sexta-feira, 6 de junho de 2014

Uma noite de sexo

(história anterior)

- De joelhos.
De bom grado obedeci a Andreia. Afinal de contas, umas semanas antes eu não tinha grandes prognósticos de estar viva, por causa do meu súbito problema no fígado. Todavia, acabei por vencer as probabilidades baixas de sobrevivência que me tinham dado e acabei por superar o transplante. Mas o período de convalescença foi longo e, por causa disso, eu e Carlos não tivemos grande vontade nem tempo para as nossas noites de sexo e fantasias: a época futebolística estava a terminar, com muitos troféus ainda em disputa, e o Desportivo estava na luta para os ganhar todos novamente; por causa da minha recuperação, tive de estar algum tempo quieta, a descansar, o que me obrigou a cancelar muitas sessões fotográficas que tinha agendadas; e Andreia estava entretida a transformar a sua namorada lésbica, Ellen, numa cabra submissa. Então, quase três meses depois da minha operação, ambas as raparigas apareceram em nossa casa e foi o regresso ao passado, comigo a ajoelhar-me defronte da minha irmã e do meu marido. Desta vez, todavia, eu não estava sozinha: Ellen estava a meu lado, ajoelhando também, com uma coleira idêntica à minha em redor do pescoço. Ambas olhávamos para o chão, com os nossos pulsos atados atrás das costas e cada uma com um plug enfiado no nosso rabo. A única coisa que vestíamos era um par de sapatos pretos de salto alto e umas tanguinhas justas. Não tínhamos nada na boca, mas mesmo assim permanecíamos caladas.

 
A sala estava em silêncio, com a excepção dos contínuos beijos e gemidinhos de Carlos e Andreia. Meu Deus, eles estavam tão apetitosos… o meu marido envergava o seu fato cinzento, com uma camisa branca, gravata vermelha e sapatos de cabedal pretos. O seu cabelo tinha a quantidade certa de gel e estava perfeitamente penteado, e ele estava barbeado e perfumado. Céus, porque será que me sentia húmida só de o ver de fato? Num fato, num uniforme, em qualquer espécie de roupas formais (nunca escondi que adorava poder vê-lo disfarçado de Herr Flick, daquela série “Allo, Allo!”)? E Andreia tinha seguido o mesmo padrão: vestia uma camisa branca, desabotoada o suficiente para se poder vislumbrar o seu corpete, uma saia preta que ficava abaixo dos seus joelhos, meias pretas e saltos pretos. Ela envergava também um par de luvas negras compridas de cabedal e uma gargantilha de cabedal negra, com pequenos picos. Ambos faziam-me lembrar daquele Carnaval quando eles se vestiram de professores e eu de aluna…
Pudemo-los ouvir aos beijos e gemidos durante imenso tempo, com Andreia sentada ao colo de Carlos, enquanto eu e Ellen estávamos quietas no chão, à espera de autorização para nos mexermos.
- Hmm, minha querida, já quase me tinha esquecido do teu sabor… – disse Carlos, após bastante tempo.
- Eu também… o que tinha eu na cabeça quando te deixei, amor? – respondeu a minha irmã, com um tom de voz voluptuoso.
Ele deu-lhe um beijo rápido nos lábios.
- Bom, chega disto, temos duas escravas a precisar da nossa atenção.
- Podíamos sempre fazer amor em frente delas… – declarou ela, tentadoramente.
- Hmm, não é uma ideia muito má… mas se calhar fica para outra altura. – respondeu Carlos, lambendo os lábios.
Ela riu-se, levantando-se do seu colo. Os seus passos iam soando cada vez mais próximos, até que, a meu lado, vi uma mão enluvada agarrar na argola que tinha na coleira de Ellen e fê-la levantar-se.
- Agora, – disse ela – é altura de mostrarmos à minha cabra burra como é ser uma boa submissa. 
Dito isto, ela ergueu os pulsos de Ellen e acabou por os amarrar a uma corda que estava pendurada do tecto. Depois disso, a minha irmã acariciou o peito desnudado da namorada, passando a sua língua furada pela sua pele; subitamente, Andreia puxou-lhe o cabelo.
- Não estás aqui para sentir prazer: estás aqui para ver… e aprenderes uma ou duas coisas. – e ela olhou para Carlos, assentindo, para depois colocar pinças nos mamilos de Ellen.
Senti o olhar de Carlos em mim mesmo antes de ele falar:
- Meu amor, vem cá ter de joelhos. – comandou-me ele, com voz gentil.
Ainda a olhar para o chão, obedeci. Os meus joelhos doíam-me horrivelmente depois de quase meia-hora apoiada neles, mas mesmo assim fui-me arrastando na direcção do meu marido, ainda sentado no sofá: queria mostrar a todos o quão obediente era, o quão bem treinada estava… e queria que ambos tivessem orgulho em mim. Parei quanto tinha a minha cara a escassos centímetros do seu baixo-ventre.
Sorrindo, ele abriu o fecho das calças, com o seu órgão a surgir pela abertura. Ele não disse nem fez nada, e eu não me mexi. Estava desejosa de poder ter o seu membro dentro da minha boca, mas sabia que isso apenas aconteceria quando ele mo ordenasse… e assim fiquei, quietinha, ansiando e salivando, vendo a sua pila a pulsar de desejo, do desejo que ele também sentia de entrar em mim.
- Vem.
Aquela simples palavrinha teve o condão de me transformar: de uma mera estátua, eu havia passado a ser um ser focado apenas no prazer do meu Dono. Imediatamente eu abri a boca e engoli o seu órgão, enquanto uma das suas mãos me pousava na cabeça, ora afagando-me, ora agarrando-me no cabelo, ora fazendo qualquer outra coisa que ele quisesse. Senti-o crescendo dentro da minha boca, à medida que eu o chupava, e tê-lo ali fazia-me sentir ainda mais húmida – apenas pensar naquela situação era o suficiente para me deixar de pulsação acelerada…
- Hmm… bem que eu desejava que tu fosses capaz de agir assim, cabra! – ouvi a voz de Andreia. Pelo canto do olho, pude vê-la atrás de Ellen, com uma das suas mãos a agarrar nas pinças que a namorada tinha nos mamilos, a outra debaixo da tanga dela.
- Mas, Andreia, eu… aaah! – apenas podia calcular o que a minha irmã lhe havia feito para a fazer gemer – Senhora, peço desculpa! – acrescentou ela, continuando a falar num ritmo mais rápido – E-eu não gosto de rapazes, Senhora, não posso comer uma pila assim, como ela… eu apenas a amo a si!
- Se me amas como dizes, vais fazer tudo o que eu quiser, inclusivamente fazer broches! – retorquiu a  minha irmã, antes de uma mão me fazer olhar para cima.
- Não ligues àquelas duas, amor. Continua a tua tarefa, deixa-as de roda dos assuntos delas. – e ele sorriu.
Mais uma vez obedeci, ignorando a choraminguice de Ellen e os berros de Andreia. “O meu mundo está na minha boca”, pensei. A sua respiração acelerava, o seu pénis aumentava, e pulsava… Meu Deus, o que eu não dava para o ter dentro da minha ratinha! Ou mesmo… no meu cu.
Eu chupei-o durante algum tempo, mas não o consegui fazer atingir o orgasmo. Ele estava duro, e notava-se claramente que estava a adorar o meu trabalho oral, mas, apesar de tudo, ele não se vinha! Tentei aguentar-me, não me querendo vir antes dele mas, ainda assim, sentia algo húmido a ensopar-me a tanga e a escorrer-me às pernas abaixo…
- Ana, pára. – ouvi-o comandar, de súbito.
Contrafeita, obedeci; ele retirou-me o pénis da boca, lentamente; quando saiu por completo, viam-se fiozinhos de saliva por arrasto. Assim que ele o meteu dentro das calças e fechou o fecho, senti-me triste.
- Trá-la cá. – disse Andreia, ainda mexendo no baixo-ventre de Ellen – Altura de as metermos a brincar uma com a outra.
- Claro, claro… – agarrando-me no cabelo, Carlos levantou-me e trouxe-me para diante, aproximando-me das duas raparigas. A minha irmã tinha agora ambos os braços debaixo da tanga da namorada, que arfava e gemia, com a cabeça encostada totalmente para trás. Então, fui mais uma vez forçada a ajoelhar-me, desta feita defronte de Ellen.
- Baixa-lhe as cuecas e dá-lhe prazer. – ordenou Andreia, tirando as mãos de debaixo da peça de lingerie.
- Senhora, como… – comecei a perguntar-lhe como iria eu tirar-lhe as cuecas, tendo eu as mãos presas atrás das costas… mas depois ocorreu-me que talvez devesse utilizar os dentes – Sim, Senhora.
Abri a boca e agarrei o elástico com os meus incisivos, fazendo força para o puxar para baixo; depois de algumas tentativas, lá consegui com que a tanga caísse no chão aos pés da minha companheira de suplício. Ouvi uma exclamação de surpresa atrás de mim, proveniente de Carlos; ergui-me imediatamente…
… e dei por mim a olhar para um grande e erecto pénis.
Olhei para cima, vi a cara de Ellen, vi o seu embaraço e a sua vergonha, depois encarei Andreia, que sorria abertamente.
- Sabem, é que a minha namorada tem uma pequena… ahem, particularidade: ela é uma hermafrodita, com órgãos sexuais masculino e feminino (e ambos funcionais) num corpo de mulher. Quando eu a conheci, ela morria de ambição por poder foder (literalmente) rapazes na escola, como vingança por alguns desgostos amorosos; mas, após alguns meses, depois de lhe mexer com a cabeça, depois de a fazer desejar-me até ao infinito, eu tive-a a desejar-me que eu a comesse a ela. E, desde, então, tenho-a treinado… com algum sucesso. Ela ainda me desobedece de vez em quando… por isso a trouxe cá esta noite: para ver uma verdadeira submissa. – dito isto, ela cruzou os braços enluvados e olhou para mim – Agora, escrava, continua a tua tarefa.
Eu estava demasiado chocada para me conseguir mexer: ver uma rapariga com um pénis, mesmo à minha frente – ou, melhor dizendo, a uns centímetros da minha cara – era algo que eu não estava nada à espera de encontrar. E, todavia, ali estava… e eu tinha de lhe dar prazer! Andreia viu a minha hesitação: ela agarrou uma chibata encostada a um dos sofás e deu-me uma vergastada no rabo com ela.
- Sim??
Olhei para Carlos e ele assentiu milimetricamente: ele queria que eu o fizesse. Para mim, aquele gesto foi suficiente: abri a boca e engoli a pila de Ellen por completo. Era bem maior que a do meu marido… tive problemas em conseguir tê-la toda dentro da boca, mas lá consegui. Saí logo a seguir e comecei a lamber-lhe o membro, durante alguns momentos, para depois a começar a chupar a sério.
- Oh, Senhora, ela… – começou Ellen.
- Cala-te, puta, e aprende.
Chegou-me ao nariz o cheiro a rata húmida: como estava perto da zona púbica de Ellen, só podia provir dela, o que realmente confirmava que ela tinha os dois sexos. Parecia-me tão estranho, tão contra-natura estar a fazer um broche a uma mulher sem ser a um strap-on, a uma mulher com um pénis verdadeiro, mas… seria por ser assim tão estranho que eu estava a adorar? Por ser algo tão anormal? Como se estivesse a comer um fruto exótico, ou um prato especial, ou algo fora do normal? Ou seria apenas a acção do plug que eu tinha enfiado no meu rabo, preenchendo-me o recto, movendo-se sempre que eu me movia – e que agora se mexia ainda mais por causa da posição em que eu estava e dos movimentos que eu fazia? O que é verdade é que, depois dos primeiros momentos de estranheza, eu chupei a pila de Ellen como se a minha vida dependesse disso, sentindo a sua cabeça viajar desde a minha boca até à minha garganta, depois para trás e para a frente novamente. Ellen gemia sempre que entrava bem fundo em mim, sempre que eu fazia vácuo na sua cabecinha, sempre que passava a língua pela sua uretra, quase gritando, enquanto, atrás de mim, pude ouvir o recomeço dos beijos e de outros barulhos que não consegui identificar – e não fiz grande esforço de qualquer maneira.
Quando o orgasmo de Ellen finalmente veio, foi como nada que eu alguma vez tivesse experienciado antes. Subitamente, ela começou a gritar em voz alta, e a minha boca começou a ser invadida por sémen, que quase não tive tempo de engolir antes da descarga seguinte, e da outra a seguir… eventualmente, desisti, fazendo-a sair da minha boca e esporrar-me a cara toda; ao mesmo tempo, pude sentir algo húmido a pingar-me em cima do peito, proveniente das suas partes baixas, da sua rata… Sentindo a minha cara cheia de leite, com alguns daqueles fluidos já a escorrerem-me ao corpo abaixo, a todos os fluidos com que ela me estava a impregnar, o plug no meu rabo, os sons de sexo atrás de nós… toda aquela aura de sexo era o empurrão que eu precisava para atingir o clímax. E assim aconteceu. Sem gritos, sem grande barulho… mas com uma grande dose de prazer. A minha tanga estava completamente encharcada, os meus fluidos já me escorriam às pernas abaixo, enquanto os meus mamilos pareciam estar rijos como pedra. Sentia ondas de prazer a percorrerem-me o meu corpo de uma ponta à outra, sempre que sentia os fluidos de Ellen tocarem-me na pele. Tinha tanta vontade de a masturbar, ter aquele órgão nas minhas mãos, de sentir os seus fluidos a escorrer-me pelos dedos… porquê? Porque é que, de repente, sentia-me dominada pelo desejo de agarrar e tocar algo que, meia-hora antes, eu nem sabia que existia e que, minutos antes, devo confessar, me fizera sentir algo enojada? Lambi-lhe a cabeça, novamente sentindo o seu esperma na minha língua, sentindo escorrê-lo para a minha garganta…
- Hmm, muito bem… – ouvi a voz de Carlos atrás de mim.
Virei a minha cabeça, lentamente, para o ver: ele adorava ver-me com a cara coberta de sémen (normalmente o seu); como eu já mais ou menos esperava, ele e Andreia estavam a fazer amor: ele estava completamente nu, enquanto a minha irmã envergava ainda a gargantilha, luvas, cinto de ligas, meias, sapatos e corpete – baixo o suficiente para revelar os seus seios levantados. Ela estava de joelhos à frente dele, chupando-o também, como eu fizera à namorada dela. Então, ela levantou-se, agarrou novamente na chibata e aproximou-se de mim, sendo seguida de Carlos. E, bolas, como ele estava erecto…
- Ena, ena, ena… olha-me para ti! – sorriu ela – Toda coberta em meita… na meita da minha escrava. Divertiste-te, cabra?
- Sim, Senhora, eu adorei bastante. – respondi, lambendo os lábios, provando mais um pouco do sémen de Ellen.
- E tu, minha puta privada? – ela já olhava para Ellen.
- Eu… eu… Senhora, ela é divinal, a sua boca… oh… – apesar de eu não estar já em contacto com ela, o orgasmo de Ellen ainda durava.
- E… aprendeste alguma coisa com a puta da tua parceira?
- S-sim, Senhora… eu… eu aprendi a dar prazer a alguém…
Andreia riu-se.
- Ainda vamos ver isso.
Entretanto, Carlos estava a desatar-me os pulsos; olhei para ele e reparei no seu sorriso.
- Estás linda, com essa nhanha toda na casa.
Sorri, corando um bocado.
- Sim, meu amor.
- Como foi a sensação? De… chupares outra mulher? Aquela mulher? – ia perguntando ele, enquanto me amarrava o meu pulso esquerdo ao meu cotovelo direito, e vice-versa.
- Foi… – passei a língua pelos lábios, sem saber o que dizer, talvez com algum medo de o poder magoar, visto Ellen ter uma pila maior que a do meu marido, e visto aquele membro ter-me deixado a bater mal – Foi absolutamente brutal. Adorei.
- Eu sei. – riu-se ele.
- Amor, meu querido, vai… – fixei o meu olhar no seu pénis, ainda rijo, cheia de vontade de poder chupar nele também – Vai tomar-me agora? É a sua vez agora?
- Desculpa, amor, não. Hoje… hoje a noite está por conta de Andreia, eu só cá estou a fazer verbo-de-encher. Farás apenas e só o que ela quiser.
- Mas…
- Nada de “mas”, querida… sabes como as coisas funcionam. – e ele deu-me um beijinho na testa, deixando-me quando Andreia se dirigia na minha direcção, ainda de chibata na mão.
- Hmm, minha querida escrava… já quase me havia esquecido do quão puta tu és.
Ela ajoelhou à minha frente, começando a lamber algum do sémen que ainda residia no meu peito e cara; subitamente ela deteve-se, levantando e exalando um suspiro sufocado. Ela soltou um “Não…”, enquanto a sua mão passava pelo seu cabelo, aparentemente tentando acalmar-se. Então ela voltou a agachar-se, mas desta vez para me despir a tanga encharcada. Por alguns instantes ela ficou ali, provocando os meus lábios vaginais, simplesmente a provocar-me, torturar-me, antes de me tirar o plug do rabinho.
- Pronto, sem brinquedinhos dentro da princesa. – ouvi-a sussurrar. Ela agarrou-me pelo braço e fez-me aproximar de Ellen, que estava sentada numa cadeira, com o corpo e as pernas presos à mesma com cordas, tendo os braços ainda livres; ela tinha uma mordaça na boca – Agora vais-te sentar ao colo dela.
- Co-como, Senhora? – engoli em seco.
- É isso mesmo: vais montá-la enquanto me apetecer.
- Mas…
- Ana… – ela agarrou-me pelo cabelo – por acaso tu estás a desobedecer-me?
- N-não, não, Senhora… é que…
- Sabes que mais, puta? Não quero nem saber. Faz o que te digo. – e levantou a sua chibata ameaçadoramente.
- Sim, Senhora.
Aproximei-me de Ellen, insegura. Eu não queria ter Ellen dentro de mim, apesar de calcular que me iria saber deliciosamente bem. Só que… preferia muito mais sentar-me em cima do colo de Carlos, montá-lo, tê-lo dentro de mim… e havia a questão do tamanho: não tinha a certeza de conseguir aguentar o tamanho do órgão de Ellen…
Quando o meu baixo-ventre se aproximou do de Ellen – e da sua pila – e a sua cabeça passou pelos meus lábios vaginais, fechei os olhos, inclinei a cabeça para trás e expirei prolongadamente: ela realmente era grande! Ao mesmo tempo, os seus pulsos foram amarrados por trás das minhas costas, enquanto os meus tornozelos foram presos às pernas da cadeira. Agora não havia volta a dar: eu teria de ficar ali, sendo penetrada por Ellen, durante o tempo que Andreia desejasse. Comecei a mexer-me para cima e para baixo, com o seu órgão a penetrar-me a ratinha. À minha frente, num sofá, Carlos havia-se sentado, com Andreia no seu colo, de costas para ele, também mexendo-se para cima e para baixo e com os seus largos seios a saltarem no seu peito… enquanto a pila do meu marido a penetrava. Comecei a imitar a minha irmã, não só porque eles me estavam a excitar, mas também porque queria senti-la a vir-se em mim novamente. Raios, sempre que a totalidade da pila dela entrava dentro da minha ratinha, eu ia ficando cada vez mais fora de mim, cada vez mais possuída. Ao mesmo tempo, pude ouvir os gemidos de Andreia, à minha frente, desfrutando de um orgasmo enquanto Carlos a comia por trás. Os meus lábios procuraram os de Ellen, beijando a bola de borracha que ela tinha enfiada na boca enquanto a montava o mais depressa que conseguia, com a sua pila a entrar o mais fundo possível dentro de mim. Eu desesperava por tê-la dentro de mim, perfurando-me sempre que eu me mexia… Gaita, como eu adorava ter algo para chupar, também! Comecei a provocar Ellen, esfregando-lhe os meus seios na cara, tocando-lhe na mordaça com os piercings que tinha nos mamilos, lambendo-lhe a baba que escorria pelos lábios…
Então, aconteceu: atingi o clímax. A minha ratinha enviou uma descarga de prazer que me percorreu todo o corpo, logo seguida de outra e mais outra. Sentia-me extática e gritava o máximo que conseguia, sempre que a pila de Ellen entrava totalmente em mim. Eu podia dizer que me estava a divertir à brava… quando senti uma mão a apalpar-me uma nádega e a humedecer-me o ânus – uma mão envolta em cabedal.
- Agora, Ellen, – ouvi a voz de Andreia, por trás de mim (nem dera por eles saírem do sofá, de tão absorvida que estava) – vou-te mostrar em como uma puta como tu deve estar sempre preparada para tudo.
Senti os braços de Andreia abraçarem-me, mas não foi só isso: senti também algo a ser-me introduzido lentamente no meu rabinho, algo que me fez gritar, depois de me parecer que me estavam a rasgar ao meio. Ao mesmo tempo, senti uma mão a agarrar-me no cabelo e a virar-me na cabeça, fazendo-me dar de caras com outro pénis… que engoli prontamente.
- Vês? Apesar de estar toda excitada, de ter a cona e o cu cheios, ela nem sequer hesitou quando outro caralho lhe apareceu à frente! – declarou Andreia, obviamente dirigindo-se à sua namorada, que olhava para mim com, pareceu-me, alguma admiração.
Todavia, eu estava demasiado ocupada a tratar do órgão do meu marido – finalmente! A cabecinha da pila dele ainda estava húmida com os fluidos de Andreia – e os seus também, claro – portanto, primeiramente, limpei-a bem com a língua, para depois, sim, passar à minha tarefa propriamente dita. Foi nesse momento que Ellen começou a mexer-se também, na vertical – o quanto as suas amarras o permitiam – fazendo os possíveis para me penetrar também e ter alguma espécie de controlo sobre o que se estava a acontecer; poucos instantes depois, vi-lhe o branco dos olhos e ela explodiu dentro de mim. Dentro de mim!! Meu Deus, tudo aquilo era de doidos! Sentir a pila de outra mulher a preencher a minha ratinha com o seu “leite”, como se fosse um homem, enquanto a minha irmã me comia o rabinho e o meu marido abusava da minha boca… é um milagre não ter atingido mais uma vez o clímax naquele preciso momento. Todavia não demorou muito: eu já sentia a minha humidade a escorrer. Estava-me nas tintas: apenas queria dar imenso prazer às três pessoas que estavam à minha volta e que me estavam a utilizar como seu brinquedo sexual – pelo menos duas delas estavam a fazê-lo – e eu não parava de me mexer, de saltar em cima da pila de Ellen, tentando ignorar a dor que já sentia nas pernas depois de tanto tempo de pé a fazer Ellen entrar e sair de mim, e isso após de largos momentos ajoelhada no chão… Como estava a dizer, uns instantes depois, enquanto Carlos me enchia a boca e garganta e Andreia pulverizava o meu recto, eu vim-me novamente. Raios… já tivera fortes orgasmos anteriormente, mas aquele foi demais! Potente como poucos e longo, longo, longo… durou quase uns dez minutos (ou mais, naquela altura sabia lá eu o que era um minuto!), durante os quais todos três voltaram a vir-se.
Quando, finalmente, Carlos e Andreia me deixaram, cortaram-me as cordas que me prendiam à cadeira, mas deixando ainda os meus braços amarrados atrás das costas. Carlos pegou-me pelos sovacos e ajudou-me a levantar do colo de Ellen – eu já estava estoirada, sem energias para conseguir tirar aquele pau grosso de dentro de mim. As cordas de Ellen foram cortadas; todavia ela continuou sentada, olhando interrogadoramente para Andreia.
- Podes levantar-te, puta. – assentiu ela.
Ellen suspirou e obedeceu, e apenas então pude ver a ponta do vibrador que ela sempre tivera enfiado no rabo – e que eu nunca ouvira.
- E eu, Senhores? – ousei perguntar.
Gelei, ao ver a faca de Carlos apontar na minha direcção; mas ele limitou-se pura e simplesmente a cortar as cordas que me prendiam.
- Tu também, amor.
E assim acabou a noite. Andreia e Ellen vestiram-se e saíram – não sem antes um beijo de despedida bem molhado entre mim e a namorada da minha irmã – enquanto eu e Carlos nos dirigíamos para o poliban para nos refrescarmos depois de tanta acção e troca de fluidos (e para eu limpar o sémen que ainda tinha na cara). Ambos estávamos exaustos, mas não pudemos resistir: acabámos por cair nos braços um do outro, beijando-nos longamente debaixo do chuveiro, massajando o corpo um do outro à medida que nos íamos lavando; a partir daí eu comecei a provocá-lo, passando as mãos pelo seu membro, esfregando a minha língua pelo seu baixo-ventre… não demorou muito até ele me encostar contra a parede, abraçar-me e entrar em mim, enquanto uma das minhas pernas se enrolava no corpo dele, aproximando-nos ainda mais. As nossas línguas procuravam um pelo outro, enquanto a água quente continuava a cair sobre nós, encharcando-nos. Carlos continuou a entrar em mim, enquanto eu lhe arranhava as costas, incapaz de agir racionalmente, apenas a sentir-me radiante por o ter ali, nos meus braços, abraçando-me de volta, preenchendo os meus desejos, fazendo-me sentir ainda mais mulher e orgulhosa de mim mesma.
Partilhámos um orgasmo antes de fecharmos a água e nos metermos na cama… mas esse orgasmo foi memorável. Talvez por estarmos sozinhos, por estarmos a partilhar algo só para nós, por nos amarmos enormemente e por aquele orgasmo não ser fruto de luxúria ou da fome de sexo, mas sim do amor que duas pessoas nutriam uma pela outra. No momento em que ele me abraçou com toda a força, me apertou contra o seu corpo e contra a parede, beijando-me como se fosse a última coisa que fizesse na vida e comigo a devolver-lhe os beijos da mesma forma, deixou de existir Carlos, deixou de existir Ana: tornámo-nos um. E a explosão que ambos experienciámos foi… simplesmente maravilhosa. Não foi tão forte como os orgasmos anteriores? Não, nem o poderia ser. Mas foi delicioso à mesma.
Quando saímos da banheira, nem sequer nos preocupámos com toalhas: fomos directamente para a cama, com Carlos a levar-me nos seus braços o melhor que conseguiu – o seu tornozelo magoado estava relativamente sob controlo. Quando a luz se apagou, pensei nele e na minha irmã a terem sexo e pensei em perguntar-lhe sobre isso… mas depois recordei a forma como ele me abraçara no poliban e fizera amor comigo, e soube a resposta. Ele amava-me a mim, toda a sua atitude, todo o dia-a-dia que tínhamos juntos o demonstravam. Por isso abracei-o e dormimos juntos, agarrados, nus, felizes.

(história seguinte)

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