a ser substituída. Mal sabia eu…!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Limpeza de utensílios

Tremi quando ouvi o meu nome em altos berros – Lady Katarinne devia ter visto algo mal feito da minha parte, só podia. Imediatamente larguei o que estava a fazer e fui a correr até ao Seu quarto, tentando não me desequilibrar de cima dos meus sapatos de salto alto. Assim que cheguei à porta, bati com a mão enluvada, sentindo um friozinho percorrer-me a espinha.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Presa ao buraco

(história anterior)

Não foi preciso esperarmos muito tempo após o dedo de Lady Katarinne ter premido a campainha: menos de um minuto depois, a porta maciça abriu-se, ficando nós duas sob o olhar de um autêntico gorila de dois metros de altura.
- Boa noite. – cumprimentou-nos ele.
- Olá, boa noite. – respondeu Lady Katarinne. Eu não disse nada, estando firmemente amordaçada com uma penis gag.

domingo, 17 de agosto de 2014

O touro

(história anterior)

Depois de tantos meses em que, praticamente, Lady Katarinne não me deixou sair da cama, a minha Dona começou a soltar-me mais vezes. Aceitei o meu lugar enquanto serva e puta da Senhora mais linda e mais perfeita do Mundo, e não posso sentir-me arrependida da minha escolha. Até já interiorizei dentro de mim mesma que deixei de ser homem, abraçando o estatuto de uma mulher – mas uma mulher de calibre muito inferior que o da minha Dona.
Como já disse, a minha Senhora solta-me mais vezes para que eu possa tratar da lida da casa. E se, às primeiras vezes, tive algumas dificuldades em fazer as coisas como deve ser – o que causou, não poucas vezes, a ira de Lady Katarinne – hoje em dia creio não ser uma má criada. Já tive direito a um uniforme, que agora uso com orgulho – especialmente por me ter sido vestido por Ela: uma farda de empregada, preta e branca, bem justinha ao corpo, umas luvas de cabedal, curtas, brancas, um cinto de ligas também preto, rendado, que segurava as minhas meias de rede escuras, com um par de sapatos pretos de salto-agulha, extremamente altos; no cabelo (que, ultimamente, por vontade dela, era cor-de-rosa, assim como as sobrancelhas, pestanas e pelos púbicos), tinha uma bandolete. E depois, claro, tinha a coleira à volta do pescoço, as tiras de cabedal à volta dos pulsos e dos tornozelos, a mordaça na boca (que, por vezes, me é retirada) e os sempre presentes cinto de castidade no meu clitóris e plug no meu rabinho. Acabei por me acostumar a toda esta parafernália de objectos controladores, esperando que, um dia, Ela veja que Lhe obedeço inquestionavelmente e com prazer. Por falar em prazer, continuo com a regra dos cinquenta orgasmos – no momento em que escrevo estas linhas, falta-me provocar quinze à Senhora para ter direito ao meu orgasmo.
Ela continuava a ter os Seus encontros sexuais, com Ela a prender-me à cama depois dos mesmos, para me contar as Suas aventuras, para me provocar e para que eu A limpe do sémen dos homens com quem Ela faz amor – e, também, para que eu A faça atingir mais um orgasmo. Só muito recentemente é que a Senhora me envolveu neles...

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Vigésimo

(história anterior)

Algumas coisas mudaram desde a última vez que me foi permitido escrever alguma coisa. Neste momento, eu sou, por completo, posse de Lady Katarinne, e continuo totalmente devoto ao Seu ser, por muito que Ela me humilhe e insulte: continuo loucamente apaixonado por Ela como desde a primeira vez que A vi. Ela pagou-me a depilação total e definitiva do meu corpo (salvo da cabeça e dum triângulozinho no meu baixo-ventre), fez-me deixar crescer o meu cabelo até ficar bem abaixo dos ombros, dizendo-me para o pintar consoante os Seus desejos, e, de vez em quando, solta-me da cama onde eu passo maior parte do tempo e veste-me com roupas femininas, para me humilhar ainda mais. Hoje em dia, para além dos insultos, Ela chama-me de ‘Xana’ e trata-me como uma gaja. E, finalmente, pendurou uma ardósia na parede do meu quarto, com um cabeçalho simples de “Orgasmos”, e, na parte inferior, estava escrito “20 = 1”. Nos últimos tempos, Ela havia instituído uma nova regra: depois de vinte orgasmos que eu A fizesse ter, Ela deixava-me ter um. E assim, dia após dia, Ela sentava-Se em cima da minha cara, para que eu Lhe lambesse a Sua vulva ou o Seu ânus, quer fosse antes dos Seus encontros românticos (para A lubrificar), ou depois destes (para A limpar). Depois de A fazer vir, Ela colocava-me sempre as Suas cuecas na minha cabeça, para me deixar louco com o cheiro dos Seus fluidos. E assim chegávamos àquela tarde, em que estava a um orgasmo do meu prazer…
Olhei mais uma vez para o quadro e para os dezanove risquinhos que preenchiam grande parte da ardósia. Mentalmente, fiz uma prece para que a minha Dona viesse depressa ter comigo, para que eu pudesse dar-Lhe prazer mais uma vez. Estava, como sempre, preso à cama, em X, nu, com o meu cinto de castidade sempre posto e bem apertado, uma coleira de cão no pescoço e uma mordaça na boca.
Estava quase a começar mais uma prece quando ouvi a Sua voz:
- Então, a dormir, sua merda?!
Baixei logo o olhar e vi-A, olhando para mim com cara de poucos amigos. A Sua chibata bateu-me na perna e soltei um gemido de dor, abafado pela minha mordaça. Envergava um underbust de cabedal preto, que Lhe realçava ainda mais os seios volumosos e os mamilos furados, uma tanga preta, também, com abertura sobre o baixo-ventre, umas luvas de vinil pretas, longas, umas botas altas, pelo meio da perna, pretas e com tacões-agulha metálicos. Ao pescoço, Ela ostentava uma coleira preta, com picos.
- Estás a olhar para o quadro, não estás? Estás a sonhar com o teu presente de bom comportamento, não é?
Baixei o olhar, culposamente. Era o que eu mais ansiava… que a minha Dona me desse prazer.
Gelei, todavia, ao ver o que Ela trazia nas mãos. Para além da chibata, Ela trazia também o Seu maior strap-on, com o qual Ela já me havia enrabado inúmeras vezes. E, sempre que o fazia, eu acabava sempre com o meu rabo em chamas… O dildo era longo (uns vinte centímetros) e largo (cerca de cinco centímetros) – muito maior que o meu próprio órgão.
Ela seguiu o meu olhar de preocupação e riu-Se:
- Não te preocupes, Xana, não te vou enrabar esta noite. Este dildo hoje vai ser para Mim… para o Meu vigésimo. – e, dito isto, Ela aproximou-se de mim, os Seus saltos ressoando contra o chão a cada passada Sua, e atirou-me o dildo para cima; em seguida, Ela prendeu-me a armação à cintura, apertando-a bem e ficando eu com o dildo bem espetado no ar.
- Hmm, que delícia… – suspirou a minha Dona – Aposto que desejavas que a tua pilinha fosse do tamanho desse pau, não desejavas?
Ainda sorrindo, ajoelhou-Se entre as minhas pernas e meteu aquele falo na Sua boca, chupando-o e molhando-o; recostei a cabeça contra a cama, a tremer por A ter tão perto de mim, a chupar uma pila presa a mim mas que não era a minha…
Quando viu que o dildo estava húmido o suficiente, a minha Senhora ajoelhou-Se comigo entre as Suas pernas, abrindo o buraco da Sua tanga com dois dedos da Sua mão enluvada o suficiente para que aquele falo entrasse na Sua vulva.
- Agora mexe-te, cabra! – e deu-me uma vergastada na perna com a Sua chibata.
Gemi, e comecei a mover a minha pélvis para cima e para baixo, fazendo aquele dildo entrar no Seu Templo, enquanto eu fechava os olhos e imaginava que era o meu pénis a entrar dentro d'Ela, a dar-Lhe prazer… Gemi mais uma vez quando senti outra chibatada na minha perna.
- Mais depressa, puta!
Acelerei os meus movimentos, penetrando-A com mais vigor, ouvindo-A gemer enquanto as Suas mãos apalpavam os Seus seios, brincando com os Seus piercings como A vira fazer tantas vezes dantes, de olhos fechados.
- É isso… Mais força, cabra… Continua...
Continuei a empurrar aquele falo com força e rapidez para o Templo da minha Senhora, querendo-A fazer atingir o clímax o mais rapidamente possível. Comecei a sentir uma dor nos músculos da perna, pela força que fazia para me levantar e empurrar aquele dildo para dentro da minha Senhora; mas isso não me fez abrandar, pois Ela queria vir-Se – e eu queria fazê-La vir-Se… A Sua chibata começou a fustigar o meu peito, uma e outra vez, para me fazer penetrá-La ainda mais rapidamente.
Então, os Seus suspiros foram substituídos por um gemido forte, mas isso não me fez abrandar: queria agradar-Lhe, queria que o vigésimo fosse ainda mais especial! E continuei a empurrar o dildo para dentro d'Ela, deliciando-me com os Seus gemidos de prazer, à medida que o Seu orgasmo espalhava fluidos pelo strap-on, à medida que estes escorriam às Suas pernas abaixo. Como adoraria poder saborear aquele sumo maravilhoso!
Quando se sentiu satisfeita, a minha Dona levantou-se do meu colo.
- Hmm, que delícia… Às vezes, gostava mesmo que tivesses um pauzinho assim, Xana… – suspirou Ela, enquanto passava as mãos pelos Seus lábios vaginais, encharcando-os com os Seus fluidos e chupando-os; ao ver o meu olhar desesperado, Ela sorriu, voltou a mergulhar os dedos, para, desta vez, os passar pelo meu peito nu, espalhando a Sua essência pela minha pele, fazendo desenhos com ela.
Sempre sorrindo, Ela levantou-se da cama, desapertou-me o cinto do strap-on e tirou-mo, dirigindo-Se de seguida para o quadro. Pegando no giz, olhou para mim.
- Bom, parece que temos o vigésimo risquinho no quadro.
Ansiei por o ver aparecer no quadro… mas a minha Dona não o chegou a desenhar: pousando o pedaço de giz, em vez disso cruzou os braços e virou-Se para mim, levantando um dedo acusadoramente:
- Mas se calhar não… Afinal de contas, este orgasmo não foste tu que o deste. Foi o Meu strap-on. E, assim sendo, continuas com dezanove, Xana...
Olhei para Ela e devo ter uma cara feia, pois o Seu olhar carregou-Se:
- Não estou a gostar do teu olhar, puta! Não concordas comigo, é?!
Engoli em seco: se continuasse a protestar, as consequências podiam ser bem piores… assim, engoli em seco, fechei os olhos e assenti.
- Ah, julgava… Mas hoje sinto-Me generosa, sabes, Xana? E preciso de Me limpar…
As Suas mãos enluvadas agarraram na tanga e puxaram-na para baixo, expondo o Seu baixo-ventre, a Sua tirinha de pêlos púbicos, muito estreitinha… e o Seu Templo, onde eu ansiava poder entrar. Pegou no molho de chaves, sempre pousado em cima da mesa-de-cabeceira, e abriu as chaves que trancavam a minha mordaça. Como sempre, não ousei proferir qualquer palavra, enquanto Ela Se ajoelhava com o Seu baixo-ventre virado para mim e, praticamente, Se sentou na minha cara.
Nem foi preciso a minha Senhora dizer nada: sabia o que tinha a fazer. Abri a boca e enfiei a minha língua na Sua vulva, lambendo-A toda, provando os Seus maravilhosos fluidos. A fragrância daquela essência encheu-me as narinas e acordou o meu pénis, trancado no cinto. Ouvi-A suspirar, com uma mão a agarrar-me no cinto de castidade e a outra a pousar em cima do meu rabo: dois dos Seus dedos não perderam tempo a entrar-me pelo cu dentro. Sobressaltei-me e por pouco não soltei um grito de surpresa; voltei a lamber o Templo da minha Dona, mas não fui rápido o suficiente a retomar o meu trabalho, recebendo, como paga, uma mordidela numa coxa.
- Lambe-Me, puta!
Tentando combater a dor na coxa, onde Ela me havia mordido, voltei a beijar os Seus lábios, a lambê-Los de uma ponta à outra, a beijar a Sua rosinha. Ao mesmo tempo, o meu pénis parecia ganhar mais vida, com a sua prisão a causar-me dores absurdas, em conjunto com os dois dedos que me violavam o rabo. No entanto, não parei de Lhe lamber a Sua vulva, o mais rápido que conseguia…
… e, no momento seguinte, senti a boca molhada, com a minha Dona a atingir mais um orgasmo – esperando que, desta vez, Ela o considerasse válido para a contagem. No Seu êxtase, Ela voltou a morder-me nas coxas, uma e outra vez, enquanto gemia e me enchia com a Sua essência maravilhosa. Fechei os olhos com a dor das Suas dentadas, com a dor do meu órgão na sua prisão, mas era inegável, também, a minha sensação de júbilo por ter conduzido a minha Dona ao prazer supremo, mais uma vez.
Quando as ondas de prazer pararam de percorrer o Seu corpo, Ela levantou-Se de cima de mim, mais uma vez, deixando-me a lamber os meus lábios; voltou a aproximar-Se do quadro de contagem e a pegar no giz, olhando para mim com um sorriso maquiavélico. Esperou um momento, mais outro… e acabou por fazer o vigésimo traço.
- Pronto, puta, podes ficar descansada. Vais ter o teu prémio.
Suspirei de alívio, ao ver a Sua mão agarrar no molho de chaves e tirar, um a um, os cadeados que seguravam aquele aparelho de tortura que havia aprisionado a minha masculinidade durante meses a fio. Sorri quando, finalmente, o meu pénis ficou livre.
- Agora está na altura de te dar a tua oportunidade de teres um orgasmo, também. Se não conseguires…
No entanto, antes de Se ocupar de mim, a minha Dona apressou-Se a colocar-me uma venda nos olhos, para além de me recolocar a mordaça, trancando-a a cadeado.
- Nem penses que te vou deixar ver o que tenho preparado para ti!
Ouvi-A afastar-Se e sair do quarto, regressando uns momentos mais tarde; pareceu-me ouvir um saco de plástico a ser atirado para o chão e a ser aberto. Então, pareceu-me que Ela estava novamente deitada na cama, e não pude deixar de gemer ao sentir um beijo no meu órgão.
- Vá, vamos lá a ver se isto cresce… – e senti a Sua mão e a Sua luva a agarrarem-no com dois dedos.
Comecei a gemer, à medida que aqueles dedos mágicos me masturbavam e me excitavam, e senti o meu pénis a aumentar, de forma que Ela passou a agarrá-lo com a mão toda; e a Sua boca começou a beijá-lo e a Sua língua a lambê-lo… Meu Deus, a minha Dona estava a dar-me prazer como nunca dantes o fizera! Ouvi-A rir-Se novamente:
- Olha, olha… Quem diria que ele sempre cresce qualquer coisinha?!
Estava a sentir-me cheio de desejo, de vontade de poder entrar dentro do Seu Templo e mostrar-Lhe que eu também A podia satisfazer como os homens com quem Ela Se encontrava… Ela chupava o meu órgão com uma mestria fantástica, levando-me quase ao limiar da loucura. Sentia que, a qualquer momento, iria atingir o meu orgasmo, ganho depois de tantos dias a dar prazer à minha Dona e Senhora… Mal ouvi uma restolhada proveniente do tal saco de plástico: estava demasiado absorvido pelo prazer que sentia.
Subitamente, senti algo a ser esfregado na pele da minha barriga… e não consegui evitar de começar a gemer desalmadamente ao perceber o que era. A comichão não enganava: a minha Dona estava a esfregar-me o corpo com urtigas! A sensação era horrível, sentia urticária nas zonas em que Ela havia passado as folhas… e, todavia, a Sua outra mão continuava a masturbar-me, a Sua boca continuava a chupar o meu órgão! Apesar dos meus esforços, de me concentrar o máximo que conseguia no prazer que Ela me dava, o que é facto é que aquelas urtigas não me estavam a ajudar em absolutamente nada – muito pelo contrário! Senti que o orgasmo ficava longe, cada vez mais longe, à medida que a comichão atingia níveis quase insuportáveis: os meus braços lutavam contra as correias que os prendiam à cama, tentando arranjar uma hipótese de me coçar e apaziguar aquela urticária… acabei a soluçar, impotente, incapaz de atingir o clímax, incapaz de aliviar a comichão que havia o meu peito – por influência da minha Dona… Ela ria-Se.
- Então, a Xaninha não se conseguiu vir? Oooh, enfim, tens outra oportunidade daqui por mais vinte…
Não A deixei continuar: gemi, esperneei, completamente fora de mim, frustrado por não ter conseguido atingir o meu orgasmo – afinal de contas, havia conquistado o direito a tê-lo! – por ter tido o meu peito esfregado com urtigas, que me davam uma comichão horrível…
- Estás chateadinha, é?! Então toma! – e senti uma chibatada com força na parte exterior da perna – Toma! Toma! – mais uma chibatada, seguida de outra e mais outra, e ainda mais outra… perdi a conta às vezes que os músculos das minhas pernas foram agredidos, mas, quando, finalmente, Ela parou com a Sua chibata, elas estavam quase como se tivessem levado com um ferro em brasa. Tentei conter-me, mas acabei por soluçar, com lágrimas a escorrerem-me pelos olhos abaixo.
Após o fim daquela sessão de espancamento, a minha Dona tirou-me a venda, não reparando nos meus olhos molhados – ou, se reparou, não fez caso. Em vez disso, aproximou-se do quadro.
- Vou-te ser sincera: as urtigas tinham como finalidade ver se o teu desejo por Mim, pela tua Dona, era tão grande que até era capaz de ultrapassar uma tortura destas. – enquanto ia falando, Ela ia apagando os tracinhos da ardósia escura – Como, aparentemente, não é… temos de fazer algo quando a isso, não te parece, Minha puta?
O meu coração gelou quando a ponta do Seu dedo apagou o ‘2’ do ‘20’ que assinalava o limite de orgasmos; e vi a Sua careta de regozijo quando a Sua mão pegou novamente no giz e desenhou um ‘5’ naquele lugar.
- Pois é, sua vaca. A partir de agora só vais ter direito a liberdade quando me proporcionares cinquenta orgasmos. A ver se, da próxima vez, essa salsichinha sempre se consegue vir…
Recomecei a soluçar, quando Ela me voltou a prender o meu pénis dentro do cinto de castidade. Rindo-se da minha infelicidade, Ela deu meia-volta, agarrando no saco de plástico com o resto das urtigas e saiu do meu quarto, enquanto a comichão que sentia no peito parecia querer desaparecer.

(história seguinte)

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Tease & denial

Sobressaltei-me com o som da porta da frente de casa a abrir-se. Ouvi saltos contra o chão, a percorrerem a casa; então, a porta do meu quarto abriu-se e Ela apareceu, sorrindo como sempre. O Seu longo cabelo dourado embelezava a Sua cara oval, com os Seus olhos verdes a mirarem-me como se fosse uma qualquer espécie de animal. O Seu vestido azul, longo, pelos Seus lindos joelhos, mostrando as Suas pernas lascivas e os Seus sapatos de salto-agulha pretos. Na mão direita, trazia um saco pequeno, cheio de qualquer coisa, que colocou no chão.