segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

O play lésbico (parte 2)

continuação...

Andreia fez-nos um sinal e imediatamente eu e Helena, já de mãos soltas, ajoelhámos antes do palco, ficando de quatro. Só depois ela avançou para cima do mesmo, connosco a gatinharmos atrás dela, até um trono que estava na ponta do palco, encostado à parede, do outro lado de onde estava a cruz. A minha irmã sentou-se nele sempre segurando nas nossas trelas com uma mão e com o saco na outra, ficando uma de nós de cada lado. Ela colocou o seu saco no chão ao pé do trono e ficou a olhar para quem estava ali, sem que o seu rosto demonstrasse a menor emoção, depois puxou a minha trela e fez-me deitar com a cabeça no seu colo, perto do seu dildo, acariciando-me o cabelo como quem afaga um animal de estimação; acabei por sorrir ao receber aquele miminho. Então ela levantou-se, pegou na trela de Helena e prendeu-a a uma das argolas do trono, fazendo-lhe sinal para ficar quieta, para depois se voltar a sentar, comigo desta vez deitada no colo dela.

A sua mão coberta de látex começou a acariciar-me as nádegas descobertas (Andreia havia-me proibido de vestir qualquer cueca ou tanga), começando a agredi-las com algo duro. Mordi os lábios e contive-me, ignorando a dor causada pelas suas agressões. Ela esteve a espancar-me as nádegas durante alguns instantes; subitamente ela puxou-me os cabelos, fazendo-me erguer a cabeça, e cuspiu-me na cara, lambendo-ma de seguida e voltando a cuspir. Então atirou-me ao chão sem cerimónia e pisou-me a boca, enfiando-me nela o tacão da sua bota para eu chupar, o que fiz imediatamente, com sofreguidão; do tacão passei para a sola e para a biqueira, começando a lamber-lhe o cabedal do cano da bota rumo ao seu baixo-ventre. Mas antes de lá chegar, Andreia voltou a agarrar-me e a atirar-me ao chão, para que eu lhe beijasse e lambesse a outra bota; e só depois é que pude aproximar-me do “Bacamarte”. Mas fui novamente impedida pela mão de Andreia, que me voltou a agarrar no cabelo, cuspiu-me na cara novamente, no strap-on e fez-me abocanhá-lo de uma só vez. A minha irmã obrigou-me a fazer-lhe um “broche” à bruta, controlando-me com a mão firmemente agarrada ao meu cabelo; ela enfiou-me a sua pila na boca com violência, tratando-me como um objecto e ignorando a quantidade de vezes que me engasguei com o dito.
Então, Andreia tirou-me o “Bacamarte” da boca e atirou-me para o chão, levantando-se do trono em seguida e passeando pelo palco, arrastando-me atrás dela como a sua cadelinha amestrada. O passeio terminou na cruz, onde ela me puxou novamente pela trela, fazendo-me erguer, e me encostou a ela, prendendo-me as pulseiras que tinha nos pulsos e tornozelos às argolas que pendiam das suas pontas; fiquei de frente para o público e pude ver umas quantas dezenas de pessoas a olhar para nós. As mãos de Andreia agarraram nas fivelas que o meu vestido tinha da parte da frente e que, quando despertadas, revelaram o meu busto nu; ela não parou e agarrou-me logo nos mamilos e torceu-mos com força, com um sorriso maldoso nos lábios, enquanto eu voltava a lutar para não gritar. Ela colocou-me elásticos apertadíssimos à volta dos seios e dos mamilos, ficando eu com as mamas semelhantes a dois paios.
A sua mão agarrou no fecho do meu vestido e puxou-o para baixo, expondo perante toda aquela gente os meus pêlos púbicos aparados em forma triangular e os meus lábios vaginais. Enquanto eu corava, a mão de Andreia precipitou-se para a minha ratinha e começou a estimulá-la, enquanto, com a outra mão, ela me tocava nos mamilos apertados. Foi aí a primeira vez que não me aguentei e tive de soltar um grito: apesar do seu toque lá em baixo me estar a saber bem, os meus mamilos estavam bastante magoados por causa dos seus elásticos. Ela deu uns passos atrás, regressou ao saco e retirou de lá uma bola de borracha e um boião de vaselina, colocando-me a primeira na boca e atando atrás da minha cabeça as tiras de cabedal que a mantinham em posição, para depois abrir o boião e enfiar lá dentro a sua mão direita, primeiro, depois a esquerda também. Colocou o boião no chão e aproximou-se de mim sempre sorrindo maldosamente. O meu olhar esbugalhou-se quando percebi o que ela queria fazer…
Soltei um gemido abafado quando a sua mão direita começou a entrar na minha ratinha. Senti cada cabeça dos dedos a avançar dentro de mim à medida que Andreia me enfiava o seu punho até ao pulso, avançando mais um bocadinho para além disso e depois detendo-se. Nessa altura, senti um dedo indicador a desenhar espirais molhadas à volta do meu ânus, cada vez mais pequenas até a cabeça do seu dedo começar a entrar no meu rabo, sendo seguida pela do dedo médio. Ambas as mãos iniciaram movimentos de entrada e saída, penetrando-me sem parar… e excitando-me, obviamente. Andreia foi-me levando lentamente até à beira do orgasmo, inserção após inserção, fazendo-me soltar gemidos de prazer; todavia, assim que senti que estava a instantes de me vir, ela parou o que estava a fazer e retirou as mãos de dentro de mim. Sempre a sorrir, ela passou a mão que estivera na minha ratinha pelo meu peito e cara, e eu pude sentir a minha humidade, os meus fluidos.
Andreia decidiu então soltar-me – se bem que apenas temporariamente; e antes de eu ser novamente presa à cruz, desta feita de rabo para a audiência, ela fez-me tirar o vestido, ficando nua à frente de toda aquela gente. Ela encostou-se a mim, dando-me beijinhos na omoplata, e pude sentir o “Bacamarte” encostado aos meus lábios vaginais. Naquele instante, após ter sido levada à beira do orgasmo, não teria dito que não se ela me enfiasse aquele strap-on na rata ou mesmo no cu e acabasse comigo, mas a minha irmã tinha mais ideias para me fazer. Começou por me dar uma mordidela no ombro, depois deixou-me, indo até ao saco e tirando de lá dois floggers, ambos com cabo em forma de plug. Andreia enfiou-me um deles no rabo, sem cerimónia e de uma só vez, para depois desatar a flagelar-me as costas com o outro. Sempre que as tiras de cabedal embatiam nas minhas costas, eu tentava conter-me, suster-me para não gritar; mas Andreia estava a bater com força, fustigando a área desde as omoplatas até às coxas, não se esquecendo das nádegas. Por diversas vezes ela aproximava-se de mim e passava a ponta do cabo do flogger pelas minhas costas, fazendo-me gemer (apesar de a ponta ser arredondada e macia, ela carregava com força, e aquela área estava magoada…). Da última vez, ela agarrou-me no chicote que me havia enfiado no rabo e retirou-o, mais delicadamente que quando lá o metera; a partir daí, a flagelação passou a ser com ambos ao mesmo tempo. Ouvi os floggers a “dançarem” no ar antes de sentir a sua “mordidela” no meu corpo, e por diversas vezes Andreia apertou-me com o seu corpo contra a cruz para me encostar os cabos dos seus chicotes à minha ratinha e cu.
Quando a minha irmã largou os chicotes, foi ao saco; e pelo canto do olho vi-a retirar de lá uma faca de aspecto militar. Agarrando-a firmemente na mão coberta de látex, ela aproximou-se de mim e encostou-me a lâmina à pele da omoplata direita. Quando a mesma saiu dali, preparei-me; por isso não reagi muito quando o bico da faca me tocou na pele, com Andreia a fazer um risco nas minhas costas de alto a baixo, tal como Frau von Fosenberg fizera instantes antes, depois outro da esquerda para a direita e mais outro idêntico – parecendo-me que ela havia desenhado um ‘K’ – para terminar com uma espécie de “caixa” a emoldurar o que havia desenhado antes. Enquanto ela me riscava as costas, olhei para o lado, na direcção do trono, e pude ver Helena sentada no chão, a olhar para nós; não consegui perceber se os seus olhos reflectiam raiva, inveja ou tristeza.
Assim que despachou o seu desenho, Andreia atirou a faca para o chão e voltou a encostar-se a mim, passando as mãos pelos meus braços presos, pelo meu corpo nu e voltando a beijar-me as costas. Voltei a sentir o “Bacamarte” entre as minhas pernas, encostado à minha vagina – e eu estava desejando que Andreia mo enfiasse algures! Precisava que ela me levasse ao clímax que já me negara anteriormente… e ela percebeu-o: recebi um bruto apalpão nas minhas nádegas e ela começou a simular que estava a fazer amor comigo, enfiando o dildo entre as minhas pernas. A sua mão tocou-me na vulva, com dois dedos a esfregarem-me os lábios e um a tocar-me no clitóris; Andreia estava apostada em levar-me à loucura! Não foi preciso muito para voltar a sentir vontade de me vir… mas, mais uma vez, ela não me autorizou o orgasmo: imediatamente retirou os seus dedos de mim, continuando todavia a simular penetrar-me com o “Bacamarte”.
Então Andreia deteve-se, agachou-se atrás de mim e libertou os meus tornozelos da cruz, levantando-se logo a seguir e fazendo o mesmo aos meus pulsos – mas estes foram logo presos atrás das costas. Ela voltou a pegar-me na trela e trouxe-me novamente para perto do trono, advertindo Helena com um gesto para ficar quieta para depois se sentar e me puxar na sua direcção, de costas para ela, até o meu baixo-ventre ficar por cima do seu dildo espetado. As suas mãos agarraram-me pela cintura com muita força, enquanto eu olhava para baixo, para trás e depois para a audiência, à espera do inevitável…
… e foi quando olhei para a fila da frente das pessoas que assistiam ao nosso espectáculo que vi uma figura de chapéu largo e envolta numa gabardina de cabedal negro observando-nos atentamente com um sorriso nos lábios e uma expressão prazenteira no rosto semi-encoberto pelo chapéu, estando apoiado numa bengala de madeira – uma cópia quase exacta do Herr Flick daquela série “Allo Allo!”. Soltei um gemido de prazer ao reconhecer o meu marido, o meu adorado Carlos… teria visto tudo o que fizemos? Teria presenciado toda a panóplia de coisas que Andreia me tinha feito?
Os meus pensamentos foram interrompidos quando as duas mãos que me agarravam na cintura fizeram força para baixo e eu, literalmente, fui empalada pelo “Bacamarte”. Soltei outro gemido, este de surpresa e dor, quando o maciço dildo me entrou na ratinha, com a minha irmã a fazê-lo entrar e sair de mim, a fazer-me saltar no seu colo. Ela não teve qualquer piedade, abusando de mim à frente de toda aquela gente – e do meu marido – enfiando-me aquele strap-on com força, fazendo-me largar um gemido sempre que ele entrava o máximo possível. Abstraí-me das pessoas que nos rodeavam – excepto do meu marido – e imaginei que estávamos no nosso espaço, na nossa salinha de torturas, com Andreia a penetrar-me como o fizera já tantas vezes ao longo dos anos… e comecei novamente a sentir prazer, comecei a sentir o clímax a aproximar-se mais uma vez, e preparar-me para ele; só que, mais uma vez, a minha irmã negou-mo, saindo de mim e fazendo-me ficar em pé sobre a sua pila artificial antes de eu ter oportunidade de me vir. E, depois de quase meio-minuto de pausa em que eu deixei de sentir ânsias, o “Bacamarte” voltou a entrar em mim, com a mesma brutalidade de antes. Voltou a repetir-se o mesmo que antes: a voracidade com que Andreia me penetrava, o levar-me ao limite, o parar antes de eu poder atingir o clímax. Quase cheguei a odiar a minha irmã por me conhecer tão bem e saber quando eu estava pronta a vir-me! Após ela me ter feito levantar mais uma vez, mesmo quando eu estava quase, quase a atingir o clímax, ela deixou-me ficar em pé como até então mas, pela primeira vez, fez sinal a Helena para se aproximar. A hermafrodita gatinhou em direcção do trono e, assim que ficou próxima do seu alcance, Andreia agarrou-lhe na cabeça coberta de látex e forçou-a a meter o “Bacamarte” na sua boca forrada de borracha, tudo enquanto eu ficava a olhar, tendo a acção toda a decorrer entre as minhas pernas sem poder fazer nada. Foi a minha vez de sentir um bocado de inveja…
Quando se fartou, a minha irmã voltou a agarrar na cabeça de Helena e fez com que o dildo lhe saísse da boca, para depois a empurrar para trás e a enxotar com um dedo levantado, ordem a que Helena obedeceu, contrafeita, rastejando de volta para o seu lugar; enquanto isso, as mãos de Andreia fizeram-me dar um passinho à frente e voltar a sentar-me sobre o seu colo, com o “Bacamarte”, porém, a ficar encostado ao meu esfíncter. Arregalei os olhos assim que o dildo me foi começando a entrar no cu, lentamente (contrastando com as vezes que entrara na minha ratinha), e rolei os olhos quando senti novamente os dedos de uma mão estimularem-me o clitóris. O strap-on foi entrando e saindo com lentidão, contrastando com o dedo que furiosamente brincava com os meus genitais. Julguei que Andreia finalmente me fosse dar o meu prémio, assim que comecei a sentir novamente o orgasmo a aproximar-se; só que, para minha desilusão, ela parou tudo o que estava a fazer e fez-me tirar a pila do rabo antes de o poder desfrutar. Soltei um grunhido de frustração: já tinha perdido a conta aos orgasmos que a minha irmã me havia negado!  Se eu pudesse ver a cara dela, deveria poder ver um sorriso sádico… e, enquanto pensava nisso, Andreia voltou a empalar-me no seu dildo, com mais força que antes, sem que eu estivesse preparada, e continuou a mexer-me nos lábios e clitóris, e a enfiar o dedo dentro de mim, e a penetrar-me analmente. Senti tudo o que me estava a fazer tal como anteriormente, senti-me aproximar do clímax e aguardei que a minha irmã me fizesse parar; todavia, daquela vez, ela não parou, deixou-me ir até ao fim…
Senti-me quase explodir assim que atingi o orgasmo: uma descarga enorme de energia partiu do meu baixo-ventre, chegou ao meu cérebro e espalhou-se por todo o corpo, sendo seguida de outra e mais outra. Não sei o que se passou nesses momentos, quem estava ali ou deixava de estar, quem fazia o quê ou deixava de fazer: estava num mundo à parte.
Aquela sensação durou uns breves instantes, após os quais voltei à realidade e me apercebi de que alguém estava a gemer como se a estivessem a acabar de matar – demorei algum tempo para perceber que esse alguém era eu! Andreia havia parado de me penetrar mas continuou a estimular-me a ratinha, querendo prolongar-me aquela sensação ao máximo possível. Eventualmente deixei cair a cabeça sobre o peito, extenuada depois de toda aquela sessão, sentindo-me acalmar.

Andreia fez-me levantar pela última vez, com o “Bacamarte” a sair-me definitivamente do cu – senti-o dorido e assado mas, naquele momento, não me importava. Ela fez-me deitar mais uma vez com a cabeça no seu colo, fazendo-me festinhas na cabeça. Não consigo descrever o bem que me soube sentir as suas mãos a acariciar-me o cabelo, a penteá-lo, a limpar gotas de suor e lágrimas do meu rosto com os seus dedos envoltos em borracha. Se eu pudesse beijá-la naquele instante, eu beijá-la-ia… Depois ela enxotou-me do seu colo e levantou-se do trono, começando a arrumar as suas coisas no saco, inclusivamente o meu vestido, que depois voltou a colocar às costas de Helena. Assim que a minha irmã lhe soltou a trela do trono, segredou algo ao ouvido da esposa, após o qual ela baixou a cabeça em sinal de conformismo. Então, deixando tudo arrumado para quem viesse a seguir, Andreia, a Kzarina Katarina, agarrou nas nossas trelas e saiu do palco. Não sei se alguém aplaudiu ou não, nessa altura ainda tinha os sentidos azamboados depois da descarga de antes.
Cá fora, fomos imediatamente interpeladas pelo meu marido, que sorria abertamente; ele cumprimentou logo a minha irmã com um beijo na boca, felicitando-a pelo espectáculo. Ela, como resposta, entregou-lhe a minha trela, também a sorrir. Carlos deu-me um beijo na minha boca ainda selada, abraçando-me com imensa força, e segredou-me ao ouvido:
- Adorei ver-te. Foste espectacular, como sempre foste nas fotos e sessões. Tenho orgulho em ti.
Senti-me aquecer por dentro com as suas palavras; o meu marido sempre soubera o que me dizer, e aquele seu visual, mesmo como eu costumava fantasiar na minha mente… Eventualmente ele deixou-me, agarrando antes na trela, e seguiu atrás da minha irmã que já nos esperava, com Helena a reboque, para vermos o resto da festa.

(história seguinte)

1 comentário:

  1. E tu és espectacular na tua escrita. Fica sempre a vontade de ler mais e mais.

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