segunda-feira, 27 de agosto de 2018

A troca

(história anterior)

O facto de estar metido numa família de mulheres manipuladoras faz com que já me tenha habituado a situações em que, muitas vezes, o que parece não é. Nisso Andreia é a pior de todas: o facto de a minha cunhada/ex-mulher ser extremamente parecida com Ana faz com que, sempre que ela tem uma “comichão”, assuma o lugar da irmã e me tente seduzir. E não nego que muitas vezes eu deixo-me enrolar por ela, algumas enganado e outras com consciência de quem ali está de verdade – aliás, eu tenho uma teoria: sempre que Ana me aparece à frente toda ousada e provocante, sempre que o seu “lado dominante” está em evidência, na realidade quem tenho ali é Andreia.

Um exemplo do que estou a dizer? Bom, aqui há uns dias atrás, estava em casa, numa de dolce fare niente – o Mundial já havia acabado e a pré-época do Desportivo ainda ia demorar uns dias até começar. Os meus filhos tinham ido à praia com os meus pais, pois Ana não se estava a sentir muito bem – ou era o que ela dizia, pois eu já notara algumas diferenças de comportamento mínimas que me faziam suspeitar de que ali havia marosca – e eu limitava-me a estar deitado no sofá, alternando séries do Netflix com roncos de sono.
Foi precisamente numa altura que as minhas pestanas se iam fechando novamente que uma mão de unhas grandes me apertou a orelha e me fez erguer do sofá. Protestei e ia pedir satisfações quando fui atirado para cima de uma cadeira, com as mesmas mãos a tratarem de me despirem com a maior eficiência imaginável; e menos de um minuto depois de ter sido arrancado da minha tarde de ócio, estava completamente descascado e de mãos algemadas atrás das costas da cadeira.
- Amor, qual a tua?! – protestei, olhando para a morena que tinha à minha frente.
Como resposta, tive um dedo sobre os lábios.
- Shhh, tais-toi, mon chéri1
Tive apenas uma breve oportunidade de olhar para “Ana”: ela tinha um vestido curtinho de plástico totalmente transparente (com duas faixas negras verticais que começavam na zona dos mamilos), umas luvas sem dedos nem mão que iam desde o antebraço até ao pulso, e umas botas pretas de vinil, pelo meio da perna, de salto alto e plataforma transparente. Por muito que eu olhasse, não via qualquer vislumbre de cuecas ou semelhante.
- Mon amour, apetece-me provocar-te até não aguentares mais… – declarou “Ana” com aquela pronúncia afrancesada que me causava arrepios – Até me apetece apostar contigo sobre quem vai conseguir vir-se mais cedo…
Logo com aquela proposta fiquei ainda mais desconfiado sobre a troca de identidades entre irmãs. Tudo bem que Ana normalmente também é provocante, mas num grau muito inferior ao daquela mulher que tinha à minha frente.
“Ana” sentou-se no meu colo de costas para mim e esfregou o seu baixo-ventre no meu, simulando estar a fazer amor comigo enquanto passava as mãos pelo seu corpo e pelo seu vestido: era quase como se fosse uma stripper em laboração! E sempre que ela olhava para trás, para mim, o seu rosto estava contorcido num sorriso sádico.
- Ainda bem que os nossos enfants estão fora, assim podemos consolar-nos sem ninguém nos interromper…
E quando acabou de falar, “Ana” virou-se de frente para mim, ajoelhou-se entre as minhas pernas, sempre sem desviar o seu olhar do meu, depois agarrou-me no pénis com uma mão e começou a masturbá-lo e a chupá-lo.
Por imensas vezes já aqui falei dos dotes que Ana tem no que respeita ao sexo oral. Ela tem uma língua demoníaca e uns lábios apetitosos, e somando isso aos anos de experiência que ela já tem, tem-se alguém capaz de causar orgasmos sucessivos e instantâneos apenas com a boca. A Karabastos que tinha ajoelhada à minha frente era muito boa no que estava a fazer – deixou-me logo de pila tesa – mas estava a léguas da minha esposa. Faltava ali algo, talvez algum carinho e delicadeza, gosto pelo que estava a fazer, até talvez o gosto pela pessoa a que dava prazer; e já assim era nos anos em que estivemos casados. Não estou a dizer com isto que não gostei daquela mamada – mas confirmou a minha suspeita de que quem tinha ali era a minha cunhada/ex-mulher.
Depois de algum tempo a chupar-me o órgão, “Ana” (vou continuar a referir-me a ela assim) tirou-o da boca e entreteve-se a passar a língua de cima a baixo, dedicando imenso tempo à cabecinha, tudo enquanto as suas mãos ora acariciavam o seu corpo por cima do vestido ora me arranhavam o corpo… e sempre de olhos fixos nos meus, sempre com aquele olhar como se me estivesse a tentar hipnotizar.
“Ana” levantou-se, ficando especada de pé à minha frente, em pose altiva; e nem mesmo assim os seus olhos deixaram de fixar os meus. Com um sorriso sádico, ela passou a língua pelos lábios, deu meia-volta e desapareceu por uns instantes, reaparecendo com um copo na mão e um preservativo na outra.
- Preciso obter uma amostra do teu ADN, mon amour, mas não sei ainda qual o método a usar… que dizes de decidirmos por “moeda ao ar”?
- Para quê?
Esperei que ela me respondesse, ou que fosse à procura de uma moeda; em vez disso, “Ana” atirou o preservativo ao ar, observando o seu trajecto enquanto caía no chão. Ela olhou para o pacotinho, pegou nele, abriu-o e retirou o preservativo de dentro dele, voltou a ajoelhar-se entre as minhas pernas e agarrou-me na pila, cuspindo-lhe na cabecinha e voltando a masturbá-lo durante alguns instantes para de seguida lhe vestir a cobertura de látex.
- Et alors
Depois de se ter levantado, e sempre a olhar-me nos olhos, “Ana” voltou a sentar-se no meu colo, novamente de costas para mim, mas desta vez agarrando-me no órgão de forma a entrar-lhe na ratinha. E assim que entrei o máximo possível, “Ana” fez-me sair e voltar a entrar, erguendo e baixando o seu corpo; todavia, após eu ter involuntariamente saído por completo à terceira vez, ela virou-se e sentou-se sobre as minhas pernas, de frente para mim, e fazendo-me entrar mais uma vez nela.
- Ah bom, estava a ver que estavas numa de não me olhar para a cara… – retorqui.
Como resposta, “Ana” deu-me um linguado.
- Tu parles beaucoup trop!...2
À medida que ia “saltando” no meu colo, aquela rapariga ia-me arranhando as costas com as unhas, magoando-me um pouco… mas a mesma paixão que a dominava fazia-me sentir o mesmo prazer que ela ou talvez mais, quem sabe! “Ana” parecia uma autêntica ninfa, uma “Terminatrix” sexual que não iria parar até atingir o seu objectivo de “obter uma amostra do meu ADN”. E não demorou muito até eu começar a sentir-me aproximar do prazer supremo; nessa altura, “Ana” agarrou-me no cabelo, puxou o vestido para baixo e enfiou-me a cara entre os seus seios.
- Oui, mon amour… embrasse mes nichons…3
Sem outra alternativa (e também por vontade de lhe causar prazer), fui lambendo aqueles mamilos arrebitados e aqueles seios volumosos, vendo “Ana” ficar ainda mais louca e possuída, e mover-se mais rápido no meu colo. O meu orgasmo não demorou a acontecer, comigo a berrar de prazer, enquanto aquela rapariga abrandava a sua velocidade mas parecia fazer com que eu entrasse o mais fundo possível dentro dela. De repente, “Ana” cravou os seus dentes no meu ombro enquanto voltava a acelerar os seus movimentos e parecia dançar sobre o meu baixo-ventre.
- Foda-se, puta, pára, caralho!!
Mas “Ana” não ligou nenhuma: o seu orgasmo (pois deveria ser esse o motivo para aquela dentada) estaria a levar a melhor sobre ela, fazendo-a agir de forma irracional e fogosa. Os seus dentes pareceram enterrar-se ainda mais fundo na carne do meu ombro, enquanto o meu prazer ia acalmando e o dela parecia querer durar uma eternidade. 
Eventualmente ela lá se acalmou, largando o meu ombro – olhei para ele e vi as marcas fundas dos dentes de “Ana”, admirando-me como ela não lhe arrancara um bocado do músculo! – e imobilizando-se em cima de mim, respirando ofegante.
- Já te satisfizeste? – perguntei.
- Merde… ma sœur est très fortunée…4 – ouvi-a dizer entre dentes.
Ela levantou-se do meu colo, olhou para a minha pila e riu-se; depois agarrou nela e tirou-lhe o preservativo, dando-lhe um nó na ponta. Só depois de o ter guardado em parte incerta é que “Ana” me soltou os pulsos.
- Pronto, amor, já obtive o teu ADN. Agora já te podes voltar a dedicar ao Netflix. – e deu uma gargalhada.
- E para que queres tu isso?
Como resposta, “Ana” voltou a rir-se.
- Oh, coisas minhas. Para ir bebendo quando tiver sede. – e, depois de mais uma gargalhada, ela dirigiu-se à porta – Bom, vou buscar os miúdos aos teus pais.
- Hey, espera lá! – protestei – E vais lá assim vestida?!
Mas ela apenas se limitou a rir, enquanto saía da sala; e pouco depois ouvi a porta da rua a bater.
Fiquei algo absorto a pensar na situação. Porque raio havia a minha cunhada assumido o papel de Ana e procurado obter uma amostra do meu ADN? E onde raio iria Andreia agora vestida daquela maneira?
Acabei por encolher os ombros, vestir a roupa e voltar a deitar-me no sofá a ver séries.

A luz acendeu-se no quarto de paredes almofadadas; pouco depois, a porta abriu-se. A ocupante daquele quarto fechou os olhos, encandeada com a súbita explosão de luminosidade, e foi abrindo e fechando as pálpebras até conseguir perceber a forma das recém-chegadas: uma delas vestia uma bata branca de vinil que a cobria quase da cabeça aos pés, mas que ainda deixava ver as botas brancas de salto metálico e as luvas de borracha, com o cabelo moreno preso numa longa trança; a outra estava totalmente coberta de látex, desde a cabeça (que até tinha uma touca preta!) aos pés – apenas os olhos escapavam – com uma bata transparente sobre soutien, cinto de ligas e tanga, corpete preto, luvas curtas e de igual cor e botas pelo joelho. Todavia o que saltava à vista era o gigantesco strap-on que a segunda pessoa trazia preso ao baixo-ventre.
- Olá, maninha. – cumprimentou a mulher de bata branca – Tiveste saudades nossas?
A ocupante daquele quarto não respondeu – não podia. Para além de estar enfiada dentro de uma camisa-de-forças, tinha arames a forçarem a boca a estar aberta e ganchos a escancararem-lhe as narinas, ambos presos atrás da cabeça e ligados por cordas a um gancho que a rapariga tinha enfiado no traseiro. Tinha também os tornozelos acorrentados.
- Tenho aqui a tua prenda diária. – continuou a primeira interlocutora, tirando do bolso da bata um preservativo com um nó na ponta com esta cheia de sémen – O teu maridinho continua a achar que eu sou tu. Quão parvos são os homens?
Ana soltou um gemido de humilhação. Já não bastava ela ter sido mantida cativa naquele quarto e abusada por todos os Doutores do Hospital, mas a irmã Andreia ocupava-se de tomar o seu lugar no mundo e esfregar-lhe isso na cara. De tal forma que ela guardava os preservativos que utilizava com Carlos para lhos esfregar na cara, ou despejar o seu conteúdo no seu corpo, ou mesmo na sua ratinha…
- A Enfermeira R vai tratar do depósito por hoje. – prosseguiu Andreia, conseguindo por fim desatar o nó do preservativo e fazendo sinal para a companheira.
Após ter recebido aprovação, a mulher coberta de látex dirigiu-se para Ana e, ignorando o estrebuchar da rapariga, virou-a de barriga para cima e abriu-lhe as pernas, com Andreia a despejar-lhe o sémen do preservativo em cima dos lábios vaginais.
- Duas filhas não são suficientes, Ana, e tu sabes disso perfeitamente. Precisamos de mais Karabastos no mundo, a nossa geração não pode correr o risco de desaparecer. Por isso, mais um “depósito” nessa tua cona. E para termos a certeza de que a fecundação é bem feita, a Enfermeira R vai-te dar uma esfrega com o teu bem-amado “Bacamarte”. Espero que gostes!
Enquanto Andreia se ria, a Enfermeira R atirou-se para cima de Ana, subjugando-a facilmente, e de uma só vez enfiou o seu strap-on na ratinha indefesa da desventurada rapariga, que soltou um berro e começou num pranto à medida que era violada por aquele dildo desmesurado e que os fluidos do marido iam entrando cada vez mais fundo dentro de si.

(história seguinte)


1- Cala-te, meu querido…
2- Falas demasiado!…
3- Sim, meu amor, beija-me as mamas…
4- Merda… a minha irmã é tão sortuda…

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