quinta-feira, 25 de abril de 2013

Preto e amarelo

(história anterior)

Muitas coisas mudaram em pouco tempo. Para começar, a nossa família tem um novo membro: sem estar nada à espera, dei à luz um bebé – tal como a minha primeira gravidez, totalmente despercebida até ao aborto – a que demos o nome de Miguel. Tivemos de adaptar um pouco a nossa vida, pois nenhum de nós estava minimamente preparado para ser pai tão cedo (apesar de estarmos ambos na casa dos trintas), mas ter um filho acabou por não modificar muito a nossa vida por aí além. OK, dormimos menos e precisamos de o deixar com alguém quando queremos fazer algo mais privado, mas é isso.
Profissionalmente, depois de quase nove anos a treinar o Desportivo de Seixal, o meu Carlos decidiu embarcar numa nova aventura. Os milhões e as estrelas do Barcelona seduziram-no – especialmente depois das eleições do Desportivo, em que foi eleita como presidente a anterior vice da área do futebol, com quem o meu marido tinha uma rivalidade titânica. Assim sendo, tivemos de, com muita tristeza, deixar amigos e familiares (do lado dele) para trás, mudando-nos de armas e bagagens para a cidade condal. Todavia, não fomos sozinhos: Andreia e Ellen seguir-nos-iam algumas semanas depois, assim que elas encontraram trabalho na capital catalã – aliás, nem eu nem Carlos achávamos jeito a estarmos algures sem a presença de ambas connosco. Andreia conseguiu encontrar um trabalho num cabeleireiro dum centro comercial, enquanto Ellen começou a tirar fotos para um site de fétiches espanhol.

 
Uma certa tarde de domingo, o tempo estava absolutamente medonho, com vento forte e chuva. A Protecció Civil havia advertido para que as pessoas ficassem em casa, se possível, por haver riscos de inundações. Carlos, infelizmente, tivera de ir ao estádio para tratar de assuntos relacionados com o Barcelona e o Miguel estava no nosso quarto a dormir depois de o ter amamentado, deixando-me sozinha em casa e entediada – mas não por muito tempo: poucos minutos depois dele ter saído, liguei à minha irmã Andreia a convidá-la, mais à sua esposa Ellen, para passarem a tarde comigo – elas tinham ido morar para a casa ao lado da nossa – e… bom, fazermos o que nos apetecesse.
Depois da sua chegada, uma troca de olhares mais intensa e uns piscares de olhos sub-reptícios fizeram com que eu e Andreia agarrássemos em Ellen e lhe trocássemos a roupa, vestindo-a com algo mais picante e sugestivo. De seguida, dissemos-lhe para ficar de quatro à nossa espera, enquanto nos retirámos.
No meu quarto, nós também mudámos de vestimenta. Havia encomendado, algumas semanas antes, umas peças de vestuário duma loja de roupa mais “alternativa” – dois conjuntos, pois havia feito a encomenda já contando com Andreia – e achei que aquela altura era a ideal para as experimentarmos. Mostrei-lhas e ela abraçou-me.
- Tão bom gosto que tu tens, maninha… – declarou, com um sorriso nos lábios, abraçando-me.
Não nos limitámos só a mudar de roupa: mudámos de aparência, também, assemelhando-nos cada vez mais uma com a outra. Quando nos sentimos prontas, Andreia olhou-me nos olhos, e ambas sorrimos. Estávamos perfeitas, e sentíamo-nos ousadas, picantes, audazes. Aproximei-me da minha irmã e beijei-a nos lábios, apaixonadamente.
Depois, dando as mãos, saímos do nosso quarto e dirigimo-nos para a sala, onde Ellen nos esperava, de quatro, no chão. De peito descoberto e uma coleira de postura ao pescoço, tinha um corpete preto, bem justo ao corpo, umas cuecas de borracha apertadas – com um buraco no traseiro, que mostrava parte do rego do cú – umas meias pretas pelo joelho e sandálias de salto alto. Ela estava bonita… mas nós estávamos mais: tínhamos no pescoço, também, um neck corset preto e amarelo, vestíamos um top preto, de vinil, uma saia amarela, do mesmo material, um cinto preto, com buracos debruados a metal, à cintura, collants pretas, e sapatos de salto altíssimo – quase uns 15 cm – amarelos. Mais uma vez, havíamos apostado no look “siamês” que tanto adorávamos, em que nos vestíamos de forma igual, nos maquilhávamos e nos penteávamos da mesma forma (desta vez, o nosso cabelo normal estava tapado por uma peruca com o “cabelo” à tigela, pelos ombros).
- Chegou a patroa! – dissemos ambas, em coro.
Rimo-nos com gosto, ao vermos Ellen levantar os olhos e suster a respiração ao reparar em nós.
- Então, querida, que se passa? – disse, com um sorriso nos lábios.
- Uhm, vo-vocês… vocês estão tão… tão adoráveis… – gaguejou Ellen.
- Obrigado, meu amor. – agradeceu Andreia, dando-me a mão.
Passámos por ela e sentámo-nos no sofá, à sua frente. Cruzámos as pernas, em movimentos simultâneos, provocando a hermafrodita, que continuava de quatro à nossa frente.
- Vem até mim, meu amor. – disse-lhe.
- Vem até mim, meu amor. – repetiu Andreia.
A expressão de Ellen era impagável. Olhou para uma, para outra, tentando saber quem era quem e qual de nós era a sua esposa e dona. Não conseguimos conter uma gargalhada.
- Se não consegues saber quem é quem… – comecei.
- … vais ter de agradar às duas. – concluiu Andreia.
Ellen gatinhou até aos nossos pés, e, sem hesitar, começou a beijar os nossos sapatos, lentamente, enquanto nós olhávamos para ela, deslumbradas. Em seguida, ela começou a beijar as nossas pernas, humedecendo os nossos collants com a sua saliva. As suas mãos acariciavam o nylon que as cobria, e o som que produziam era bastante agradável – sem falar da sensação que as suas mãos provocavam…
Então, agarrei no seu cabelo escuro, algo bruscamente, e fi-la lamber-me as pernas até chegar à borda da saia. Estava completamente possuída pelo meu lado mais dominante (que, diga-se, tão poucas vezes se manifesta – mas naquela tarde estava bem desperto), e isso conseguia saber extremamente bem…! Levantei o vinil amarelo, e indicando-lhe que queria que ela continuasse mais para diante, coisa que ela fez. Senti os seus lábios molhados a tocarem na minha vulva, separados apenas pela finíssima camada de nylon que me cobria o corpo da cintura para baixo. Não consegui suster um gemido…
- És tão boa, minha adorada… – sussurrei.
Andreia imitou-me e a sua mão precipitou-se na direcção dos cabelos de Ellen, puxando-a para a sua direcção e fazendo-a lamber as suas pernas. Ela gemeu, em protesto, mas obedeceu à minha irmã. Ambas sorrimos, e foi com olhar embevecido que vi Ellen a enfiar a cabeça debaixo da saia de Andreia e começar a beijar o seu baixo-ventre, coberto pelos collants. Andreia gemeu, fechou os olhos e deixou cair a cabeça para trás.
- Hmm, és mesmo apetitosa, meu amor… – gemeu ela. 
Então, olhou para mim, e eu assenti: era altura de irmos buscar alguns brinquedos. Andreia largou Ellen, com alguma brusquidão, e levantámo-nos, enquanto a rapariga ficava a olhar para nós, triste, insegura.
- Por favor… onde vão?
Não lhe demos troco, e afastámo-nos dela.
- P-por favor… eu fiz alguma coisa errada? – continuou ela, ainda sem obter resposta.
Com um sorriso de orelha a orelha, saímos da sala, fechando Ellen à chave lá dentro, e indo rumo ao meu quarto, onde já tínhamos tudo preparado. Claro, podíamos ter levado logo tudo para a sala no início, antes de irmos buscar Ellen, mas isso teria menos piada – para além disso, aquele tempo servia para a torturarmos mais um pouco, deixando-a inquieta e a pensar no que estaríamos nós a fazer.
Pegámos cada uma na sua mala de cabedal preta, colocámos lá dentro preservativos, boiões de vaselina, fita adesiva, strap-ons, vibradores e mais duas ou três coisas. Beijámo-nos novamente – bolas, Andreia estava tão gira (e a minha irmã tinha a mesma opinião, era perceptível), que era difícil resistir à tentação de trocarmos carinhos entre nós e abandonarmos Ellen – e, respirando fundo, dirigimo-nos novamente para a sala, sempre dando as mãos.
Apanhámos Ellen de surpresa: mal entrámos na sala, vimo-la correr à nossa frente e precipitar-se para o sofá grande.
- Ellen, que estavas a fazer? – perguntou Andreia.
- N-nada…
- Estavas a olhar pelo buraco da fechadura? – inquiri.
Vi-a engolir em seco.
- N-não, senhora…
- Ou a escutar atrás da porta? – continuou a minha irmã.
Ellen abanou a cabeça, nervosamente. Nós também, mas em jeito de reprovação. Abrimos as nossas malinhas e retirámos de lá os nossos strap-ons, acenando-os à sua frente, e o seu olhar esbugalhou-se de terror.
- N-não, por favor… Senhoras…
O nosso sorriso, aparentemente inocente, era tudo menos indulgente: ambas estávamos a reprimir a vontade de lhe saltarmos para cima e fazermos amor com ela. Aproximámo-nos dela, e não nos foi difícil dominá-la – enquanto Andreia lhe agarrava nos pulsos, eu apertava o meu strap-on à cintura, e depois segurei eu em Ellen enquanto Andreia se preparava. Soltando risinhos, agarrámos nas suas cuecas e arrancámos-lhas à força, ficando ela de rabo à mostra… e mostrando o seu órgão, bem teso e alongado.
- Ena, tanto desejo… – sorri.
- E ela a tentar-nos enganar e a fingir que está com medo de nós… – continuou Andreia.
Abri a minha malinha, retirei de lá um preservativo e o rolo de fita adesiva. Com Andreia a atirar Ellen para cima do sofá e sentando-se em cima do seu peito, prendendo-lhe os braços, eu aproximei-me do seu baixo-ventre e agarrei no seu pénis. Masturbei-a um pouco, sentindo-o crescer ainda mais, depois larguei-o e cobri-o com o preservativo, fazendo de conta que não ouvia os protestos de Ellen, e apertando o látex na base com um pedaço de fita adesiva. Imediatamente a seguir, empurrei o seu pénis contra o seu corpo, e prendi-o à sua barriga com mais três ou quatro pedaços de fita.
- Mas… mas, que me estão… – começou Ellen.
- Sssh, cabrinha, cala-te. – adverti-a.
Andreia saiu de cima dela e virou-a de barriga para baixo. Puxando os seus braços para trás e juntando-lhe os pulsos, deixou-os a jeito para que eu começasse a colocar fita à volta deles, apertando-os bem juntos, e fazendo o mesmo aos seus dedos. Depois, a minha irmã agarrou-lhe nos cabelos e fê-la levantar-se do sofá, para a forçar a ajoelhar-se no chão, um pouco mais ao lado… e à nossa frente. Cada uma de nós pegou num preservativo e colocámo-lo nos nossos strap-ons e, posto isto, agarrámos no cabelo de Ellen e empurrámo-la contra os nossos órgãos de plástico.
Foi uma delícia vê-la jogar-se a eles como se a sua vida dependesse disso. Primeiro, colocou o de Andreia na boca e chupou-o, depois o meu, e foi assim alternando. Chupou-nos com vigor, com gosto, desejando agradar-nos o máximo possível. Eu e Andreia entreolhámo-nos, sempre sorrindo, e piscámos o olho uma à outra; em seguida, agarrámos nela e fizemo-la deter-se.
- Mas…
Não a deixei dizer mais nada: com mais um pedaço de fita adesiva, cobri a sua boca apetitosa, silenciando-a.
- Estás completamente à nossa mercê, menina marota… – ri-me.
- E farás exactamente o que nós dissermos. – completou Andreia.
Ela sentou-se no sofá, com o seu dildo ameaçadoramente erecto. Agarrei no pescoço de Ellen, forçando-a a levantar-se novamente e fazendo-a recuar na direcção da minha irmã; mal ela ficou ao seu alcance, Andreia agarrou-lhe pela cintura e forçou-a a sentar-se ao seu colo… com a rapariga a gemer ao sentir o seu ânus ser violado. Sem lhe dar tempo para recuperar o fôlego, abracei-a, enfiando o meu dildo na vulva diminuta e desprotegida da rapariga, o que a fez gemer ainda mais.
- Sabe-te bem, não sabe? – sussurrou a minha irmã.
- Sente o quão bom és seres fodida por todos os lados… – gemi, beijando os seus lábios cobertos de fita.
Sabia mesmo bem entrar naqueles lábios estreitinhos e quase virgens – Andreia confessara-me algumas vezes que preferia montá-la e fazer sexo anal com ela – e senti-la a gemer e a tremer de excitação e prazer ao sentir duas gajas a penetrarem-na sem dó nem piedade. Ellen começou a gemer, a urrar sempre que uma de nós entrava bem fundo… Comecei a lamber-lhe a face, encharcando-a com a minha saliva, e apalpei o seu extremamente manietado pénis: estava tão duro, lutando para se libertar da fita-cola que o mantinha preso ao tronco da rapariga…
- Hmm, bonito serviço, sim senhora…
Andreia e eu entreolhámo-nos, parando imediatamente. Aquela frase não partira de nenhuma de nós – aliás, era uma voz masculina! – e viera de trás de mim. Sobressaltada, saí da vulva de Ellen e virei-me… deparando-me com o meu marido, com cara de admiração. Os gritos abafados da esposa da minha irmã haviam abafado o abrir da porta da rua e os seus passos, apanhando-nos completamente de surpresa. No entanto, rapidamente recuperei a compostura, e aproximei-me dele, caminhando sedutoramente.
- Olá, meu príncipe. – cumprimentei-o, abraçando-o e beijando-o com gosto.
Ele respondeu imediatamente, abraçando-me e enfiando a língua dentro da minha boca. Atrás de nós, voltei a ouvir os gemidos de Ellen, quando a minha irmã voltou a penetrar-lhe furiosamente o ânus. As mãos de Carlos não hesitaram em apalpar-me as nádegas e a apertar-me contra si – e vi o seu rosto charmoso contorcer-se numa careta quando o meu dildo se enterrou na sua barriga.
- Não precisas disto, linda… – disse-me ele, e as suas mãos agarraram nas tiras de cabedal que prendiam o strap-on, mas as minhas mãos impediram-no de completar o gesto.
- Por acaso preciso, minha vida…
- Hey, maridinho… – gritou Andreia, por cima dos gemidos da esposa – Senta-te aqui a meu lado…
Carlos olhou para ela e sorriu.
- Vocês duas, pah…
Então, empurrei-o suavemente contra mim à medida que andava para trás, em direcção do sofá, comigo a sentar-me ao lado da minha irmã. Eventualmente ele ajoelhou-se à minha frente – com uma careta de dor, obviamente proveniente do seu tornozelo – e começou a beijar os meus saltos, as minhas pernas, e parou à borda da minha saia… tal como Ellen o fizera. Todavia, as tiras de cabedal do meu strap-on não lhe davam acesso à minha vulva, por isso agarrei-lhe no queixo, tirei o preservativo do meu dildo e fiz-lhe um gesto para me começar a chupar. Honestamente não estava à espera que ele obedecesse, mas, para minha grande surpresa, vi-o sorrir, abrir a boca e começar a chupar o meu dildo! Enquanto isso, as suas mãos massajavam-me as pernas e o nylon que as cobria, fazendo-me sentir tão bem… Deixei-o a chupar-me e as minhas atenções regressaram a Andreia e aos seus lábios, tão sozinhos sem os meus beijos. As nossas línguas uniram-se mais uma vez, a minha mão agarrou o seu seio esquerdo enquanto a minha outra mão afagava o cabelo do meu marido.
Subitamente, ele levantou-se e as suas mãos voltaram a agarrar as tiras do meu strap-on. Ele queria tirá-lo, via nos seus olhos que ele queria entrar na minha rata. Agarrei nos seus pulsos, querendo fazê-lo sofrer um pouco mais, mas o meu próprio desejo era mais forte. Comecei a gemer por antecipação ao soltar as mãos de Carlos e deixei-o retirar-me o dildo; as minhas mãos agarraram a minha saia e levantaram-na, mostrando a minha vulva coberta por nylon preto, extremamente molhado, e Carlos não se fez rogado: avançou imediatamente, beijando os meus lábios e enchendo-me de prazer. Não consegui evitar um ronronar, nem prevenir que as minhas mãos se enfiassem por debaixo do meu top de vinil e começassem a massajar os meus seios e os meus mamilos.
- Oh, bebé… – gemi, enquanto a sua língua se debatia com a camada de nylon que me cobria da cintura para baixo, tentando enfiá-la na minha ratinha, que estava massivamente encharcada…
Quando se levantou, com um gemido, reparei que já tinha desabotoado as calças e baixado os boxers, e que o seu órgão estava apontado na minha direcção. Suspirei ao vê-lo, grande e erecto, a avançar para mim. Suspirei ainda mais quando Carlos fez um buraco nos meus collants, mesmo sobre os meus lábios vaginais, e me penetrou, com suavidade, soltando um suspiro de prazer.
- Coração, estás tão bom…! – não consegui suster o comentário. Desde que havia envergado aquelas vestes que me sentia extremamente possuída pelo meu lado mais sexual e selvagem, a fazer tudo por tudo por saciar o meu desejo – Coça-me esta comichão que tenho aqui em baixo, apaga este fogo que tenho em mim…
Ouvi-o dar uma gargalhada.
- Hmm, a minha estrela pornográfica está em brasa…!
Deixei-me escorregar pelo sofá abaixo, ficando quase deitada, fazendo com que Carlos se deitasse sobre mim com a minha cabeça perto de Andreia, que continuava a perfurar o já extremamente violado ânus de Ellen. Puxei o meu top para baixo, desnudando os meus seios e apertando os meus mamilos – que estavam tão duros como pedra. 
Senti movimento ao meu lado, e vi que a minha irmã estava a mudar Ellen de posição, deixando de lhe comer o cu. Em vez disso, sentou-a ao colo, fazendo com que o strap-on de Andreia entrasse com suavidade na ratinha apetitosa da hermafrodita. Olhei de relance para o seu pénis: travava uma luta titânica contra a fita-cola que o prendia, querendo soltar-se; depois o meu olhar focou-se no rosto de Ellen, e, apesar da fita que lhe tapava parte do mesmo, era possível notar indícios de contentamento e prazer.
- Vá, agora é a tua vez. – ordenou Andreia – Mexe-te à tua velocidade, que eu não me vou mexer…
E, seu dito seu feito. O corpo manietado de Ellen começou a mexer-se para cima e para baixo, com vigor, fazendo com que o falo de plástico entrasse nela profundamente. Então, o meu ângulo de visão foi tapado por uma cabeça com cabelo cortado à tigela: Andreia havia aproximado os seus lábios dos meus e trocou comigo um longo e delicioso linguado, ao mesmo tempo que Carlos continuava a penetrar-me, com os seus lábios carnudos a lamberem e chuparem nos meus mamilos.
Todos estávamos envolvidos agora na acção, numa bela e suculenta orgia: Carlos penetrava-me, eu afagava o cabelo lindo do meu marido e o peito suculento da minha irmã ao mesmo tempo que trocava beijos com ela, e ela enchia a ratinha de Ellen. Era tudo tão saboroso, tão delicioso, que nenhum de nós queria que aquele momento acabasse. As mãos do meu marido entrelaçaram-se nas minhas, apertando-as ao mesmo tempo que ele continuava a chupar os meus seios, sem parar, sem lhes dar tréguas. A sua boca era maravilhosa, e causava-me uma sensação de bem-estar tremenda… As minhas pernas fecharam-se em redor do seu corpo, apertando-o contra mim, enquanto eu o sentia a penetrar-me, cada vez com mais vigor, cada vez com mais força, e senti que ele se estava mesmo quase a vir. Queria tanto tê-lo a preencher-me com o seu sémen saboroso! Andreia não deixava os meus lábios, não parava de me beijar, e eu devolvia-me os beijos, sem lhe dar tréguas, sem parar de a amar, de os amar, a todos eles que ali estavam comigo!
Subitamente, Carlos saiu de dentro de mim e agarrou na minha cabeça e na de Andreia; sem pedir licença, levantou-se e empurrou o seu órgão duríssimo entre os nossos lábios comprimidos. A minha irmã riu-se e não demorou a enfiá-lo na sua boca, enquanto eu beijava os seus testículos. No colo dela, Ellen esforçava-se por chegar ao clímax, continuando a “saltar” em cima do strap-on da sua marida. Foi um instante até Carlos soltar um gemido: a minha irmã tirou o seu órgão da boca e deixou que o sémen a atingisse na cara, enquanto eu me juntava a ela, querendo receber aquele leitinho saboroso no meu rosto… Beijei Andreia, as nossas caras ensopadas em sémen, enquanto a minha mão agarrava no órgão de Carlos e o masturbava: queria deixá-lo completamente vazio! Ellen continuava a gemer, de olhos fechados e cada vez mais próxima do êxtase… mas nem a ouvi gritar, de tão concentrada que estava na pila do meu homem, no seu néctar dos deuses, e nos lábios da minha irmã cheios desse mesmo líquido maravilhoso. Acabaríamos ambas a chupá-lo à vez, querendo deixá-lo sem mais nada… e a desejar mais.

Andreia empurrou Ellen para fora do seu strap-on, levantando-se de seguida e agarrando na esposa. Olhou para o seu pénis, que agora já começava a encolher, e para o preservativo contendo mais sémen. Sem cerimónia, arrancou a fita-cola que o sustinha contra a sua própria barriga, retirou o preservativo e ingeriu o seu conteúdo, para depois se ajoelhar em frente a Ellen e meter a sua pila na boca, o que fez a hermafrodita voltar a gemer. Enquanto isso, Carlos estava deitado a meu lado no sofá; estávamos ambos abraçados, os nossos rostos unidos, sem que ele se importasse com a camada de sémen – do seu sémen – que me cobria grande parte da cara.
- Vocês duas não regulam, pois não? – disse ele.
- Nada, mesmo. – ri, dando-lhe um beijo nos lábios.
- Este tempo tenebroso, cheio de água, vento e frio, e vocês decidem-se a fazer uma orgia. E aproveitaram logo a altura em que eu não estava em casa, hein? – fingiu-se desapontado.
- Oh, estavas longe, o Miguel estava a dormir, e eu estava entediada… chamei-as e elas estavam ambas tão apetitosas, não resisti, nem elas.
Ele sorriu, sem responder, depois beijou-me longamente, demoradamente, e ficámos a olhar, assim abraçados, enquanto Andreia continuava a chupar o órgão erecto de Ellen.

(história seguinte)

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