quarta-feira, 4 de março de 2015

I charistiki voli

(história anterior)

O som dos nossos passos ecoava pelo corredor. Eu ia à frente, com as minhas irmãs a seguirem-me. Enquanto íamos avançando pelo corredor, a minha mente fervilhava com pensamentos contraditórios. Teria eu feito bem em desafiar as minhas manas a abusarmos do meu marido durante uns diazinhos? Sabia que ele era uma pessoa muito dominante e que não gostava de não estar no controlo das coisas, e ser transformado num mero joguete da irmandade Karabastos talvez fosse demasiado para a sua personalidade alfa; todavia ele era um homem, certo? E todos os homens têm a fantasia de estarem rodeados de mulheres boas (e todas nós o somos, modéstia à parte), por isso ele não haveria de se importar muito de estar sob o nosso comando – e havia ainda a questão da minha “vingançazinha” por ele me ter feito passar dois dias enjaulada com Ellen e sendo abusada pela minha irmã (e sua namorada) Andreia e pela chefe dela…


Coloquei a mão na maçaneta e estaquei, olhando para trás. A fraca iluminação não deixava ver muito; mas era possível ver Ângela, Amélia e Andreia, todas extremamente provocantes – e de idêntico visual, tal como eu. Atrás do nosso grupo, vinha Ellen, algemada e amordaçada, que Andreia trazia pela trela. A nossa capacidade de nos disfarçarmos de tal forma que parecíamos quadrigémeas (ou assemelharmo-nos a quem nós quiséssemos, basicamente) era uma característica secreta da nossa família, da qual nenhum homem pode alguma vez tomar conhecimento. Pensando sobre isso, afastei os meus receios e questões: voltei a assumir a minha “personagem”, voltei a sentir a vontade de provocar e abusar de Carlos. Lambendo os lábios, abri a porta.
A sala estava envolta pela obscuridade, exactamente como havíamos decidido: queríamos manter a nossa “presa” na expectativa, na confusão. Vimo-lo logo assim que entrámos e fechámos a porta, erguendo a cabeça: ele continuava sentado na cadeira onde o havíamos voltado a prender após a sedução de Amélia e Ângela na masmorra, nu, amarrado de pés e mãos e de pau feito, ainda sob o efeito do Viagra que Amélia lhe tinha dado; no momento que que os seus olhos se fixaram em nós e conseguiu perceber as nossas formas, começaram-se a esbugalhar. Afinal de contas, todas nós quatro estávamos com o mesmo look, como já referi. Todas tínhamos uma cabeleira negra com cabelo à tigela, uma máscara facial de fibra que nos cobria totalmente o rosto e nos fazia parecer ter exactamente a mesma cara, uma gargantilha de metal grossa à roda do pescoço, um top de látex preto, corpete da mesma cor à volta do tronco, umas leggings pretas de látex (com um fecho a passar mesmo por cima dos nossos baixos-ventres) e sandálias de salto altíssimo, pretas – claro. Os nossos braços estavam cobertos por luvas compridas que, como não podia deixar de ser, eram pretas e de látex, que descobriam os nossos dedos onde as unhas estavam pintadas de preto e cortadas em forma de garra; finalmente, nos nossos pulsos, tínhamos uma pulseira do mesmo estilo da gargantilha. Quanto a Ellen, estava de hood de látex preto, com abertura apenas para as narinas e boca – mas esta estava selada por uma bola de borracha encarnada – e coleira de postura em redor do pescoço (onde estava presa a trela que Andreia segurava), um corpete vermelho e preto apertadíssimo em redor da cintura, um cinto de castidade especial a cobrir-lhe as partes baixas – e especial porque tanto lhe selava a sua pila como a sua vulva e rabo (mas Andreia havia ido mais além e colocado plugs insufláveis na ratinha e cu de Ellen, vendo-se os tubos a balançarem entre as pernas da hermafrodita) – um armbinder de cabedal preto que lhe prendia os braços pelas costas, meias rendadas pretas e sapatos de salto-agulha altíssimo pretos, com correntes a prender-lhe os tornozelos.
Após o primeiro choque, os olhos de Carlos fecharam-se e ele agitou a cabeça, como se pretendesse acordar daquele sonho (ou seria pesadelo?). Quando voltou a encarar-nos, a sua voz parecia estar envolta em desapontamento.
- Só me faltava mais esta…
- Boas tardes, meu querido. – fomos anunciando, uma a uma… em grego.
A sua resposta foi rir-se.
- Foda-se, a sério? Já não bastava falarem comigo em francês, agora têm de ir ainda mais além e passarem para o grego?
Amélia deu uns passos em frente e agarrou-lhe no queixo, cuspindo-lhe na cara.
- Nós falamos contigo no idioma que quisermos, tu és pertença da irmandade Karabastos. – tal como antes, ela exprimira-se em grego.
Ângela foi a seguinte a aproximar-se do meu marido; abeirando-se dele, ela sentou-se ao seu colo e lambeu-lhe a cuspidela que lhe escorria pela cara abaixo.
- Cada vez mais invejo a minha mana por poder montar-te sempre que lhe apetece… – sussurrou-lhe ela ao ouvido, enquanto lhe passava as mãos pelas costas, começando a esgatanhar-lhe a pele. Carlos gemeu.
Ao mesmo tempo, Andreia fez Ellen ajoelhar-se em frente da cadeira onde eles estavam, quase em posição de beijar o cu da minha irmã mais nova. As mãos da minha irmã apressaram-se a desapertar a mordaça da namorada, para depois lhe agarrarem no cabelo.
- Levanta-te, mana, quero meter a puta a chupar pilas… – declarou ela, olhando para Ângela.
A contragosto, a nossa mana mais nova obedeceu – mas ficou a agarrar no órgão inflaccionado de Carlos, enquanto Andreia fazia a cabeça de Ellen avançar para a frente, com a pila do meu marido a entrar-lhe na boca.
- Quatro mulheres e têm de meter a anormal a chupar-me a pila? – bramiu Carlos; só que, quando a sua pila foi totalmente engolida por Ellen, os seus desafios foram substituídos por gemidos de prazer. Sendo dominada por um súbito instinto, aproximei-me de Carlos e beijei-o na boca, docemente e apaixonadamente, transmitindo-lhe o meu amor e desejo por ele, pelo seu ser. Amélia havia-se ajoelhado por trás de Ellen e segurava nas bombas que controlavam o tamanho dos dildos que a hemafrodita tinha dentro de si: e, simultaneamente com a sua mamada, começaram os seus gemidos, à medida que a nossa irmã mais velha ia enchendo e vazando os dildos insufláveis de Ellen. Ao mesmo tempo, Andreia ia agarrando na cabeça da namorada, fazendo-a meter o máximo possível da pila do meu marido na sua boca… e por mais de uma vez ouvi a pobre rapariga debater-se, estrebuchar e sufocar. Todavia Andreia não tinha nenhuma piedade dela.
- Chupa, puta, quero ter o caralho dele ainda mais durinho que agora para quando o montar… – gritava-lhe ela.
Eu continuava absorta a beijar a boca de Carlos, ouvindo-o gemer. Atrás de mim ouvi também um gemido: de relance, pude ver Ângela a passar os seus dedos pelo baixo-ventre de Andreia, com especial incidência para a zona vaginal. Gostava tanto de poder ter a oportunidade de o montar… mas não sabia quando e como isso seria possível: todas quatro estávamos possuídas daquilo que conhecíamos como o “frenesim afrodisíaco”, onde os nossos desejos tomavam conta de nós e usávamos tudo e todos ao nosso redor com vista unicamente ao nosso prazer sexual.
Foi então que Andreia agarrou no pescoço de Ellen e a ergueu, para depois a atirar sem cerimónias na direcção de Amélia, olhando para mim e fazendo-me sinal para ter com ela. Algo contrafeita, obedeci, observando que a minha irmã mais velha já estava a beijar a boca aberta de Ellen enquanto lhe desapertava o cinto de castidade. Ajudei-a a retirar aquela amálgama de faixas de metal que lhe cobria o baixo-ventre e, assim que conseguimos removê-la, não tive outra reacção senão abocanhar a sua pila, enquanto Amélia agarrava nas bombas dos dildos insufláveis e ia mexendo nelas, tal como Andreia o estivera a fazer momentos antes.
Já algumas vezes falei do pénis de Ellen e de como ele me conseguia deixar louca: para começar, era maior que o de Carlos; depois, o facto de Ellen ser, basicamente, uma “gaja de pila” (apesar do seu hermafroditismo), fazia com que o meu lado mais lésbico a venerasse por ela ter, num corpo, as coisas que eu mais adorava ver, lamber e chupar – e quase compreender Andreia por ter trocado Carlos por ela.
Mas estou a divagar. A pila de Ellen era grande e deliciosa, como já indiciei, e os meus lábios fizeram-na enrijar rapidamente. Amélia ia alternando as mexidas nos dildos com o toque nos lábios vaginais da rapariga, o que também contribuía para a deixar ainda mais dura. Todavia, nenhuma de nós estava satisfeita: queriamos abusar daquela anormal! Eu e a minha irmã entreolhámo-nos, assentindo milimetricamente: enquanto Andreia se erguia e se afastava de nós, eu também me levantei, começando a abrir o fecho das minhas leggings. A minha irmã mais velha regressou com algo na mão que, à primeira vista, parecia um strap-on, mas que afinal era uma dildo gag – e com ela tratou de selar a boca de Ellen, deixando-a com uma pila preta a sair-lhe da boca.
- Devias ter também um caralho na zona da boca, sua mutante! – suspirou Amélia, expondo também a sua vulva – Assim eu e a minha mana podiamos montar-te sem ser preciso colocar-te brinquedos! – e dito isto, ela sentou-se na cara de Ellen, com o dildo a entrar-lhe na rata. Eu imitei-a e sentei-me sobre o seu baixo-ventre, com a sua pila a entrar-me na ratinha.
Ellen começou a arfar e a gemer assim que comecei a trabalhá-la, fazendo-a entrar e sair de mim – e eu também. A sua pila tinha o condão de me deixar desvairada, e eu começava a sentir isso mesmo: tinha vontade de ficar ali horas a fio! A minha mão esquerda meteu-se por baixo do meu top apertadíssimo e comecei a tocar num mamilo, esfregando-o e apertando-o entre os meus dedos, ao passo que a outra se divertia a arranhar a pele descoberta de Ellen. À minha frente, Amélia agia da mesma forma que eu, saltando em cima da cara da hermafrodita e fazendo com que o dildo que ela tinha na cara lhe entrasse na sua vulva exposta – e só então reparei no detalhe dos pêlos púbicos de Amélia terem sido tingidos de escuro, de forma a confundir-se ainda mais connosco.
A minha mão direita, a que ia escalavrando a pele de Ellen, foi então à procura da bomba de um dos dildos que estava dentro da rapariga; quando a agarrei, sem ver sequer qual era (e importava?), comecei a apertá-la sistematicamente, ouvindo o “pff pff” daquele falo enquanto crescia dentro do corpo de Ellen, com a pobre rapariga a gemer ainda mais. Mas não queria saber – nenhuma de nós queria saber: como já referi, naquele momento apenas nos interessava o nosso prazer e a nossa satisfação. Saltei em cima do baixo-ventre de Ellen como se estivesse a andar a cavalo (coisa que nunca fiz, diga-se) enquanto sentia o seu pénis grosso a entrar e sair de dentro de mim, a perfurar-me as entranhas. A cada salto sentia-me a aproximar cada vez mais do júbilo… mas fui antecedida por Amélia. Comecei a ouvi-la a gritar, acariciando o seu próprio peito enquanto saltava sobre a cara de Ellen e lhe apertava a cabeça entre as pernas. Não gostava nada de estar na posição da hermafrodita…
Então foi a minha vez de atingir o clímax – e foi a minha vez de começar a gemer. Deixei cair a cabeça para trás, fechei os olhos e senti-me perder o controlo: eu queria mais! Sem parar de me vir, saltei do colo de Ellen e ajoelhei-me entre as suas pernas entreabertas, masturbando-me com uma mão e agarrando na pila da hermafrodita com a outra, massajando-a enquanto a metia na boca e a começava a chupar. Faltava-me algo, faltava ter o sémen daquela pila viciante na minha boca e a escorrer-me à cara abaixo, eu precisava disso! Fui acariciando o meu clitóris com os meus dedos enquanto eu ia dando prazer oral a Ellen, lambendo-lhe a pila desde o prepúcio até aos seus testículos, não deixando um milímetro por cuidar e acariciar. Eu sentia-me desesperada pelo seu néctar, queria tê-la a vir-se dentro da minha boca… e, depois de alguma luta, tive-o! Creio que, por essa altura, Amélia já ia no seu segundo orgasmo, mas isso, naquele momento, era irrelevante. Assim que a minha boca começou a receber as primeiras gotas de sémen, deixei de acariciar o meu clitóris: não era preciso continuar-me a estimular mais, tinha aquilo que tanto desejava… mas optei antes por ir mexendo nos dildos que ela tinha metido no cu e na ratinha, provocando-a ao máximo. Eu queria secá-la por completo! Fui engolindo os fluidos que a pila de Ellen me ia despejando na boca, engolindo e lambendo aquele órgão até me cansar, deixando o líquido esbranquiçado escorrer-me pela máscara abaixo – e tive alguma pena de ter aquela cobertura a impedir-me de sentir o sémen na pele, apesar de aquela fibra ser bastante maleável e permissível ao toque.
Foram precisos alguns instantes para o orgasmo de Ellen cessar – e ainda mais alguns para eu me conseguir acalmar. Ergui-me do chão onde estivera deitada sobre a hermafrodita e aproximei-me de Amélia, ainda a montar a boca e respectiva mordaça da nossa presa; ela viu-me e levantou-se também, para no momento seguinte nos beijarmos como duas amantes. O nosso beijo terminou quando senti um toque no ombro.
- Meninas, já acabaram? – perguntou Andreia, ao nosso lado. Reparei que ela e Ângela estavam de mãos dadas… e ainda com luxúria a arder-lhes nos olhos.
- Sim. – respondi – A tua namorada está de colhões vazios. E vocês?
- Acabámos com o menino, duvido que ele tenha algo mais para vos dar…
- Apetece-me testar isso. – comentou Amélia – Que dizes, mana?
- Eu alinho, claro! Quero deixá-lo vazio até ao tutano, quero chupar-lhe todas as energias que ele ainda tenha, quero tirar-lhe o leitinho que ainda lá tenha…
- Portanto, queres ficar com a parte boa… – Amélia parecia desiludida – Oh, pronto, eu fico com a boca.
- E o cu… – lembrei-lhe, sorrindo maliciosamente.
Andreia riu-se, olhando para as nossas duas irmãs:
- Vocês têm sorte. Vão agora para a gaja com uma meia-dúzia de pontos de prazer, não deve ser muito difícil virem-se com ela…
Andreia limitou-se a beijar Amélia nos lábios; depois, sempre com Ângela pela mão, dirigiu-se para o local onde a hermafrodita se encontrava, deitada, expectante; nós, obviamente, fomos para o outro lado, onde nos esperava o meu marido.

Fomo-nos aproximando de Carlos, de mão dada e passo decidido. Ele ainda estava preso à cadeira, curvado para a frente, com ar cansado – afinal de contas havia algum tempo que ele estava à nossa mercê, sempre a ver as suas forças sugadas pelas nossas ânsias sexuais. Ele tinha a cara húmida, como se tivesse dado prazer oral a uma das minhas outras irmãs.
- Então, cabras, troca de parceiros? – comentou ele, num tom de voz algo arrogante – São vocês agora que vão acabar com o desgraçado?
Antes que Amélia se mexesse, eu aproximei-me dele e dei-lhe uma estalada, com força.
- Vou ser eu a acabar contigo, meu doce. – enquanto falava, ia-lhe dando pequenos toques com a palma da minha mão na face que eu agredira – A minha mana vai fazer de ti o que ela quiser, mas eu vou-te montar até não teres mais nada. Quero-te vazio, oco, sem nada mais… quero sugar-te todas as energias!
Ele não me percebeu visto nós apenas falarmos em grego, e ainda bem. Quem era aquela mulher que estava a falar? Quem era eu? Naquele momento senti-me algo confusa, como se algum lado mais negro estivesse a dominar-me. Todavia, ao mesmo tempo que a minha cabeça raciocinava, o meu corpo agia: dirigi-me para a traseira da cadeira onde Carlos estava amarrado e soltei-lhe os pulsos, não lhe largando a mão, todavia; e, com a ajuda de Amélia, acabámos por lhe amarrar os braços atrás das costas, com o pulso esquerdo preso ao cotovelo direito e vice-versa. Ele não pareceu debater-se muito, apesar de tudo. Depois, libertámos-lhe os tornozelos da cadeira e atámos-lhos juntinhos, bem apertadinhos, deitando-o a seguir no chão… de pila no ar – o efeito do Viagra ainda não passara, mesmo com toda a acção…
- Ver-te aí deitado, meu querido, tão indefeso, e tão erecto… hmm… – declarei, mordendo o lábio e enquanto a minha mão voltava a tocar no meu clitóris, começando a masturbar-me, dominada mais uma vez pelos meus desejos, pela vontade que tinha de atingir mais um orgasmo. Amélia, a meu lado, olhava para mim, curiosa. O seu espanto, todavia, durou pouco: no instante a seguir ela ajoelhou-se sobre Carlos e começou a abocanhar-lhe o pénis. Eu ajoelhei-me tal como ela, sobre o corpo do meu marido, com o meu baixo-ventre a centímetros da sua cara, com o meu indicador a apontar onde queria a sua boca:
- Amor, quero-te aqui… já!
Ele podia não ter percebido o que eu disse, mas o meu dedo a apontar era tudo o que Carlos precisava para me entender. E ele entendeu: no instante seguinte já tinha a sua boca linda a beijar-me os lábios vaginais. Agarrei-lhe no cabelo e mantive-o naquela posição, forcei-o a lamber-me a vulva, a beijar-me o clitóris, a penetrar-me a ratinha, tudo enquanto, com a outra mão, eu descobria os meus seios e apertava um dos mamilos entre os meus dedos. Naquela posição, com os toques de Carlos e os meus, foi num instantinho que senti o orgasmo a vir e a dominar-me, envolvendo-me no seu clímax e fazendo-me encher a cara do meu pobre marido de mais fluidos. Mas ainda não me sentia satisfeita. Faltava-me algo ainda… faltava-me mais qualquer coisa para sentir que tudo aquilo havia valido a pena e, finalmente, saciar com o desejo brutal que ardia dentro de mim e me fazia parecer uma ninfomaníaca.
Levantei-me, hesitando – pois ainda não havia recuperado por completo da última descarga hormonal – e encarei Amélia, que também mexia nos seus seios à medida que fazia com que Carlos entrasse e saísse de dentro da sua rata. Queria tanto que ela se despachasse, mas não podia parar… de tal forma que acabei por me aproximar de Amélia e encostar-lhe o meu baixo-ventre à sua cara.
- Mana, por favor… podes-me beijar a cona? – implorei.
A cara dela contorceu-se numa careta de incredulidade; todavia, mais uma vez, ela aquiesceu à minha vontade e deu-me um beijinho ou dois no clitóris; os seus carinhos foram interrompidos quando ela também teve mais um orgasmo, após o qual ela se levantou, arfando. Assim que tive o lugar livre, sentei-me ao colo dele – fazendo o seu órgão avançar-me pelo cu dentro. E, apesar de fechar os olhos, não hesitei nem parei até ele entrar todo dentro de mim, ao mesmo tempo que a minha mão regressava ao meu baixo-ventre e o meu dedo regressava ao meu clitóris…
- Foda-se, amor… sim… é isto mesmo que eu quero… – murmurei – quero-te no meu cu… a esporrares-me o cu… a vires-te no meu rabo… fo… DA… SEEEEEEE!!!!!
Eu estava completamente possuída. Calculei que tivesse os olhos das minhas irmãs fixos em mim, habituadas a verem-me como uma mulher submissa e algo dócil. Só que… naquele momento, sentia-me completamente louca, insaciável, como se tivesse um enorme e tremendo fogo dentro de mim e apenas o prazer sexual o pudesse apagar. Abri os olhos e olhei para a frente, vendo a cabeleira de Amélia enquanto ela me imitava e montava a cara de Carlos. Mas, naquele momento, estava-me borrifando para ela, queria montar aquela pila, queria fazer o meu marido comer-me o rabo com força, com vigor, fazê-lo entrar e sair do meu cu como se a minha vida dependesse disso… mas eu não queria só atingir o orgasmo, queria que ele também o atingisse, queria que ele me recheasse com o seu leite!
Subitamente, tudo se deu: comecei a ouvir Carlos a urrar e senti algo húmido e pastoso a humedecer-me o ânus, a preencher-mo; no momento seguinte, senti-me explodir. Toda a energia que eu acumulara até então, toda a tensão que me circulara no corpo, todo o desejo sexual que estivera a ser armazenado durante todo aquele dia, a queca com Ellen, o seu sémen na minha cara (apesar da máscara), a pila do meu marido no meu cu, tudo aquilo resultou num orgasmo como eu poucas vezes tivera na vida. Nem imagino o que eu disse, o que senti, pois toda a recordação que tenho desse momento é um borrão, um clarão; não sei se cheguei a desmaiar, mas terá sido o mais próximo que alguma vez estive de entrar numa outra dimensão.
Fui despertada do meu transe um par de minutos depois, com uma de nós – Ângela, creio – a tocar-me no ombro. Abanei a cabeça, precisando de algum tempo para me aperceber de que as minhas irmãs estavam à minha beira, que Ellen jazia imóvel no chão, ao pé de nós, e que Carlos continuava entre as minhas pernas, ofegante e de olhar vazio. Levantei-me lentamente, fazendo a pila do meu marido sair-me do cu – ainda ficaria assim rija algum tempo, graças ao comprimidinho azul – sendo amparada por Amélia e Andreia.
- Então, rapariga, que se passou? – perguntou-me esta, ainda em grego, levando-me dali.
- Não sei… – balbuciei, sentindo-me exausta – Senti-me tão sedenta de sexo… tão… debochada…
Elas entreolharam-se.
- Anda daí, Aninhas… vamos levar-te à cama. – declarou Amélia – Precisas de descansar.
- Mas… Carlos…
- Não te preocupes com ele. Já to vamos meter na cama também. Vocês dois estão estoirados… Nós arrumamos tudo, sim?
- OK, OK…
E deixei-me ir.

(história seguinte)

1 comentário:

  1. Excitante e bem escrito. Como tu sabes prender a atenção. Continua... beijinhos

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