quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Forçado a ser menina

- Tu.
Sorri quando vi o Seu dedo a apontar para mim. Os outros submissos protestaram, enquanto Lady Alexia Se aproximou da nossa cela e abriu a porta. Ajoelhei-me, olhando para o chão frio de cimento, enquanto os Seus passos soavam cada vez mais próximos. Então, a Sua mão enluvada agarrou na minha coleira e no seu anel metálico, prendendo-lhe a Sua trela preferida. Ela levantou-me e arrastou-me para fora, enquanto os outros submissos imploravam-Lhe para os levar a eles. Todavia, um virar súbito de Sua cabeça fez o silêncio voltar à divisão.
- Não quero ouvir o mínimo barulho enquanto Eu estiver ausente, ouviram, seus merdas?
Em coro, todos responderam “Sim, Senhora”. Ela voltou-Se e saiu daquele quarto, arrastando-me com Ela.


Lady Alexia levou-me pelo corredor que conduzia ao Seu “quarto de diversões”, a Sua sala de tortura, onde eu havia estado inúmeras vezes – desde que havia decidido explorar a minha submissão e contactado Lady Alexia, desejando ser Seu escravo, havia quase um ano. E, sendo sincero, havia sido o melhor ano da minha vida.
Ela abriu a porta e empurrou-me lá para dentro; olhei para os aparelhos que Ela ali tinha, todos eles tão familiares. Todavia, não estávamos sozinhos ali: dois outros homens estavam presentes, um deles amarrado a uma cama, com os braços e pernas abertos, nu, o outro ajoelhando-se à sua frente com cotovelos e joelhos amarrados.
Lady Alexia aproximou-se deles, deixando-me especado no meio da sala. Olhei para a minha Dona de alto a baixo, voltando a olhar para cima, admirando aquela Mulher. O Seu cabelo loiro e ondulado, que, em comprimento, ultrapassava os Seus ombros, e Ela escondia a Sua cara por detrás de uma máscara negra, que apenas deixava ver os Seus lábios encarnados, sempre torcidos numa careta de escárnio, e os Seus olhos verdes. Naquele dia, Ela apenas envergava um body preto de cabedal, polido, que expunha, apesar de tudo, os Seus seios perfeitos (em que os Seus mamilos estavam cobertos por duas tiras de fita adesiva, em forma de cruz, em cada mamilo) com luvas a condizer, collants rendados e um par de sapatos de salto-agulha de 15 cm de altura. Meu Deus, Ela parecia tão ameaçadora! Como eu adoraria poder ajoelhar-me a Seus pés e beijar os Seus saltos, os Seus sapatos, as Suas pernas… e poder ter o privilégio de beijar o Seu baixo-ventre…
Entretanto, Lady Alexia havia agarrado na cabeça do submisso ajoelhado, gritando:
- Eu lembro-Me de te ter dito que não queria que parasses de chupar enquanto Eu estivesse ausente, ou disse?! – e empurrou-lhe a cabeça para baixo, fazendo-o engolir o pénis do outro homem – Continua com isso na boca! Não te quero ver a parar!
Então Ela voltou-se para uma arca, que prontamente abriu e virou-Se para mim, agarrando num soutien esquisito, numa máscara e numa mordaça de anel com tiras de cabedal.
- Não te mexas, puta.
Ela colocou-me a mordaça na boca e apertou-me as tiras à volta da cabeça, enquanto eu olhava para a máscara. Era da cor da pele e aparentava ser um rosto feminino. Então, Lady Alexia colocou-ma na cabeça, apertando-ma até ficar em posição. Ela também foi buscar uma peruca loira e prendeu-ma, de qualquer forma, à cabeça e à máscara. Finalmente, Lady Alexia colocou-me o soutien sobre o meu peito, e só então reparei que não era um soutien: eram seios artificiais.
Ela deu uns passos atrás para contemplar o Seu trabalho; acenando para Si mesma, ela voltou-Se novamente para a arca e atirou na minha direcção um catsuit de cabedal preto, à semelhança das Suas roupas.
- Veste isto. E despacha-te!
Obedeci, tentando enfiar o meu corpo naquele catsuit estreito, colocando o seu hood sobre a minha cabeça mascarada e o meu falso cabelo louro (que foi enfiado por uma abertura traseira no cabedal, ficando com um rabo-de-cavalo), de forma que apenas a minha cara ficasse descoberta – a minha cara e o meu órgão. Lady Alexia foi buscar um preservativo por usar e colocou-o na minha pila, foi buscar um cock ring e apertou-mo no meu órgão, fechando o meu pénis coberto de látex e os meus testículos.
- Estás quase pronto. – disse. A minha Dona dirigiu-se a uma mesa, de onde retirou algumas algemas para os meus pulsos e tornozelos. Ela também me colocou à frente um par de ballet boots.
- Calça-as.
Quando, finalmente, fiquei pronto, a minha Dona olhou para mim, parecendo sorrir. Depois, a Sua atenção voltou-se para os dois escravos na cama. Agarrando num tripé e numa câmara, Ela preparou as coisas por forma a apanhá-los na filmagem.
- Agora, Eu e este Meu escravo vamos dar uma voltinha. Vocês vão continuar nisso até Eu regressar, e a câmara vai assegurar que vocês fazem o que Eu vos ordeno, porque quando Eu regressar, vou ver o que vocês fizeram… – e a Sua voz tornou-se ameaçadora – e é melhor rezarem a todos os santinhos se Eu não ficar agradada. Percebido?
- Sim, Senhora. – ambos responderam, enquanto continuavam o seu acto.
- Muito bem. Tu, – virou-Se para mim – minha nova puta, vamos, que temos mais que fazer.
E, dito isto, Lady Alexia agarrou-me na trela e arrastou-me para fora da Sua masmorra, comigo a tropeçar e a tentar andar nos meus bicos de pés, sem grande sucesso.
Fomos para a garagem, onde todos os veículos de Lady Alexia estavam parqueados. Ela levou-me até à sua mota, uma Honda CB1000R toda preta, com uma ou duas modificações especiais… Ela deitou-me com as minhas costas assentes no assento da mota, algemando os meus braços aos manípulos da mota e os meus tornozelos ao chassis. Sorrindo maldosamente, Ela colocou o Seu capacete e, antes de se sentar em cima de mim – e do meu órgão – Ela abriu um fecho que o Seu body tinha na zona do baixo-ventre. Quando Ela Se sentou, forçou o meu pénis a entrar dentro do Seu Templo, para Lhe dar prazer.
- Agora, sê uma boa menina e aguenta-te até chegarmos. – ordenou-me.
Ligou a mota e saímos dali.

Durante toda a viagem, a única coisa que pude fazer foi olhar para o capacete da minha Dona.  Não conseguia ver para onde nos dirigíamos, tendo em conta que eu apenas conseguia olhar para trás e já era de noite, mas depressa deixámos a civilização para trás, pois depressa deixámos de ver luzes. Ter Lady Alexia sentada em cima de mim, sem Se mexer, era para mim uma grande honra, e estar dentro d’Ela ainda mais contente e orgulhoso me deixava – mas a minha posição não era, de todo a mais confortável. Ainda assim, mexi-me dentro do Seu Templo, tentando fazê-l’A ter prazer…
De súbito, Ela fez uma curva à direita e, pouco depois, parou, desligando a mota. Estávamos perto dum restaurante, ou algo do género, daqueles que normalmente se encontram à beira da estrada. A minha Dona tirou o capacete e a máscara.
- Tenho de ir à casa de banho. – anunciou, enquanto Se levantou de cima de mim, fechou o fecho do Seu body e soltou-me da mota – Sê uma boa menina e fica aqui quietinha, ouviste? – e Lady Alexia soltou-me os pulsos e tornozelos da mota, para prender a minha trela a um dos amortecedores frontais da mota; depois, deu meia volta e entrou no restaurante, debaixo dos olhares dum grupo de gajos que estavam à conversa encostados à porta.
Comecei a sentir suores frios debaixo da máscara que cobria a minha cabeça, quando os vi a olharem para mim. Tentei esconder-me detrás da mota da minha Dona, mas ainda assim fui avistado.
- Hey, olhem para ali!
- O que é aquilo?!
- É uma gaja ou um gajo?
- É uma gaja!
- Não pode ser, tem pila!
- É uma aberração!
- Então, a tua mamã foi-te comprar um chupa-chupa?
Comecei a tremer quando os vi a aproximarem-se de mim, e tentei libertar-me, mas não valia a pena. Um deles – eles eram quatro – agarrou-me na cabeça e mostrou intenção de abrir o fecho das calças, enquanto os outros me seguravam.
- Deixa estar que eu tenho um chupa-chupa para ti aqui mesmo… abre bem essa boquinha! – e empurrou a pila dele pelos “lábios” da máscara dentro, entrando na minha boca pela mordaça.
- E isso mesmo, sua coisa, chupa no meu chupa-chupa… é melhor que o da mamã!
- Deixa-me experimentar!
- E a mim!
A minha boca não parava de ser invadida pelo pénis daquele estranho, e não havia nada que eu pudesse fazer para evitá-lo. Então, ele tirou-mo da boca e começou a masturbar-se.
- A aberração sabe chupar! Olha para isto, ela fez-me ficar logo teso! – subitamente, bateu-me na cara com a pila dele, enquanto outro gajo já estava a baixar as calças.
O que raio estava a acontecer? E onde estava Lady Alexia? A Sua pausa estava a demorar tanto tempo… e apenas Ela me podia salvar daquele gang de rufias que me queria violar! Mas a minha Dona havia desaparecido, e já outro gajo estava a violar-me a boca.
- Tinhas razão… ela chupa mesmo bem!!
- Acho que também merece qualquer coisinha pelo cu dentro, a ver se é tão bom como a boca…
- Foda-se, a puta está-me a deixar teso… não tarda venho-me na boca dela…
- Mas que merda vem a ser esta?!
O meu coração quase saltou de alegria ao ouvir a voz da minha querida Dona, e com um tom que não admitia qualquer resposta. Os três gajos que me seguravam acabaram por me atirar para o chão, onde fiquei, a tentar cuspir o gosto a homem. O outro gajo deu uma gargalhada e ouvi-o a puxar as calças para cima.
- Pedimos desculpa, mas estávamos aqui entretidos com esta menina, que nos convidou para uma festa privada, ela e nós…
- Desandem, caralho. Essa “menina” é Minha, e só Eu é que a posso usar. Vão enrabar-se uns aos outros.
- Pois, mas sabe…
Não sei o que se passou a seguir, pois não estava a olhar para lá, mas ouvi um grito de dor e alguém a cair ao chão. Enquanto os gemidos desse alguém se ouviam, Lady Alexia voltou a falar:
- Se alguém quiser a mesma receita, é só avisarem; caso contrário, desamparem-Me a loja.
Não sei exactamente como é que Ela os estava a ameaçar, mas o que é certo é que surtiu efeito: virei-me para eles e vi-os a irem-se embora, amparando um deles que ia agarrado ao baixo-ventre.
Amaldiçoando-os entredentes, Lady Alexia agarrou em mim e voltou a prender-me à mota, na mesma posição de antes. Voltou a colocar a máscara e o capacete, abriu novamente o fecho do Seu fato e sentou-Se em cima de mim, ligou a mota e lá voltámos a fazer-nos à estrada.

A viagem ainda durou mais cerca de dez-quinze minutos, connosco de novo numa área urbana. Tive algum medo de sermos vistos, mas, aparentemente, Lady Alexia não partilhava da minha preocupação: desligou da mota e desceu-Se, desprendendo-me mais uma vez da mota e algemando-me os meus pulsos e tornozelos novamente. Estávamos frente a um prédio, numa área que eu não conhecia. A minha Dona puxou-me na direcção de uma das portas e tocou à campainha de um dos apartamentos. Fiquei intrigado: quem seria a ou as pessoas que estariam à nossa espera?
- Apesar de aqueles paneleiros de merda terem andado a mexer no que é Meu, – disse subitamente Lady Alexia – tiveram a sua utilidade, a de te preparar para o que vai ser a tua noite. – olhou para mim e eu senti-me empalidecer.
A porta deu um estalido, e entrámos para o hall do prédio. Misericordiosamente, o mesmo tinha elevador, pois não sabia se me iria aguentar a subir escadas com aqueles sapatos horríveis. Desde a entrada no prédio até à nossa chegada ao quinto andar, Lady Alexia não mais disse nada.
Mal chegámos à porta de madeira, que estava entreaberta, Ela ordenou-me que me ajoelhasse e entrasse em casa de quatro, sempre a olhar para o chão. Obedeci e entrei de gatas, com a corrente das algemas nos pulsos a não me dar muito espaço de manobra. Fui avançando atrás de Lady Alexia, que me guiava à trela, até entrarmos numa divisão que estava fortemente iluminada, e de onde se podia ouvir o som duma televisão.
Mal entrámos, ouvi logo uma voz:
- Então, que me trazes hoje?
Era uma voz masculina – e uma voz forte, potente.
- Tens aqui mais uma “menina” para nos dar prazer. – respondeu Lady Alexia. Subitamente, Ela agarrou-me na trela e fez-me ajoelhar – Vais tratar muito bem deste Senhor e obedecer-lhe como se fosse a Mim, ouviste bem?!
Assenti com a cabeça, enquanto via os Seus olhos verdes, duros, a fulminarem-me por trás da máscara. Então, Ela passou-Lhe a trela a Ele e ouvi-A a afastar-Se dali. Por detrás dos buracos da máscara, pude ver que aquele Senhor tinha uma forte compleição física, e mostrava-a em todo o Seu esplendor, visto estar de tronco nu. Tinha uma cara quadrada, cabelo rapado, olhos negros e um sorriso complacente. Tinha umas calças de ganga pretas. Senti a Sua mão a puxar-me a trela, fazendo-me avançar para cima do Seu corpo.
- Vá, menina, anda cá… lá porque tens um espécime de pila não quer dizer que não Me vás dar prazer…
Assim que a minha cabeça ficou sobre o Seu baixo-ventre, deixou de fazer força com a trela. Olhou para mim inquisitivamente, como Se estivesse à espera que eu fizesse alguma coisa… e eu percebi: mesmo com as mãos algemadas, acabei por desapertar-Lhe as calças e baixá-las, fazendo o mesmo com a Sua roupa interior. Finalmente, deparei-me com o Seu pénis… suspirando e engolindo em seco, preparava-me para O enfiar na minha boca, quando senti a Sua mão a agarrar-me no rabo-de-cavalo e a empurrar-me em direcção a Ele, com o Seu órgão a entrar-me na boca de rompante e enfiando-se bem fundo… e enquanto ouvia novamente as passadas de Lady Alexia por trás de mim. Estava a chupar o Senhor, a sentir a cabeça do Seu órgão a roçar-me no céu-da-boca, quando senti uma chibatada forte no meu rabo coberto por cabedal. E depois mais outra. Seguida de mais outra. A minha Dona estava a espancar as minhas nádegas, enquanto eu continuava a dar prazer oral àquele Senhor, que eu não fazia a menor ideia de quem fosse. A Sua mão continuava a controlar-me, a ditar-me a velocidade a que eu O chupava. Só que as chibatadas que sentia nas minhas nádegas foram-se intensificando, e comecei a sentir um calor muito forte na área agredida, com cada impacto a magoar-me cada vez mais. Comecei a gemer e a tentar esquivar-me à chibata de Lady Alexia, mas Ela agarrou-me na coxa e fez-me ficar quieto enquanto me continuava a bater.
- Escusas de fugir, puta, é para as apanhares bem! – gritou Ela, enquanto eu continuava a chupar o Senhor e a ouvi-l’O gemer, sentindo a Sua mão a forçar-me para baixo e para cima com mais força – E que achas dessa puta, amor?
- Hmm... é melhor que as outras que já cá trouxeste… – disse Ele, entre dois gemidos.
Então, Ele tirou o Seu órgão de dentro de mim e ficou a agarrar-me na cabeça algum tempo, com a baba que me escorria da boca a pingar sobre o Seu órgão; ao mesmo tempo, a minha Dona parou de me chicotear e começou a acariciar-me as minhas nádegas doridas, fazendo-me estremecer de dor. As suas mãos começaram a abrir o fecho que passava pela zona das partes baixas, revelando parte das minhas nádegas e o meu ânus. Senti os Seus dedos a avançarem pelo meu baixo-ventre, parando no meu rabo; dois deles imediatamente entraram dentro de mim, espalhando a vaselina que Lady Alexia tinha nas mãos pelo meu ânus. Quando a Sua mão saiu do meu corpo, fechei os olhos, pois já sabia o que se seguiria.
- Vá ver, “querida”… – disse-me Ele – Vamos lá continuar com o teu bom trabalho.
Reprimindo um soluço, voltei a engolir a Sua pila, enquanto, atrás de mim, Lady Alexia começou a colocar-me algo no cu, agarrando-me fortemente nas ancas à medida que aquilo ia entrando em mim: Ela estava a enrabar-me com um dildo, ao que parecia, mas também A ouvi gemer…
Fui dando prazer oral àquele Senhor enquanto a minha Dona me ia penetrando analmente – e tirando prazer sexual daí, aparentemente. Ao mesmo tempo, sentia a Sua mão a apertar-me os órgãos sexuais, fazendo-me gemer e torcer de dor – mas nada mais podia fazer, tanto Ela como Ele mantinham-me seguro e imóvel. Subitamente as mãos d’Ele agarraram-me com força na cabeça para, logo a seguir, sentir um jacto de sémen bater-me no céu-da-boca, começando a sentir a minha boca a ser inundada pela Sua ejaculação e eu, sem qualquer outra opção, tive de engolir aquilo, reprimindo um vómito de nojo.
- Mexe esse cu, puta! – ouvi Lady Alexia gritar, enterrando com mais força as pontas dos dedos nas minhas ancas, mesmo por cima do cabdal do catsuit, agarrando-me e penetrando-me com crescente vigor. Havia muito tempo que Ela não me comia com tanta “fome”…
Comecei a abanar as ancas; logo a seguir, comecei a ouvir os gritos da minha Dona enquanto Ela começava a gemer de prazer, deliciada e extasiada. Entretanto, Ele começou a empurrar-me a cabeça para trás, fazendo a Sua pila sair-me da boca.
- Limpa-Me. – disse Ele – Não quero ver uma gotinha de esporra na Minha roupa ou no Meu corpo.
Tentando ignorar por completo a minha destruição anal – pois a minha Dona, lá por ter tido um orgasmo, nem por um segundo abrandou o ritmo com que me penetrava – comecei a passar a minha língua pela pele impregnada de sémen do Senhor. Do mal o menos: Ele havia depilado a Sua zona púbica, o que sempre fez com que não ficasse com pêlos na boca ou na língua… mas de qualquer forma, quando acabei, quando acabei por dar um beijo no Seu membro (como Lady Alexia me ensinara sempre que Ela abusara de minha boca), sentia-me perfeitamente humilhado e patético.
Então os gritos de Lady Alexia voltaram-se a ouvir novamente, com o Seu segundo orgasmo – e só então, misericordiosamente, o Seu dildo começou a abrandar, até se deter por completo; pouco depois, a minha Dona retirou-mo de dentro de mim.
- Nada mau, puta, nada mau! – miou Ela, dando-me palmadas nas nádegas; puxou novamente o fecho, ajeitando o catsuit em posição – Agora que nos fizeste aquecer, vens dormir para a Nossa cama, dormir connosco… ou quase!
A Sua mão enluvada voltou a agarrar-me na trela e puxou-me para fora do alcance do Senhor. Avançando lentamente e com passos inseguros, sentindo uma enorme dor no cu, fui andando atrás de Lady Alexia, com o Senhor a levantar-se do sofá e a vir atrás de nós.
Entrámos num quarto envolto na obscuridade; quando as luzes se acenderam, notei que era uma divisão absolutamente normal, sem quaisquer parafernálias de BDSM – nada do género que eu esperava. No meio da divisão, encontrava-se uma cama de ferro, larga. Lady Alexia levou-me até lá e começou a prender a minha trela a um dos postes da cama.
- Pronto, a boa notícia é que vais dormir no Nosso quarto. – declarou Ela – A má notícia é que não vais ficar na nossa cama, vais dormir no chão, quanto muito em cima de um tapete!
Quando Ela se afastou, reparei que, efectivamente, a corrente que havia sobrado das voltas que a minha Dona havia dado com a trela no ferro não me deixava subir para a cama. Gemendo, nada pude fazer enquanto Ela e depois Ele Se despiram, ficando nus à minha frente, para de seguida deitarem-Se na cama e apagarem as luzes. Não tive outro remédio senão deitar-me no chão, tentando ajeitar-me o mais confortável possível no soalho duro de madeira, ao mesmo tempo que Os ouvia começar aos beijos, com a cama a começar a abanar.

1 comentário:

  1. Sem muito BDSM, diferente mas bem escrito como tu sabes fazer. <3

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