segunda-feira, 10 de abril de 2017

A pita

(história anterior)

Desde o dia que fechei a cadeado os órgãos sexuais dos meus meninos, a minha vida mudou, como já se devem ter apercebido. Era para mim uma autêntica delícia sentir-me no controlo das suas vidas, ser eu a determinar quando é que eles podiam estar comigo, quando se vinham… e a verdade é que aquele poder para mim tornou-se uma espécie de droga. Eu queria mais e mais! Não me chegavam Vasco e Miguel, ou ser dona da minha própria empresa: eu queria controlar mais gente…

E descobri a pessoa perfeita para colocar debaixo do meu controlo. Na pastelaria onde costumo ir trabalha uma miudita de vinte e poucos anos, chamada Rita, morena e com um palminho de cara engraçado, que por mais de uma vez já apanhei a olhar para as minhas botas; e sempre que a encaro ela desvia sempre o olhar, quase como se não me conseguisse olhar nos olhos. Normalmente franzo o cenho mas deixo passar, pois à hora que lá vou não tenho muito tempo a perder; mas assim que me decidi a “capturá-la”, comecei a preparar a minha armadilha, tentando provocá-la ao máximo quase como quem não quer a coisa, ou exibindo as minhas botas disfarçadamente na sua direcção. E sempre que eu olhava para ela, via o seu rosto encarnadíssimo como um pimentão. No final, quando eu lhe ia pagar a minha despesa, tocava-lhe ao de leve na mão, ou colocava-lhe o dinheiro na palma e demorava-me a retirar a minha. E antes de passar pela porta, virava a cabeça para a encarar e atirava-lhe um beijo. Era um jogo que me divertia, tentar ver se a miudinha reagia e mostrava ceder perante os meus avanços. Se não cedesse… paciência, também não perdia nada.
Mas não demorou muito até perceber que já a tinha caçado. Uma manhã, depois de ela me ter trazido o meu habitual galão com torrada em pão de forma, ela pareceu hesitar antes de dar meia-volta para regressar atrás do balcão.
- Rita? – chamei-a.
Ela estacou como se tivesse batido contra uma parede.
- S-sim? – respondeu, a medo.
- Senta aqui. – e acenei em direcção a uma das cadeiras a meu lado.
Rita sentou-se lá mas ficou quieta e calada, quase como se tivesse medo do que viesse a acontecer. Sorri mentalmente, enquanto mastigava o que tinha na boca. Se, ao mesmo tempo, apetecia-me ser imperial e distante, ao mesmo tempo não a queria afugentar. Engoli o que estivera a mastigar e só depois levantei o olhar.
- Já reparei que tens andado fascinada comigo por qualquer motivo. Sempre que olho para trás apanho-te a galar-me e a babar-te para cima de mim e das minhas botas. Também és dessas?
- D-dessas co-como? – gaguejou Rita.
- Fetichistas, lésbicas, curiosas, etc. Tu é que sabes o que te faz aquecer e porque não paras de olhar para mim.
Rita pareceu engolir em seco; depois respirou fundo e começou a falar:
- Tem toda a razão, senhora, a senhora aparece aqui sempre tão bem arranjada e com botas lindas que fazem todas as pessoas olhar para si… a senhora irradia uma aura de poder e de confiança que deixa qualquer pessoa transtornada. E eu acabei por ficar fascinada por si…
“Já picaste, peixinho, agora falta tirar-te da água!” pensei.
- Sim? Fascinada por mim? E o que queres tu que eu faça agora? Que te leve para casa e te mostre do que sou capaz?
Quase me disparei a rir ao ver o seu rosto a ficar como um pimentão. Era precisamente a reacção que eu esperava ter.
- Bom, minha querida, levar-te para casa não. – continuei – Mas posso combinar um encontro contigo, que dizes? Se tiveres mente aberta e sentires um fascínio assim tão grande por mim como dizes, não te vais arrepender.
Agarrei na minha mala, abri-a e tirei de lá um cartãozinho onde constava a morada do meu “ninho de dominação”, ou seja, a casa de Vasco., e entreguei-lho.
- Vai ter a esta morada esta noite. A partir das 21h. Quero-te lá bem arranjada e preparada para tudo. Prometo que não te irás arrepender.
- S-sim, senhora… – murmurou a miudita, agarrando no cartão como se fosse o item mais frágil do mundo. A sua fronte estava inundada de suor.
- Agora pisga-te. Deves ter mais que fazer. – com a mão enxotei-a e a minha atenção regressou à torrada e ao galão.
Rita levantou-se, algo hesitante. Ia para se afastar quando voltei a falar:
- Até logo, Rita. Onde estão essas boas maneiras?
- Ah… s-sim, até logo… peço desculpa, se-senhora…
Sorri e continuei a comer.

Depois do trabalho, fui à minha habitual loja fornecedora de brinquedos sexuais para comprar algumas coisas que me faltavam e pensava utilizar, liguei ao Vasquinho para ir preparando o jantar para mim e fui para minha casa fazer tempo, estar com os meus filhotes, tratar de algumas coisas por lá, tomar banho e avisar que não esperassem pelo meu regresso. E quando achei que eram horas, fui-me embora rumo ao “ninho de dominação”.
Cheguei lá passava pouco das 20h. Subi até ao apartamento onde morava o Vasquinho e bati à porta: apesar de eu ter uma chave para a sua casa, não gostava de entrar por ali dentro como se eu não respeitasse nada nem ninguém. Vasco não demorou muito a abrir a porta. Estava vestido com roupas normalíssimas.
- Boa noite, D. Joana.
- Olá, meu anjo. – avancei e dei-lhe um beijo ardente na boca – Preparaste tudo o que te disse?
- Sim, D. Joana. O jantar também já está pronto.
Levei as coisas para o quarto e fomos comer.
O jantar não teve grande história: fomos falando de trivialidades, pois eu desviava o assunto sempre que ele queria saber o que se iria passar. Não o confessei, mas eu estava desejosa de ouvir o toque da campainha.
Depois da refeição e da loiça metida na máquina, peguei no Vasquinho e levei-o para o seu quarto; disse-lhe para se despir por completo, depois amarrei-o, amordacei-o, vendei-o e coloquei-lhe um plug vibratório no rabinho, deixando-o deitado no chão em cima do tapete. Confesso que ouvir o som da vibração era algo excitante… mas abanei a cabeça e fui para o meu quarto preparar-me.

A campainha soou precisamente às 21h. Sorrindo, carreguei no botão do intercomunicador que abria a porta da rua, abri a do apartamento, deixando-a entreaberta, e fui sentar-me na sala. Pouco depois ouvi umas pancadinhas na porta.
- Entra, Rita! – disse eu, alto e bom som.
Ouvi passos no soalho de madeira e o som da porta a fechar-se.
- Aqui. – fui falando para que Rita se orientasse e viesse ter à sala. Instantes depois, a rapariguita apareceu à minha frente.
- Posso? – perguntou ela, hesitante.
Chamei-a com o indicador.
- Dá dois passos e pára.
Ela obedeceu, parando já dentro da sala. Dei uma volta ao indicador, sinalizando-lhe para ela rodar sobre si mesmo: queria vê-la. A minha presa estava até bastante simples, com uma blusa larga branca, uma saia quase até aos pés escura e umas sandálias rasas. Um visual muito pouco sexy, era um facto, mas eu não a tinha chamado ali pelo que vestia! Voltei a chamá-la com o dedo e vi que o seu olhar não saía das minhas botas. Ao contrário de Rita, eu tinha feito por estar o mais ousada possível, com um corpete em PVC preto e uma mini-saia aos folhos escura, quase ao jeito de um tutu – e por baixo desta, o meu strap-on favorito, o que também tinha algo para o meu prazer. Tinha nos braços umas braçadeiras em PVC semelhantes ao corpete que deixavam os meus dedos livres… e, claro está, havia calçado um dos meus pares de botas preferidos, preto, que me cobria a perna quase na totalidade, com atilhos quase desde a biqueira até ao cimo do cano. Escusado será dizer que à minha beira tinha uma chibata e atrás do sofá havia escondido mais umas coisinhas para utilizar. Havia colocado um banquinho à frente do sofá onde eu me havia sentado e tinha colocado em cima deste os pés.
- Estás muito vestida. – protestei, com cara de enfado, e agarrei na chibata – Quero-te nua à minha frente. Já.
- Erm… s-sim, senhora…
Podia ver que Rita estava nervosa com a situação mas optei por manter o meu distanciamento: no final do nosso encontro eu ia dar-lhe miminhos, mas antes disso ela ia ter de os merecer! Assim fiquei meramente a observar a rapariguinha a despir-se de uma forma algo mecânica, sem sensualidade nem nada. Quando ela ficou à minha frente como veio ao mundo, voltei a fazer-lhe sinal para ela rodar sobre ela mesma, e aí pude finalmente reparar no seu corpo franzino e delicado, reforçando aquele aspecto quase infantil que a sua cara reflectia.
- Que idade tens? – perguntei-lhe.
- Erm… 22…
- Uma pita… – ri-me – De quatro no chão.
Rita obedeceu-me, enquanto eu colocava a ponta da chibata na biqueira da minha bota direita.
- Já reparei, sempre que vou ao café, que tu gostas muito de olhar para o que trago calçado. Gostas de botas, é?
- S-sim, senhora…
- Trata-me por ‘D. Joana’, querida. Já que ele é isso, devias de mo mostrar… com a tua boca. Embelezá-las, puxar-lhes lustro. Não achas que merecem?
Rita gatinhou até ao banquinho onde os meus pés descansavam; e ela ia começar a cumprir a minha ordem quando levantei a chibata e lha coloquei na testa.
- Eu fiz-te uma pergunta. – comentei, em voz baixa – Não achas?
Vi-a engolir em seco.
- S-sim, senho… D. Joana…
Levantei a chibata.
- Podes começar.
A rapariga deu um beijinho suave na biqueira e, a partir daí, começou a cobrir a sola de beijos, quase como se a sua vida dependesse disso. Depois dos beijos, meteu o tacão na boca e entreteve-se a chupar nele quase como se estivesse a chupar o seu namorado. Deu-me piada vê-la tão sôfrega com o tacão…
- Oi, oh pita! Eu não disse para fazeres uma mamada às minhas botas, disse para lhes puxares lustro! – e dei-lhe com a chibata na omoplata.
A miúda soltou um gemido, tirou o salto da boca e começou a lamber a biqueira da bota. E fê-lo com a mesma maneira com que havia chupado o salto, com voracidade, e passou para o cano com a mesma vontade. Sorri para mim mesma: ela até conseguia lamber melhor e com mais sofreguidão que o Miguel…
- A outra. – e bati na minha bota esquerda com a ponta da chibata – Não estás aqui só para cuidar de uma das minhas botas, piteca!
- Com certeza, D. Joana…
E Rita passou para a outra bota, lambendo cada milímetro da sua superfície enquanto eu erguia a minha perna direita e inspeccionava o seu trabalho; de facto ela lambia bem! Afaguei-lhe o cabelo liso como recompensa e incentivo para continuar o que estava a fazer. E Rita não deixou um milímetro que fosse por lamber.
Assim que a ponta da sua língua chegou ao alto do cano, voltei a chamá-la com o dedo, para que subisse mais um pouco; com a outra mão, levantei o meu tutu enquanto o dedo que a chamara apontava agora para a ponta da minha pila artificial.
- Agora que já trataste das minhas botas todas, está na altura de tratares de mim, querida. Chupa.
- D. Jo-Joana… a senhora tem…
Interrompi-a bruscamente, agarrando-lhe no cabelo e fazendo-a enfiar aquele falo de plástico na boca.
- Vamos lá a ver quão funda é a tua garganta, pita.
Segurando-lhe na cabeça com força, fui-lha empurrando lentamente, vendo a minha pila desaparecer dentro da boca de Rita.
- Enquanto não te engasgares está bom! – ri-me, vendo o esforço que ela fazia para aguentar sem estrebuchar.
Parei quando os lábios da miúda ficaram encostados às cuecas onde o strap-on estava preso. O falo não seria dos maiores nem dos mais grossos mas, ainda assim, ela parecia ter umas boas goelas. Puxei-lhe a cabeça para cima fazendo a pila sair da boca de Rita, enquanto ela respirava ofegante, tentando recuperar daquele teste, deixando imensos fios de baba ao longo da superfície do falo.
- Tenho de te confessar uma coisa. – declarei enquanto voltava a pegar na chibata que havia atirado para a minha beira – Ficas lindíssima com o meu caralho na boca. Vais ser minha, ai isso vais… e agora trata de me fazer vir. Com a tua boquinha.
Rita pareceu ficar confusa, mas depois de alguma hesitação lá voltou a enfiar a minha pila artificial na boca. Sempre que ela a fazia mexer, fazia com que o outro dildo, aquele que eu tinha na minha ratinha, se mexesse também, por isso comecei a sentir vontade de gemer. Todavia não tardou até eu começar a fustigar as nádegas da rapariga.
- Mais depressa, pita! Não é preciso engolires tudo, precisas é de o fazer rapidamente!
Com cada golpe meu, Rita começou a gemer; mas ela lá acabou por me obedecer e acelerar a cadência do seu trabalho oral, o que acabou por fazer efeitos em mim: baixei uma aba do meu corpete, revelando o meu seio, e comecei a acariciar o mamilo, a apertá-lo entre os dedos. Os meus gemidos aumentaram de volume e a minha mão, trabalhando em conjunto com o ”broche” que Rita me estava a fazer, teve o condão de me fazer vir mais depressa.
- Ai, foda-se… foda-se, foda-se, foda-se, FODA-SE!!! – berrei assim que não consegui aguentar mais e atingi o meu clímax, sentindo uma sensação de prazer inenarrável percorrer-me o corpo todo, sensação essa que ainda durou alguns momentos.
Assim que me acalmei, agarrei no cabelo de Rita e voltei a tirar-lhe o falo da boca, para depois a fazer cair no chão; levantei-me do sofá e fui atrás do mesmo para buscar uma mordaça e alguns rolos de corda encarnada. Coloquei tudo aquilo em cima do sofá e aproximei-me de Rita.
- De joelhos, pita. Em cima do sofá.
Assim que ela se colocou na posição pretendida, amarrei-lhe os pulsos atrás das costas, enrolando os seus braços em corda quase até ao cotovelo. Assim que acabei aquela obra, peguei noutro rolo de corda e atei-lhe os tornozelos da mesma maneira, com corda quase até aos joelhos. Finalmente, agarrei em mais um rolo e enrolei a corda em redor da barriga de Rita, quase fazendo uma espécie de espartilho para a parte inferior do seu corpo delicado, apenas porque me apeteceu e porque queria restringir ao máximo a minha presa. Assim que acabei aquela parte, encarei a rapariga, que tremia como varas verdes, passei-lhe as mãos pelo cabelo, ajeitando-lho, e beijei-a. Nunca havia beijado uma pessoa do mesmo sexo mas devo admitir que gostei, ou talvez fosse eu que até gostava da Ritinha – afinal de contas, eu é que a convidara para estar ali. Assim que as nossas bocas se separaram, coloquei-lhe a mordaça na boca; e assim que ela ficou pronta, voltei a beijar a minha menina, desta vez na bola de borracha que tinha na boca.
- Só falta uma coisa para te tornares verdadeiramente minha, piteca.
Levantei-me e fui buscar mais dois utensílios, uma garrafa de óleo e um plug, não muito grande pois eu não queria rebentar com Rita logo na primeira vez! Humedeci o dedo com óleo e toquei-lhe no ânus.
- Já tiveste aqui alguma coisa?
Rita abanou a cabeça em negação. Esfreguei o dedo por aquela zona e enfiei a cabecinha dentro dela, para lhe olear o rabiosque, o que a fez soltar um gemido.
- Calma, pita. Não te vou magoar. Tenho de tratar de ti, eu cuido de tudo o que é meu.
Espalhei um bocado de óleo pelo plug e encostei-o ao rabo da miúda; fui empurrando com delicadeza, vendo o objecto entrar gradualmente no rabinho de Rita, que começou a gemer ao sentir o seu posterior a ser penetrado. Assim que o plug ficou em posição, dei-lhe um par de palmadas nas nádegas, depois ajoelhei-me atrás dela e enfiei a minha pila entre as suas pernas, começando a simular fazer amor com ela.
- Agora que a minha piteca tem o cu recheado, falta tratar do resto. – murmurei-lhe ao ouvido – Não sei se já algum namorado te tocou no sítio maroto e sinceramente não me interessa. Isso que estás a sentir nas tuas pernas é aquilo que vou meter dentro de ti. Quere-lo?
Rita hesitou, para depois assentir.
- Muito?
Mais um acenar afirmativo.
- E quere-lo todo?
Outro, veemente.
- Se a pita quer, a pita tem! – sorri.
Tirei o meu falo de entre as suas pernas, encostei-lho à ratinha e empurrei com força, fazendo Rita soltar um gemido agudo. Enquanto eu saía dela para voltar a investir, abracei-a por trás, apalpei-lhe os seios pequeninos e apertei-lhe os mamilos entre os dedos ao mesmo tempo que lhe enchia a omoplata e o pescoço de beijos. Fui acelerando gradualmente a velocidade com que a penetrava, ouvindo os guinchos da minha cativa a acelerarem em conformidade, sentido o dildo que tinha dentro de mim a mexer-se e a voltar a excitar-me. A minha boca foi-lhe subindo pelo pescoço acima, sentindo-a arrepiar-se; de súbito as minhas mãos largaram os seios de Rita e agarraram-lhe na cabeça, forçando-a a olhar-me de lado, ficando de forma que eu lhe pudesse meter a orelha na boca e enfiar-lhe a língua no ouvido.
- Todos os teus buracos me pertencem, pita. – murmurei, após deixar-lhe em paz a orelha – E eu farei com eles tudo o que eu quiser.
Empurrei Rita para a frente, fazendo-a ficar apoiada com o peito no braço do sofá; agarrei-lhe nas ancas e fui-lhe penetrando a ratinha com ainda mais força e vigor que antes, procurando antes de mais o meu próprio orgasmo e só depois o orgasmo dela. E à medida que eu tinha a ideia que Rita se estava quase a vir, eu abrandava ou parava mesmo os meus movimentos, tentando torturá-la um bocadinho mais. Escusado será dizer que eu apenas deixei que ela se viesse muito depois de mim, já depois de eu me sentir saciada com aquela nova presa: e, como não podia deixar de ser, ela atingiu o clímax no meio de muitos gemidos e gritos abafados pela bola de borracha que ela tinha na boca.

Saí da ratinha de Rita e ergui-me. Aquela rapariga com aparência de miúda mais nova havia-me agradado e eu tinha vontade de a voltar a corromper; e para concretizar a minha posse sobre ela faltava apenas uma coisa. Voltei atrás do sofá e retirei de lá um saco de papelão, de onde comecei a tirar diversos objectos metálicos. Rita ficou a olhar para eles com algum temor, tentando adivinhar o que eu estaria a planear. O temor todavia transformou-se em pânico quando eu lhos comecei a colocar no corpo, fechando as suas partes baixas e seios dentro do cinto de castidade feminino que eu havia adquirido especialmente para ela. Enquanto o fazia, fui falando:
- Eu já te disse, fofinha: tu agora pertences-me. Eu controlo todos os aspectos da tua vida, especialmente com quem tu podes foder ou não. Estou a fechar as tuas maminhas e ratinha para que apenas eu as possa usar… eu e quem eu queira, claro está. Mas não te preocupes: obedece-me e aceita o meu controlo e verás que sou benevolente, que terás bastantes benefícios; rebela-te e eu destruo-te. Entendeste?
Naquela altura, após ter colocado o último cadeado e guardado a chave junto às dos cintos do Vasco e do Miguel, no fio que tinha ao pescoço, já estava a tirar a mordaça da boca da rapariga.
- S-sim, D. Joana… – respondeu ela assim que a sua boca ficou livre – Obrigado por… por me ter usado… por me ter feito sua…
Sorri.
- Nos próximos dias vou-te apresentar aos teus “irmãos de castidade”, àqueles que tenho trancado com as outras chaves que tenho aqui. – e sacudi o meu fio – Não te preocupes, são bons moços, como tu, tudo miudagem que eu corrompi e trouxe para aqui para serem meus.
- C-como? – Rita empalideceu – Não sou a única?
- Achas que me contento só com uma piteca como tu, é isso? – ri-me – Mas se te servir de consolo, és a primeira miúda que corrompo. E podes ter a certeza de que vou adorar envolver-te nas minhas fantasias sexuais…

(história seguinte)

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