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segunda-feira, 24 de outubro de 2022

Na carrinha

 

Nos arrabaldes de Paris havia um bosque que era atravessado por uma estrada de alcatrão mal-amanhado e que ia ter a uma zona industrial. Era um dos segredos mais mal guardados que esse bosque, e em especial as bermas dessa estrada, era bastante procurado por quem pretendia sexo fácil, uma vez que ao longo da tira de alcatrão era normal encontrar-se mulheres, dos mais variados tipos, cores e idades, sentadas à espera de quem as quisesse “ocupar”.

No terceiro domingo de cada mês, uma Toyota HiAce bege, do tipo comercial, apenas com lugares e janelas à frente, parava na berma dessa estrada e a condutora, uma mulher loira e de porte imperial, ficava sentada no lugar do condutor, agarrada ao telemóvel, esperando a chegada de algum cliente. E à medida que os meses passavam, aquela Toyota atraía algum movimento, com diversos homens a entrarem pela porta traseira à vez, saindo de lá pouco depois saciados e entregando à loira um molho de notas.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Prenda de Natal

(história anterior)

Bom, comecemos por onde costumo começar: pelas novidades da nossa cada vez maior irmandade, aquela parte enfadonha que ninguém gosta de ler mas que eu gosto de contar. A primeira prende-se com o mais recente casal (que já existia há algum tempo mas que só nos últimos meses se oficializou): Andreia e Helena andam numa espécie de “guerra” para decidirem quem vai “usar as calças” na relação, especialmente desde que a minha irmã reavivou o lado dominante da hermafrodita. Não tem havido discussões nem nada do género, mas tem sido uma “guerra” muito erótica, que se calhar até valia a pena ser relatada – tenho de desafiar uma delas para falar disso, sei que vocês deliram com essas coisas.