sexta-feira, 25 de julho de 2014

Bilíngue, bissexual

(história anterior)

Nunca pensei que a chegada de um jogador turco, de seu nome Fatih, ao plantel do Desportivo causasse uma espécie de guerra civil. Todavia, quando na equipa tens um jogador português com origens gregas (e bastante orgulho nelas!), Jonas, o resultado final é uma espécie de Inferno. Quando dás por ela, tens uma “explosão” em pleno treino, com ambos os jogadores a atirarem-se um ao outro. 
Durante a pré-época, que, tal como nos anos anteriores, consistiu em duas semanas em Castro Verde, tive, mais uma vez, de puxar dos galões de “General”, fazer cara feia, andar aos berros e andar a mandar vir com ambos os jogadores, o que acabou por originar uma atmosfera tremendamente tensa, apesar dos esforços do resto da malta em tentar aliviar o ambiente. E as coisas não melhoraram quando regressámos ao Seixal, enquanto jogávamos alguns particulares de preparação para a nova temporada… e não importava o quanto eu berrasse com eles, quantas vezes eu os enviasse mais cedo para o duche: no dia seguinte, a cena repetia-se sempre.

Depois de mais um dia de “guerra”, em que quase perdi a cabeça e tive de ser agarrado pelo meu adjunto (que, coincidentemente, é meio-irmão de Jonas) antes de dar uma cabeçada num deles, cheguei a casa, sentando-me numa cadeira na cozinha do rés-do-chão, de cabeça entre as mãos e a pensar o que raio haveria eu de fazer. Fiquei ali uns cinco, dez minutos. Havia visto o carro de Ana estacionado na rua, mas não a ouvia em casa – talvez estivesse a dormir, ou algo do género. Sinceramente, não queria saber: estava demasiado irritado.
Levantei-me com ajuda da bengala e fui até ao frigorífico, com intenção de beber uma cerveja. O médico havia-me proibido determinantemente de beber álcool, em parte devido à minha dependência de analgésicos (e também por causa de outros problemas de saúde), mas tempos desesperados exigiam medidas desesperadas, sempre ouvira dizer. Todavia, não havia qualquer pinga de cerveja no frigorífico. “Maldita Brigada da Lei Seca”, amaldiçoei em pensamento. Desde que havíamos casado, Ana tornara-se contra existir qualquer pinga de álcool em casa, com medo de algum impulso auto-destrutivo da minha parte num dia mau – como aquele. E, bom… ela tinha razão em ter medo.
Levantei-me para ir para a casa de banho, com a ideia de tomar um banho a escaldar para amainar as ideias – não tomo banho com água fria. Saindo da cozinha, deparei-me com Ana, com as mãos nos quadris. Ela vestia-se de rosa, mas não lhe prestei atenção suficiente para ver o que vestia ela, devo confessar.
- Bonsoir, mon amour.1 – disse ela num tom de voz sedutor.
- Oh, olá, amor. – respondi, indiferente, enquanto passava por ela e me dirigia para a casa de banho, que era no primeiro andar.
Subidos os degraus, ia a entrar na casa de banho, encontrei-a novamente, na mesma pose, ao lado da porta.
- Bonsoir, mon amour. – repetiu ela, com o mesmo tom de voz.
- Hmm, olá, amor. – respondi automaticamente, sem sequer registar que já a havia visto e cumprimentado – sim, eu consigo ser despassarado a esse ponto. Abri a porta e entrei na casa de banho.
Rodei a torneira da água quente e comecei a despir-me, ainda com os dois idiotas fixos na ideia. O que raio ia eu fazer com os cretinos? Não me podia ver livre de Jonas porque ele era a estrela da companhia, um daqueles jogadores que era capaz de resolver sozinho um jogo, que, no ano anterior havia sido segundo classificado na votação do Melhor Jogador do ano para a FIFA – que foi ganha por outro português, Cristiano Ronaldo – e não me podia livrar do Fatih porque ele tinha acabado de chegar, ia ser, se as coisas corressem bem, titular na equipa pois jogava numa posição na qual o plantel tinha uma forte lacuna (o titular até àquela temporada havia saído para Inglaterra por recusar-se a renovar contrato). Portanto, eu não tinha alternativa a não ser conseguir fazer com que ambos se aceitassem mutuamente… mas como raio se consegue negociar com fogo e água?
Toda aquela questão ocupou o meu raciocínio enquanto eu me ia esfregando debaixo de água e passando a esponja pelo corpo; nem sequer por uma única vez me ocorreu pensar porque me havia Ana cumprimentado em francês, e como havia ela estado em dois locais quási-simultaneamente, sabendo que ela não tinha vindo comigo e que a cozinha e a casa de banho (aquela casa de banho, pelo menos) estavam em locais separados da casa.
Ouvi a porta abrir e fechar-se logo a seguir, mas não prestei atenção: continuava demasiadamente arreliado por aquela disputa turco-grega na minha equipa. Achei que estava na altura de reforçar a dose de analgésicos que tinha a correr nas veias. Ao lado da banheira mas ainda encoberto pela janela de correr que impedia que a água encharcasse o resto da divisão, estavam umas prateleiras metálicas onde estavam champôs, géis de banho, esponjas, produtos de beleza da Ana… e, na prateleira mais alta, refundido num canto, estava um frasquinho de plástico com comprimidos. Um dos meus esconderijos – havia mais alguns pela casa, por “prevenção”. Engoli uma das pílulas e quase imediatamente comecei a sentir-me melhor. Todavia, a minha mente ainda estava fixa naqueles dois idiotas.
Cinco minutos depois, depois de me lavar, fechei a água e abri a porta do duche.
- Bonsoir à nouveau, chéri.2 – ouvi.
A primeira coisa que me pareceu errada ali foi que pareceu-me ter ouvido duas vozes, não uma – duas vozes em uníssono, sim, mas que indicavam que estavam ali duas pessoas comigo. E, quando  nevoeiro causado pela água quente do meu banho começou a desaparecer, comecei a reparar nas duas meninas que tinha ali à minha frente.
Como se poderia imaginar, ambas estavam vestidas exactamente da mesma maneira. Ambas traziam uma boina branca na cabeça, óculos de sol – apesar de estarmos em casa, vá-se lá perceber – e brincos de pérola, com os seus cabelos negros presos em dois totós. Uma coleira de cabedal com tachas envolvia o pescoço de ambas as raparigas. Vestiam um casaco cor-de-rosa de algodão de manga comprida e um fecho à frente, metido por debaixo das suas mini-saias brancas com botões pela frente, curta o suficiente para se ver as suas pernas, envoltas em collants de rede e cobertas por botas de salto alto pelo meio da perna, também cor-de-rosa. À cintura traziam um cinto, de onde pendia um longo chicote de cabedal.
Uma delas abanou reprovadoramente o dedo indicador à minha frente e disse, com uma pronúncia carregadíssima:
- Como é que não reparaste em mim?
A outra repetiu-lhe o gesto e a pronúncia:
- Ou em mim?
Esfreguei os olhos, tentando afastar aquela alucinação da minha vista. “Raspárta os comprimidos, estão a começar a provocar-me alucinações.” pensei. Todavia, assim que voltei a olhar, as duas raparigas ainda ali estavam.
- Mas que raio… – resmunguei, coçando a cabeça e fazendo gotas de água escorrerem pelo meu corpo.
Se eu, de facto, tinha duas “gémeas” à minha frente, então isso só podia querer dizer uma coisa: a minha cunhada e ex-mulher, Andreia, havia desafiado a irmã a vestirem-se de forma idêntica por forma a confundir-me… e, até então, estavam a ser tremendamente bem-sucedidas. Elas não eram exactamente iguais – especialmente tendo em conta que Andreia era um par de anos mais velha que Ana e que eu – mas, estranhamente, elas eram bastante parecidas. A maior diferença entre ambas, ainda assim, residia na altura – Andreia tinha uns sete centímetros a mais que a irmã – só que, com saltos e plataformas e sei lá mais o quê, elas conseguiam disfarçar isso. E, com maquilhagem e acessórios suficientes… ninguém as conseguia distinguir. Especialmente a partir da altura que a minha ex decidiu tirar grande parte dos piercings que tinha no corpo.
- OK… – comecei por dizer, fechando os olhos – Eu tive um dia muito, muito, muito difícil e preciso de relaxar. Neste momento, eu preciso mesmo de me encostar…
- Oh, nós podemos ver isso, mon amour… – disse uma delas – Nós acreditamos que te podemos ajudar… nunca ouviste dizer que o sexo é uma tremenda terapia relaxante?
- E ele está realmente interessado nisso. – continuou a outra, apontando para o meu baixo-ventre. Olhei para baixo e vi que o meu membro estava a enrijecer.
- Uh, erm… – senti-me algo embaraçado, mas acabei a abanar a cabeça. Ambas já me haviam visto nu inúmeras vezes, caramba! – Olhem, fofas, eu acredito que podíamos passar um tempo espectacular, mas eu não estou com grande vontade de…
- Os teus lábios dizem non… – começou uma delas.
- … mas a tua saucisse diz “por favor, chupem em mim”. – concluiu a outra.
- Por favor, Anas… – comecei, mas um gesto sincronizado delas fez-me parar.
- Non, non, non… hoje vens connosco, mon chéri. – uma das raparigas aproximou-se e agarrou-me pelo braço, convidando-me a sair da banheira. No instante a seguir, ela torceu-me o braço atrás das costas, com a sua colega a abrir a porta da casa de banho; fui empurrado naquela direcção.
- Hey, o que estão vocês a fazer? Tenho de me limpar e…
- Tu tens apenas de fazer como nós dizemos, chéri. – interrompeu a “Ana” que me torcia o braço atrás das costas.
- Ou não vais relaxar. – continuou a outra.
Fui trazido para o nosso quarto de casal, com ambas as raparigas atrás de mim, para ser atirado sem cerimónias para cima de uma cadeira que costumávamos ali ter. Enquanto eu abanava a cabeça e olhava para elas, uma delas estava à minha frente, sorrindo, enquanto a outra havia saído do meu campo de visão. Tentei-me levantar, mas uma mão no ombro fez-me sentar novamente; logo a seguir, os meus braços foram puxados para trás e amarrados por trás das suas costas. Ao mesmo tempo, a sua “gémea” atou-me os tornozelos às pernas da cadeira. O meu pescoço foi também fixo à cadeira por intermédio de uma corda que me mantinha numa posição algo delicada.
- O que vem a ser isto? – perguntei, de voz estrangulada por vias da corda que tinha no pescoço.
- Recordas-te dos tempos em que íamos à caça de raparigas e filmávamos as nossas noites de sexo com elas só para ti? – perguntou uma delas.
- Quando o teu tornozelo foi desta para melhor? – a outra acrescentou.
Assenti. Após a lesão que colocou um ponto final na minha carreira de futebolista, Andreia e Ana não haviam poupado esforços para me tentar animar; uma das suas ideias fora tornarem-se “gémeas”, saírem à noite à caça de uma rapariga que as atraísse, seduzi-la, levá-la com elas para um quarto, fazerem amor com ela e terminarem a noite envolvidas uma com a outra – sendo tudo filmado, obviamente.
- Bom, nós vamos fazer isso mesmo agora, à tua frente.
- Um show privado, aqui e agora. No conforto do teu próprio quarto.
- Todavia, há um senão.
- Podes estar envolvido na acção. Ou podes não estar.
- O que querem dizer? – perguntei.
- Se conseguires adivinhar quem é quem, vais ser autorizado a penetrar-nos, a teres a tua saucisse nas nossas bocas.
- Se falhares, apenas irás assistir.
Dito aquilo, ambas se colocaram à minha frente, imóveis, de mãos nos quadris. Toda a situação era extremamente agradável – podia sentir o meu amigo no baixo-ventre a pulsar – e eu estar-me-ia a sentir fantástico se não fosse a corda que tinha ao pescoço.
- Não tenho direito a uma pista, nem nada?
- Non. – responderam ambas, sorrindo.
Suspirando, olhei para elas de cima a baixo, tentando fixar-me em detalhes, em coisinhas em que elas pudessem diferir, olhando à altura dos seus saltos… e acabei por me decidir:
- Tu és a Ana. – declarei, olhando para a menina à minha esquerda; depois, olhei para a outra – E tu és a Andreia.
Ambas sorriram. De seguida deram as mãos, abraçaram-se e deram um beijo, com ambas as suas línguas furadas a entrelaçarem-se.
- O quê, errei? Não tenho, erm, direito a uma resposta?!
Elas desviaram o seu olhar para mim durante uns momentos, para depois responderem, antes de regressarem ao seu beijo:
- Non, nous ne te dirons pas3. Já irás descobrir.
Os seus lábios separaram-se depois de algum tempo, com os seus olhares a fixarem-se nos seios uma da outra e as suas mãos a agarrarem nos fechos dos casacos para os abrirem e lhes desnudarem os peitos suculentos. “Ana” aproximou-se dos seios de “Andreia” e começou a chupar neles, enquanto “Andreia” massajava o seu mamilo livre, puxando-o na direcção da boca e lambendo a auréola rosada. Era um espectáculo capaz de deixar louco qualquer homem… e eu não era excepção: o meu órgão estava tão duro que já começava a doer!
“Ana” ajoelhou-se à frente da irmã, com as suas mãos, de unhas pintadas de cor-de-rosa suave, a desabotoarem a saia de “Andreia”, mostrando que ela não trazia cuecas… e que os seus collants rendados tinham um buraco na zona do baixo-ventre. A boca de “Ana” aproximou-se daquela zona e começou a lamber a vulva da sua “gémea”, enquanto “Andreia” apalpava e brincava com os seus seios. Comecei a respirar profundamente, vendo as raparigas a interagirem daquela forma – uma coisa que elas sabiam que me deixavam louco – e eu desesperava por ter acertado aquela resposta, pois estava desesperadamente a precisar de uma mamada, ou de uma punheta, ou de uma queca…
Voltei a olhar para elas. Elas continuavam a interagir uma com a outra, mas agora “Ana” ia metendo um dedo na ratinha desprotegida da sua irmã e, queria-me parecer, colocando o seu polegar por cima do ânus de “Andreia”. Ela gemia bastante, e gemeu ainda mais quando “Ana” pegou no chicote que trazia preso ao cinto e começou a esfregar-lhe a ponta do cabo pelos lábios vaginais. “Andreia” agarrou no objecto, tirando-o das mãos da irmã e continuou a tocar-se com ele, enquanto “Ana” aproximou-se de mim. Ela passeou-se à minha volta (com o som dos seus saltos a ecoar contra o chão, um som que eu adorava ouvir), esfregando as suas mãos pela minha pele nua, torcendo-me os mamilos, colocando o seu indicador na minha boca. Atrás dela, “Andreia” havia-se deitado de barriga para cima, abrindo as suas pernas e mostrando-me a sua rata; ela tinha o chicote na mão e eu pude vê-la a continuar a masturbar-se com o cabo.
Fui então obrigado a deixar de prestar atenção a “Andreia”, porque algo húmido estava a envolver-me a pila. Olhei para baixo e deparei-me com a cabeça de “Ana”, com a sua boca a engolir-me o membro. Deixei cair a cabeça para trás o mais que consegui e sorri de prazer. Ao que parece, havia acertado, porque a minha mulher estava a fazer-me uma das coisas que ela melhor sabe fazer: fazer-me um broche divinal…
- Foda-seeeeeeeeeeee… – gemi, sentindo a cabeça da minha pila a tocar-lhe na garganta. 
- Shhh, tais-toi, chéri.4 – ordenou Andreia. Ela já havia largado o chicote e estava, naquela altura, à minha frente.
A minha ex-mulher e actual cunhada deu mais alguns passos em frente, quase se sentando nas costas da irmã, enquanto abria a saia e me agarrava no cabelo. Logo a seguir, eu estava a enterrar a minha cara na sua rata, lambendo a humidade dos seus lábios.
- Oh, oui… lèche ma chatte, mon fils de pute!5 – gritou ela, enquanto voltava a agarrar nos seus seios.
A minha língua perfurou a rata de Andreia o mais rápido que consegui, ao mesmo tempo que me esforçava por não me vir já na boca de Ana – porque, lá em baixo, a minha mulher estava a chupar-me o pénis e a masturbá-lo como só ela conseguia, de tal forma que sentia o orgasmo quase pronto. Portanto, comecei a pensar em outras coisas, tentando atrasar o meu clímax ao máximo – e, eventualmente, a minha mente regressou ao episódio do Desportivo. Todavia, nem mesmo as turras entre aqueles dois jogadores podiam competir com o efeito da boca de Ana… e o cheiro que provinha da vulva de Andreia enquanto eu a lambia, sentindo a humidade a alastrar-se à minha boca, também não ajudava.
- Oh, foda-se… – suspirei quando não consegui aguentar mais: com um grunhido, o meu esperma começou a encher a boca de Ana. Alguns segundos depois, ela tirou a minha pila da boca e fez com que alguns dos meus fluidos lhe caíssem na sua cara, nos seus óculos de sol, no seu peito.
- T-très bon, mon mari… – Ana suspirou, extática – Adoro ter o teu leitinho na minha cara… – e ela voltou a engolir a minha cabeça, enquanto eu continuava a grunhir e a vir-me. Andreia moveu uma mão na direcção da minha cara, afagando-a; depois disso, o seu longo dedo indicador começou a penetrar o seu próprio rabo com velocidade.
- Oh, purée! – gritou ela, enquanto o seu dedo enveredava fundo dentro do seu ânus – Continua a lamber-me, mon chéri, se me queres provar!
Senti o meu pénis a acalmar-se, enquanto Ana o tirava da boca e mo colocava entre os seus seios, masturbando-me ali mesmo e lambendo-lhe a cabeça; a minha língua continuou a trabalhar, tentando dar prazer à minha ex-mulher para a fazer vir. Olhei de relance para a cara de Ana, reparando na quantidade de esperma que ela tinha na cara, e percebi que ela se estava quase a vir.
- Oh, tu és sempre tão grande, mon amour… quero tanto ter-te dentro de m… ahhh… – ela não conseguiu acabar a frase: naquele momento, ela atingiu o clímax – Mon Dieu… oh…
Apesar de me ter vindo alguns minutos antes, eu ainda me sentia extremamente excitado. Estava totalmente coberto de suor e o meu pescoço estava dormente de estar naquela posição manhosa durante tanto tempo – e de estar amarrado à cadeira – mas a mão de Andreia mantinha-me de cara enterrada no seu baixo-ventre, e eu sabia que ela não me ia largar enquanto eu não a fizesse vir. A sua outra mão havia largado o seu ânus e havia regressado ao seu peito, com os seus dedos a brincarem com os seus piercings nos mamilos. Por aquela altura, toda ela gemia e gritava.
- Mais fundo, chéri, mais fundo! Prova-me! Come-me! Quero sentir as tuas papilas gustativas dentro da minha cona!!
Pelo praguejar, Andreia não podia estar muito longe do seu clímax, também, mas, por aquela altura, a minha língua estava a sentir-se cansada de tanto movimento. Beijei o seu clitóris e ousei passar a ponta do meu nariz por entre os seus lábios vaginais… e, naquele preciso momento, senti os seus músculos retesarem-se e a minha boca a humedecer-se ainda mais, enquanto os seus gritos aumentavam ainda mais de volume. Céus, havia-me esquecido do quão bem ela sabia…
Olhando para baixo o melhor que consegui, pude ver Ana a masturbar-se furiosamente, com a sua mão ensopada nos seus fluidos; frequentemente ela tirava-a de lá e passava os seus dedos pela boca, misturando o meu sémen, ainda na sua cara, com a sua essência e lambendo a mistura como se fosse uma iguaria deliciosa. Então ela levantou-se, abraçando a irmã por trás e apalpando-lhe os seios. 
- Ma sœur, ma passion, baise ma bouche, lèche mes lèvres… J'adore tes baisers, ma adorée!6 – gemeu ela, fazendo com que Andreia libertasse finalmente a minha cabeça e se virasse na direcção de Ana; no momento seguinte, ambas as irmãs trocaram um linguado longo e extremamente sensual. Eu apenas pude olhar para elas, sentindo uma grande dose de inveja por não me poder juntar a elas.
Ana deu uns passos para trás, na minha direcção, ainda abraçando a irmã, até se sentar no meu colo. Levantou a saia o mais que pôde e eu pude sentir a ponta do meu órgão a roçar-lhe no baixo-ventre. Ela agarrou-o, masturbou-o um par de vezes e guiou-o rumo ao seu ânus. Senti-me mais excitado que nunca quando entrei nela, mas o meu nível de conforto desceu um bocado quando Andreia se sentou no colo de Ana, o que significava que eu tinha duas raparigas em cima de mim. Ainda assim, não estava muito ralado: estava prestes a comer o traseiro da minha querida mulher e isso era o que importava.
Debatendo-me, consegui ver a cara de Andreia, notando que ela algum do meu sémen na sua cara – após os beijos com a irmã, decerto. Elas tiraram as boinas e os óculos de sol uma da outra, fazendo o mesmo aos casacos; de seguida, elas continuaram o seu beijo, com Andreia a abraçar Ana e a “forçá-la” a mover-se para cima e para baixo. A minha mulher começou a gemer com prazer: mais uma vez, ela era o epicentro de toda a acção, com duas pessoas a darem-lhe prazer. E eu também gemia, estando dentro do cu dela. Ambas as raparigas estavam firmemente abraçadas uma à outra, os seus seios apertados entre os seus corpos bem-constituídos, beijando-se e apalpando-se mutuamente por debaixo das suas saias sujas de fluidos. Ninguém dizia uma palavra: não eram necessárias. Os gemidos, suspiros e gritos que todos nós emitíamos eram suficientes. 
A minha boca aproximou-se das costas de Ana e começou a beijar-lhe a pele suave e macia na zona da clavícula, do pescoço e da espinha, com Ana a suspirar e a arrepiar-se após cada beijo. Sentia-me novamente duro após me fazerem comer o seu cu durante algum tempo, e sentia-me a aproximar novamente do clímax – o que era espantoso porque, normalmente, eu precisava de bastante mais tempo de intervalo até poder ter novo orgasmo – e, mais uma vez, tentei sustê-lo.
- Non, mon mari… – gemeu Ana – A-arrête cela, s’il te plaît!7 Meu amor, por favor, não… – quando ela começou a falar em português, percebi que ela estava a falar comigo… mas não me importei com as suas palavras: eu não queria parar, queria deixá-la doida, fazê-la gritar novamente de prazer, queria vê-la chegar novamente ao clímax! Reparei na mão de Andreia a descer pelas costas da irmã, os seus dedos aproximando-se do baixo-ventre de Ana e entrando na sua ratinha – Non, Andreia, pas tu aussi…
- Tais-toi, salope. – Andreia interrompeu, de voz severa – Moi et Carlos allons t’épuiser; alors, baise moi et ne nous bouge pas!8
- Mais…
- Silence! – e, depois disso, Andreia agarrou Ana pelo pescoço com a sua mão livre e forçou-a a beijá-la, enquanto continuava a masturbar Ana. Depois disso, ela continuou a forçar a minha mulher a mexer o seu corpo para cima e para baixo.
Ana não aguentou muito mais: os seus gritos voltaram a ecoar pelo quarto mais uma vez. E eu fui logo a seguir, pois vendo a “tortura” a que a minha mulher estava a ser sujeita era suficiente para vencer as minhas últimas defesas contra o orgasmo.
- Puta de merda… – sussurrei para mim mesmo, vindo-me directamente para o cu de Ana, marcando-lhe as costas com os meus dentes. Aquele orgasmo fez-me puxar as amarras que me prendiam os pulsos com tanta força que senti as cordas a cederem; acabei a abraçar Ana pela cintura, apertando-a entre os meus braços e ouvindo a sua voz sobressaltada ao sentir as minhas mãos no seu corpo.
- Qu’est-ce que… – começou Ana.
- Cala a boca, sua putain francesa. – grunhi.
Ana gemeu, enquanto eu a agarrava pelas ancas e comecei a controlar os seus movimentos, o ritmo a que eu a ia enrabando. Andreia havia saído de cima do colo da irmã e estava ajoelhando à frente dela, ainda a masturbá-la. Os gritos da minha mulher quase de certeza podiam ser ouvidos no exterior.
E, finalmente, foi a vez de Andreia ter mais um orgasmo. Ela tirou a mão da rata da irmã e rapidamente subiu para cima da cadeira, agarrando o cabelo escuro de Ana; logo a seguir, Ana foi forçada a enfiar a cara no baixo-ventre da irmã, provando a sua rata e os seus fluidos. Ela gemeu e debateu-se por algum tempo, mas eventualmente acabou por ceder aos nossos esforços e acabou engolindo todos os fluidos de Andreia.

Todos nós estávamos arrasados quando nos acalmámos. Andreia saiu da cadeira e, com cuidado, ajudou Ana a levantar-se, fazendo-me sair do cu dela. Então ambas as raparigas ajudaram-me a soltar da cadeira. Ambas as raparigas estavam sorridentes. A maquilhagem que elas tinham colocado para se disfarçarem havia começado a sair devido ao suor e ao meu sémen, e os detalhes que as diferenciavam eram naquela altura mais evidentes.
- E pronto, mais uma enrabadela para ti, hein, amor? – mandei à minha mulher.
Ana riu-se.
- Vocês dois estragam-me com mimos…
- Enquanto continuares a beijar-me dessa forma, mana, vou continuar-te a dar mimos. – declarou Andreia, sorrindo – Tu mereces.
- Merci beau…
- Oh, chega de francês, caraças… vocês sabem que isso me dá camo dos nervos. – protestei. Ambas riram-se, enquanto eu também sorria.
Todos três nos estendemos em cima da nossa cama grande, apenas olhando para o tecto. Todos nós estávamos cobertos de todo o tipo de fluidos corporais, mas estávamos demasiado cansados para irmos tomar banho. Portanto, ali ficámos, enquanto a luz que passava pelas janelas se ia atenuando, enquanto os ponteiros do relógio se iam aproximando das 8h da noite.
- Sabem, meninas… – declarei, quebrando o silêncio – vocês mentiram-me. Não me sinto mais relaxado. 
- Bem… – começou Ana, mas foi interrompida pela irmã mais velha, que olhava para mim, apoiando a cabeça com a sua mão:
- Ao menos não te sentes bem melhor do que quando chegaste?
Olhei para ambas e um sorriso apareceu-me nos lábios.
- Bem, claro, isso nem se discute.
- Pronto, então a nossa missão foi cumprida. – e, dito isto, ela deitou-se novamente na cama.
“Estas raparigas são completamente doidas…” pensei, fixando o olhar no candelabro do tecto, sorrindo internamente “E, ainda assim… não consigo imaginar a minha vida sem elas. Graças a Deus que elas estão aqui.”
Fechei os olhos e abracei-as, com ambas as raparigas a encostarem-se a mim.


1- Boa tarde, meu amor.
2- Boa tarde de novo, querido.
3- Não, não te diremos.
4- Shhh, cala-te, querido.
5- Oh, sim, lambe-me a rata, meu filho da puta!
6- Minha irmã, minha paixão, beija-me na boca, lambe-me os lábios… adoro os teus beijos, minha adorada!
7- Não, meu marido… pára, por favor!
8- Cala a boca, puta. Eu e Carlos vamos rebentar contigo; portanto cala-te e não nos chateies!
(história seguinte)

Sem comentários:

Enviar um comentário