quinta-feira, 14 de maio de 2015

Presa ao buraco

(história anterior)

Não foi preciso esperarmos muito tempo após o dedo de Lady Katarinne ter premido a campainha: menos de um minuto depois, a porta maciça abriu-se, ficando nós duas sob o olhar de um autêntico gorila de dois metros de altura.
- Boa noite. – cumprimentou-nos ele.
- Olá, boa noite. – respondeu Lady Katarinne. Eu não disse nada, estando firmemente amordaçada com uma penis gag.

 
Sem dizer nada, aquele gigante deu um cartão de consumo à minha Dona; ia para me dar um a mim, mas Ela interrompeu-o:
- Ela não precisa, não vai beber nada. E vai pagar com o cu, por isso…
- Ah, OK. – e pareceu sorrir, enquanto eu engolia em seco. Após aquela troca de palavras, ele deixou-nos passar pela porta.
Entrámos numa espécie de hall, com uma porta que dava passagem para uma sala onde algumas pessoas, maioritariamente homens, ficaram a olhar para nós. Realmente, nós duas estávamos a contrastar com os frequentadores daquele espaço… enquanto todos eles estavam de robe ou toalhas turcas a envolver-lhes o corpo, eu tinha um corpete a envolver-me o tronco, uma mini-saia justinha, luvas de veludo acima do cotovelo, meias de liga e sapatos de salto-agulha, tudo em preto. Para aquela noite, Ela havia-me ordenado pintar o cabelo de loiro. Para além de estar amordaçada, tinha os pulsos algemados atrás das costas, uma coleira com corrente ao pescoço, um plug jeitoso no cu e o meu eterno cinto de castidade a apertar-me o meu clitóris patético. Ao meu lado, Lady Katarinne estava com um corpete de cabedal preto, umas leggings cinzentas, botas pelo joelho de salto com compensação pretas e umas luvas de cabedal.
- Boa noite a todos! – disse Ela, de forma a que todos A ouvissem – A puta chegou. Quem pretender algum alívio, é ir à zona do gloryhole que aqui esta menina – e fez um sinal com a cabeça na minha direcção – vai estar à vossa espera.
Sem esperar resposta, a minha Dona puxou a corrente e levou-me por um outro corredor apertado, com portas à esquerda e à direita. Uma delas abriu-se antes de nós passarmos por lá, saindo por ela dois homens. Mais à frente, quase no fim do corredor, Lady Katarinne abriu uma porta ao lado direito, premiu um interruptor e arrastou-me lá para dentro.
O compartimento onde nos encontrávamos era apertado, não tendo muito espaço para duas pessoas estarem ali confortavelmente. Uma das paredes tinha um buraco na zona do baixo-ventre, para além de diversas argolas espalhadas pela mesma. Havia diversas inscrições nas paredes: “Chupa, puta!”, “Abre a boca e engole!”, “Queres é pilas!”, “Mete a boca aqui, puta!”. Lady Katarinne começou a abrir as minhas algemas, a tirar-me a mordaça e a corrente do pescoço.
- Agora, Xana, vais ser uma boa menina e vais dar prazer a tudo o que te passar por este buraquinho. – declarou Ela apontando para o buraco, enquanto prendia uma outra corrente muito mais pequenina à minha coleira – Enquanto isso, Eu vou mudar de roupa e vou ver como andam os homens por aqui, se há algum que Me interesse, para irmos para os privados darmos uma queca. Ou então vou levá-lo para a salinha ali do outro lado, para o montar enquanto te vejo a chupar os machões daqui!
Quando o meu pescoço ficou preso à argola que estava quase encostada ao gloryhole, Lady Katarinne tratou de me tirar o plug. Era o maior que eu alguma vez usara, pois a minha Dona estava apostada em dilatar-me ao máximo… possivelmente para me dar para os Seus touros me comerem. Assim que o tirou, Ela deu-me uma estalada nas nádegas.
- Ao trabalho, puta! – e com isto Ela saiu e fechou a porta e a luz.
Não demorou muito tempo até aparecer o meu primeiro cliente: quando dei por mim, estava a passar pelo gloryhole uma pila pequenina, se calhar do tamanho do meu clitóris. Com a corrente curtíssima a forçar-me a ter a cara encostada ao buraco, não havia fuga possível: tive de abrir a boca e acolher aquele órgão dentro dela.
Desde a primeira vez que eu tivera de chupar o touro de Lady Katarinne (ou um deles, a minha Dona possuía vários), Ela havia levado vários homens a Sua casa unicamente para que eu lhes fosse dando prazer oral, actuando como minha chula, ganhando dinheiro com as minhas performances orais, e eu tinha ideia de elas irem melhorando com o tempo. Efectivamente, depois de algum trabalho de língua, a pila começou a ganhar força, a entesar-se, a engrossar, até já me custar a enfiá-lo todo na minha boca. Dei uns beijinhos na cabeça daquele órgão pulsante, intervalando esses carinhos com lambidelas de uma ponta à outra e alguma masturbação. Se era aquilo que a minha Dona queria que eu fizesse, queria fazê-lo o melhor possível.
Subitamente, aquela pila foi retirada do gloryhole, deixando-me a lamber no vazio. Ainda ousei espreitar pela abertura, mas o outro lado estava envolto em penumbra e não dava para se ver nada.
Acabei por ficar à espera algum tempo até aparecer o cliente seguinte. E aquele não parecia precisar de muito estímulo… Fiquei a olhar para uma pila preta bem jeitosa, com uns 15 cm estando ainda murcha. Eu não tinha boca para aquilo tudo! Mesmo assim comecei por beijar aquela cabeça, passando a lamber posteriormente aquele pescoço comprido – e que, com os meus cuidados, começou a dilatar ainda mais. Ao mesmo tempo que a minha boca beijava e lambia, a minha mão enluvada ia massajando aquele órgão cor de ébano. Do outro lado, podia ouvir gemidos e grunhidos. Voltei a chupar um bocado a cabeça da pila, retirando-a para passar a ponta da língua pelo freio, prepúcio e glande, querendo levar aquele homem ao êxtase. Efectivamente ele começou a vir-se pouco depois, enquanto eu o masturbava vigorosamente, sem piedade, fazendo os possíveis por me esquivar ao jacto de sémen quente (o tal “leitinho de macho”), coisa que ainda me dava algumas náuseas e que eu tentava sempre não engolir, passando a língua pelo freio daquele órgão aumentado, como Lady Katarinne me mostrara (e depois obrigara a imitar) sempre que eu tinha de dar prazer aos Seus touros.
Quando, pouco depois, aquela pila saiu do buraco, pensei n’Ela, onde estaria a minha Dona, se Ela me estaria a ver obedecer à Sua vontade de estar a dar prazer oral a desconhecidos. E foi nessa altura que vi mais uma pila a passar pelo buraco, à espera que eu me dedicasse a ela. Suspirando longamente, agarrei nela com uma mão e comecei a masturbá-la, ao mesmo tempo que passava a língua pela sua cabeça e comecei a senti-la pulsar. Aquele órgão não aparentava ser muito grande, nem mesmo após algum estímulo da minha parte. Mesmo assim fui lambendo-o de ponta a ponta, beijando-o ao longo do seu curto comprimento.
Subitamente, ouvi a porta atrás de mim a ser destrancada e a abrir-se de rompante. O curto comprimento da corrente que me prendia à parede não me deixou voltar para trás e ver o que se passava – para além da pila que eu tinha na boca… Foi então que ouvi uma voz estranha, com uma inconfundível pronúncia brasileira:
- É essa puta aí que me fez um boquete nem há cinco minutos?! Se prepara que eu quero lhe usar ainda mais!
Como estava a fazer uma mamada a outro homem, não pude reagir convenientemente quando ele se ajoelhou atrás de mim, nem quando ele me apalpou o clitóris fechado num cinto de castidade.
- Que é isso aí, hein? Você não é mulher mesmo, hein? – recebi então uma palmada nas nádegas – Puta que pariu então, vou ter de comer viado!
Senti então a cabeça do seu órgão, envolta em preservativo, a ser-me encostada contra o ânus, e não pude fazer nada quando ela começou a avançar dentro de mim, entrando o máximo possível – ele era grande e largo, talvez tivesse sido o meu cliente anterior – e saindo logo a seguir, continuando os seus movimentos de vaivém. Ao mesmo tempo, depois de um momento de sobressalto, lá regressei a cuidar da pila que tinha à minha frente. Lambi-a e acariciei-a com os meus dedos enluvados, tentando obter algo mais dela.
- Eu vou arrombar sua bunda, ouviu, oh viadinho? – dizia o brasileiro atrás de mim – Gosta de se vestir como mulher, leva no cu como mulher!
Ele agarrou-me nas ancas com força enquanto entrava o mais fundo possível dentro de mim. Sem vaselina e sem qualquer cuidado ou delicadeza, ele estava basicamente a destruir-me o cu… Uma das mãos do brasileiro acabou por me empurrar a cabeça para a frente, fazendo-me meter a pila que estava no gloryhole toda na boca – não que isso fosse grande feito, já que ela, como já referi, não era muito grande.
- Chupa pinto, viado, quero ver você com sua boca cheia de porra!
Procurei tirá-la da boca e insultar aquele cabrão, mas a mão que tinha na cabeça não me deixava mudar de posição, forçando-me a ter sempre aquela pila pequena na boca. Acabei por desistir e ocupei-me a lambê-la, enquanto fechava os olhos e esperava que aquele enrabamento acabasse rapidamente.
- Ohhhh, bunda apertada que você tem, hein, cachorra? Vou ter de rolar pomba nela a ver se alarga…
Logo a seguir, ele começou a grunhir e a gemer de prazer – havia atingido o orgasmo, aparentemente. Mas nem mesmo assim ele parou de me penetrar.
- Filha da puta, cachorra… ohhhhh… tu pode ser viado mas tem bom cu para tomar pomba nele! Hmmmmm…
Não senti o seu sémen por via do preservativo, mas senti-me aliviada por saber que ele já não ia demorar muito tempo a sair dali e a deixar-me em paz. Efectivamente, assim que o seu clímax chegou ao fim, ele saiu de dentro de mim, dando-me mais uma palmada nas nádegas.
- Tu parece ser um bom come-cu, aparece muita vez aqui? Ainda gostava de dar mais rodagem a essa bundinha gostosa…
Depois, afastou-se de mim, ouvindo os seus chinelos pelo corredor. Um par de minutos depois, e depois de uma luta demorada, a pila que eu tivera na boca durante todo aquele tempo acabou por atingir o clímax.

Acabei por não ter mais clientes para servir: poucos momentos depois daquela pila diminuta ter-me saído da boca, Lady Katarinne apareceu atrás de mim, rindo-Se:
- Então, Xana, gostaste deste gloryhole? Se calhar temos de fazer isto mais vezes…
Engoli em seco.
- Se a Senhora assim o desejar.
- Claro que o desejo, parva! É sempre giro ver-te seres devorada pelos Meus touros. – enquanto falava, Ela ia-me soltando da corrente que me mantinha em posição de dar prazer oral e voltava a colocar-me a trela – Ou achavas que o touro que te comeu o cu apareceu aqui por caso?
Percebi então como tinha o outro conseguido abrir a porta. Engoli em seco mais uma vez, enquanto Ela me colocou as algemas nos pulsos, fez-me sair da salinha e me ia guiando pelo clube.
- Vá, vá, agora acho que está na altura de teres algum prazer. Acho que já mereces qualquer coisinha.
- A sério, Senhora? – sorri após as Suas palavras, assim que nos detivemos do outro lado do gloryhole onde eu estivera a fazer “serviços”. Seria mesmo possível que Lady Katarinne estivesse mesmo para me dar prazer, mesmo sem eu Lhe ter dado ainda os cinquenta orgasmos da regra?
- Claro. – e, para ajudar ainda mais a reforçar aquela ideia, Ela ajoelhou-Se à  minha frente, agarrando-me no meu clitóris e começando a tirar-lhe o cinto de castidade que me protegia de qualquer interacção sexual.
Assim que senti as Suas mãos no meu clitóris, senti-o crescer. Tanto tempo que nada me tocava ali, que Ela não me masturbava, ou tocava…
- Agora é a tua vez de colocares o teu órgão no gloryhole. Entretanto, pode ser que a tua substituta já tenha chegado para te dar algum prazer…
Com sofreguidão e um ligeiro sorriso na cara, ajeitei-me de frente para o buraco, fazendo com que o meu clitóris passasse por ele. Logo de imediato, senti uma mão com luva de látex a agarrar-me nele e a fazer-me dar mais um passinho em frente, fazendo com que os meus testículos também passassem.
- Senhora… já está gente… – sorri, inclinando a cabeça para trás., com aquela mão a começar a mexer-me no clitóris, a massajar-mo, a fazê-lo expandir…
O meu sorriso desapareceu de súbito quando senti algo ser-me preso à volta dos meus órgãos sexuais, impedindo-me de recuar. Quando o tentei, senti uma pancada no meu órgão.
- Se-Senhora!... Estão a bater-me! – gemi, olhando para trás.
- Estão? Oh, sacanas, que andam a fazer do outro lado? Já vou ver isso! – enquanto falava, Lady Katarinne voltou a colocar-me a penis gag na boca; depois saiu a correr, passando pela porta por onde viéramos.
Fiquei expectante, ansiosa para que a minha Dona me tirasse dali… até que senti uma mão apertar-me o clitóris com força.
- Pois é, puta… lamento informar-te, mas apetece-Me torturar-te essa coisa que tens aí. E vai ser mesmo aqui, para não fugires. – ouvi a voz da minha Dona, do outro lado do gloryhole. Então tudo aquilo fora uma manobra, mais uma forma de me torturar…
Fui sentindo Ela a apertar-me algo em redor dos meus testículos, apertando-os até ao máximo, enquanto o meu clitóris era metido dentro de algo parecido com o meu cinto de castidade mas mais apertado e de metal. Fechei os olhos e não consegui reprimir um gemido de dor.
De repente, uma mão encostou-me a cabeça e senti um corpo forte entalar-me contra a parede.
- Sentiu saudades minhas, viado? – voltei a ouvir a voz do touro de Lady Katarinne bem próxima do meu ouvido – Quero comer você de novo, puta!
Abanei a cabeça, tentando fazer-lhe entender que não o queria… mas ele limitou-se a dar-me uma palmada no rabo.
- Luta o que quiser, tu vai tomar pomba no cu!
Naquele momento senti algo quente cair-me em cima do clitóris, que me fez soltar um grunhido abafado.
- Já tá gemendo, viado? Relaxa, papai não vai querer magoar você… muito. – e começou a enfiar o seu órgão envolto em látex e vaselina no meu cu.
Assim que comecei a ser penetrada, as lágrimas começaram a correr-me à cara abaixo. E elas começaram a cair-me com mais força assim que senti uma dentada nos meus já atormentados testículos, para depois sentir coisas a serem-me colocadas no clitóris, como molas. O touro da minha Dona estava a devorar-me o traseiro com a mesma voracidade de antes. Assim que as molas acabaram de me ser colocadas no clitóris, voltei a sentir pancadas nele, para depois ter umas mãos a apertarem-me os órgãos sexuais até ao máximo possível.
- Seu cu é santo, viado! Hmm…
Misericordiosamente, o touro não demorou muito a vir-se, abrandando a velocidade das suas penetrações à medida que a sua pila ia enchendo o preservativo. Do outro lado da parede, o meu clitóris continuava a ser torturado, com mãos de unhas longas e afiadas a arrancarem a cera que o cobria e também retirando as molas com alguma rispidez. O brasileiro acabou por sair de dentro de mim, soltando uma gargalhada.
- Tu é muito boa, viu? Vou pedir à sua Dona para lhe usar mais vezes… – e, mais uma vez, voltei a ouvi-lo afastar-se.
Do outro lado do gloryhole, as chapadas no meu clitóris continuaram, mesmo apesar da armação ultra-apertada que Lady Katarinne havia colocado nele.
- Não há maneira desta salsichinha crescer, Xana! – voltei a ouvir a voz d’Ela – Assim dificilmente tu Me hás-de satisfazer… se calhar mais depressa cortávamos isto e fazíamos um buraco para poderes satisfazer mais touros de cada vez!
Senti a Sua mão a retirar-me a armação metálica e substituí-la pelo meu habitual cinto de castidade. Depois, o meu baixo-ventre foi solto e eu pude, finalmente, dar uns passos para trás, fazendo o meu clitóris sair do gloryhole. Alguns segundos mais tarde, Lady Katarinne apareceu ao meu lado.
- Bom, mas se pensas que a noite já acabou, estás muito enganada, Xaninha! Ainda é muito cedo para Me ir embora…
Ela levou-me pela trela até à beira de um sofá, fazendo-me ajoelhar de quatro defronte dele, com as mãos algemadas pela frente. De seguida, Ela sentou-Se no sofá, com as Suas pernas sobre as minhas costas. Logo a seguir um outro homem sentou-se a Seu lado. Suspirei fundo: a noite ainda ia durar muito…

(história seguinte)

1 comentário:

  1. Consegues prender a atenção e ansiar a continuação.
    Fico à espera de mais que leio sempre com prazer. beijinhos

    ResponderEliminar