segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Peddy-paper

(história anterior)

A empresa de confecção de que o meu Dono era o director passou por um mau bocado por causa da crise. Durante esses longos meses, Ele chegava a casa distante e preocupado, com pouco tempo para mim e, enquanto eu tratava da lida da casa ou da loiça, fechava-Se muitas vezes no escritório fazendo contas à vida e tentando descobrir uma forma de manter a empresa aberta sem despedir ninguém mas ao mesmo tempo fazendo face às despesas e à falta de encomendas. Apesar da Sua falta de tempo para mim, todas as noites eu me entregava a Ele numa tentativa de O animar, para O relaxar, para Ele aliviar a Sua tensão e os Seus problemas em mim; e, modéstia à parte, parecia-me que Ele Se deixava dormir todas as noites um bocadinho mais animado por minha causa.

 
Quando a empresa recebeu uma enorme encomenda para tecidos e algumas contas em dívida foram pagas, a situação pareceu amainar um pouco e as contas deixaram de estar no vermelho. Para tentar recuperar do desgaste mental das semanas anteriores, Ele resolveu meter uns dias de férias; quando mo disse, fiquei radiante: para além de O ver com um sorriso nos lábios mais vezes, ia poder ter o meu Dono só para mim durante alguns dias.
Daquela vez, o meu Dono não me trancou dentro de uma mala de viagem: deixou-me viajar a Seu lado, no banco do passageiro… apesar de me ter colocado uma algália na minha uretra “para não termos de parar por causa das necessidades” e um plug anal “porque sim”. Saímos de casa logo após o almoço e rumámos a norte, sempre por auto-estrada. Só o facto de poder fazer a viagem ao lado do meu Dono me fez adorar as cerca de sete horas que passámos dentro do Seu carro, com diversas paragens pelo meio para Ele poder descansar e relaxar um pouco. Por diversas vezes perguntei-Lhe qual o nosso destino mas nunca obtive uma resposta, deixando-me na expectativa. Passámos por Santarém, Coimbra, Viseu, Peso da Régua, Vila Real, Mirandela e Bragança, onde saímos das auto-estradas e entrámos numa estrada com muitas curvinhas. Percorremos essa estrada durante ainda mais uns dez minutos antes de entrarmos num caminho de terra batida e pararmos em frente de um portão de ferro forjado, já era noite quase cerrada. O meu Dono então saiu do carro, abriu o portão, regressou e arrancou devagar, parando logo a seguir e saindo para fechar a entrada. Ainda fizemos uma viagem de uns duzentos metros até nos determos perto da casa. O facto de ser de noite não deixava ver grande coisa, mas parecia ser uma moradia grande.
Ao que parecia, aquela casa era pertença de um familiar do meu Dono que estava radicado em França, apenas ali vindo nos meses de Verão. Ligámos as luzes exteriores e estivemos uma meia-hora a descarregar a nossa bagagem, para depois nos sentarmos numa cozinha à roda de uma mesa de carvalho a petiscar qualquer coisa. Sentia-me cansada da longa viagem e imaginava que Ele também, por isso não fizemos grande serão; e antes de nos sentarmos na enorme cama com armações de ferro que estava no quarto principal, Ele despiu-me e retirou-me delicadamente o cateter que tinha na uretra e o saco de recolha de urina ao qual este estivera ligado (e que já estava quase cheio!); o plug, todavia, ficou ainda dentro do meu rabinho…
Quando nos deitámos, nem sequer tivemos tempo de pensar no que fazer: deixámo-nos dormir de imediato, agarrados um ao outro, visto estarmos estafados da longa viagem.

No dia seguinte, acordámos já a manhã ia a meio. Pensei em preparar o pequeno-almoço, mas o meu Dono agarrou-me na mão, dizendo que estávamos de férias – ambos. E acabámos por ir comer a um cafezito não muito longe dali, para depois irmos dar um passeio por aquela zona, aproveitando o dia cheio de Sol que estava, aqui e ali com algumas nuvens, e o tempo ameno. Perguntei-Lhe o que tinha planeado para aquele dia e recebi de resposta um “logo se vê…” seguido de um sorriso indecifrável.
Almoçámos num restaurante em Bragança, muito acolhedor, e depois do cafezinho, regressámos a casa – à casa onde estávamos alojados, entenda-se. Apesar do café, sentia-me cheia de sono – a cafeína nunca me fizera grande efeito a evitar a sonolência. Assim, acabei por me deitar na cama, ao lado do meu Dono, enquanto Ele agarrava no Seu portátil para tratar de uns assuntos.
Acordei umas horas mais tarde; olhei à minha volta e estava sozinha. Todavia, na mesinha de cabeceira tinha uma folha de papel dobrada que não se encontrava lá antes. Peguei nela e abri-a, podendo ver a escrita do meu Dono:
“Minha querida,
Vamos jogar um jogo. Provavelmente ainda não reparaste, mas ao lado do nosso quarto existe uma porta que dá para uma mini-biblioteca. Nessa biblioteca, existe uma porta que se encontra fechada à chave. Se vasculhares os livros da biblioteca e encontrares uma chave, poderás abrir essa porta; nessa altura receberás mais instruções. Boa caçada!”
Larguei o papel e lambi os lábios. De facto, eu há meses falara-Lhe que um dia gostava de fazer uma espécie de “caça ao tesouro” em que eu tivesse de cumprir as Suas ordens; ao que parecia, Ele havia-me feito a vontade. Senti uma sensação de júbilo dentro de mim… porquê?
Saí do nosso quarto e só então reparei que havia sido despojada de quase todas as minhas roupas, estando apenas de tanga vestida sobre o cinto de ligas que segurava as minhas meias de nylon e de sapatos de salto-agulha com tira a prender por cima do tornozelo; pude sentir também que ainda tinha o plug no meu rabinho. Sorrindo, abri a porta que ficava ao lado deste. Efectivamente, aquilo podia ser considerado uma mini-biblioteca, mas para mim ainda era uma biblioteca grande demais, pois todas as paredes estavam praticamente cobertas de prateleiras desde cima a baixo, e todas as prateleiras estavam recheadas de livros, uns novos, outros antigos… A meio da sala, mais prateleiras, mais livros, e ao lado de uma estava uma secretária com uma cadeira de madeira. Excluindo o local onde se situava a porta por onde havia entrado, havia outro local onde não existia prateleiras, na parede oposta, que era onde se situava a tal porta. Por descargo de consciência experimentei-a: claro que estava fechada à chave.
- Eish, oh Senhor… como é que eu vou encontrar um livro aqui?! – lamentei-me, sabendo de antemão que Ele não me ouviria. 
Desanimada, comecei a ver os títulos dos livros da prateleira perto da porta por onde havia entrado, à espera de tropeçar em algo que me atraísse a atenção e que pudesse conter a chave para a pista seguinte – e uma chave para a porta…
Depois de um quarto de hora de busca infrutífera, senti-me algo desanimada: o Senhor não podia ter-me complicado a tarefa daquela maneira… sentei-me à secretária, para descansar um bocadinho as pernas antes de recomeçar a minha caça. Só naquele momento reparei que havia um livro sobre a superfície de madeira. Era de capa dura e, na capa, tinha um desenho algo lascivo, com uma jovem nua pendurada de pernas para o ar com dois homens a observá-la; o título era francês: “Justine ou Les Malheurs de la Vertu", do Marquês de Sade… Poderia ser? Abri-o e, efectivamente, estava lá dentro uma chave pequena acompanhada de mais uma nota, que abri rapidamente:
“Por acaso pensaste que Eu te tinha complicado a vida ao esconder a chave num livro qualquer ao acaso e a escondê-lo nas prateleiras ao acaso? Não sou assim tão sádico, Minha querida, também quero que chegues ao fim desta demanda. Agora que possuis a chave para a porta, podes abri-la… e tentar chegar ao quarto que está do outro lado.”
Não pude deixar de sorrir quando comecei a ler a mensagem. Seria caso que Ele me conheceria assim tão bem ao ponto de saber o que eu estaria a pensar assim que encontrasse o livro? Deixei de me importar com isso assim que peguei na chave e abri a porta de madeira com ela.
Do outro lado, estava um corredor fracamente iluminado por velas. Senti alguns arrepios de frio por causa da minha quase total nudez enquanto avançava em frente, pensando no que Ele havia escrito, na parte do “tentar chegar ao quarto”… não seria só seguir o corredor? Só quando o corredor terminou numa encruzilhada é que comecei a pensar que, se calhar, aquilo era um labirinto e eu ia ter de arranjar forma de me orientar…
Devo ter demorado quase umas duas horas dentro do labirinto, perdi-me inúmeras vezes e dei por mim no ponto de partida uma mão-cheia de vezes, mas eventualmente lá consegui chegar à porta de ferro que, ao que tudo indicava, assinalaria a saída dali. Sentia o corpo enregelado depois de tanto tempo às voltas pelos corredores frios… Receei que a porta estivesse fechada mas, assim que a experimentei, suspirei de alívio ao senti-la abrir-se.
A nova divisão estava, tal como o labirinto, iluminada por velas, dispostas em fila, quase como que indicando o caminho que eu devia seguir. Dei por mim a pensar que Ele podia ter feito o mesmo no labirinto, ter-me-ia poupado imenso tempo! Fui avançando pelo caminho indicado até chegar a uma cama coberta por lençóis pretos, com um molho de velas ao pé, algumas correntes anais com bolinhas (“correntes” talvez fosse o nome técnico, porque aquilo eram uns pauzinhos de plástico ou parecido com bolas), umas em pequeno ponto, outras mais grossas, e um boião de vaselina. Só quando me sentei na cama é que senti que os lençóis eram de látex… Ao lado delas, estava mais uma nota.
“Bem-vinda! Presumo que, depois do tempo que perdeste no labirinto, estejas enregelada… Tenho uma forma de te aquecer. Estás a ver as velas e as beads? Vais despejar cera no teu corpo e brincar com o teu cu. E devo alertar-te de que, apesar de Eu não estar aí, verei o que fazes através das câmaras de filmar que estão escondidas; se Me proporcionares algo digno do que Eu sei que és capaz de fazer, no final terás uma surpresa. Mãos à obra!”
Mordi o lábio inferior assim que o meu olhar caiu sobre os utensílios com que eu teria de “trabalhar”. O meu Dono era perverso…
Peguei numa das velas e deitei-me na cama de barriga para cima, enquanto pensava por onde começar. Entortei a vela por cima do meu seio esquerdo e soltei um gemido abafado quando as primeiras gotas de cera me tocaram na pele e no mamilo. À medida que a cera ia caindo, levantei a mão um pouco mais, tentando arrefecer um pouco a cera antes de me tocar, mas não obtive grandes melhoras; mesmo assim continuei na minha tarefa de cobrir o meu peito de uma camada jeitosa de cera, até deixar de se perceber onde eram os mamilos. A cada pinga que me tocava eu soltava um gemido de dor mas isso não me deteve.
Quando os meus seios ficaram com uma enorme camada de cera em cima, comecei a descer, fazendo com que a cera me caísse na barriga. Senti os meus olhos a humedecerem-se mas não parei: queria agradar ao meu Dono, queria receber o Seu prémio no fim! Aquela vela estava quase no fim, portanto apaguei-a, despi as cuecas e fui buscar outra. Pintalguei a minha barriga de cera, despejei mais um bocado em cima da minha zona púbica mas acobardei-me quando me aproximei da minha ratinha: não sabia se o poderia fazer sem me queimar, sem me aleijar… Apaguei aquela vela também e decidi parar com a cera. Abri as pernas ao máximo para que o meu Dono me visse, agarrei no plug que ainda tinha no rabinho e, lentamente, comecei a retirá-lo. Soltei um suspiro de alívio assim que aquele brinquedo saiu de dentro de mim e sorri: algumas das correntes que ali estavam eram mais fininhas que o plug que eu tinha usado durante aqueles dois dias…
Agarrei na maior que ali estava, com um pau da grossura do meu dedo mindinho e uma primeira bola da espessura de um berlinde, e no boião de vaselina; após abrir este, mergulhei o brinquedo lá dentro e untei-o ao máximo. Ergui-o, mostrando-o às câmaras escondidas algures, antes de o aproximar da minha zona púbica e de o encostar ao meu rabinho. Mordi o lábio antes de fazer força e de a primeira bola entrar dentro de mim, o que me fez largar um gemido. Fiz força até a segunda bola ficar encostada ao meu esfíncter: esta era ligeiramente maior que a anterior, mas também não custou a entrar – o meu Dono havia-me habituado a plugs mais grossos… mesmo assim voltei a gemer. A terceira bola foi logo a seguir, e a outra… quando dei por mim, estava já com a última bola prestes a entrar, da grossura de uma bola de golfe. Aquela era bem mais grossinha que qualquer plug que eu tivesse usado até então; mesmo assim relaxei os músculos ao máximo antes de a tentar empurrar para dentro de mim… e, após insistir um bocadinho, ela entrou de uma vez! Olhei para baixo, para o meu cuzinho: só se via a ponta da corrente, onde estava um anel para puxar e ajudar a retirar aquilo. Não sabia o que fazer naquele momento, se havia de retirar aquele brinquedo e voltar a enfiá-lo, se ficava com ele dentro de mim, se colocava uma outra na minha ratinha…
- Olha para ti, tão bonita que estás…
Reconheci imediatamente a voz do meu Dono. Ele parecia estar não muito longe de mim; a minha cabeça começou logo à Sua procura, apesar da escuridão que envolvia tudo o que não estava ao pé da cama.
- Senhor? Onde está? – perguntei.
Quando voltei a olhar em frente, quase dei um salto: Ele estava mesmo ali! Envergava roupas escuras e um sorriso sacana preenchia-Lhe o rosto.
- Aqui mesmo, Isabel.
Passei a língua pelos lábios.
- Senhor, eu… eu fiz tudo o que me pediu… vai-me dar o Seu prémio?
- E achas que o mereces? – respondeu Ele, sempre a sorrir, dando mais uns passos em direcção à cama.
- Eu… Senhor, diga-me o Senhor… eu não sei se o mereço…
Ele soltou uma gargalhada antes de se ajoelhar em cima da cama ao pé de onde eu estava, de pernas abertas, totalmente exposta, exibindo a minha ratinha desprotegida e o meu rabinho preenchido. Ele pareceu olhar-me de cima a baixo, avaliando-me, julgando-me, não sei. Secretamente desejava que Ele me tomasse ali mesmo…
A Sua mão saiu disparada rumo à minha zona púbica e, antes que eu pudesse reagir, senti um dedo tocar-me no clitóris; não pude evitar de soltar um gemido de surpresa… e de prazer.
- Hmm… és capaz de merecer. Mais que não seja para ver se aqueces… – e voltou a rir-Se.
Ele não me tocou em mais lado nenhum, apenas ali… mas bastou para me fazer deitar por completo na cama enquanto as minhas mãos ganhavam vida própria e começavam a tocar nos meus seios cobertos por uma camada espessa de cera. Com as unhas comecei a arrancar a cera que me tapava os mamilos e, assim que estes ficaram descobertos, os meus dedos começaram logo a tocar neles, a excitá-los.
- Isabel, tira as mãos daí. – ouvi a Sua voz ordenar-me.
- Mas, Senhor… – protestei.
- Já.
Contrafeita, meti as palmas das mãos atrás do rabo e fechei os olhos, continuando a sentir a ponta do dedo do Senhor a estimular-me o clitóris. Aquilo sabia-me maravilhosamente bem, mas… eu precisava de mais!
- Senhor, eu… eu quero mais…
- Diz?
- Pre-preciso de mais, preciso de senti-l’O em mim, preciso de… preciso que me trate como uma puta… – comecei a desesperar.
A Sua reacção foi enfiar o dedo no anel do brinquedo que eu havia enfiado no meu cuzinho e começar a agitá-lo ligeiramente, o que fez com que eu soltasse um longo gemido.
- Minha cadelinha, achas tu que Eu não quero isso? Que não estou cheio de vontade de te tomar, de te comer e te chamar puta? Enganas-te tanto…
Enquanto o Seu dedo não parava de me acariciar o clitóris, senti mais dois dedos a tocarem-me nos lábios vaginais; e eu voltei a gemer.
- Por favor, Senhor, faça-o… Tome-me… tenha piedade…
Quando deixei de sentir as Suas mãos no meu corpo, abri os olhos e vi-O a despir-Se, ficando nu à minha frente. Pude ver o Seu órgão delicioso já erecto, apontando ameaçadoramente na minha direcção enquanto as Suas mãos seguravam o Seu cinto de cabedal.
- Mãos à frente.
Assim que o fiz, Ele tratou de me colocar o cinto ao redor dos pulsos, apertando-o ao máximo; de seguida, Ele veio para cima da cama, ajoelhando-Se de pernas abertas por cima do meu corpo deitado. O Seu órgão estava delicioso e pulsante…
- E agora, Isabel? – perguntou Ele – O que acontece?
- Senhor, eu… Acabe comigo, por favor! – aquele grito saiu de dentro de mim com tanta força que até eu me assustei.
Vi a Sua boca curvar-se num sorriso, antes d’Ele Se deitar sobre mim e entrar na minha ratinha de forma voraz, o que me fez gritar novamente; quase ao mesmo tempo senti uma mão agarrar-me na corrente que tinha no cuzinho.
- Será que te aguentas muito tempo sem te vir?
Eu não consegui responder: toda eu estava a entregar-me a Ele: precisava d’Ele, queria-O a devorar-me e a rebentar comigo. As minhas pernas enrolaram-se no Seu corpo, como se dissessem “não Se vá embora por favor”, enquanto Ele começava a penetrar-me e a brincar com o meu rabinho. Passei os meus pulsos presos pelas Suas costas, abraçando-O e apertando-O contra mim, enquanto os meus lábios procuravam os Seus. A cada investida Sua, senti-me a perder o controlo e a aproximar-me do êxtase…
- Senhor… tenho… posso…? – sussurrei, quando me senti à beira do clímax.
A Sua mão agarrou-me no cabelo e puxou-me a cabeça para trás com rispidez.
- Não. – e passou-me a língua pela cara – Aguenta.
- Mas…
- Aguenta.
A custo, fui conseguindo obedecer à Sua ordem, fazendo os possíveis por ignorar o efeito que o Seu órgão e o Seu brinquedo tinham em mim; todavia, chegou uma altura em que, por mais que tentasse, não me era possível aguentar sem libertar toda a energia acumulada.
- Senhor, não posso mais…
- Não? Dá-me ideia que tu dantes aguentavas mais, Isabel… – censurou-me Ele, aparentemente desapontado. 
- P-por favor…
E, após uma investida Sua mais brusca, deu-se o meu clímax: comecei a gemer sem parar, sentindo-me percorrida por ondas incessantes de prazer. Durante o meu orgasmo, senti que o meu Dono não havia parado de me comer nem havia abrandado a Sua voracidade; senti também que Ele me havia cuspido na cara por diversas vezes e me havia esfregado a saliva pelo rosto com a Sua mão; e senti também aquela mesma mão a apertar-me o queixo com força, magoando-me…
Caí em mim algum tempo depois, já o orgasmo era uma distante mas saborosa memória: o meu Dono fora bruto comigo… Ele ficara quieto imediatamente a seguir ao final do meu orgasmo, pousando a cabeça no meu ombro, com a Sua mão ainda na minha cara mas tocando-me delicadamente. Procurei olhá-l’O no rosto, ver a Sua expressão: vi-O com uma expressão relaxada, um sorriso plácido… Então, Ele puxou os meus braços para cima, libertando-Se deles, ergueu-Se e saiu de dentro de mim.
- Levas-Me à loucura, Isabel… – sorriu, ajeitando as calças; só depois Ele me soltou os pulsos, enfiando o cinto nas calças enquanto eu esfregava os músculos doridos depois de tanto tempo apertados e fixos na mesma posição.
- E o Senhor a mim. – comentei, corando a seguir – Só mesmo o Senhor para me fazer perder a cabeça e fazer todas estas coisas…
- É bom que assim seja. – Ele deu-me a mão e ajudou-me a levantar da cama com lençóis de látex, para depois começarmos a caminhar para fora dali, entrando no labirinto. À medida que íamos andando, fui retirando alguma da cera que me cobria o peito enquanto sentia as bolinhas da corrente dentro do meu cuzinho – Posso tirar isto? – perguntei-Lhe, apontando para o meu posterior.
- Depois. Depois… – pareceu-me notar um sorriso na sua voz, mas quando olhei para Ele já a Sua cara estava neutra.
Que estaria Ele a planear para o resto do dia?

(história seguinte)

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