
(
história anterior)
Dei mais uma volta à roda de ferro do cavalete e ouvi Ana a gritar novamente.
- Sinceramente, eu gostava muito de saber o que hei-de fazer contigo… – suspirei, com voz triste, enquanto tomava mais um comprimido para as dores do tornozelo.
Entre gemidos, a minha mulher lá respondeu:
- Amor… por favor… eu… eu… elas foram longe demais… eu não quis… eu não quis que elas fossem tão duras contigo…
Encolhi os ombros, antes de lhe dar uma chibatada nos seios.
- O mais giro no meio disto tudo é que tu planeaste isto. Tu quiseste-te vingar de mim por algo que eu e a tua irmã te fizemos… e do qual, se bem me recordo, tu até gostaste. E, pior ainda, tu vingaste-te de
mim. Só de mim. Não foi de mais ninguém. – e voltei a dar-lhe com o
flogger, não com muita força, nos seios já apertados por tiras de borracha apertada.
Ela recomeçou o seu pranto, enquanto me quedei a pensar no que lhe deveria fazer a seguir.
- Amor… minha vida… paixão… por favor… eu pensei que te fosses divertir… afinal… éramos quatro para um… ou para dois, com Ellen… depois… depois…
Meti-lhe a mão sobre a boca e o nariz, calando-a e tirando-lhe o ar. Enquanto ela se debatia, a minha mente viajou pelos acontecimentos das últimas semanas.