quinta-feira, 21 de agosto de 2014

O antídoto

Joana fora uma mulher que praticamente teve o mundo a seus pés. Uma designer de roupa de renome, que trabalhava com diversas casas de moda, estava também de casamento marcado com um rapaz deslumbrante, modelo de um dos seus empregadores. Todavia, desde aquele malfadado dia em que fora raptada, a sua vida nunca mais fora a mesma. Ela deu por si enfiada numa cela exígua de paredes nuas de cimento, obrigada a dormir num enxergão de palha fedorento e a suportar as torturas mais humilhantes às mãos de uma mulher impiedosa; o seu amor-próprio, existente até em demasia, não demorou a desaparecer, sendo substituído por um sentimento de impotência, de desânimo. Passaram-se meses até ela ser transferida para outra área daquela prisão, mas nem mesmo aí as coisas melhoraram. Ela passou a ter de vestir uma farda de látex de empregada e a responder por “Empregada Dezasseis”, uma criada no meio de um staff (ou seria mais harém?) de pessoas que estavam sob o comando de Lady Jewel, a megera que a havia raptado, passando a ser obrigada a desempenhar tarefas domésticas (algo de novo para ela, sempre habituada a ter ela própria empregados) e a ser envolvida nas suas fantasias sexuais sempre que a dona da casa o exigisse. Mas o pior era os fins-de-semana, quando Lady Jewel convidava amigos para casa e estes utilizavam as criadas em jogos sexuais. Incontáveis vezes ela fora abusada e violada, tivera de dar prazer sexual a homens e mulheres ao mesmo tempo; à noite, por mais que ela lavasse a boca ou bochechasse com elixir, o sabor a sexo e a fluidos não desaparecia. As noites eram passadas acorrentada à cama, num pranto incessante de quem perdeu a esperança de voltar a ser livre. Com o tempo, a sua anterior vida passou a ser uma memória distante, até que essas mesmas memórias se acabaram por desvanecer.


Um dia, Lady Jewel chamou-a ao seu escritório para a informar que havia sido comprada, facto que a fez sentir algo esperançosa de poder ter uma vida diferente daquela. No dia seguinte, apareceu o seu novo Dono: um homem enorme, com perto de dois metros de altura e pele cor de ébano, cujo rosto fechado parecia indicar que não seria uma pessoa muito amigável. E a força com que ele a arrastou pela trela para fora da casa e em direcção ao seu carro reforçou ainda mais essa impressão. Quando Joana chegou a casa dele, uma vivenda de dois pisos à beira-mar, as poucas esperanças que ainda tinha de mudar de vida desvaneceram-se completamente. O seu novo Dono, que ela apenas estava autorizada a tratar como “Boss”, vivia lá com a sua namorada, uma beldade de pele escura e formas salientes, e, ao que parecia, queria uma “cabra branca” para violar e para lhe “dar tusa antes de comer a dama”. Boss ficara impressionado com os dotes orais de Joana num dos fins-de-semana na mansão de Lady Jewel, havendo-a comprado principalmente para dar prazer oral a ele e à namorada, que lhe havia sido apresentada como “Miss Angel”.
- Todavia, tendo em conta que és minha puta, obviamente que vou aproveitar para foder cada buraquinho teu até à exaustão! – acrescentara Boss, soltando uma gargalhada, sendo secundado por Miss Angel.

Joana passou a sua primeira noite sob o controlo dos seus donos no chão alcatifado do quarto de casal, nua, algemada e amordaçada, tentando descansar e adaptar-se a uma nova vida. Subitamente, pouco tempo depois de ela se ter deixado dormir (depois de uma noite quase em claro), uma mão forte agarrou-a pelo pescoço, ergueu-a no ar e atirou-a para a cama, onde Miss Angel olhava para ela, divertida. O relógio da mesa-de-cabeceira marcava 8h07.
- Bom dia, puta! – disse Boss, dando-lhe uma palmada nas nádegas.
Joana gemeu, lutando contra a vontade de chorar. Sentia-se cansada depois de uma noite praticamente sem dormir e sentia que a permanência sob aquelas duas pessoas iria ser extremamente penosa.
- Altura de começarmos a tratar de ti como deve ser. Como eu quero. – continuou ele – E de te dar a tua tarefa principal.
Miss Angel agarrou-se a ela e beijou-a na mordaça, lambendo a baba que lá estava.
- Temos de a violar, baby. – disse ela, apertando-lhe os mamilos.
- Claro que sim. – foi a resposta – Mas não foi por isso que a comprei. Apesar de a poderes usar e maltratar à tua vontade… asseguraram-me que ela fazia uns bicos divinais. E quero que ela mos faça. Agarra-a.
- Sempre vais fazer a tua ideia?
Boss assentiu, enquanto os braços de Miss Angel atiraram Joana para o lado, na cama, e a apertaram contra o colchão, imobilizando-a. Enquanto isso, o gigante mexia num armário, retirando de lá uma maleta; abrindo-a, viu-se uma seringa e um frasco com um líquido azulado, com o qual começou a encher a seringa. Joana não pôde ver nada daquela preparação pois Miss Angel estava naquela altura deitada sobre o seu corpo e a tapar-lhe os olhos com as mãos. Então, Boss aproximou-se das duas raparigas: Miss Angel largou os olhos de Joana, optando antes por imobilizar-lhe a cabeça. A pobre rapariga não pôde fazer nada para impedir que a seringa lhe fosse espetada no pescoço e que aquele produto lhe fosse injectado.
- Pronto, puta, estás pronta. – declarou Boss, assim que retirou a seringa – Sabes com o que te injectei? Não sabes, nem sequer fazes ideia. Neste momento, tens um veneno a correr-te nas veias. Uma substância totalmente fabricada em laboratório, para a qual não se fez antídoto. Dentro de uma ou duas horas, estarás cheia de dores, a suplicar para que algum de nós coloque um fim ao teu sofrimento. Todavia, todos os dias vais levar mais uma injecção de veneno. E porquê, perguntas tu? Porque existe um antídoto natural para o veneno. Existe algo existente no mundo que contraria os efeitos nocivos deste veneno. E tu não adivinhas o que pode ser.
Joana apenas olhava para Boss com os olhos arregalados. Ela não podia acreditar no que ouvia.
- A verdade é que a cura para a substância que te corre nas veias neste momento é… sémen! – e deu uma gargalhada, sendo secundado por Miss Angel – Pois é, puta, se quiseres evitar que o veneno te faça sentir na merda, vais ter de me mamar a pila e sugar-me o leitinho. Quem raio pensa nestes venenos de hoje em dia? Ainda bem que a minha dama trabalha numa farmacêutica… – e, dito isto, ele e Miss Angel beijaram-se.
O momento de carinho não durou, todavia. Boss saiu de cima da cama, sendo seguido pela companheira.
- Agora vamos dar uma volta. Se calhar ainda vamos dar uma, também. Quando voltarmos, logo se vê se já tens incentivo suficiente para me chupares… – declarou Boss.
Ambos saíram do quarto, com Joana a ficar a olhar para a porta, pensando na sua situação e sobre se poderia ser verdade aquela história do veneno e da cura. Tinha de ser treta, só podia! Desde quando podia existir algo assim?
Sem outra opção, Joana ficou à espera do regresso do casal.

Boss e Miss Angel demoraram-se cerca de duas horas, o suficiente para o produto que corria nas veias de Joana começar a fazer efeito. A rapariga estava a ser atormentada por cãibras e dores musculares que lhe percorriam todo o corpo e que a faziam gemer por entre a mordaça e rebolar na cama à falta de qualquer outra solução.
Joana quase nem deu por a porta se abrir e de ambos entrarem no quarto.
- Olha, olha, a puta já está a sentir na pele os efeitos da tua obra! – riu-se Boss.
- Boa, então sempre funciona. – imitou-o ela, começando a despir-se.
- Agora que estamos entendidos, cabra, – continuou ele, também tirando as roupas – é altura de ver se já tens motivação suficiente para me fazeres uma mamada.
Boss estava quase nu, faltando tirar os boxers; e quando estes caíram, Joana pôde ver o pénis mais longo e grosso que ela alguma vez vira. Tinha alguns 20 cm de comprimento e parecia não estar ainda bem duro… Miss Angel levantou-se também da cama, mostrando o seu corpo escultural como havia vindo ao mundo. O seu corpo era semelhante ao de uma modelo – pelo menos na forma. Tinha uns seios arredondados e volumosos de auréolas semelhantes a chupetas, uma cintura estreitinha, ancas roliças e pernas longas.
- Altura de começares a trabalhar, puta. Isto se te quiseres ver livre das tuas dores… – declarou Boss, tirando a bola de borracha da boca de Joana.
- Baby, apetece-me rebentar-lhe a bilha… – comentou Miss Angel, aproximando-se do traseiro da submissa.
- Faz o que te apetecer, querida. Ela é nossa para usarmos como quisermos, afinal foi para isso que a comprei! – Boss agarrou em Joana pelo pescoço e atirou-a para fora da cama; no instante seguinte estava a agarrá-la pelo cabelo, fazendo-a ajoelhar e ficar ao nível do baixo-ventre do seu dono.
- Se-Senhor, por favor… – balbuciou Joana, sendo calada à força quando Boss lhe introduziu o pénis na boca.
- Cala-te e chupa, cabra!
Atrás de Joana, Miss Angel apertava um strap-on à cintura. O utensílio tinha dois dildos, um para ela e outro (manifestamente maior) para a vítima. Com a tarefa concluída, ela começou a dar palmadas fortes nas nádegas da pobre rapariga, que lutava para não engasgar com aquele órgão sobredesenvolvido que tinha enfiado na boca enquanto tentava suportar as dores que a apoquentavam.
- Começa a trabalhar essa boca, sua puta! – gritou Boss – Quero esporrar-te a cara toda! Ou não queres o teu antídoto?!
As lágrimas começaram a escorrer pela cara de Joana abaixo. Para além de ter aquela pila gigantesca a encher-lhe a boca e a cortar-lhe a respiração, as mãos de Miss Angel eram pesadas e estavam a causar-lhe imensas dores – a acrescentar às que já sentia.
- Vais ver, puta. – Boss ia falando à medida que Joana lhe ia chupando o órgão o melhor que conseguia – Daqui por uns meses, vais estar totalmente viciada em BBC. Nem vais querer outra coisa! E eu e Miss Angel vamos-te levar connosco a algumas saídas, vais andar a fazer mamadas a todos os gajos que lá estiverem… e vais regressar a casa com essa cara, essa boca todas cheias de esporra. E assim que chegarmos vais-me chupar ainda mais a pila, vou-te foder e enrabar, antes de eu dar a queca a Miss Angel… e vais assistir. Se calhar até vamos foder em cima do teu corpo!
Joana sentia-se arrasada. Comparativamente àquela descrição, o seu tempo no harém de Lady Jewel parecia-lhe agora um paraíso. Ela tentava chupar aquele órgão que tinha na boca, tentar fazê-lo vir-se mais não fosse para que ele parasse de a torturar, mas o seu tamanho era um handicap com o qual a rapariga a estava a ter dificuldades em lidar. Atrás de si, Miss Angel continuava a divertir-se em agredir-lhe as nádegas com a mão, de vez em quando dando-lhe uma vergastada com o dildo já cheio de vaselina. Então, o espancamento parou; as mãos daquela mulher agarraram-na com força pela cintura, quase enterrando a ponta dos dedos (e as unhas compridas, pintadas de dourado e cheias de brilhantes) na sua carne. No momento a seguir, Joana sentiu a ponta do dildo ser-lhe encostada ao ânus, para a seguir a mesma entrar com brusquidão: a rapariga não pôde evitar de soltar um berro ao sentir aquele falo enorme entrar-lhe no cu.
- A puta está muito mal habituada! – sussurrou Miss Angel – Eu a ver se a alargo para ti e ela a berrar…
- E podia chupar bem melhor… acho que tu demoras bem menos tempo a fazer-me vir. Aquela primeira impressão que eu tinha dela, se calhar…
- Sabes como são estas putas branquelas, uma merda a dar prazer…
E ambos continuaram a abusar da pobre rapariga, que fazia o que podia para satisfazer o seu Dono, passando-lhe a língua pela cabeça do pénis, chupando-lhe os testículos, beijando-lhe todo o órgão. Ao mesmo tempo ela tentava ignorar as dores que abundavam no seu corpo e, principalmente, o pénis artificial que Miss Angel repetidamente lhe enfiava no cu à bruta. Ao contrário de Boss, ela ia gemendo de prazer do dildo que tinha enfiado na sua vulva, que se agitava sempre que penetrava o rabo da submissa. Não tardou muito até que ela desatasse a gemer, motivada por um orgasmo.
- Oh… foda-se… tão bom rebentar-lhe a bilha… oh… – balbuciou Miss Angel entre gemidos.
Quanto a Boss, agarrava Joana pelo cabelo escuro e não dava qualquer opção à rapariga: queria que ela o tivesse todo na boca a chupá-lo, com velocidade, até que ele se viesse.
- Hmmm, está a melhorar, a cadela… – disse Boss, olhando para a companheira que, apesar de já se ter vindo, continuava a enrabar Joana.
Ela não respondeu mas voltou a vergastar as nádegas da rapariga, desta vez com um dos seus chinelos. As lágrimas voltaram ao rosto de Joana.
De súbito, Boss começou a gemer; logo a seguir, Joana sentiu a sua boca encher-se de sémen, em doses quase industriais. Ela começou a engolir o fluido leitoso, esperando com isso colocar ponto final nas dores que sentia, mas chegou ao ponto que a dose de esperma expelida era maior que o que ela conseguia engolir; acabou por ter de deixar que algum lhe pingasse pela boca e lhe fosse escorrendo pela cara abaixo, juntando-se ao rio de lágrimas oriundo dos seus olhos.
- Foda-se… é isso, puta, afinal sempre consegues fazer-me vir. – riu-se Boss, mantendo a mão a agarrar o cabelo da rapariga – Agora engole tudinho, a ver se te passam as dores!
Todavia Joana já não podia mais, estava cansada e enojada de ter de ingerir tudo aquilo, de tudo o que lhe fizeram e fora forçada a fazer. Como se tivesse lido os pensamentos, Boss tirou-lhe a pila da boca e continuou a vir-se na cara dela, sujando-lhe ainda mais o rosto. Ao mesmo tempo, Miss Angel tirara-lhe a pila sintética do rabo e parara de lhe bater.
- Pronto, querida, por hoje já chega de te alargar o cu. – disse Miss Angel com falsa delicadeza, tirando o strap-on – Que achaste dela, amor?
- Precisa de mais prática. Está com a língua muito preguiçosa para o meu gosto. Mas faz-se… e vamos ter muita prática daqui em diante. – e deu uma gargalhada – Agora quero foder-te, baby. Vamos dar uma lá fora?
- Bela ideia, amor! 'Bora?
E beijaram-se, dando a mão e saindo do quarto, ignorando Joana por completo – que chorava copiosamente à medida que as dores que sentia no corpo iam diminuindo.

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