quarta-feira, 16 de abril de 2014

Demasiado tempo na Internet

(história anterior)

“ola bonita”
Sorri ao ler a mensagem de Sanjeev. Rapidamente os meus dedos teclaram um “olá, querido”. Então, a minha atenção regressou à minha quinta online.
Sim, eu estava viciada no Farmville. Era uma boa maneira de passar o tempo depois do trabalho, enquanto eu aguardava que Márcia chegasse do seu emprego. Achava divertido tomar conta daquela quinta virtual enquanto interagia com outra malta, de outros continentes, pessoas de quem eu nunca havia antes ouvido falar. Com o tempo, comecei a falar com alguns dos meus “vizinhos” a respeito de coisas corriqueiras, do dia-a-dia. Um deles chamou-me a atenção, principalmente porque a primeira coisa que me disse foi “és bonita” – sim, eu fraquejo sempre que me elogiam. O seu nome era Sanjeev Sidhu e era da India. Ele trabalhava como fotógrafo, e mais de uma vez ele dissera que gostava de se encontrar comigo e fazer uma sessão fotográfica comigo. Fiquei lisonjeada (quem não ficaria?) mas, mais de uma vez, eu lhe falei da minha relação com Márcia – e, claro está, mencionei a disposição azeda da minha marida em relação a mim e outras pessoas. Obviamente, ele nunca me levou a sério.

 
“cm estas hj” enviou ele.
“Bem, e tu? :)”
“bem
mal posso esperar p t ver n prox semana”
Sanjeev ia a Portugal na semana a seguir, para ver e tirar algumas fotos das praias portuguesas, e ele andava a tentar fazer-me a cabeça em água para que nos encontrássemos, bebêssemos um café, e talvez convencer-me a modelar para ele na areia das praias da Costa da Caparica. Até então eu estava relutante com a ideia…
“Pois… vamos ver se consigo fugir à Márcia. Na próxima semana ela vai tirar uns dias para estar comigo…”
“n t preocupes, vou ser discreto
s kiseres posso passar p tua loja”
“Bem… já que insistes.”
Subitamente, ouvi um barulho atrás de mim. Os meus dedos instintivamente carregaram nas teclas “ALT” e “TAB” ao mesmo tempo que eu me virava para trás, à espera de ver Márcia. Todavia, ninguém estava ali. Levantei-me da cadeira e fui à sua procura – afinal de contas, estava mais ou menos na hora a que ela costumava chegar a casa. Todavia, não a encontrei – nem ninguém, para falar verdade. Encolhendo os ombros, voltei ao meu quarto.
Quando me sentei, tinha uma nova mensagem de Sanjeev à minha espera.
“tas ai”
Suspirei.
“Sim, pensei que Márcia já tivesse chegado, desculpa.”
“tens medo dela”
Fiquei chocada ao ler aquela questão.
“Não!! Apenas não quero que ela fique com ideias… não quero que ela pense por um segundo que a estou a trair…”
“pq n falas c ela”
Comecei a responder-lhe… quando senti uma mão agarrar-me por trás, pelo pescoço. Tentei olhar para trás, mas, antes de ter oportunidade de fazer alguma coisa, fui atirada para cima da cama, apenas conseguindo vislumbrar o cabelo ruivo da minha atacante. E, antes que eu pudesse fazer mais alguma coisa, já estava de pulsos amarrados atrás das costas e de tornozelos atados.
- Bem, bem, bem, Sra. Semedo, o que temos nós aqui, hein? – ouvi a voz de Márcia – Andamos com segredinhos, é?
Ainda abalada pelo que havia passado, comecei a gaguejar, olhando para ela:
- Má-Má-Márcia? O-o que…
- Cala-te. – ela sentou-se à secretária e ficou ali algum tempo, ignorando as minhas súplicas. Depois de alguns minutos, ela levantou-se.
- Então, estou a ver que já arranjaste novos amigos…
- Márcia, amor, eu posso explicar…
- CALA-TE!!!
Cheia de raiva (ou pelo menos, era o que parecia), ela dirigiu-se para a cama onde eu estava, esbofeteou-me e rasgou-me a t-shirt, exibindo o meu peito coberto por um soutien preto. Então, ela começou a amordaçar-me com o que restava da minha t-shirt.
- Quero ver antes de mais o que se passa aqui, e DEPOIS vamos ter uma conversinha. Portanto fica quietinha aí e cala-te. – e, após me apertar os seios, voltou a dedicar-se ao meu portátil.
Comecei a sentir suor a escorrer-me pela testa abaixo. As conversas com Sanjeev haviam começado uns meses antes, e nós havíamos falado de tudo. Eu havia-lhe falado de mim e de Márcia, da nossa relação, e do medo que tinha que ela viesse a descobrir as nossas conversas. Nunca falámos de coisas íntimas – eu não gostava dele dessa forma, nem sequer me sentia atraída por ele – mas eu sabia perfeitamente que aquelas conversas eram o suficiente para fazerem Márcia sentir-se furiosa comigo…
Uns dez minutos depois, ela regressou ao meu lado. Só então reparei que ela estava descalça, o que justificaria o não a ter conseguido ouvir aproximar-se de mim antes. Ela vestia as suas habituais calças de ganga e uma camisola de lã grossa, enquanto as suas mãos estavam pousadas nos quadris. Ela estava com cara de poucos amigos…
- Então, minha cabrinha, tens um amiguinho especial… um confidente que está a tentar saltar-te para a espinha, e tu entras no jogo dele e contas-lhe tudo sobre nós. – ela voltou a esbofetear-me – Tu vais tão pagar por isto.
Tentei pedir-lhe desculpa, mas o tecido na boca transformou as minhas palavras em gemidos incompreensíveis. De qualquer forma, conhecendo-a como conhecia, sabia perfeitamente que nada do que eu dissesse a faria sentir-se melhor e perdoar-me… e o que me preocupava era que o seu olhar aparentava estar mesmo irado: aquilo não era apenas um pretexto para abusar de mim…
- Podes falar à vontadinha, caralho! Não me vais conseguir dar a volta com falinhas mansas, não! Neste momento, Andi, sinto-me traída. Magoada. E quero-te fazer sentir tão magoada como eu me sinto.
 Márcia cortou as tiras do meu soutien com a sua faca; de seguida, ela soltou-me os tornozelos e retirou-me as calças e as cuecas, deixando-me nua em cima da cama. Depois de me voltar a amarrar os tornozelos, ela tapou-me os olhos com os restos do meu soutien.
- Espera aqui, cabra. Vou buscar os meus brinquedos… e preparar-me para ti.
Aparentemente Márcia esteve desaparecida por um bom quarto de hora, após os quais ouvi saltos a ecoarem pelo chão. Pareceu-me ouvi-la largar algo em cima da cama, perto de mim. Senti uma mão envolta em borracha agarrando-me pelo cabelo e forçando-me a levantar, e imediatamente a seguir algo me foi colocado à volta do pescoço – uma coleira de cabedal. O que tinha a prender-me os pulsos foi substituído por algemas grossas de metal, apertadas ao máximo, por trás das costas, e os meus tornozelos foram atados às duas pontas de uma barra; finalmente, Márcia tirou-me o pedaço de tecido da boca (que, uma hora antes, havia sido a minha t-shirt). Tapando-me os lábios para que eu não pudesse falar, ela não perdeu tempo a amordaçar-me novamente mas desta vez com um anel de borracha.
- Eu sei, eu sei, deves estar desertinha para veres como estou vestida, o que tenho para ti… – sussurrou-me ao ouvido… para logo a seguir me tirar a minha venda improvisada e me colocar um hood de borracha sem quaisquer buracos para os olhos, apenas um para a boca – … e é por isso mesmo que não te vou mostrar nada, sua puta.
Gemi, desiludida. Sabia que Márcia me iria torturar de alguma forma impiedosa, mas eu queria ver a sua cara, os seus olhos, tentar perceber se ela estava, de facto, magoada, ou se pura e simplesmente estava a brincar comigo em mais um dos nossos jogos sexuais. Senti a sua mão passear-me pelo corpo, com alguma brusquidão: gemi e uivei, e quase gritei ao sentir os seus dedos enluvados entrarem-me na ratinha e cuzinho.
- Raios te partam, cabra, já estás molhada… não quero que sintas prazer, quero apenas que sofras! – e guinchei ao sentir algo morder-me os meus lábios vaginais, depois mais uma mordidela e outra logo a seguir. Só então percebi o que ela estava a fazer: Márcia estava a colocar-me molas na ratinha! Ela continuou a pôr-mas no peito, nos seios e na barriga. Quando se sentiu satisfeita, Márcia riu-se.
- Magnífico, cabra! Estas coisas devem deixar marcas no teu corpo de puta. Vamos continuar.
Ignorando os meus fracos gemidos, Márcia continuou a colocar coisas no meu corpo, focando-se mais nos meus seios, barriga e nádegas – e senti-me ainda mais nervosa, ao reparar que aquelas coisas faziam parte do set de “electrical play” que ela havia adquirido havia alguns tempos. Ela ia dar-me choques! E algo metálico (e grande!) foi-me inserido no ânus, sem piedade.
- Confortável? – Márcia perguntou, com um ligeiro toque de ira na voz. Assustada, eu assenti, o que a fez soltar uma gargalhada – Não vais estar por muito mais tempo.
Quando senti a primeira onda de electricidade percorrer-me o corpo, senti-me como se alguém me estivesse a esfolar viva! Depois seguiu-se uma segunda, e uma terceira… comecei logo a chorar, os choques eram demasiado fortes para o meu corpo sensível, e Márcia não estava a ter grande piedade de mim – e também não se parecia importar muito com isso. Senti a sua língua lamber-me os meus lábios forçosamente abertos, provando a saliva que pingava da minha boca.
- Hmm, minha puta, sabes tão bem quando estás a ser torturada… por isso acho que te tenho de causar ainda mais dor.
Os choques tornaram-se ainda mais fortes e, antes de eu ter tempo de gritar, senti algo líquido ser-me atirado e esfregado na vulva; no instante seguinte, tinha a sua mão a entrar-me na ratinha, começando a penetrar-me! Estava a gritar incessantemente, o que fez a minha marida rir-se ainda mais. A sua outra mão apalpou-me os seios, apertou-me os mamilos.
- Agora diz que estás arrependida, cabra.
E tentei, mesmo com a mordaça na boca, pedir-lhe desculpas, dizer-lhe que não tencionara magoá-la… mas sem resultado: nada coerente saiu da minha boca. As minhas tentativas foram cortadas quando a sua mão avançou bem fundo dentro de mim.
- Não estou a ouvir nada! – Márcia gritou – Acho que ainda não estás arrependida o suficiente…
Senti as minhas pernas serem levantadas no ar com Márcia, aparentemente, a atar a barra que as mantinha abertas aos ferros da cama.
- Última oportunidade, puta. – Márcia gritou, voltando a introduzir-me violentamente a mão na ratinha – Arrepende-te, ou sofre.
Eu sou sincera: eu tentei o mais possível tentar dizer algo que se percebesse, tentei articular as palavras o melhor que consegui, tentando ignorar a mordaça que tinha na boca… todavia o resultado final continuou a ser imperceptível.
- Pronto. Andrea, prepara-te para te arrependeres a sério! – e, ao mesmo tempo que senti os choques a ficarem ainda mais fortes, senti uma cana a vergastar-me o rabo, uma e outra vez, fazendo-me choramingar ainda mais que antes. A dor era excruciante… Márcia estava mesmo apostada em magoar-me! Pancada após pancada, senti aquela cana a magoar a minha carne, a queimá-la, a marcá-la…
- Quero o teu cu tão vermelho e dorido que não te consigas sentar durante uma semana!
O espancamento continuou, e continuou, e prolongou-se indefinidamente. Quando Márcia misericordiosamente parou, eu não conseguia sentir o meu traseiro. Depois disso ela soltou a barra e permitiu que as minhas pernas se encostassem à cama, e o contacto da carne magoada das minhas nádegas com uma superfície fez-me chorar ainda mais. Ao mesmo tempo, ela arrancou simultaneamente todas as molas que eu tinha nos meus seios e barriga, o que me provocou uma violenta crise de choro, e retirou com mais suavidade (mas não muita…) as molas que eu tinha na minha ratinha, para concluir a operação retirando as coisas da máquina de choques e o plug.
- Então, Andi, o que dizes? Chega?
Sem hesitar, acenei: não conseguia suportar outro espancamento como aquele… então ela retirou-me o hood e a mordaça.
- OK. Então fala.
Todavia, antes de poder dizer qualquer coisa, os meus olhos, entre as lágrimas que os inundavam, não largavam o corpo de Márcia e o seu look amedrontador: se eu não conhecesse a minha marida, diria que tinha a Catwoman à minha frente. A sua vestimenta era idêntica, desde o hood com as orelhas espetadas, o catsuit preto cosido de latex, as botas de salto alto pelos joelhos… ela estava perfeita. O seu semblante estava carregadíssimo, como se realmente estivesse furiosa comigo. Mas ela estava tão ameaçadora, tão dominante, que, apesar de tudo o que ela me havia feito, tudo o que me apetecia era rastejar até aos seus pés, beijar-lhe os tacões e implorar-lhe por mais dor.
- Márcia, por favor… – comecei – minha querida Márcia, perdoa-me… nunca te quis magoar, nunca pensei que te pudesses sentir magoada com a situação, nunca te quis atraiçoar, nunca quis que tu viesses a achar que me estava a fazer a ele… por favor, minha vida, minha luz, minha Dona, perdoa-me… magoa-me mais, se ajudar a perdoares-me…
A máscara que Márcia envergava não permitia vislumbrar grande coisa; todavia pareceu-me que ela ficou sensibilizada.
- Andi, tu és qualquer coisa de especial. Eu bati-te, insultei-te, dei-te choques, fui bruta, e, depois de tudo isso, ainda consigo ver o amor nos teus olhos…– Márcia ajoelhou-se perto da minha cara e beijou-me nos lábios, carinhosamente, apaixonadamente. Respondi-lhe ao beijo da mesma forma, mostrando-lhe que ela estava certa: depois de toda aquela tortura, eu ainda a amava tanto como antes, ou ainda mais…
Quando as nossas bocas se separaram, consegui ver os seus olhos, então eu percebi. Tudo estava bem.
- Bem, Andi, agora que já libertei toda a minha raiva, eu podia libertar-te… – a sua mão enluvada acariciou-me a testa – … ou…
- Márcia, por favor… – pedi-lhe, sentindo algo tomar conta de mim e distorcer-me as ideias – por favor, minha marida, minha Dona, fode-me… assim mesmo, como dantes, fode-me, usa-me, viola-me… abusa do meu interior, arregaça as minhas entranhas…
A sua mão colocou-se em cima da minha boca, silenciando-me. Sorrindo, ela nunca respondeu; todavia, a sua outra mão agarrou na mordaça mais uma vez e colocou-me na boca, apertando-ma por trás da cabeça.
- Bom, já que a puta está com calores, está na altura de acabar com ela. – respondeu ela, com um sorriso maldoso e agarrando no seu grande e preto strap-on.
Ela deitou-se em cima de mim com aquela coisa presa ao seu baixo-ventre e ajoelhou-se em cima de mim, comigo entre as suas pernas. Agarrando-me pelo cabelo, ela puxou-me a cabeça para cima, esfregando o seu dildo na minha boca, humedecendo-o com a minha saliva. Quando se sentiu satisfeita, ela largou-me a cabeça e levantou-se, para se ajoelhar entre as minhas pernas. Sempre sorrindo, ela agarrou-me pela cintura e moveu o seu baixo-ventre para a frente, enfiando-me o seu dildo na minha ratinha. Gemi: ela havia sido brutinha… Fechei os olhos e deixei a minha cabeça encostar-se na cama, enquanto a dor que provinha das minhas nádegas era ultrapassada pelos efeitos daquele falo sintético que me penetrava. Os meus gemidos aumentaram à medida que Márcia me foi penetrando com mais celeridade, enquanto a sua cabeça se aproximou da minha; os seus lábios beijaram os meus, a sua língua lambeu a baba que escorria em fio da minha boca aberta pelo meu queixo abaixo. Senti as mãos de Márcia a apertarem-me a cintura com mais força, enquanto ela continuava a empurrar e puxar o dildo preso à sua cintura para dentro e para fora da minha ratinha, trazendo-me cada vez mais perto do êxtase. Então, a minha marida começou a lamber-me a cara, como se fosse uma gata, enquanto ela empurrava o dildo o mais fundo que conseguia dentro de mim. As minhas mãos, firmemente algemadas atrás das minhas costas, agarraram uma na outra e entrelaçaram os dedos, tentando conter o sentimento de alegria inenarrável e de júbilo que me estava a preencher, o orgasmo que estava a crescer e a crescer com cada penetração…
- É isso, Andi… sente… sente o caralho… a foder-te…
Eu sentia e eu adorava; se as minhas pernas não estivessem presas, eu levantava-as, a ver se Márcia teria a ideia de me querer enrabar também! Subitamente, senti outra coisa: o orgasmo. Soltei um gemido alto e comecei a gritar, sentindo-me dominada e consumida por aquelas energias que percorriam por completo o meu corpo, enquanto eu gemia o mais que conseguia por entre a mordaça. Então, senti também as mãos de Márcia a enclavinharem-se com força na minha cintura, enquanto ela, também, era dominada pelo seu próprio orgasmo.

Quando ela saiu de cima de mim, tirou-me logo a mordaça, as algemas e a barra dos tornozelos. Sentei-me na cama a esfregar os pulsos doridos, contente e aliviada… apenas para dar um berro de dor logo a seguir, quando o meu peso assentou todo em cima das minhas nádegas magoadas e feridas. Márcia riu-se.
- Oh, dói assim tanto, querida?
Levantei-me quase imediatamente, sentindo os meus olhos molharem-se novamente.
- Porque tinhas de ser tão bruta, Márcia? Dói como tudo… – solucei.
- Oh, relaxa, sua chorona… talvez me tenha deixado levar um bocado, admito. Mas tu merecias. E tu gostaste, minha putinha amorosa. – e piscou-me o olho. Não pude fazer nada mais senão sorrir.
- Deita-te na cama, de rabiosque para cima. Vamos lá ver o que posso fazer por ti…
- Eu sei bem o que podias fazer, amor… – declarei, com um tom algo lascivo.
 Márcia, ainda vestida como Catwoman, estava quase a passar pela porta, quando se virou e olhou para mim.
- Andi, tu não podes estar a falar a sério…
Soltei uma gargalhada enquanto ela desaparecia pela porta, regressando mais tarde, com uma garrafa de uma loção qualquer. Esfregando alguma nas suas mãos de borracha, ela começou a espalhar o unguento pela carne ferida das minhas nádegas, gentilmente, acariciando a pele magoada. Gemi e solucei, mas aquela massagem não era má – talvez pelo carinho com que aquelas mãos estavam a tocar-me…
- Durante os próximos dias, talvez devesses andar com uma almofada sempre contigo. – disse, dando um beijo em cada uma das minhas nádegas. Aquela gentil Márcia era um contraste brutal com a dominante e cruel Márcia que me havia torturado e espancado tão brutalmente um bocado antes…
Os meus olhos passaram casualmente pelo portátil, reparando que Sanjeev havia-me bombardeado com mensagens. Não me interessava; as mãos de Márcia estavam a fazer milagres – apesar de a dor nem por um minuto desaparecer, obviamente. Subitamente, soltei um grito alto ao sentir algo frio, molhado e longo ser-me introduzido lentamente no rabinho.
- Mas…?!
- Tu é que falaste nisso, amor. Agora vamos lá ver quanto tempo é que consegues andar com o teu plug favorito dentro de ti… se me surpreenderes, dou-te uma prenda. – e Márcia riu-se – Agora levanta-te e vai mas é fazer o jantar.
Obedeci-lhe e saí da cama, nua, sentindo-me algo excitada e fogosa – apesar do meu traseiro ainda arder como tudo – e dirigi-me para a cozinha.

(história seguinte)

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