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segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Jogos de reconciliação (parte 1)

 

(história anterior)

(Nota: este texto é feito a meias por mim – Andreia Karabastou  e pela minha chefe Isabela “Belinha” Valadares, falando também do seu ponto de vista. Para diferenciar o seu texto do meu, a escrita de Belinha está em itálico.)

Senti um enorme peso na consciência depois de ter ajudado a minha amiga e patroa Belinha a desmascarar Paulo. Como seria de esperar de uma mulher de forte personalidade como ela, desde aquela tarde a relação entre os dois não mais foi a mesma: as intimidades terminaram, deixei de ver carinhos entre eles e uma vez ela até me confidenciou que estava a pensar separar-se do marido. Tudo isto, claro está, enquanto ela saía à noite comigo e com Helena, regressando nós duas enquanto Belinha ia para casa de um tipo qualquer que a conseguisse engatar.

Claro que esta situação ​me deixou transtornada: como já referi, sou amiga da família e odiava ver aqueles dois assim… especialmente porque eu tinha uma grande parte de culpa no cartório. E comecei a ver o que poderia eu fazer para tentar remendar a situação. Desta vez, falei com Helena, ao contrário do que é habitual (normalmente obrigo-a a entrar nos meus planos… talvez tenha sido a maternidade a amolecer-me!), debatemos algumas ideias até que chegámos a um consenso. E depois disso, comecei a fazer os meus preparativos.

 

segunda-feira, 25 de agosto de 2025

De Filipe a Pipinha

 

(história anterior)

Filipe era consultor numa empresa de marketing. Licenciado após um curso de quatro anos tirado a muito custo, aproveitara a primeira proposta de emprego que lhe aparecera; e, após três anos de trabalho, e apesar de alguns contratempos, ele estava satisfeito com o seu trabalho.

Filipe tinha um segredo, descoberto durante os seus anos de faculdade: adorava vestir roupas femininas íntimas. Por diversas vezes ia às lojas chinesas e comprava lingerie, meias e collants de nylon opacas, com sapatos de salto alto de diversas cores. E em muitas noites, ele envergava o que lhe apetecia, olhava-se ao espelho, apalpava-se e deixava as mãos tocarem nos tecidos delicados da lingerie e masturbava-se. Contudo, Filipe não se considerava crossdresser, uma vez que não se sentia uma menina assim que a vontade surgia e ele abria a gaveta cheia de roupa e lingerie: ele apenas se sentia excitado com o envergar daquele tipo de roupagens. E, claro, essa faceta fetichista de Filipe nunca havia sido compreendida pelas suas namoradas, pelo que o pobre rapaz continuava solteiro.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

A picada da Vespa Negra

 


Florbela era uma mulher de meia-idade, de bem com a vida e muito bem resolvida com a sua idade e com o que a vida lhe havia trazido. Era uma mulher não muito alta, de cabelo castanho ondulado, pelos ombros, olhos castanhos amendoados e boca pequena. Trabalhava no posto de combustível que existia na aldeia, o único existente num raio de 30 km à volta, o que fazia com que muitos homens, trabalhadores rurais e das florestas de eucaliptos que existiam à volta, passassem por lá e se metessem com ela, alguns tentando mesmo a sua sorte – ainda por cima havendo um café mesmo encostado à bomba. Contudo, Florbela não os deixava alargar-se muito com a conversa: apesar de ser divorciada e de já ter os filhos maiores de idade e bem na vida, não sentia necessidade de andar a “saltar de cama em cama”. Era porém uma ávida utilizadora do Facebook, e todos os dias colocava uma ou duas fotos dela vestida antes de sair de casa, fosse para o trabalho ou para qualquer passeio que fosse dar, sempre bem arranjada mas sem ser ousada. Logicamente essas fotografias geravam algum frisson, com muitas reacções, “gostos”, “adoros” e comentários de “linda”, “estás muito gira”; uma vez por outra apareciam alguns mais atrevidos que lhe mandavam mensagem privada mas Florbela, sempre fiel ao seu registo, nunca alimentou muito as conversas de quem a queria “conhecer noutro nível”: gostava de se mostrar na Internet mas, em público, era bastante recatada.

segunda-feira, 25 de março de 2024

Quatro décadas, quatro festas (parte 4)

 

continuação...

Renovação de votos

Foi já dentro do avião que me pus a pensar nos acontecimentos dos dias anteriores. Tudo o que se havia passado havia sido de uma intensidade que, de facto, eu poderia considerar digna de um marco como são os 40 anos (mesmo que festejados com um ano de atraso). Mas enquanto eu fechava os olhos e deixava a mente reviver essas sensações, não pude deixar de recordar a cerimónia de renovação de votos com o meu marido.

segunda-feira, 18 de março de 2024

Quatro décadas, quatro festas (parte 3)

 

continuação...

O labirinto

O meu vôo, contudo, não me ia levar a Portugal: havia recebido uma mensagem de Amélia, a minha irmã mais velha, a dizer-me para aparecer por casa dela para festejamos o meu aniversário. Sorri com ironia: isso significava que a festa de família iria acontecer em territórios franceses; e como a minha irmã mais velha tinha acesso a mundos e fundos e meios, significava que a coisa iria ser em grande!

Assim que cheguei a Paris e depois de tratar das bagagens, saí para a rua e apanhei um táxi rumo a casa de Amélia. Assim que começámos a andar, agarrei no meu telemóvel, mandei mensagens a Lucy e ao meu marido, a avisar que havia chegado e que havia corrido tudo bem. Abri logo de seguida o Instagram, entretendo-me a ver as publicações mais recentes; recebi, entretanto, um vídeo no WhatsApp de Carlos, em que o mostrava a ele mais aos nossos meninos a fazerem salame de chocolate. Ri-me e mandei um “portem-se bem e continuem assim, a mamã não demora a voltar para junto de vocês”.

E foi então que comecei a sentir-me sonolenta. Era verdade que os dias anteriores haviam sido desgastantes e o sono nunca era de muitas horas, pois a paixão era mais forte… e só então reparei que havia uma separação de acrílico entre mim e o condutor – o que até era normal, por causa da pandemia – e que as portas do táxi estavam trancadas. “Pronto, assim começa a festa…” pensei, antes de tombar sobre o banco, sem sentidos.

segunda-feira, 20 de julho de 2020

Confinada



Fechei a porta, entrei no hall de entrada da nossa casa e pousei a mala do portátil e o saco com documentos do trabalho no chão. A empresa onde eu e Márcia trabalhávamos havia aderido às medidas de contenção do coronavírus, pelo que tínhamos sido aconselhadas a levar as ferramentas de trabalho para nossas casas, com vista a podermos fazer algum trabalho por lá. Suspirei de cansaço, despi o casaco do meu fato e pendurei-o no bengaleiro de entrada; depois, descalcei as sabrinas e troquei-as pelos meus chinelos cor-de-rosa. Depois dirigi-me para a porta de acesso ao interior da casa e quedei-me ao ver o papel colado nela e a mensagem escrita:

“DEVIDO À EPIDEMIA DO NOVO CORONAVÍRUS, A PARTIR DESTE PONTO TODOS OS VISITANTES TERÃO DE ENVERGAR UM FATO HAZMAT. OBRIGADO, FAMÍLIA SEMEDO”

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

A aposta (parte 2)

continuação...

Fomos a um bar na zona dos Foros de Amora que mais parecia uma quinta de casamentos, de tanto espaço que tinha no exterior para estacionamento – e, de facto, tinham imensos veículos lá parqueados. O nosso grupo veio em dois carros, tendo eu ido no banco traseiro de um deles – nenhuma delas me deixou ir a conduzir, provavelmente com medo de eu fugir – e ainda éramos seis pessoas.

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

O General e a vira-casacas

(história anterior)

Depois de um dia estafante, cheguei ao escritório que tenho em casa e atirei-me pesadamente para cima da cadeira almofadada que estava atrás da secretária. Sentia-me cansado: as coisas no clube não estavam a correr exactamente como eu pretendia, apesar da vitória na Supertaça, pois tinha ainda algumas incertezas no plantel. Qual a lógica de o período de transferências terminar depois do início dos campeonatos?! Para além disso, o meu principal goleador tinha-se lesionado… Fiquei durante algum tempo sentado a massajar a fronte com a mão, totalmente absorto, enquanto eu começava a murmurar o meu mantra que costumava usar quando me sentia lixado da vida:
- Caralhos me fodam se eu não mando estes filhos da puta todos para a cona da mãe deles…

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

A Mamã

Antes de mais, acho que tenho de fazer uma ressalva e afirmar que o facto de eu estar a viver com uma Mulher com idade para ser minha mãe não é nenhuma disfunção mental ou algo forçado: é uma opção minha. Sinto-me atraído por Senhoras mais velhas e, principalmente, que Elas me dominem à Sua vontade. O facto de Elas terem muito mais idade que eu faz com que eu me sinta inferior ao pé d’Elas, faz parte da minha forma de ser dominado.

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Enfermeira Isabel

(história anterior)

- Aaaaatchissssssssss!!!
- Santinho! – disse, entregando-Lhe mais um lenço.
Ele assoou-Se, entregando-me de volta o quadrado de papel ensopado em ranho. Depois, com um gemido, deixou-Se cair novamente na cama.
Estávamos na Primavera, época das alergias, e Ele havia sido atacado pelo pólen das árvores que rodeavam a nossa casa. Para agravar ainda mais a situação, nós havíamos feito uma sessão de bondage ao ar livre, com Ele a amarrar-me ao tronco de uma árvore e a fazer-me tudo o que quis – e, enquanto eu estive sempre debaixo de sombra, Ele fartou-Se de andar de cabeça ao Sol. Depois de três ou quatro dias constantemente a espirrar, as crises alérgicas e o Sol na cabeça degeneraram numa constipação severa, de tal forma que Ele havia tido de meter baixa e meter-Se na cama. E, como seria de esperar, eu estava a tentar ajudá-l’O a recuperar. Levava-Lhe as refeições à cama, trazia-Lhe os seus medicamentos às horas previstas e fazia-Lhe companhia durante o resto do tempo, não O querendo deixar sozinho ou sem vigilância – não porque a constipação pudesse degenerar em algo mais sério, mas porque odiava vê-l’O assim tão debilitado…

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

A aberração

A instituição que se havia intitulado “Hospital” e que ocupava as ruínas de um hospital abandonado tinha imensos quartos, muitos deles ocupados por rapazes e raparigas raptados com o intuito de serem transformados em escravos sexuais e vendidos a quem se disponibilizasse para pagar as grossas maquias pedidas. Atrás da porta do quarto 315, encontrava-se Tatiana – não, Tatiana não, para as entidades do Hospital, aquela rapariga deixara de ter nome: quando se referiam a ela, era apenas como “Paciente 781”. Uns meses antes, ela tentara fugir dali, conseguindo sair do recinto daquele local mas sendo avistada pelas pessoas de um hospital psiquiátrico, estes colocaram-na num dos seus quartos enquanto decidiam o que saber com ela. Só que uma das Enfermeiras do Hospital, a Enfermeira M, encontrara-a e, após ter abusado dela, trouxe-a de volta à instituição, onde a vida da rapariga foi transformada num autêntico inferno, sendo abusada por Doutores e Enfermeiras indiscriminadamente.

quarta-feira, 29 de julho de 2015

A Pleasuretrix

(história anterior)

Na minha primeira passagem pelo Desportivo de Seixal, os estágios de pré-época do clube eram sempre em Castro Verde, num centro de estágios que havia sido construído para esse efeito. Com o meu regresso ao clube, esse hábito, entretanto abandonado, voltou a acontecer. O plano era passar duas semanas numa área com temperaturas acima dos 30 °C, a puxar pelo físico dos meus jogadores. Os que já me conheciam sabiam do que a casa gastava, mas os novos acabavam por não levar a coisa muito bem às primeiras, mas as coisas depois lá acabavam por correr sobre rodas.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

O rapto da larva

(história anterior)

O estrondo apanha-nos a todas de surpresa. É quase como que uma explosão, que abala toda a zona da área dos casulos, onde eu e as minhas irmãs nos encontramos. Tento pedir ajuda mental à minha Rainha e Ela transmite-me que as soldadas já estão a acorrer ao local onde houve aquele estrondo para ver o que se passa. Naquele momento, a minha barriga começa a doer: sinto necessidade de pôr mais um ovo. Deito-me de costas no chão e abro as pernas, por forma a permitir que o ovo saia de mim sem dor.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

O salvamento

 (história anterior)

Desliguei o telemóvel e entrei no carro. A morada que me haviam dado era relativamente perto da nossa casa, mas de carro a viagem fazia-se em menos tempo – para além de não ter de ir a coxear com dores todo o caminho.
Menos de cinco minutos depois, parei o carro no exterior de uma pequena vivenda – se compararmos com o tamanho normal das casas da Verdizela. Saí da minha viatura, puxei um molho de chaves do bolso e fui coxeando até ao portão de entrada, sempre agarrado à minha bengala; abri-o e, mais uns passos depois, cheguei à porta principal daquela casa. Escolhi outra chave, meti-a naquela fechadura e abri mais aquela barreira.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Distracções

Nunca fui muito fã de fazer análises ao sangue. Sempre que o médico me diz que está na altura do ano para as fazer, fico logo a engolir em seco. Não tenho nada contra fazê-las, atenção… o meu problema é com as agulhas. Sempre que penso na ideia de me deitar na marquesa e entregar o meu braço ao enfermeiro ou à enfermeira para me espetarem a agulha da seringa e me tirarem um bocadinho de sangue, sinto-me logo com tonturas; e na altura em que realmente tenho de o fazer, fico da cor da parede… e se só acontecer isso, já é bastante bom: houve alturas em que desmaiei, tendo voltado a mim de pernas para cima.

quinta-feira, 19 de março de 2015

A cota das botas

Tenho de começar estas linhas com uma confissão: adoro botas. De mulher. De salto alto. Seja pelo meio da canela (o mínimo para mim), pelo joelho, pelo meio da perna ou mais acima, adoro vê-las. Fico a babar-me sempre que entro nos sites de calçado me meto a olhar para aquelas botas lindas, lindas que eles lá têm à venda a preços absolutamente pornográficos. Passo por algumas sapatarias, mas a grande maioria só tem botins de salto alto e botas de tacão raso, à cavaleira – não que estas últimas fiquem mal, mas… não me enchem tanto as medidas como o salto-agulha. Acabo por encolher os ombros e ter de ir às lojas chinesas comprar algumas das que eles por lá têem, apesar da qualidade não se comparar… mas já dá para o uso que eu lhes dou. Sim, porque, para além de adorar vê-las, também adoro calçá-las, andar com elas, ouvir o som dos seus saltos a ecoar no chão sempre que dou um passo. E tenho de admitir que, muitas vezes, eu deito-me na cama, unicamente de botas calçadas, e masturbo-me enquanto beijo, cheiro algumas das minhas outras botas de colecção.

quarta-feira, 4 de março de 2015

I charistiki voli

(história anterior)

O som dos nossos passos ecoava pelo corredor. Eu ia à frente, com as minhas irmãs a seguirem-me. Enquanto íamos avançando pelo corredor, a minha mente fervilhava com pensamentos contraditórios. Teria eu feito bem em desafiar as minhas manas a abusarmos do meu marido durante uns diazinhos? Sabia que ele era uma pessoa muito dominante e que não gostava de não estar no controlo das coisas, e ser transformado num mero joguete da irmandade Karabastos talvez fosse demasiado para a sua personalidade alfa; todavia ele era um homem, certo? E todos os homens têm a fantasia de estarem rodeados de mulheres boas (e todas nós o somos, modéstia à parte), por isso ele não haveria de se importar muito de estar sob o nosso comando – e havia ainda a questão da minha “vingançazinha” por ele me ter feito passar dois dias enjaulada com Ellen e sendo abusada pela minha irmã (e sua namorada) Andreia e pela chefe dela…

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

As duas cunhadas

(história anterior)

Estrebuchei pela n-ésima vez, tentando libertar-me, pela n-ésima vez os meus esforços foram gorados. Desde que eu fora visitado pela “Mãe Natal”, havia-me deixado dormir e acordei num local diferente – dava ideia que Ana (e as irmãs, possivelmente) me havia passado para a sala de torturas da nossa cave. Continuava nu mas, desta feita, preso a uma marquesa, de pernas abertas.
Suspirei. Eu já tinha percebido que as quatro manas Karabastos tinham optado por dedicar os restos daquela quadra natalícia a explorar a sua sexualidade comigo como “vítima”, mas achava que elas estavam a levar aquilo um bocadinho longe demais. Depois de ter tido uma Mãe Natal francesa a saciar-se comigo (e vice-versa!), percebi, pela sua conversa, que as suas irmãs também queriam aproveitar-se de mim. E ali estávamos, portanto.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Emprestado

 (história anterior)

A minha Dona tem uma Amiga. Uma amiga especial, que sempre A tem apoiado nos momentos difíceis. A Amiga não é muito dada a BDSM, só a umas brincadeiras light: a sua onda não é essa. Mas isso não significa que não goste de se divertir, conseguindo até vestir-se de forma bastante provocante e dando beijos a homens e mulheres. Apesar disso, ela tem uma relação estável (depois de ter saído de um relacionamento volátil que a desgastou). No seu aniversário, como prenda de anos, a minha Dona decidiu “emprestar-me” à Sua Amiga para lhe fazer uma massagem aos pés – algo que ela adora – mesmo sendo Ela tremendamente ciumenta e odiando a ideia de ver outras pessoas comigo… o que me colocou sob enorme pressão: se a minha Dona confiava nela o suficiente para me ceder durante algum tempo (mesmo sob a Sua supervisão), era sinal que aquela pessoa era extremamente importante para Ela. Por isso, eu tinha de fazer um trabalho bem feito.