sexta-feira, 30 de maio de 2014

Selfies

(história anterior)

Vi-me feliz por estar na minha casa, de regresso a Portugal. A aventura por terrenos catalães finalmente havia acabado, dois anos após o seu início. Estes últimos meses haviam sido agonizantes, apesar de termos estado na luta pelo campeonato até à última jornada. Sentia-me a mais em Barcelona, demasiadamente questionado pela imprensa afecta ao clube, vendo constantemente as minhas opções a serem questionadas. Assim, e na segunda-feira após termos perdido o campeonato para o Atlético Madrid, convocámos uma conferência de imprensa, eu e a direcção, onde anunciámos que eu não iria renovar contrato com o Barcelona, saindo dos culés apenas com um campeonato ganho em duas épocas. Nesse mesmo dia, eu e a Ana enchemos os nossos bólides mais rápidos com algumas coisas essenciais que nos fizessem falta e partimos rumo à Verdizela, à nossa casinha, numa corrida entre nós para ver quem chegaria mais depressa – acabei por ganhar eu. Para além disso, depois de termos chegado e descarregado a nossa tralha, dei um pulinho até ao Seixal e falei com a direcção do Desportivo – eles já me haviam manifestado interesse em que eu lá voltasse, depois de uma época de seca em termos de títulos. Assinei contrato com eles no mesmo dia em que saí de Barcelona.

 
O reajuste à realidade portuguesa não foi tão agradável como desejaria, especialmente porque, por enquanto, eu e Ana estávamos sozinhos. As nossas “parceiras de crime”, Andreia e Ellen, haviam ainda ficado pela Catalunha, tentando tratar da sua vida por forma a poderem regressar também. Entretanto, e enquanto elas não regressavam, elas iam-nos ajudando com as mudanças, enviando para Portugal todas as coisas que lá tínhamos. Por isso sentíamo-nos algo sós em casa sem a presença delas – apesar do nosso Miguel, quase a fazer dois anos, fazer barulho por um regimento.
Poucos dias depois de regressarmos a Portugal, cheguei a casa depois de mais um dia a tratar de preparar a época 2014/15 do Desportivo. Abri a porta a pensar em como era incrível como em dois anos se haviam cometido tantos erros… foi o que deu entregar as coisas a cretinos e incompetentes. Tentando distrair-me, pensei em ir até ao andar de cima ver se encontrava a Ana e o Miguel, estar com eles, brincar com o meu filho e ver o que apetecia fazer à minha mulher. Atirei as chaves para cima da mesinha da entrada e fui coxeando na direcção da escadaria que conduzia ao primeiro andar da casa. Acabei por não passar do primeiro degrau.
Isto porque, no sentido inverso, vinha Ana, basicamente como tinha aparecido ao mundo. Ela descia as escadas na minha direcção usando no corpo apenas algumas pulseiras em redor de ambos os pulsos, uma gargantilha de brilhantes e brincos redondos e prateados; nos pés, trazia um par de sapatos de salto alto dourados, ou de cor parecida. Estava maquilhada impecavelmente e os seus lábios de tonalidade arroxeada brilhante estavam curvados num sorriso malicioso.
- Olá, meu príncipe. – disse ela, ao chegar ao pé de mim.
Nem me deu tempo de responder: os seus braços envolveram-me num abraço e os seus lábios procuraram os meus, quase como se ela precisasse deles para sobreviver. Deixei cair a bengala no chão e abracei-a de volta, sentindo as suas unhas alongadas quererem arranhar-me por cima da camisola.
- O que tens, amor? – disse, assim que os nossos lábios se separaram – Estás assim com tantas saudades minhas?
- Sempre, querido… – respondeu-me ela, com um tom de voz lascivo – Estava ansiosa para que chegasses, estou cheia de desejo…
À medida que ia falando, ela ia-me guiando (e amparando) na direcção da sala do rés-do-chão, fazendo-me parar de costas para um dos sofás.
- E o Miguel? Onde está?
- A dormir como um anjinho.
- Fechaste a cancela das escadas? – perguntei, sempre desconfiado; sabia que, apesar de ela ser uma mãe espectacular, às vezes podia ser algo distraída.
- Não te preocupes, querido, e relaxa… deixei tudo pronto para podermos estar algum tempo a sós. – e ajoelhou-se à minha frente.
Olhei para baixo à medida que a minha mulher me ia abrindo as calças e baixando os boxers. Todo eu estava sem reacção perante aquela ninfa… e quando a sua boca começou a beijar o meu membro (que havia começado a endurecer logo após a sua entrada triunfante), inclinei a cabeça para trás e soltei um gemido. 
Creio que já por algumas vezes falei na capacidade inata que a minha esposa tem no sexo oral. Durante toda a minha vida, nunca tive ninguém que me desse tanto prazer no broche como ela – nem mesmo a irmã. Logo após alguns beijinhos e após ter a ponta da língua a percorrer-me o pénis de uma ponta à outra, os seus lábios roxos envolveram-me a cabecinha e a sua cabeça começou a mover-se para a frente e para trás. Depois de chupar-me por alguns instantes, voltou a fazer-me sair da sua boca, cuspiu-me na glande e a sua mão agarrou-me firmemente no corpo, começando a masturbar-me; ao mesmo tempo, a ponta da sua língua ia lambendo a minha cabeça. Sentia-me no sétimo céu… não sabia o que fazer às mãos, acabei por pousar uma na sua cabeça, acariciando o seu cabelo ondulado, tentando transmitir-lhe de alguma forma o quanto ela me estava a fazer sentir bem.
Vi que ela começou a abrandar a sua velocidade: até então ela havia parecido uma piranha, voraz, atirando-se a mim como se a sua vida dependesse disso. Depois ela começou a parecer mais calma, mais doce. Percebi que o que ela desejava mesmo era fazer-me render, retardar ao máximo o meu orgasmo.
A sua boca naquele momento ia-me dando beijinhos curtos ao longo da pila, descendo e aproximando-se dos meus testículos. Quando lá chegou, começou a lamber-mos e a beijá-los, lentamente. Ao mesmo tempo, a sua mão segurava-me no órgão, como quem diz “não te vás embora, fica aqui” – como se eu tivesse alguma vontade de sair dali! Durante aqueles minutos, eu não conseguira dizer palavra, apenas gemia e arfava de prazer, tendo cada vez mais vontade de a atirar para cima do sofá e devorar-lhe a rata…
Voltei a sentir a ponta da sua língua, desta vez a percorrer-me o freio do pénis e a deter-se na uretra, ficando ali a passar a língua, e a passar, levando-me à loucura. Confesso que estava com vontade de lhe esporrar a cara toda e estragar-lhe a maquilhagem!
Como se me tivesse lido os pensamentos, Ana parou, largou o meu órgão e olhou para mim. Nos seus olhos ainda ardia uma centelha de luxúria, de desejo por saciar.
- Meu bebé… – ouvi-a sussurrar.
Levantou-se, voltou a abraçar-me, desta vez por baixo da camisola e t-shirt e beijou-me. O seu abraço era forte, e soltei um grito ao sentir as suas unhas, pintadas da mesma cor dos seus lábios diabólicos, a ferirem-me a pele das costas, a marcarem-me.
- Sua velhaca, queres-me arranhar todo?
Ela respondeu levantando-me camisola e t-shirt para mas tirar. Aquiesci, da mesma forma que permiti que ela me tirasse as calças e boxers, ainda de roda dos meus pés. Com jeitinho, com carinho, ela fez-me deitar no chão alcatifado da sala, para de seguida se deitar por cima de mim, o meu órgão encostadinho aos seus lábios vaginais. Só naquele momento senti como ela estava, senti o calor que emanava do seu sexo, a humidade da sua vulva. Aquela rapariga ansiava, desejava por ter-me dentro dela – e a dureza da minha pila indicava que eu queria entrar dentro dela também.
Todavia, ela acabou por voltar a descer, aproximando a sua cara da minha pila. Agarrando nela com uma mão, ela olhou para mim.
- Amorzinho, tira-me uma foto…
Ri-me daquele seu desejo súbito. Mesmo assim fui à procura do meu smartphone, metido num dos bolsos das calças; empunhei-o logo após os seus lábios terem voltado a abocanhar-me o membro. Tirei-lhe não-sei-quantas fotos, sempre com ela de pila na boca. Assim que a sua vontade foi satisfeita, ela fez-me sair da sua boca e voltou a aproximar o seu rosto do meu – e o seu sexo do meu. A sua mão continuava a agarrar-me na pila, mantendo-me duro. Então ela ergueu-se, ficando de joelhos por cima do meu baixo-ventre. O seu passo seguinte foi fazer-me entrar na sua rata.
Deus… ela estava incrivelmente húmida, e dava a sensação que a minha pila havia entrado num forno. Gemi mais uma vez, enquanto ela ia saltando em cima de mim, gemendo também, passando as suas mãos pelos seus fartos seios e pelos seus mamilos duros.
- Meu príncipe, mais fotos, por favor… – suplicou Ana, entre dois gemidos.
Quase soldei uma gargalhada mas voltei a empunhar o telemóvel, garantindo que apanhava o seu rosto contorcido numa careta de prazer, as suas mãos que estavam “penduradas” nas suas mamas bombásticas e, claro está, o seu baixo-ventre, empalado na minha pila.
Tirei-lhe mais fotos mas logo depois atirei o telemóvel para cima do sofá, agarrando nela, no seu corpo nu, fazendo-a deitar em cima de mim, com os meus lábios a procurarem sofregamente os seus. A minha língua entrou vorazmente dentro da sua boca – queria “matá-la” com beijos! Sentia os seus mamilos encostados aos meus, assemelhando-se a duas pontas de pedra.
Então a situação mudou: rolámos no chão, ficando eu por cima dela. Não faltava muito para eu me vir, e queria fazé-la gemer ainda mais. Comecei a entrar e sair dela com vigor, rapidamente; sempre que eu entrava todo dentro dela, ela soltava um gemido. A minha mulher estava totalmente possuída pelo desejo e, ao mesmo tempo, fazia-me ficar igual a ela…
Então não aguentei mais: com um gemido, senti-me atingir o clímax. Foi a vez de as minhas mãos se enclavinharem nas costas de Ana, arranhando-a (ou tentando, visto as minhas unhas estarem curtas), enquanto a minha pila expelia sémen e preenchia a sua ratinha. Nem mesmo assim parei de a comer, nem mesmo assim abrandei, nem mesmo assim a minha mulher deixou de gemer. E naquela altura ouvia-se aquele “shlock shlock” sempre que eu penetrava a rata de Ana. Vim-me todo dentro dela, esperando que ela se viesse também e que os nossos fluidos se juntassem – o que aconteceu momentos depois. Já os meus espasmos musculares abrandavam quando o seu gemido percorreu toda a casa: vi os seus olhos fecharem, a sua cara contorcer-se naquele esgar que eu já conhecia tão bem e que indicava que ela tinha atingido o orgasmo. Abrandámos um pouco os nossos movimentos mas não parámos de fazer amor, não deixei de lhe ir penetrando a ratinha apetitosa.

Ficámos deitados assim não-sei-quanto tempo, imóveis, ouvindo apenas a respiração um do outro. Havíamo-nos virado novamente, de forma que ela estivesse deitada por cima do meu corpo. Ambos estávamos suados, mas satisfeitos, saciados até. 
As minhas mãos foram percorrendo o seu corpo nu: sentia vontade de acariciar, de sentir cada centímetro da sua pele cremosa e macia, ao mesmo tempo que íamos trocando uns beijinhos. De súbito os meus dedos tocaram em algo esquisito e eu quase dei um salto, sobressaltado. À segunda passagem da minha mão pelo seu posterior, confirmei aquilo que me tinha parecido: ela tinha algo enfiado no rabo. Ela soltou uma gargalhada.
- Viste todas as minhas jóias, amor, menos essa… o meu plug com cristal.
- Tu és completamente doida, amor… – disse eu, rindo-me também.
- Até parece que não me conheces há tanto tempo para saberes disso…
Enquanto falava, ela ia descendo novamente no meu corpo, aproximando a sua cara do meu baixo-ventre novamente.
- Ainda há mais uma foto ou duas que gostava que me tirasses, amor…
Não pude deixar de soltar um grunhido de surpresa ao sentir a sua mão a agarrar-me mais uma vez no órgão. 
- Não sei para que queres fotos dessas, sinceramente.
Ela limitou-se a responder abrindo a boca e engolindo a minha pila mais uma vez. Suspirei, enquanto a minha mão ia de novo à procura do telemóvel, ainda em cima do sofá – apesar de eu não conseguir procurar grande coisa, tendo aquela mulher, mais uma vez, a levar-me ao Céu apenas com a boca… A sua voracidade havia voltado, ela estava novamente a chupar-me o órgão como se estivesse esfomeada. 
Senti a ponta da sua língua a passear-me pelo prepúcio, a lamber-me a uretra: quase senti cada uma das suas papilas gustativas a passarem-me pela cabeça… Se eu estivera a murchar até então, naquele momento o meu órgão já estava novamente duro; e se, até àquela altura, eu estivera com pouca vontade de voltar à acção, ali eu já só tinha vontade de ter Ana ali a chupar-me até me voltar a vir …
Como dantes, ela esteve alguns instantes a cravar-me a cabeça de beijinhos; a seguir, a sua língua foi lambendo na totalidade o meu órgão, de uma ponta à outra, fazendo questão de o humedecer por completo com a sua saliva. Tendo finalmente encontrado o raio do telemóvel, fui-lhe tirando mais umas fotos, já que ela tinha assim tanta vontade de ser retratada em pleno acto, enquanto me proporcionava mais uma sessão de sexo oral magnífico. Aquela língua diabólica fazia maravilhas!
Então, ela recomeçou a masturbar-me e a chupar-me ao mesmo tempo, enquanto eu revirava os olhos e tentava aguentar-me mais algum tempo sem me vir. Poucos instantes depois, não consegui aguentar mais: foi a minha vez de gemer ao atingir o clímax, vindo-me para dentro da boca da minha mulher. Ela tirou o meu órgão de dentro dela e deixou que o sémen a atingisse na cara, nos lábios, nos cabelos, enquanto, com a pontinha da língua, continuava a friccionar-me a pila, para uma vez ou outra dar um beijinho.
Assim que os meus espasmos abrandaram, abri os olhos – nem me dera conta de os fechar – e olhei para o rosto da minha mulher. Tinha alguma da maquilhagem esborratada, sémen a escorrer-lhe à cara abaixo… e um sorriso de orelha a orelha. Tirei-lhe mais umas quantas fotografias e depois fi-la deitar-se a meu lado, abraçando-a. Olhámos ambos um para o outro, demos uma gargalhada; depois ergui o telemóvel, olhámos para cima e tirámos uma selfie – a moda destes dias – comigo suado e com um sorriso de quem se sente saciado, e Ana sorridente e com a cara cheia de sémen.
- Tu tens uma mão-cheia de parafusos a menos, querida. – sussurrei-lhe, voltando a abraçá-la.
- Pois tenho, coração. – senti os seus lábios a beijarem-me a omoplata – E ainda bem, não te parece?
Olhei-a nos olhos.
- Totalmente. Por isso te amo. – respondi-lhe, beijando-a.

(história seguinte)

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