segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

A picada da Vespa Negra

 


Florbela era uma mulher de meia-idade, de bem com a vida e muito bem resolvida com a sua idade e com o que a vida lhe havia trazido. Era uma mulher não muito alta, de cabelo castanho ondulado, pelos ombros, olhos castanhos amendoados e boca pequena. Trabalhava no posto de combustível que existia na aldeia, o único existente num raio de 30 km à volta, o que fazia com que muitos homens, trabalhadores rurais e das florestas de eucaliptos que existiam à volta, passassem por lá e se metessem com ela, alguns tentando mesmo a sua sorte – ainda por cima havendo um café mesmo encostado à bomba. Contudo, Florbela não os deixava alargar-se muito com a conversa: apesar de ser divorciada e de já ter os filhos maiores de idade e bem na vida, não sentia necessidade de andar a “saltar de cama em cama”. Era porém uma ávida utilizadora do Facebook, e todos os dias colocava uma ou duas fotos dela vestida antes de sair de casa, fosse para o trabalho ou para qualquer passeio que fosse dar, sempre bem arranjada mas sem ser ousada. Logicamente essas fotografias geravam algum frisson, com muitas reacções, “gostos”, “adoros” e comentários de “linda”, “estás muito gira”; uma vez por outra apareciam alguns mais atrevidos que lhe mandavam mensagem privada mas Florbela, sempre fiel ao seu registo, nunca alimentou muito as conversas de quem a queria “conhecer noutro nível”: gostava de se mostrar na Internet mas, em público, era bastante recatada.

Uma noite, pouco faltava para a meia-noite, estava Florbela a dormir a sono solto: na manhã seguinte ela faria o turno da manhã e, às 7h, o relógio que ela sempre usava no pulso iria apitar para a despertar. Então, a maçaneta da porta que dava para o seu quarto começou a girar, lenta e silenciosamente; quando a porta começou a girar, sempre sem emitir qualquer som, uma figura negra entrou no quarto de Florbela, fechando novamente a porta à sua passagem. À luz que entrava pela janela do quarto, era possível ver que a figura tinha uma forma feminina, estava completamente coberta por um catsuit negro de licra que lhe cobria o corpo com excepção da cabeça, tinha um corpete negro de cabedal a apertar-lhe o torso e a levantar-lhe os seios e uma gargantilha de metal a rodear-lhe o pescoço; o rosto estava coberto por uma máscara de licra que, na zona da boca, tinha uns lábios salientes, e lhe envolvia a parte inferior da cabeça e, na cabeça, usava uma peruca de cabelo negro ao estilo “bob cut”; a única coisa que era possível vislumbrar dela era os olhos, uns olhos azuis intensos, de longas pestanas e bastante maquilhados. Segurava na mão esquerda um saquinho de plástico cheios na mão direita uma adaga com lâmina de 15 cm, e dirigiu-se rumo à cama onde Florbela dormia, o mais silenciosamente possível, os saltos das suas botas pelo joelho a fazerem apenas um suave “clac clac” ao entrarem em contacto com o chão frio de ladrilhos.

Assim que chegou à beira da cama, a figura negra saltou para cima dela, colocando o corpo de Florbela entre as suas pernas e debruçando-se sobre ela, e encostou-lhe a adaga ao pescoço, ao passo que, com a outra mão, acendia o candeeiro da mesa de cabeceira. Como seria de esperar, Florbela acordou sobressaltada e estremunhada; só depois de alguns instantes é que conseguiu olhar para cima, para quem a havia acordado e para os olhos azuis-glaciares que a olhavam.

- Quem é você? O que faz aqui? – perguntou, em voz surda.

- Boa noite, Florbela. – a voz era metálica, quase robótica; era como se a invasora estivesse a utilizar um aparelho para disfarçar a voz – Porta-te bem e faz o que te digo e tudo correrá bem; recusa as minhas ordens ou chama a atenção de quem não deves e… – e encostou a lâmina à garganta de Florbela que, ao sentir o fio de corte, parou imediatamente de respirar até que a adaga se afastou mais uns centímetros.

- Qu… quem é você?

- Os meus amigos chamam-me “Vespa Negra”, mas tu podes-me chamar simplesmente “Senhora”. Muito prazer. – e encostou os lábios da máscara aos de Florbela, reproduzindo o som de um beijo 

- Pare! Que quer de mim? – protestou ela, tentando fugir ao beijo.

- Pensei que fosse muito óbvio… quero-te a ti. Tenho-te vindo a observar há vários dias e visto as tuas fotos no Face… e quero ver se esse corpinho é mesmo tão bom como aparenta nas fotos. – e riu-se.

Florbela abriu a boca para gritar, mas deteve-se ao sentir novamente a adaga encostada ao pescoço.

- Grita por socorro e mato-te. Desejar-te não faz com que não hesite em cortar-te a garganta se alertares alguém.

Sem outra alternativa, Florbela fechou a boca, o que fez Vespa Negra, a invasora, assentir com a cabeça.

- Linda menina. Era uma pena abrir-te um buraco nesse teu pescoço lindo… e ainda temos tanto para fazer esta noite! – enquanto falava, a mão esquerda voltava a agarrar no saco de plástico que tinha trazido, abandonado em cima da cama, e o abria, revelando rolos de fita adesiva e um vibrador – Podia pedir para te despires… mas a realidade é que eu adoro quando vocês estrebucham.

Vespa Negra ergueu-se, continuando sempre sentada em cima do corpo de Florbela e, pegando num rolo de fita adesiva, começou a prender o pulso esquerdo da mulher ao ferro de suporte da cama, apesar desta tentar retirar o braço. Depois do pulso esquerdo estar firmemente envolvido com fita a uni-lo ao ferro, foi a vez do pulso direito sofrer a mesma sorte, ficando Florbela de braços abertos. Então, a figura de negro levantou-se e saltou de cima da cama, destapando o resto do corpo de Florbela… e ficou a olhar de soslaio para o pijama de Inverno que esta vestia, bege e monótono:

- A sério que dormes assim? Uma mulher que anda sempre tão bem produzida, tão “tchanã”, depois vai dormir num pijama unissexo tão desinteressante? No mínimo devias dormir de lingerie… – desaprovou Vespa Negra, abanando a cabeça.

- Deixe-me em paz, senhora, por favor! – suplicou Florbela, fechando os olhos como se quisesse que tudo aquilo não passasse de um pesadelo e procurasse acordar daquela realidade.

Com um sorriso (ou com uma posição facial que indiciava que ela estivesse a sorrir), Vespa Negra continuou o seu trabalho e, enquanto o diabo esfrega um olho, os tornozelos de Florbela estavam colados aos ferros inferiores da cama, deixando a cativa em posição de X.

- Agora está na altura de começar a descascar a laranja. – declarou a assaltante, erguendo novamente a sua adaga.

- Não… não me faça mal, por favor, senhora… – suplicou Florbela enquanto Vespa Negra voltava a sentar-se em cima do seu torso.

- Isso só depende de ti e do que tu fizeres.

Enquanto, com a mão esquerda, ela levantava a gola da camisola do pijama de Florbela, com a ponta da adaga começou a cortar tecido, expondo os seios da mulher, não muito grandes nem muito roliços; ao olhar para eles, encostou a folha fina de aço deitada de lado ao mamilo esquerdo, fazendo Florbela soltar um gemido.

- Por favor… não…

Vespa Negra, em resposta, apenas abanou a cabeça.

- O que faz um soutien! Nas fotos pareces sempre ter umas “chuchas” tão apelativas… e depois vemos que as tuas mamocas são mais pequenas que toranjas. Devias ter vergonha! – e admoestou-a com o dedo – Só falta andares todo o dia com umas “cuecas da avó”…

Levantou-se e saltou para o lado da cama, onde se debruçou sobre o baixo-ventre da sua presa; baixou-lhe as calças de pijama de uma só vez e, tal como dantes, ficou a olhar para a tanga violeta que lhe ocultava a zona do sexo.

- Ah, bom… – murmurou em aprovação, antes de fazer em farrapos as calças e os restos da camisola, deixando Florbela unicamente vestida com a tanga – Uma tanguinha sempre é mais condizente com aquilo que metes nas redes sociais, sua gatinha!

- Pare, por favor! – protestou Florbela, fechando os olhos e sentindo as primeiras lágrimas a inundarem-lhe os olhos, fruto da exposição forçada perante aquela desconhecida – Senhora, o que quer de mim? Não sou lésbica, não gosto de mulheres, e mesmo que gostasse…

A assaltante calou-a colocando-lhe uma mão enluvada por cima da boca, colocando-a de maneira que lhe apertava o nariz em simultâneo.

- Eu acho que fazes muito barulho. Demasiado, mesmo. Por isso…

Aguentou a mão no mesmo sítio até Florbela começar a estrebuchar com falta de ar; depois, enquanto esta recuperava o fôlego, voltou a debruçar-se sobre aquele baixo-ventre e, novamente munida da adaga, cortou as duas alças laterais da tanga e retirou-a do lugar. O grito de surpresa que Florbela soltou a sentir a sua zona mais privada ficar a descoberto foi subitamente silenciado quando Vespa Negra colocou naquela boca aberta o tecido que, instantes antes, estivera entre as suas próprias pernas; para finalizar, selou a boca da sua presa com uma tira de fita adesiva.

 - Agora sim, já se pode trabalhar com paz e sossego! – suspirou a intrusa, passando os dedos pela fronte a simular estar a limpá-la de suor.

A mulher colocou a adaga de lado e pegou num dos objectos que viera dentro do saco de plástico, branco, suave e comprido, com uns 10 cm de comprimento por 2 cm de espessura; torceu-lhe  a base e imediatamente ele começou a vibrar com um ruído surdo. O primeiro lugar onde Vespa Negra encostou o vibrador foi ao mamilo esquerdo de Florbela, que soltou um gemido ao sentir aquela zona erógena ser levemente estimulada.

- Vamos ver se conseguimos fazer aparecer a verdadeira Florbela… – gargalhou Vespa Negra, uma gargalhada metálica, passando o vibrador para o mamilo direito e aumentando a intensidade da vibração.

Os gemidos de Florbela aumentaram de intensidade ao ver-se tocada daquela maneira: a última vez que havia feito sexo havia sido alguns meses antes e, desde então, não mais sentira necessidade de aliviar a tensão, apesar da imagem que passava para fora. Vespa Negra notou que a sua presa estava a gostar do toque, por isso, passou para a fase seguinte.

- Estou a ver que estás a gostar… está-se mesmo a ver que não dás uso a nada do que é teu. Que decepção me saíste, Florbela!

A mão livre de Vespa Negra ostentava naquele momento um plug metálico com uma espécie de jóia na base, uns 11 cm de comprimento e uns 6 de grossura.

- Portanto, vou-te castigar. Estás a ver isto? – e colocou o plug à frente do olhar estarrecido de Florbela – Sabes para onde isto vai? Exactamente para esse sítio que estás a pensar! Mas antes…

Ela passou o plug pela zona vaginal de Florbela que já começava a largar alguma humidade, deixando alguma substância na superfície lisa do brinquedo.

- Podes falar abertamente comigo, Florbela. Já alguma vez fizeste sexo anal? Alguma vez te meteram um caralho bem grosso e vibrante, a pulsar cheio de semente, dentro desse teu cuzinho apertadinho?

A resposta foi um abanar de cabeça negativo, de olhos fechados à espera do pior.

- Realmente aquele teu ar de quem não parte um prato é a pura da verdade! Não acredito… bem que me enganaste! Sempre pensava que fosses ou que tivesses sido uma selvagem na tua juventude, com as fotos que partilhas… Bom, vamos ver a coisa pelo lado positivo: vais perder os três do cu COMIGO! – e soltou uma gargalhada, ao mesmo tempo que começava a introduzir o plug no rabo da sua cativa.

Florbela resistiu, tentou fechar as pernas, mas não conseguiu impedir que Vespa Negra colocasse o objecto fálico no seu rabo. As lágrimas começaram a escorrer-lhe pelos olhos abaixo…

- És mesmo parva… quanto mais resistes, mais te aleijo. E não te quero aleijar… eu só te quero fazer sentir bem. – e depois de uma pausa – E quero sentir-me bem em ti!

Encostou o vibrador, na velocidade máxima, à base do plug; imediatamente Florbela começou a torcer-se toda, sentindo aquele objecto estranho, aquele objecto que lhe tinha sido enfiado no posterior, sendo vibrado e estimulando-lhe ainda mais aquela zona. O sentimento de excitação aumentou quando Vespa Negra mudou o vibrador de local e lhe tocou no clitóris, com os seus gemidos quase a tornarem-se urros.

- Pois é… não esperavas que a Vespa Negra te metesse a sentir algo que não sentias há anos, pois não? Mas podes ter a certeza de que o melhor está para vir.

O vibrador ficou a trabalhar mesmo junto do ao clitóris de Florbela até ela se sentir muito próxima do orgasmo, e quando parecia que lhe ia ser permitido atingi-lo, Vespa Negra tirou-o dali, deixando a cativa a sentir-se frustrada… e logo a seguir envergonhada por estar a sentir-se daquela maneira às mãos de uma estranha.

- Nunca na tua vida julgaste que esta noite irás andar a pedir por orgasmos, pois não, Flor? Tens mesmo um nome bem posto, és uma flor… – e ouviu-se uma gargalhada – Uma flor desenxabida assim que lhe tiramos as pétalas que a cobrem e investigamos o interior, é certo, mas ainda assim uma flor.

Foi a própria mão de Vespa Negra que, a seguir, tocou no clitóris de Florbela, com a ponta do dedo grande, enquanto os dedos indicador e anelar se passeavam pelos lábios vaginais, para a frente e para trás; e Florbela voltou a sentir-se invadir por um fogo proveniente da sua zona íntima, e os gemidos voltaram a aumentar de volume. Enquanto isso, com a outra mão, a invasora encostou o vibrador ligado ao seu próprio baixo-ventre, procurando também ela sentir-se mais excitada. Por mais uma vez foi permitido a Florbela aproximar-se do clímax supremo, para o mesmo lho ser negado na altura crítica.

- Calma, Flor… eu prometo-te que até ao final da noite vais gozar como uma cadela. – riu-se a figura de negro, enquanto Florbela tentava recuperar depois de mais uma sessão de estímulos sexuais; contudo, voltou a encostar-lhe o vibrador ao plug, o que fez regressarem os gemidos durante mais uns momentos, até Vespa Negra remover e desligar o vibrador de vez – É que eu também quero gozar, sabes? Contigo. Em ti.

Mais uma vez, voltou a saltar para cima da cama, ficando com o corpo manietado de Florbela entre as suas pernas; desta vez, porém, começou a mexer na zona do baixo-ventre do seu catsuit, onde se vislumbrava uma espécie de braguilha mas que era, na realidade, uma abertura; e os olhos de Florbela esbugalharam-se ao olharem para o que surgiu pela abertura…

- Surpresa! Por esta não esperavas tu, pois não, Florzinha? Por algum motivo sou a Vespa Negra: porque tenho um “ferrão” pronto a dar as mais dolorosas picadas!

Tratava-se de um pénis. Um pénis verdadeiro e pulsante, envolvido num preservativo que cobria o corpo todo e inclusivamente os testículos. Apesar de tudo, não aparentava ser um órgão muito grande, tendo cerca de 15 cm de comprimento. Vespa Negra encostou o seu órgão genital ao clitóris de Florbela, que estava estarrecida e em pânico a perceber que, a não ser que algo acontecesse, ia ser penetrada por aquela pessoa, por aquela “mulher de pila”!

- Hmm, estás tão quentinha aí em baixo…  mesmo a pedir uma “ferroada”!

 Então, ela deitou-se em cima da sua presa, posicionando-se de maneira a que o seu pénis ficasse a postos para entrar na vagina de Florbela, abraçou-se a ela e posicionou novamente os lábios falsos da máscara por cima de onde estavam os da mulher, visíveis apesar da camada de fita que os cobria; começou aos beijos e a apertá-la num abraço forte enquanto, de uma só vez, o seu órgão genital iniciava a viagem dentro da vagina de Florbela, que voltou a soltar um gemido assim que se sentiu invadida por aquele corpo estranho – e vivo. Vespa Negra retirou o pénis quase por completo e voltou a enfiá-lo, até ao fim, com vigor e velocidade.

- Não vou ter piedade nenhuma de ti, Florbela, vou-te foder e dar-te um andar novo…

A invasora perdeu o auto-controlo e deixou-se dominar pelo desejo mais primitivo possível, abraçando e beijando o corpo imóvel da sua presa, tudo enquanto a penetrava com força. Ao invés, Florbela voltou a sentir os seus olhos encherem-se de lágrimas ao sentir-se violada por aquela estranha: se os estímulos anteriores ainda a tinham feito aproximar-se do orgasmo, a sensação de ser penetrada por aquela estranha, de aquela pessoa estranha de voz robótica ter um pénis, deixava-a à beira de uma crise intensa de choro.

Indiferente aos sentimentos da mulher que estava sob o seu poder, Vespa Negra continuou a penetrar Florbela ao seu gosto, acelerando a cadência do que fazia à medida que se ia sentindo ainda mais excitada, os seus gemidos aumentando de velocidade. Até que, com uma última estocada no baixo-ventre desprotegido da mulher, Vespa Negra soltou um último grito e sentiu-se atingir o clímax, gemendo à medida que as ondas de prazer a percorriam, começando a abrandar a velocidade e a força de penetração assim que a força do orgasmo foi diminuindo, até se deter por completo, imóvel e abraçada, o seu pénis na vagina de Florbela. Só depois de alguns minutos é que Vespa Negra se mexeu e retirou o seu pénis, já uma caricatura do que fora momentos antes, e o voltou a colocar para dentro do catsuit, ajeitando aquela zona e levantando-se logo depois.

- Bom, Florbela… – declarou Vespa Negra, de mãos nos quadris – devo dizer-te que esperava mais de ti. Esperava que fosses uma leoa na cama, que te masturbasses antes de dormir todas as noites, que tivesses a mesinha de cabeceira cheia de vibradores. Em vez disso vejo que és uma sopinha sem sal, mais chocha que as coisas chochas, muita parra e pouca uva. Ainda assim, não deixas de ser uma boa foda. De presente, deixo-te o plug no teu cu, para que nunca te esqueças de mim. E para que não penses que sou má pessoa… – e agarrou nos lençóis e cobertores que haviam sido atirados para fora da cama quando prendera Florbela aos ferros, ajeitando-os e tapando o corpo nu da mulher com eles até só ficar a cabeça à mostra – Boa noite, Florbela. Vê se te tornas mais selvagem na cama!

Debruçou-se uma última vez sobre a cara de Florbela, que estava de olhos fechados, a soluçar, com as lágrimas a escorrerem de fio, deu-lhe mais um beijo sonoro e prolongado nos lábios selados e virou costas, fechando a porta do quarto atrás de si. Enquanto Vespa Negra desaparecia, Florbela perdeu o controle e começou a chorar histericamente, tentando sem sucesso libertar-se das suas amarras.

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