segunda-feira, 5 de setembro de 2016

O General e a vira-casacas

(história anterior)

Depois de um dia estafante, cheguei ao escritório que tenho em casa e atirei-me pesadamente para cima da cadeira almofadada que estava atrás da secretária. Sentia-me cansado: as coisas no clube não estavam a correr exactamente como eu pretendia, apesar da vitória na Supertaça, pois tinha ainda algumas incertezas no plantel. Qual a lógica de o período de transferências terminar depois do início dos campeonatos?! Para além disso, o meu principal goleador tinha-se lesionado… Fiquei durante algum tempo sentado a massajar a fronte com a mão, totalmente absorto, enquanto eu começava a murmurar o meu mantra que costumava usar quando me sentia lixado da vida:
- Caralhos me fodam se eu não mando estes filhos da puta todos para a cona da mãe deles…

Fui acordado do meu estado neutro por umas pancadas na porta do escritório, prontamente seguidas de uma voz:
- O meu General dá licença?
“Olá… temos moura na costa.” pensei logo. A voz, claro está, era de Ana; e o seu tom estava próximo da sua “voz de sereia”… Sorri logo, pensando no que a coisa ia dar.
- Entre! – gritei, continuando a sorrir.
Assim que a porta se abriu, pude confirmar que se tratava da minha esposa; e entendi logo o porquê de ela me ter apelidado de “meu General” (que, como sabeis, era a minha alcunha quando jogava futebol), pois ela envergava uma roupita aos jeitos de uma farda militar, obviamente adaptada para ser o mais provocante possível: ela trazia uma boina militar, um casaco de mangas compridas mas que cobria pouco mais que o seu peito – tendo portanto a barriga à mostra – uns calções curtinhos verde-tropa como as outras duas peças, que nem cobriam o topo das suas meias pretas rendadas; e, para finalizar o conjunto, a minha esposa havia calçado umas botas pretas de tacão alto, brilhantes, pelo joelho. Sempre com ar solene, Ana avançou a marchar (ou o mais próximo de marchar que conseguiu, montada naqueles saltos-agulha) até se deter a um passo da minha secretária. Imediatamente ela bateu uma continência e deixou-se ficar “em sentido”, olhando sempre em frente com uma expressão aparentemente neutra. Sorri momentaneamente, depois agarrei na bengala e fiz força com ela para me levantar da cadeira.
- À vontade. – declarei.
Imediatamente Ana colocou-se de pernas mais abertas e mãos atrás das costas, enquanto eu comecei a circular em redor dela, observando os detalhes da farda. Reparei nas divisas, que, segundo os meus fracos conhecimentos da hierarquia do Exército, indicavam que ela estava a fazer de conta que era um major, e no seu apelido, gravado sobre o seio esquerdo. Tentei manter a compostura.
- Major Karabastos. Sabe porque está aqui? – gritei, tentando soar o mais ameaçador possível.
- Não, meu General.
Imediatamente tentei pensar em algo, um motivo convincente para eu conseguir tirar a roupa àquela “major”. Apesar de saber que qualquer um serviria…
- Major, sabe o que tenho aqui? – e agarrei num molho de papéis. Acho que até eram uns relatórios sobre o clube com quem iríamos jogar a seguir.
- Não, meu General.
- Claro que não sabes. – e atirei-os para a secretária – Ali, tenho provas das tuas actividades extracurriculares. De como tens andado a dormir com os meus oficiais graduados em troca de informações que imediatamente passa ao nosso inimigo. Ou seja, são a prova de que, em vez de “major Karabastos”, a menina é uma “Mata-Hari Karabastos”.
Ela começou a protestar, mas eu ergui uma mão, silenciando-a.
- Não vale a pena tentares-te defender. Não passas de uma espia. E a pena que temos para os espiões é a morte por pelotão de fuzilamento.
Ana pareceu olhar para mim pouco à vontade, todavia continuei naquele registo.
- Não te mexas.
De cabeça baixa, Ana ficou imóvel enquanto eu ia buscar um par de algemas e lhe prendia os pulsos atrás das costas, exactamente como eles estavam.
- Como te declaras, espia?
Todavia, antes que a minha esposa pudesse obedecer, comecei a passar-lhe as mãos pela barriga exposta, aproveitando para brincar com o piercing que ela tinha no umbigo.
- Hmm… meu General… eu…
Mas não esperei pela sua resposta: as minhas mãos enveredaram logo por baixo do seu casaco, descobrindo que ela não trazia mais nada por baixo (como esperado), e logo começaram a tocar-lhe nos mamilos, esfregando-lhos e apertando-lhos. A partir daí foi difícil a Ana manter aquela solenidade toda.
- Hmm… senhor… meu General… eu… eu admito… andei a dormir com… com os seus subordinados…
- Ou seja, armaste-te em puta para obter segredos, não foi?! – e acelerei a velocidade dos meus dedos.
- Siiiiiiiiiiiiiiiim… – gemeu ela, deixando cair a cabeça para trás – Meu General, por favor chupe-me os mamilos…
- Cala-te, puta. – agachei-me, assentando a perna direita no chão, e fiquei com a cabeça ao nível do seu baixo-ventre. Com um dedo, baixei-lhe os calções e constatei que, tal como em cima, ela não trazia roupa interior – Não mexe.
Aproximei o meu rosto da sua ratinha, enchi os pulmões de ar e soprei na direcção dos seus lábios vaginais. Foi giro vê-la arrepiar-se toda e ficar com pele de galinha. Ana baixou o olhar mas retorqui logo:
- Olha em frente. Não reage.
Assim que ela me obedeceu, encostei a minha boca ao seu baixo-ventre, beijei o seu clitóris e os seus lábios, intervalando aquelas carícias com a cabeça do meu dedo médio, que entrava ao de leve nela. Ana soltou mais uns gemidos e mordeu os lábios, tentando manter a compostura, mas continuou a debater-se e a agitar-se incessantemente.
- Meu General, por favor… Peço-lhe, tenha dó de mim… masturbe-me, por favor… tome-me e use-me…
- Cala a boca, traidora. – retorqui, tentando manter o ar sério – Eu faço-te o que eu quiser. Quando acabar contigo vais implorar para que te deixe de frente ao pelotão de fuzilamento.
Levantei-me o mais rápido que consegui e fui a uma gaveta de um móvel tirar de lá um pano de seda preto; com um sorriso sádico, aproximei-me de Ana e tratei de a vendar.
- E não tens nada de saber por antecipação o que te vai acontecer, sua Mata-Hari de quinta categoria.
Vi-a bater os dentes, não sei se de medo, de expectativa, ou quem sabe de frio; depois virei costas e fui coxeando até à cozinha, abandonando Ana ali por instantes. Fui ao frigorífico e tirei de lá uma lata de chantilly, pesando-a e sentindo com satisfação que a mesma aparentava estar cheia, depois retornei ao escritório onde Ana continuava de pulsos algemados, pernas entreabertas e uma expressão de incerteza no rosto. Atirei a bengala ao chão e comecei a despir-me até ficar completamente nu, ajoelhando-me mais uma vez até ficar de frente para a ratinha da minha esposa. Sorrindo, apontei a lata para o seu umbigo e carreguei no botão da lata, enchendo-lhe o buraquinho daquela substância esbranquiçada – e fazendo-a largar um enorme gemido de surpresa. Sem a deixar descansar, lambi-lhe o umbigo até ficar limpo de chantilly. Depois despejei-lhe um risco desde o umbigo até ao clitóris, ignorei os seus gemidos e lambi novamente, estimulando-lhe mais um pouco aquela zona erógena. Voltei a pegar na lata e daquela vez enchi-lhe os lábios e a ratinha daquele creme. Ana gemeu sem cessar e começou a gritar assim que eu enterrei a minha cara entre as suas pernas, lambendo-lhe o chantilly todo; e quando os seus lábios ficaram limpos, não parei de lamber, penetrando-a com a língua entre duas lambidelas. Ela começou a gritar como quando se vem, o que me fez parar imediatamente – fazendo com que o seu grito se transformasse num lamento de frustração.
- Não, meu General…
- Cala a boca.
Enquanto ela respirava fundo, eu levantei-me, ainda com a lata na mão, e despejei chantilly na pila até ficar coberta por uma camada branca – e fria. Subitamente agarrei Ana pelo cabelo, fazendo com que a sua boina caísse ao chão, e fi-la ajoelhar-se, ficando a menos de um palmo do meu órgão.
- Lambe.
Sem poder ver, a minha esposa deitou a língua de fora e tentou acertar no que eu teria para ela; assim que ela tocou no alvo, começou a lamber avidamente, tentando retirar toda a camada de chantilly, começando a fazê-lo com mais voracidade assim que percebeu o que ali estava… Não demorou muito até ela abocanhar-me a pila por completo; e assim que ela o fez, agarrei-lhe novamente no cabelo e controlei-a, fi-la chupar-me com rapidez mas não me querendo vir ainda – assim que senti a vontade de me vir a aparecer, tirei-lhe o órgão da boca e, sempre agarrando-lhe pelo cabelo, fi-la levantar-se.
Ana respirava de forma entrecortada, lambendo os lábios expectante; dei uma volta ao seu redor, pensando no que lhe fazer. Eventualmente decidi-me a abrir-lhe o casaco o suficiente para lho puxar para trás e ficar com os braços imobilizados; e reparei logo nos seus mamilos arrebitados. Cobri-os logo com chantilly, fazendo Ana soltar mais gemidos, mas aquilo era só o princípio: assim que acabei aquele trabalho, aproximei a cabeça do seu seio esquerdo e lambi a substância branca, o que obviamente fez com que ela gemesse mais alto. Assim que o chantilly se foi, meti o mamilo na boca e chupei, passando a ponta da língua pelas partes mais sensíveis.
- Meu Ge… General… peço-lhe…
- Não me faças amordaçar-te. – admoestei-a, passando para o outro seio e repetindo a operação.
Mordendo os lábios, ela lá me obedeceu. Enquanto eu chupava e lambia o seu mamilo direito, uma das minhas mãos acariciava-lhe o esquerdo delicadamente. Eu queria mesmo que a minha esposa ficasse louca, que querem? A ideia até tinha partido dela e tudo, ela é que tomara a primeira iniciativa, então que se aguentasse! Quando me pareceu que ela estivesse muito perto de se vir, parei de brincar com os seus seios e ergui-me; Ana respirava ofegante.
- A condenada tem um último pedido? – perguntei, de voz severa.
- Sim, meu General… Por favor… tenha dó de mim… coma-me… foda-me… deixe-me sentir o seu bastão em mim…
Soltei uma gargalhada. Deliciava-me sempre ao ver a minha esposa a implorar que eu a montasse.
- O teu último desejo é sentir o meu “bastão” em ti? OK, isso pode-se arranjar.
Encostei o meu corpo ao de Ana e fiz com que a minha pila ficasse a roçar no seu clitóris e nos lábios vaginais. Comecei a mexer-me para a frente e para trás, simulando que estava a entrar e sair dela, movimentos que tiveram dois efeitos: o de fazer com que a cabeça do meu órgão se esfregasse ainda mais no seu baixo-ventre e o de nos deixar ainda mais excitados.
- Então sente. E imagina. Imagina que tens este “bastão” dentro de ti, a entrar e a sair, a rebentar contigo. – à medida que sentia o meu pénis a passar-lhe pela ratinha, Ana voltou a gemer com mais força. O seu rosto estava encharcado de suor que brotava da fronte, ensopava a venda e escorria daí para baixo; por instinto lambi-lhe a cara e aquelas pingas, provando aquela humidade, provando-a e deliciando-me com ela.
A minha mão direita navegou até ao seu baixo-ventre com o meu dedo grande a ficar encostado ao seu buraco do cu. Ana soltou uma exclamação de surpresa que se transformou num uivo quando eu fui passando com o dedo do rabo para os seus lábios. Lentamente, à medida que repetia aquele gesto, fui-a fazendo dar passos para trás até Ana ficar com as costas encostadas à parede. Então tirei as mãos do seu corpo e afastei-me um passo.
- Meu General… por favor… não pare… não me deixe… tome-me… coma-me… – Ana suplicava e tremia, entre gemidos.
- Últimas palavras, condenada? – gritei, ignorando-a.
Pareceu-me ver incerteza no rosto da minha mulher.
- Pelotão de fuzilamento! Preparar! – e fiz barulho com as coisas que tinha em cima da secretária.
- Não…
- Apontar!
Ana engoliu em seco, tentando perceber o que se passava, enquanto eu me voltei a aproximar dela, de “espingarda” apontada na sua direcção.
- FOGO!!
E, assim que gritei, atirei-me a ela. Apertei-a contra a parede enquanto os meus braços a rodeavam e as minhas mãos lhe apalpavam as nádegas. Ana abrira um pouco as pernas, o suficiente para que eu conseguisse entrar nela; e assim que o fiz, ela soltou um gemido, grito, qualquer coisa do género, levantou uma perna e enroscou-a em mim, apertando-me ainda mais contra ela.
- Era isto que querias? Era? Que rebentasse contigo? – gritei, antes de lhe cobrir a boca com os meus lábios e de a beijar loucamente. De seguida, a minha boca dedicou-se novamente a chupar-lhe os mamilos.
- Meu General… – foi tudo o que ela conseguiu dizer, entre dois gemidos.
Não sei quanto tempo estivemos embrenhados ali um no outro: a nossa paixão, o nosso desejo sobrepunha-se a todas as coisas supérfluas. Tudo o que me interessava era sentir prazer com Ana e dar-lhe prazer ao mesmo tempo; e eu sabia que ela pensava o mesmo. Não sei quantas vezes me vim dentro dela e nem sequer imagino quantas vezes terá a minha princesa atingido o clímax (mas conhecendo-a como a conheço, devem ter sido bastantes). Sei que, bastante tempo mais tarde, saí de dentro de Ana, podendo notar alguns indícios de satisfação no seu rosto… mas eu ainda não me sentia satisfeito: faltava ali algo!
Voltei a acercar-me da minha esposa, que estava arquejada para a frente, ofegante, ainda vendada, de pulsos amarrados atrás das costas e o casaco a prender-lhe os braços na mesma posição; agarrei-a com força e virei-a de cara para a parede, encostando-a novamente contra aquela superfície. Ana gemeu de surpresa e os seus gemidos aumentaram de volume quando o meu corpo a apertou contra a parede e a minha pila ficou mesmo a jeito de lhe entrar no cu.
- Ahh… te-tenha piedade de mim… meu General… – suplicou ela… mas o seu tom de voz dizia precisamente o contrário.
E não tive: de uma só vez enfiei-lhe a pila no traseiro e penetrei-a com as poucas forças que ainda me restavam até conseguir ter mais um orgasmo. E durante todo o tempo beijei Ana no pescoço, na omoplata, no ombro, nas partes das costas que ela tinha à mostra; e durante todo o tempo ela não se cansou de gemer de prazer – pude até vê-la aos beijos à parede!
Como já disse, eu tive um orgasmo a comê-la por trás (as minhas energias não davam para mais), Ana teve um ou mais, após os quais eu saí do seu cu, tirei-lhe a venda, soltei-lhe os pulsos e os braços e abracei-a com força, sentindo os seus braços fazerem-me o mesmo, com as nossas bocas a beijarem-se apaixonadamente. Acabámos por nos deitar no chão, indiferentes a onde estávamos, com mais interesse em ficarmos juntinhos e agarradinhos.

(história seguinte)

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