terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Sra. Lopes

O meu nome é Alexandre. Tenho dezoito anos e, até há um mês atrás, vivi num internato em Lisboa. Foi por essa altura que a minha vida mudou…

Cresci sem pais – fui criado por uma tia muito rígida após o acidente que os matou – e fui enviado para um internato quando me tornei um fardo demasiado pesado para ela e para os seus filhos. Não sei o tipo de acordo que ela conseguiu fazer com o director, mas acabei por ficar com um quarto só para mim. Fiz desde alguns amigos, mas… nunca me senti particularmente feliz. Desde a morte dos meus pais, nunca me senti amado, nunca me senti querido…

 
Quando cheguei aos dezoito anos, era suposto ter saído do internato; mas, depois de alguns testes chumbados, acabei por ter de lá ficar mais um ano. Na minha primeira aula de Francês, lembro-me de ter ouvido alguém dizer que íamos ter uma professora nova, visto a anterior, a Dona Maria Amélia, se ter finalmente reformado depois de quarenta anos de aulas. Lembro-me de perguntar aos meus colegas se sabiam quem seria a nova professora, se alguém já a tinha visto, mas foi em vão. Assim, sentei-me na cadeira, à sua espera…
… e, quando Ela chegou, o meu mundo mudou.
Ainda me lembro do Seu aspecto naquela manhã: o Seu cabelo escuro e encaracolado, pelos ombros; o Seu nariz, pequeno mas atractivo; os Seus olhos escuros; os Seus lábios suaves, delicadamente pintados de vermelho; a Sua figura, de peito apetitoso e ancas largas – sem ser em demasia. Envergava uma camisa de seda branca, uma saia escura abaixo do joelho, meias pretas e saltos. Não sei se fiquei de queixo caído, mas senti-me corar. Porquê?
Ela apresentou-se como “Sra. Lopes”, com uma voz calma e suave, e depois pediu-nos para fazermos o mesmo. Quando chegou à minha vez, gaguejei e mal consegui dizer palavra, para risota geral dos meus colegas; mas Ela fez um gesto para que se calassem, e finalmente consegui dizer o meu nome.
- Alexandre, diz-me uma coisa: és gago? – perguntou.
- N-não, professora… – respondi, a medo – Es-estou algo nervoso…
- Porquê, querido?
- Eu… eu não sei, professora… já chumbei a esta disciplina uma vez, é complicado… – era evidente que estava a arranjar desculpas enquanto tentava desesperadamente esconder o meu embaraço. Ela sorriu.
- Vais ver que este ano fazes isto com uma perna às costas. – e, ainda a sorrir, olhou para outro colega meu, que se apresentou, enquanto eu me sentava novamente, sentindo-me em brasa.
A aula durou duas horas, e eu não consegui prestar atenção a nada. A única coisa que fiz, durante todo o tempo, foi olhar para a Sra. Lopes, enquanto Ela abordava o Francês básico, os verbos e as conjugações, e ia fazendo perguntas aos meus colegas. 
Quando as duas horas acabaram e a campainha tocou, Ela mencionou um trabalho de casa qualquer, mas, mais uma vez, eu não estava a prestar atenção: estava demasiado atento a olhar para os Seus lábios a mexerem-se, e a sorrir… então, Ela disse que podíamos sair, e a turma começou a arrumar as coisas e a deixar a sala. A Sra. Lopes fez o mesmo, mas antes de sair, os Seus olhos dirigiram-se na minha direcção, pareceu sorrir, piscou-me o olho e foi-Se embora. Apenas nessa altura eu me consegui mexer, quase como se tivesse passado as últimas horas em transe.
Durante o resto do dia, não deixei de pensar n’Ela. Porquê? Porque será que aquela mulher me havia marcado tanto? O que A fazia tão especial? A única coisa que eu sabia era que, quando a Sua imagem me aparecia na cabeça, o meu coração acelerava.

À noite, na cama, fiz algo que nunca dantes havia feito. A minha cabeça continuava inundada de pensamentos sobre a Sra. Lopes, até quando me despi e enverguei o meu pijama, e me meti na cama. Senti uma vontade que nunca sentira antes, eu… eu sentia-me excitado. A minha mão começou a descer, a viajar pelo meu corpo, até que parou ao chegar ao meu pénis; os meus dedos mexeram-se, afagando-o, agarrando-o e começando a masturbá-lo… eu não me conseguia controlar: todo o meu corpo tremia de desejo, o desejo que eu sentia de tocar o corpo nu da Sra. Lopes.
Não consegui suster um gemido quando me senti explodir, quando atingi o êxtase supremo e molhei o meu pijama todo. Nos momentos seguintes, não consegui deixar de me sentir embaraçado e envergonhado com o que acabara de fazer. No entanto, mesmo quando me deixei dormir, a minha mente estava fixa apenas em um assunto: a Sra. Lopes.

Na manhã seguinte, eu sabia que teria de fazer alguma coisa a respeito daquele assunto. Afinal de contas, até eu falar com Ela e lhe dizer o que sentia por Ela, a minha vida não voltaria a ser normal. Por outro lado, eu sabia que isto não era, de forma alguma, normal: afinal de contas, eu desejava uma mulher com, possivelmente, idade para ser minha mãe! E minha professora, ainda por cima! E, para além disso, eu estava aterrorizado do que Ela pudesse dizer. Assim sendo, não sei como é que arranjei forças para me dirigir ao Seu gabinete; mas deixei os meus instintos levarem a melhor sobre mim. Então, bati à porta.
- Entre! – ouvi-A dizer, do outro lado.
Agarrei a maçaneta, virei-a e entrei.
O Seu gabinete ainda estava algo vazio – afinal de contas, Ela ainda era uma recém-chegada, sem grande tempo para encher a divisão de objectos pessoais – e não era especialmente grande. Uma janela grande estava do outro lado, de cortinas cerradas. No centro da divisão, estava uma secretária com um computador em cima, uma cadeira almofadada do lado da janela e uma normal do outro. Perto da janela, estava um armário de madeira, e, fechando-o, estava a Sra. Lopes. Envergava roupas semelhantes às do dia anterior.
- Ah, Alexandre. – Ela cumprimentou-me, enquanto me olhava, de braços cruzados – O que desejas, querido?
Não consegui dizer nada: parecia que a minha voz me havia abandonado. A única coisa que consegui fazer foi aproximar-me lentamente d’Ela, com as minhas narinas a captarem a doce fragrância do Seu perfume. Ela descruzou os braços, mas continuou a sorrir.
- Qu’est-ce que…? – Ela perguntou, curiosa. Esperava que, por esta altura, Ela Se tivesse afastado de mim, ou ordenado que parasse, mas nada disso aconteceu. Ela ficou ali, à espera…
Até que me abeirei d’Ela. Todo o meu corpo tremia de ansiedade, de antecipação. Eu estava apenas a alguns centímetros da Sra. Lopes! Reparei que Ela era um pouco mais alta que eu, mas, ainda assim, estava demasiado próximo d'Ela para não tentar… as minhas mãos ergueram-se, com os meus lábios à procura dos Seus, os meus dedos tocaram em Seu pescoço, mas nessa altura, Ela baixou a cabeça…
Beijámo-nos. Soube tão bem! Os Seus lábios sabiam-me a morangos. Por essa altura, senti os Seus braços envolverem-me, enquanto os meus A abraçavam também. Senti a Sua língua tentando entrar na minha boca, e a minha própria, involuntariamente, tocou nela. Mesmo agora, enquanto escrevo, é-me difícil descrever por palavras aquilo que senti. Foi… arrebatador. Fui inundado de alegria, amor, paixão, prazer… desejo…
Quando as nossas bocas se separaram, um par de minutos depois, Ela largou-me, e eu fiz o mesmo. Ela parecia não ter fôlego.
- Alexandre… o que pensas que estás a fazer? – perguntou, de voz entrecortada.
- Professora… Sra. Lopes… eu amo-A. – confessei – Amo-A desde que A vi, ontem, e… não consigo parar de pensar em Si, eu… – parei, quando as palavras se recusaram a sair.
Ela não disse nada; Ela apenas ficou ali, sorrindo, esperando pelas minhas palavras.
- Eu… eu fiz amor consigo esta noite, Sra. Lopes. – finalmente consegui dizer – Eu… eu toquei-me esta noite, pensando em Si. – e corei.
- Oh, Alexandre… tu tens, sequer, noção da impossibilidade duma relação entre nós? Dos problemas que isso poderia gerar?
Olhei para ela.
- Não, Sra. Lopes… eu apenas sei que A amo.
Ela olhou para mim e pareceu querer dizer algo; depois desistiu, abanou a cabeça e afagou o meu cabelo castanho.
- Gostavas… gostavas de fazer amor comigo? A sério?
- O quê? – perguntei – Es-está a falar a sério?
Ela assentiu, depois de um momento de hesitação.
- Oui, Alexandre, Eu ficaria muito contente se… se o quisesses fazer comigo…
Assenti, hesitante. A Sra. Lopes olhou para a janela, depois dirigiu-Se à porta e fechou-a à chave, escondendo-a num sítio desconhecido para mim; então, Ela voltou a olhar para mim.
- Agora és Meu prisioneiro, Alexandre. Tens a plena consciência de que não podes contar isto a absolutamente ninguém
- Sra. Lopes, – disse, a tremer – apenas quero estar consigo, não importa o que seja preciso… eu faria qualquer coisa por Si.
- Qualquer coisa? – o Seu sorriso abriu-se.
- Sim… nunca… nunca pensei sentir-me assim, mas… se me ordenasse que me atirasse dum penhasco, eu de boa vontade o faria.
- Compreendo, Meu querido… – Ela agarrou num banquinho alto de madeira que estava por detrás do armário, e colocou-o entre este e a secretária – Alguma vez tiveste algum contacto sexual?
- Não, Sra. Lopes.
- Óptimo. – Ela sorriu novamente, sentando-Se no banquinho – Vem cá e coloca-te de joelhos à Minha frente.
Cumpri a Sua ordem, enquanto Ela começou a levantar a Sua saia.
- Oh meu Deus… – exclamei – a Senhora não tem cuecas…
- Pois não. Querido, vais-me beijar os Meus lábios vaginais.
- Eu… Sim, Sra. Lopes.
Aproximei-me do Seu baixo-ventre enquanto Ela baixava as collants negras, e vi a Sua vulva, tão rosadinha, com os pêlos púbicos praticamente rapados na totalidade. Nunca havia visto as partes íntimas de uma mulher, mas as da Sra. Lopes pareciam tão apetitosas… Toquei-lhe com os meus lábios, beijando-a, e ouvi a Sua respiração acelerar. Enfiei a minha língua dentro da Sua vulva, lambendo-a de cima a baixo, enquanto a minha mão se meteu por dentro das calças e me comecei a masturbar. Ela começou a gemer à medida que acelerei o ritmo a que Lhe lambia os lábios vaginais, e senti a Sua mão a agarrar-me o meu cabelo e a forçar a minha cabeça a aproximar-se ainda mais da Sua vulva, de forma que os meus lábios tocassem nos Seus… Ela gemia bastante, por aquela altura; porém, quando pensei que fosse ter um orgasmo na minha boca, Ela empurrou-me para trás.
- Não… ainda não…
- Porquê? O que se passa, Senhora? – perguntei, um pouco desiludido.
Ela tentou recuperar a compostura, e depois respondeu:
- É ainda muito cedo, querido. – voltou a sorrir – Tens a certeza de que nunca fizeste isto antes?
- É a minha primeira vez, Senhora.
- Mon Dieu, como és bom… Despe-te.
E, enquanto eu começava a remover o meu uniforme do internato, Ela começava a desabotoar a Sua camisa e a tirá-la, revelando os Seus seios, cobertos por um soutien branco de copa C. Depois, esperou pacientemente que os meus boxers caíssem no chão, demorando-Se alguns instantes a avaliar-me.
- Très bien, très bien… Meu querido, agora vais tirar o Meu soutien e vais chupar nos Meus mamilos, OK?
- A sério? – perguntei, o contentamento a invadir-me novamente. Havia sonhado, na noite anterior, que eu colocaria aqueles seios grandes e suculentos na minha boca e agora parecia que isso iria acontecer mesmo.
Rapidamente coloquei-me atrás d’Ela, abrindo o fecho do Seu soutien e retirando-o. Retornei a encará-l’A, olhando para os Seus mamilos rijos pedindo para serem chupados. Abri a boca e aproximei a minha cara deles, mas uma mão agarrou-me no cabelo e fez-me dirigir para os lábios da Sra. Lopes, para disfrutarmos de um beijo – um beijo entre dois amantes. Depois, Ela guiou-me para os Seus seios, e imediatamente coloquei um na minha boca e comecei a chupá-lo, a lambê-lo, enquanto sentia a Sua mão livre (a outra continuava agarrada ao meu cabelo) a segurar no meu pénis, a começar a masturbar-me.
- Chupa, meu bebé… chupa… – ouvi-A sussurrar, enquanto a Sua mão abandonava o meu cabelo, com aquele braço a abraçar-me; a sua outra mão, porém, continuava a masturbar-me, quase levando-me ao êxtase. Então, Ela largou o meu pénis, enquanto eu trocava de mamilos e passava a chupar no outro, com uma das minhas mãos a brincar com o que estava húmido da minha saliva. Ouvi a Sua boca a murmurar algo como “Mon élève adoré…”, até que as Suas mãos me puxaram na Sua direcção, e, no instante a seguir, o meu pénis estava a entrar dentro da vulva da Sra. Lopes.
Foi uma sensação inenarrável, senti-l’A a gemer enquanto eu me mexia dentro d’Ela. Os Seus braços rodeavam-me, apertavam-me contra o Seu corpo, enquanto eu procurava proporcionar-Lhe o máximo de prazer possível. As Suas mãos passeavam-se livremente pelo meu cabelo, puxando-o por vezes. Uma vez ou outra, Ela soltava um grito mais elevado, consoante eu entrava mais fundo dentro da Sua vulva. Até que, por fim, os Seus gritos se tornaram incessantes – para Se conter, encostou a Sua boca maravilhosa aos meus lábios e beijou-me. Havia atingido o clímax, sem sombra de dúvidas. Porém, quando eu sentia que estaria prestes a juntar-me a Ela no júbilo inenarrável de um orgasmo, Ela, mais uma vez, me empurrou para longe.
- Senhora, que se passa? – perguntei, com a voz a falhar-me. Não me parecia justo, Ela negar-me mais uma vez o alívio…
A Sra. Lopes não me respondeu, mas no Seu rosto estava patente um sorriso largo. Ela saiu de cima do banquinho, despindo a saia e ajeitando as collants e aproximou-se novamente do armário; abrindo-o, disse:
- Alexandre, quero amarrar-te e penetrar-te.
Fiquei sem palavras. Amarrar-me? Penetrar-me? Mas como poderia Ela fazer isso?? Fiquei de boca aberta a olhar para a Sua figura seminua, mas lembrei-me de que eu era Seu prisioneiro – e que A amava loucamente, sentindo necessidade de Lhe obedecer cegamente – e, assim, acabei por baixar a cabeça.
- Como desejar, Senhora.
Ela retirou algumas coisas do armário: umas correias de cabedal, uma mordaça, coleiras… e colocou-as na Sua secretária.
- Sra. Lopes, porque tem essas coisas no Seu armário? – questionei-A.
Ela olhou-me nos olhos.
- Porque sim.
Ela agarrou num dildo strap-on preto, e prendeu-o ao Seu baixo-ventre, sobre as collants. A Sua figura exalava uma aura de poder, com o Seu peito descoberto, e com o nylon das collants, para além duma tira de cabedal do dildo, a cobrirem a Sua vulva.
- Senta-te no banquinho. – ordenou, e eu obedeci.
A Sra. Lopes aproximou-se de mim, com uma coleira nas mãos; colocou-a à volta do meu pescoço, e, nesse instante, senti que tinha deixado de ser dono de mim mesmo, que pertencia agora àquela Mulher magnífica que eu amava e adorava até ao infinito. Colocou ainda algumas tiras de cabedal em volta dos meus pulsos e prendeu uma trela à minha coleira.
- Querido, vais-te colocar de quatro, e vais chupar o Meu falo. – Ela declarou, suavemente – E vais fazê-lo bem, senão… – ergueu a mão, e reparei que ela segurava uma chibata – … este menino vai bater-te nas nádegas até elas ficarem roxas.
Saí do banquinho e pus-me de quatro, como um cão, a olhar para o chão. Ela puxou-me pela trela, e eu abri a boca para engolir o Seu dildo.
Era comprido, e a Sra. Lopes fez-me enfiá-lo todo na boca, quase até à garganta… mas soube bem. Tão bem que as minhas mãos dirigiram-se para o meu pénis e voltaram a masturbar-me… mas Ela deu por isso, e começou a agredir as minhas nádegas com a chibata.
- Nada de te tocares, amor. Chupa, apenas.
No entanto, não consegui obedecer. Era tão bom ter aquela Mulher a dominar-me, a reduzir-me a um mero brinquedo sexual… só se pensar nisso, senti-me excitado. Assim, continuei a masturbar-me, continuando a levar chibatadas – até que gritei, fora de mim:
- Por favor, Senhora, bata-me mais!!
Contrastando com o meu pedido (ou seria ordem?), o Seu braço parou. Quando os Seus olhos me voltaram a fitar, a Sra. Lopes sorria novamente. Fez-me festas na cabeça, como se eu fosse um cachorrinho, e puxou-me novamente pela trela, fazendo-me levantar.
- Meu querido… – Ela segurava na outra mão a mordaça que eu vira momentos antes – Eu preciso de ter a certeza de que não vais atrair atenção desnecessária…
- Mas… Senhora, eu não vou dizer nada, não vou gritar! Prome…
- Ssshhh, querido, não diz nada… abre a boca.
Obedeci-lhe, e a bola de borracha com tiras de cabedal foi-me colocada na boca, silenciando-me. Depois, prendeu-me os pulsos à frente do corpo, unindo as tiras de cabedal que eu tinha lá colocadas, e colocou ainda mais umas tiras de cabedal à volta do meu peito e barriga, apertando os meus braços contra o meu corpo suado. Ela colocou-me à frente do banquinho, virado de costas para ele, enquanto a Sra. Lopes parecia esfregar algo no Seu dildo. Então, Ela dirigiu-se para mim, sentando-Se no banquinho.
- Mon élève adoré, relaxa o teu ânus e abre as pernas o mais possível, por favor… isto pode doer um pouco, mas vai-te saber muito bem. – ouvi-A dizer, por detrás de mim.
Gemi em concordância e obedeci, enquanto A senti a forçar-me a sentar-me ao Seu colo, colocando as Suas mãos na minha cintura e a forçar-me para baixo. Quando me baixei e senti o Seu dildo encostado ao meu ânus, e a penetrar-me lentamente, percebi porque eu estava amordaçado: não fui capaz de conter um berro de dor, enquanto sentia a minha Senhora – a minha Dona – a violar o meu rabo virgem.
Por fim, quando aquele falo de plástico havia entrado na sua totalidade dentro de mim, a Sra. Lopes começou a fazer-me levantar, retirando-o de dentro de mim – mas não totalmente. E aquela retirada não me doeu tanto… para ser honesto, senti o meu pénis ficar mais duro. E isso voltou a acontecer quando o dildo voltou a entrar-me no cu, lentamente – mas não tanto como da primeira vez. De cada vez que Ela me voltava a penetrar, era sempre mais rápido do que dantes. Até que chegou à altura em que Ela, literalmente, me estava a comer, com os Seus braços já abraçados à minha volta – mas com uma das Suas mãos agarrada ao meu pénis, a masturbar-me – e a suspirar-me ao ouvido, numa voz tolhida pelo desejo, pela ânsia:
- Oh, Meu querido, Meu adorado, Meu Adónis, como te amo, como te desejo, como te quero… aaahhh!!
Naquela altura, todo o Seu corpo tremeu, e o Seu abraço apertou-se ainda mais: havia tido mais um orgasmo. E, graças ao falo que me ia penetrando o ânus e à mão que me masturbava, eu também estava lá perto… e a Sra. Lopes sentiu-o.
- Queres-te vir, amor? – voltou a dizer-me ao ouvido, de respiração entrecortada, gemendo à medida que falava. Acenei violentamente: estava tão próximo do clímax!
- Então vem-te, meu amor! – a Sua voz era quase uma súplica. E não foi preciso muito mais: instantes depois, fechei os olhos e senti-me, literalmente, a explodir, quando senti uma quantidade enorme de esperma a ser expelido pelo meu pénis. Gemi de prazer, um prazer que parecia nunca mais acabar, ainda a ser comido pelo dildo da minha nova Dona, ainda a ser masturbado pela Sua maravilhosa mão – com os meus gemidos a serem bloqueados pela mordaça que me enchia a boca… Então, a torrente parou, assim como a viagem do dildo e da mão da Sra. Lopes.
Abri os olhos e vi que estava todo sujo de esperma – do meu esperma. Assim como a mão que me havia dado prazer – que a Sra. Lopes prontamente levou à boca, lambendo a minha essência, deliciando-se com ela. 
- Então, Meu querido, foi bom? – perguntou, fazendo-me levantar, saindo de dentro de mim. Acenei afirmativamente, se bem que “bom” era pouco: havia sido “óptimo”, ou mesmo mais, haviam sido os melhores momentos da minha vida! E foi com algum desgosto que A vi soltar-me das minhas amarras.
- E agora, Sra. Lopes? – perguntei, assim que a bola de borracha abandonou a minha boca.
- Agora… boa pergunta. Gostava de te manter comigo, mas…
- Por favor, Sra. Lopes, – interrompi-A – eu quero ficar consigo. Mesmo muito. Quero que me coma como agora, que me faça servi-l’A como muito bem quiser… eu amo-A tanto…
Ela olhou-me nos olhos.
- Tens a certeza do que estás a dizer, Alexandre? Tens a certeza de que não se trata só duma coisa passageira? Afinal de contas, conheces-Me há tão pouco tempo…
- Não… não é, Senhora… eu tenho a certeza.
Ela pareceu pesar os prós e contras de me aceitar. Um ou dois minutos depois, Ela encarou-me.
- Muito bem. Podes vir viver comigo. No entanto, vou impor-te algumas condições. A partir do momento que entres em Minha casa, estarás obrigado a cumprir todas as Minhas ordens, até mesmo as mais estranhas. Vestirás o que Eu te der, farás o que te disser, comerás o que Eu te der… em suma, vais ser o Meu escravo pessoal. Em troca, Eu dou-te o Meu amor, o Meu carinho, e ajudar-te-ei no que puder. Aceitas?
Sorri.
- Sim, minha Dona.
Ela beijou-me durante um longo tempo.

E é isto. Após a Sra. Lopes ter pedido uns favores, mudei-me para a Sua casa e, desde há um mês, voltei a sentir-me amado. A Sra. Lopes é uma pessoa fantástica e uma Domme espectacular, tratando-me tão bem, até mimando-me, às vezes… e, em troca, obedeço-Lhe sem hesitar. Um dia Ela faz-me vestir uma farda de mordomo, outro faz-me vestir de mulher, ou de bebé, e eu obedeço-Lhe porque Lhe sou devoto, porque A amo, porque tenho de Lhe obedecer, porque gosto de o fazer. Ela é a minha vida. Durante as aulas, ou fora de casa, no entanto, somos o mais discretos possíveis (se bem que, às vezes, antes de sairmos de casa, Ela ordena-me que dispa os meus boxers e que ande o dia inteiro sem eles); porém, às vezes, Ela chama-me ao Seu gabinete, ata-me e tortura-me e faz-me excitá-l’A, enquanto eu agonizo: estou proibido de ter orgasmos no internato.
Esta é a minha vida. Ela é a minha vida. E eu não quereria que fosse de outra forma.

2 comentários:

  1. Vygnaskrl, és de facto talentoso...Obrigada pela història...

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  2. ...nunca me canso de ler esta història, gosto tanto dela... :)
    Então e quando publicas mais?

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