segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Orgia de despedida (parte 1)

(história anterior)

Creio que já muitos de vocês já ouviram falar de mim, das pequenas histórias da Ana e do Carlos. Para quem não me conhece, o meu nome é Ellen Saporta… desculpem-me, Helena Karabastos, ainda me estou a habituar ao nome. Sou a esposa da Andreia, a sua cabra… ou o que ela me quiser chamar. 


Não estou aqui para contar a história da minha vida, pois isso iria entediar-vos de morte, apesar de até poder ter algum interesse. Poderia falar de como cresci sem pai; de como a minha mãe, uma ladra belga de obras de arte, me tentou criar sozinha sem se prender a qualquer um dos homens com quem se relacionava (segundo ela, o meu pai fora um deles, com ela nem a saber quem ele era); do choque que foi para ela descobrir que eu era diferente das outras meninas porque possuía os dois órgãos sexuais, tanto os femininos como os masculinos, ambos eles funcionais; de como fui crescendo tentando ocultar esse factor de toda a gente; de como o meu primeiro namorado quase me violou, tendo eu sido salva precisamente pela minha deficiência; de como ganhei um ódio aos homens tal que comecei a imitar um bocado a minha mãe, coleccionando homens como ela – com a única diferença é que eu, no final, acabava por os violar a eles, tal como o meu primeiro mo quis fazer a mim; de como acabei o 12º ano e comecei a trabalhar em empregos pouco satisfatórios por não ter grande vontade de prosseguir os estudos em algo de Humanidades; de como comecei a namorar com uma mulher rica bem mais velha que eu e tive de me afastar dela porque ela era tremendamente obsessiva e pretendia prender-me em sua casa para poder usar-me e abusar de mim como e quando quisesse; de como, num supermercado, me encontrei com uma rapariga de seu nome Andreia Karabastos, que se meteu comigo e, dias mais tarde, me convidou para jantar, seduzindo-me por completo, e me convenceu a levá-la para minha casa, onde, ao ver o meu órgão, ela não se espantou nem fugiu, fazendo-me uma mamada divinal, antes de se empalar nela e de me fazer vir durante horas a fio; de como nos apaixonámos desde esse dia, ficando nós completamente viciadas uma na outra, ao ponto de ela se divorciar do seu marido para viver comigo; de como eu conheci a sua irmã Ana, casada com o ex-marido da minha namorada (as ligações esquisitas entre Carlos, Ana e Andreia sempre me fizeram alguma confusão) e de como, mais tarde, ambas me amarraram e começaram aos beijos uma à outra; de como Andreia me começou a domesticar, fazendo-me passar de uma pessoa revoltada com o mundo para alguém mais feliz da vida e submissa à vontade daquela mulher; e de como fui envolvida nos jogos sexuais entre os três. Poderia falar muito sobre tudo isso, e creio que vocês iriam gostar e talvez excitar-se com alguns detalhes mais sórdidos das minhas aventuras.
Todavia, este texto não está destinado para ser algo tão maçudo e chato. Quero falar-vos de algo extremamente importante na minha vida: do dia em que eu e Andreia nos tornámos um casal. Quero contar-vos coisas sobre o nosso casamento – nem tanto a cerimónia, obviamente, porque quem vê um casamento vê-os todos, mesmo sendo os noivos duas mulheres – coisas que são dignas da família Karabastos – família da qual eu, agora, faço parte.

Não vou descrever o pedido de casamento, feito em privado, num bungalow de um hotel nas cercanias da Serra da Estrela, em pleno Inverno, numa altura de Janeiro em que nós tirámos férias para andarmos a fazer ski (entre outras coisas); também não vou falar dos preparativos para o noivado, dos meses de espera, da chatice que foi encontrarmos um local que ambas gostássemos para a cerimónia e para o copo-de-água, e do tipo de casamento que queríamos. Eventualmente decidimo-nos por fazer uma cerimónia o mais simples possível no jardim do salão onde iríamos receber os nossos convidados – que também não eram assim tantos quanto isso, menos de cem. 
Mas passemos ao que interessa: à despedida de solteira.

A festa foi marcada para meio da semana por contingências de calendário das raparigas envolvidas. Como não me dou com muita gente, acabei por pedir à minha futura cunhada Ana para ser ela a minha madrinha, ficando naturalmente encarregue da logística daquela noite. E fiquei algo surpreendida quando a noite começou com um jantar perfeitamente normal, em que as comensais era eu, Ana, as suas irmãs Amélia e Ângela e Isabel, ou Belita, como gostava de ser chamada pelas amigas, a patroa de Andreia no cabeleireiro – que, se bem se recordam, graças à influência da minha noiva, já me comera o cu. Elas levaram para o restaurante um boneco insuflável com uma pilinha de plástico grandita para a mesa e sentaram-no a meu lado, para divertimento dos empregados do restaurante e restantes comensais, baptizando-o de “Matumbo”. Todas elas estavam vestidas de forma picante – e eu sei como vocês gostam destes detalhes, por isso, talvez valha a pena falar-vos delas. As minhas três futuras cunhadas estavam, como se deve imaginar, de arrasar: Amélia, a mais velha, loira e de corpo escultural, trazia um vestido simples mas muito decotado e curto, amarelo e algo transparente, com as suas pernas longuíssimas a terminarem em sapatos de salto alto preto brilhante, quase como se fossem de vinil; de vinil era o vestido que Ângela vestia, preto e curto como o da irmã, calçando botas pretas de salto alto feitas de cabedal, pelo joelho; e quanto a Ana, tinha um vestido de látex preto a brilhar, tal como as botas enormes que ela trazia, pelo meio da perna, de vinil. Em relação a Belita… aquela bomba loira (com algumas madeixas encarnadas) tinha um top de vinil preto a cobrir uma camisola encarnada transparente, umas calças justinhas também de vinil e botas pelo joelho do mesmo material. Todas elas tinham os seus longos cabelos soltos e estavam maquilhadas de forma discreta mas algo provocadora. E, obviamente, tenho de falar no meu vestidinho justo branco e nas cuecas apertadas da mesma cor de borracha que eu tinha de usar sempre, para me disfarçarem a pila, dos meus sapatos brancos de salto alto, das luvas transparentes que eu trazia nos braços, e no véu que eu trazia na cabeça – mas já desviado para trás da minha cabeça.
Obviamente o jantar foi um pagode do início ao fim, também ajudado pelos litros de sangria que foram sendo levados para a mesa. Metemo-nos com toda a gente, principalmente com os gajos, ainda houve alguns beijos entre algumas de nós… e eu ainda fiz uma mamada ao Matumbo: o álcool já batia com muita força (a única de nós que não se alargada muito era Ana, era ela a condutora de serviço).
Eventualmente, já perto da meia-noite, saímos do restaurante e entrámos no carro rumo ao desconhecido – ou assim pareceu, visto nenhuma delas me querer dizer qual o nosso destino. Belita andava agarrada a mim, aparentemente perdida de bêbada, começando a dar-me beijos na boca e eu a responder. Do outro lado (eu ia sentada no meio do banco de trás), as mãos de Ângela começaram a apalpar-me as mamas por cima do meu vestido.
- Que… que estão a fazer? – gemi entre beijos.
- O que achas, totó? – respondeu Ângela – Vamos fazer-te despedir da vida de solteira.
As mãos daquela rapariga passaram-me pelo corpo, levantando-me o vestido e revelando o meu baixo-ventre. Belita não parava de me beijar, da mesma forma que Ângela não se deteve e me puxou as cuecas para baixo, revelando o meu pénis inchado e a minha vulva estreitinha. Quando viu os meus órgãos, Ângela soltou uma gargalhada.
- Já assim só com uns beijinhos e umas carícias? Nem quero ver como estás daqui a bocado… – senti os seus dedos a tocarem-me nos lábios vaginais e a exporem-me a vulva – Realmente tens uma coninha com pouco uso, não? Até parece que tens o cu mais aberto que a cona… Aposto que só gostas é que te mexam no caralho…
À nossa frente, ouvi Ana e Amélia a dialogarem, mas falavam num idioma que eu não compreendi. Belita deixou-me os lábios e passou antes a lamber-me o seio esquerdo, agarrando-me no direito com a sua mão de longas unhas, pintadas de cores exóticas, e apertando-me o mamilo entre os dedos. Em simultâneo, Ângela meteu a minha pila na sua boca e começou a chupar, metendo dois dedos dentro da minha rata. 
- Raios… o… o que estão a fazer? – gemi, sentindo-me enlouquecer – Foda-se, querem…
- Cala-te, noivinha, esta noite tens muito para penar! – gritou Amélia, do banco da frente, vendo-nos pelo espelho.
Ângela meteu mais dedos na minha rata: quando dei por mim, tinha a mão dela toda dentro de mim! O que vale é que a minha futura cunhada tinha as mãos pequenas… e, ao mesmo tempo que ela me penetrava com o punho, ia-me chupando a pila com toda a sofreguidão do mundo, a mesma que Belita demonstrava ao chupar-me os mamilos. A minha cabeça agitava-se como se eu estivesse com um ataque epiléptico.
- És tão fácil de excitar, Helenazinha… – sussurrou Belita, passando-me a língua pelo meu peito e subindo pelo meu corpo até começar a trocar beijos comigo.
Não sei o que queriam aquelas duas de mim, se me queriam fazer vir logo ali… Subitamente, o carro deteve-se, começando a manobrar. Nesse momento, Ângela e Belita tiraram as suas mãos do seu corpo e deixaram-me, enquanto eu ficava a olhar para elas.
- Compõe-te, noivinha. – comentou Ana, enquanto olhava para trás para fazer a manobra – Logo tens tempo de ficar nesse estado…
O carro parou, e Ângela e Belita abriram as portas e saíram, deixando-me toda aberta e de mamas à mostra. Envergonhada, meti as mãos à frente das partes baixas e dos seios, para depois tentar puxar as cuecas para cima o mais rapidamente possível, fazendo o mesmo ao vestido.
- Vá ver, princesa, saímos aqui. – comentou Ana, abrindo a sua porta e saindo também – Vamos lá tratar da tua despedida de solteira definitiva.
Assim que me ajeitei o suficiente, saí do carro. Vi que estávamos numa zona de bares mas não reconheci o sítio. Belita pegou-me na mão e andou de braço dado comigo sempre no meio do grupo, com Ana e Amélia à frente e Ângela a fechar o grupo. Aproximámo-nos da entrada de um clube, ou discoteca, com uma fila enorme de gente à frente de dois homens enormes e musculados. Ana deu uns passos em frente e foi falar com um deles, que depois fez-nos sinal para o seguirmos. Ele fez-nos entrar por uma porta lateral, longe dos olhares alheios, e disse-nos para subirmos o lanço de escadas.

continua...

1 comentário:

  1. OHhhhhhhhhhhh és tão mau... onde está a continuação do conto?? Fazes isso para ficarmos ansiosas ... Bem escrito e com muita imaginação como sempre. Parabens

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