segunda-feira, 18 de abril de 2016

O play privado

(história anterior)

Depois do meu play com Andreia, Carlos, depois de uma breve conversa com a minha irmã (após a qual ela e Helena desapareceram), levou-me com ele, passeando-me pelas diversas divisões da mansão de Miss Silva, vendo quem lá estava e cumprimentando alguns nossos conhecidos, enquanto eu apenas me limitava a olhar para eles de cabeça baixa após lhes dirigir um cumprimento. O nosso passeio continuou até Carlos soltar um grunhido e virar-se para mim.


- Está na altura de eu também te torturar. – declarou ele, com uma pronúncia esquisitíssima, quase como se estivesse a tentar falar alemão, carregando nos ‘r’ e abrindo as vogais todas.
- Sim, meu Se…
Não tive tempo de acabar antes dele me agarrar por um braço e me fazer entrar num quarto que estava ali ao pé, entrando de seguida e fechando a porta.
- Contra a parede.
Coloquei-me nessa posição, virada para a parede escura, sempre na expectativa. Depois de alguns instantes de incerteza em que fui escutando sons indefinidos, senti algo frio e duro ser-me encostado ao ânus. Relaxei os músculos antes daquela bola metálica me entrar no rabo, bola essa que era na realidade a ponta de um gancho metálico. Carlos enfiou-me aquele corpo estranho até eu ficar toda encaixada nele, para depois atar uma ponta de uma corda à extremidade que estava fora de mim e a outra ponta à minha coleira, apertando até o gancho não conseguir sair sozinho. De seguida, o meu marido agachou-se atrás de mim e os seus dedos enluvados tocaram-me nos meus lábios vaginais. Soltei um gemido abafado quando senti uma mola metálica ser-me colocada num, seguida de outra idêntica no outro lábio; algo pesado foi-lhes pendurado, pois senti-as a ser puxadas mesmo após as suas mãos deixarem o meu corpo. Ele agarrou-me nos tornozelos e colocou-me argolas de metal ao seu redor, argolas essas que estavam unidas por uma corrente. Depois ele levantou-se, algemou-me os pulsos atrás das costas, agarrou em mim e virou-me bruscamente.
- Confortável? – perguntou, com um leve sorriso.
Assenti; no momento seguinte ele aproximou o seu rosto do meu e beijou-me, enquanto eu lhe devolvia o beijo com a mesma paixão e ardor com que ele o fazia.
Quando as nossas bocas se separaram, a sua mão estava a acariciar-me o mamilo direito; baixei o olhar e pude ver que ele tinha pinças na mão ligadas por uma correntezinha. Ao colocar-me aquelas pinças nos mamilos, ele arrancou de mim um longo gemido, mas isso não o deteve, e também não o impediu de novamente colocar pesos naquela corrente, fazendo ainda mais força nas molas. O item seguinte a aparecer nas suas mãos foi um conjunto de dois mini-ganchos unidos com um fio de pesca na ponta; não reagi quando Carlos me colocou aquilo no nariz, abrindo-me as narinas com os ganchos e fazendo-me quase ficar com expressão semelhante à de um porco. O fio foi-me passado por cima da cabeça e preso à mesma argola da coleira onde estava preso o gancho anal. E o último objecto a surgir foi uma mordaça em anel metálica com mais uns ganchos que preveniam que quem a usasse não iria conseguir virá-la na boca. Assim que o meu marido ma colocou e apertou as tiras de cabedal atrás da minha cabeça, comecei imediatamente a babar-me – ao mesmo tempo que do meu nariz também começava a escorrer uma pinguinha de ranho.
Assim que saímos do quarto e recomeçámos o nosso passeio, apercebi-me de que só então começava a tortura a sério: todo o conjunto de pesos que eu tinha no corpo balançava a cada passo dado, causando-me um enorme desconforto.
Andreia e Helena haviam desaparecido para parte incerta: presumi que a minha irmã fosse compensar a mulher após tê-la obrigado a ser espectadora e assistir enquanto eu tomava o lugar que seria dela. Carlos, com a minha trela na sua mão, ia-me arrastando pela mansão, aparentemente sem rumo definido. Chegámos a uma porta que conduzia ao exterior e passámos por ela. Dei por mim no meio de um recinto razoavelmente iluminado com candeeiros, onde se encontravam alguns convivas a entreterem-se; todavia a marcha de Carlos não se deteve por ali e continuámos a caminhar, com os meus pés a sentirem todas as pedrinhas daquele chão feito de calçada, até nos acercarmos de um barracão já algo distanciado da mansão. Assim que entrámos nele e Carlos fechou a porta, ficámos na escuridão total até ele tirar o seu telemóvel e abrir uma aplicação que transformava aquele aparelho numa lanterna.
- Agora apetece-me ter um momentinho a sós contigo, longe de tudo e de todos. – declarou ele.
Logo de imediato, uma mão enluvada agarrou-me pelos cabelos e fez-me ajoelhar bruscamente, com o solo duro de terra batida a magoar os meus joelhos. Vi as mãos de Carlos abrirem a gabardina, revelando um uniforme militar, depois as mesmas mãos desapertaram as calças e baixaram-nas… e o seu órgão apareceu. Não pude reagir antes de Carlos me dar com a pila na cara, na bochecha direita, fazendo o mesmo do outro lado. Uma das suas mãos voltou a agarrar-me no cabelo, seguida da outra, e mal tive tempo de reagir antes daquela pila me entrar na boca aberta.
Carlos não me deixou fazer muito, pois ele é que esteve no controlo do que eu fazia ao seu órgão. As suas mãos agarravam com força no meu cabelo e faziam-me chupá-lo vigorosamente; e estando eu de boca aberta, a única coisa que podia fazer para lhe dar prazer era passar-lhe a ponta da língua pela ferramenta. Nem por um momento desviei o meu olhar do do meu marido, eu sabia que ele me adorava ver de pila na boca… e pude vê-lo olhar embevecido para mim. Estar naquela posição, de joelhos em frente ao meu marido, cheia de algemas e de metal a torturar o meu corpo, fez-me sentir excitada. Nessa altura o seu rosto fechou-se numa careta; levantou a cabeça e eu preparei-me, pois sabia o que aí vinha. Efectivamente, logo depois Carlos enfiou-me a pila toda na boca e eu comecei a senti-la encher-se de sémen. Engasguei-me e ainda cuspi algum daquele néctar, todavia acabei por conseguir engolir o restante. Assim que se acalmou, Carlos pegou no telemóvel e tirou-me fotos à minha cara ainda com a sua pila na boca e depois ainda com o sémen a escorrer-me pela boca.
Depois Carlos saiu de mim e deixou-me sozinha durante alguns instantes enquanto voltava a compor a farda. De súbito, ele voltou a agarrar-me a cabeça para desta vez me atirar ao chão; e imediatamente senti a terrinha do solo a aderir aos fluidos que me escorriam da boca. Levantei o olhar e vi um dos pés do meu marido quase encostado à minha cabeça enquanto ele olhava para mim, na expectativa. Suspirei fundo, compreendendo a sua vontade. Ergui um pouco a cabeça enquanto deitava a língua de fora e comecei a lamber o cabedal escuro do seu sapato, tentando remover todas as impurezas, toda a sujidade: não estava muito sujo, mas havia aqui e ali uma manchinha que necessitava ser removida. Laboriosamente passei a língua pelo sapato até ele ficar impecável e depois Carlos colocou-me o outro pé ao alcance da boca. Mudei a minha posição para lho poder limpar melhor e só então me apercebi da dor que tinha nos seios, fruto das pinças nos mamilos e de ter o peito apertado contra o chão. Devo ter feito um gesto qualquer, pois Carlos comentou:
- Calma, amor, só mais um bocadinho.
Engolindo em seco, assenti e continuei o que ia fazer, voltando a lamber o sapato que tinha à frente. Aquele estava ainda menos sujo que o primeiro, o que me fez ficar logo despachada. Mesmo assim, não me levantei.
Uma mão agarrou-me na corda que ligava a coleira ao gancho anal e fez-me voltar a ficar ajoelhada à frente do meu marido (permitindo-me aliviar a dor que tinha no peito); e assim que voltei a olhar para ele, tinha o telemóvel novamente em punho para me fotografar. Imaginei o meu estado, cheia de sujidade agarrada à cara e ao peito. Após ele ter tirado fotos ao meu aspecto e de ter voltado a guardar o telemóvel, vi-o a voltar a abrir as calças e a sua pila a reaparecer. Fiquei à espera que o meu marido me voltasse a violar a boca (mesmo estando ela imunda) mas ele ficou imóvel, à espera de algo…
Quando o primeiro jacto de urina me atingiu em cheio no rosto, apanhou-me completamente desprevenida. Afastei a cabeça de forma involuntária mas isso não evitou que eu voltasse a sentir aquele líquido ácido e quente no meu corpo. Dava ideia que Carlos procurava remover-me o pó que me havia ficado agarrado em vários locais ao mijar-me para cima. Não era uma ideia que me agradasse muito, mas eu não tinha voto na matéria naquele momento; assim, limitei-me a aguentar e a esperar que o banho de mijo acabasse.
Assim que o jacto parou, Carlos voltou a agarrar-me no cabelo e a aproximar-me a cabeça do seu baixo-ventre.
- Limpa-me. – ordenou ele peremptoriamente.
Mais uma vez voltei a deitar a língua de fora, desta feita para lha passar pela pila. Limpei-a de todas as gotículas de urina que ali restavam; e quando acabei mais aquela tarefa, hesitei, sem saber o que iria Carlos ordenar-me e com medo de vir aí mais alguma coisa humilhante.
Em vez disso, Carlos voltou a ajeitar a roupa, agarrou-me pela mesma corda de antes e fez-me erguer (o que agradeci interiormente, visto os joelhos estarem a dar cabo de mim), olhando para mim com um rosto imperturbável; depois ele sorriu, um sorriso benevolente, de contentamento, e eu derreti-me toda. Porquê? Talvez por o ver satisfeito comigo… Ele aproximou a sua mão do meu rosto e fez-me uma carícia, comigo a retribuir esfregando a cara pelo cabedal da luva que cobria aquela mão. Por mais que Carlos me torturasse, humilhasse ou insultasse, eu amava-o inquestionavelmente. E ele não hesitou em demonstrar que nutria o mesmo sentimento por mim, quando recolheu a mão, me envolveu nos seus braços e me beijou os lábios abertos, indiferente ao aroma de latrina que eu exalava, à sujidade da minha boca, enrolando a sua língua na minha. E aquele beijo ainda durou um ou dois minutos…
Assim que as nossas bocas se separaram, Carlos voltou a agarrar-me na trela e guiou-me para fora daquele barracão.

Regressámos à mansão principal e algo que reparei logo foi que toda a gente ia torcendo o nariz à nossa passagem – fruto, certamente, do meu banho de urina. Sempre com aquele rosto neutro, Carlos foi avançando indiferente a tudo e arrastando-me atrás de si. Depois daquela “lavagem”, a minha cara estava a ficar novamente cheia de baba e de ranho, que já escorriam livremente pelo meu nariz e boca. À medida que andava, ele parecia estar à procura de alguém; vi-o encaminhar-se para uma das empregadas da mansão e dialogar com ela por breves instantes, para depois continuar a arrastar-me pelos corredores repletos de gente. E, sempre que andávamos, os pesos que tinha pendurados nos meus lábios vaginais iam-se agitando e magoando-me um pouco, ao ponto de me voltarem as lágrimas aos olhos… Parámos em frente a uma porta; Carlos bateu e esperou por resposta, entrando comigo atrás após não obter nenhuma.
Estávamos num dos quartos privativos da mansão – fora num daqueles onde eu fora “avaliada” por Miss Silva, anos antes – e pude ver que era um quarto normal como os outros. A única diferença era o tronco medieval que se encontrava encostado a uma das paredes – tronco esse para onde Carlos me dirigiu. Após abrir aquele instrumento de tortura, ele encostou-me a ele, soltou-me os pulsos e dobrou-me para a frente, colocando-mos e o meu pescoço nas ranhuras destinadas a cada um deles, fechando depois o tronco e colocando o cadeado na extremidade. Mais uma vez estava à mercê do meu marido, do Lord Karl – e senti-me algo excitada por isso.
Como eu estava virada para a parede, não podia ver nada do que me esperava. Pude sentir as mãos do meu marido a retirar-me os pesos da vulva e a acariciarem-me os lábios magoados; gemi de dor ao sentir aquele toque apesar de tudo delicado. Voltei a sentir um toque contra as nádegas, repetido diversas vezes. Só mais tarde me apercebi que o que me estava a tocar era a sua pila! As suas mãos agarraram-me pelos quadris e fizeram-me dar uns passinhos atrás, ficando eu de cu espetado na direcção de Carlos; e sem me dar espaço para respirar, o seu órgão entrou em mim, delicadamente – só que, por via das dores que sentia nos meus lábios vaginais, senti dor e soltei um gemido.
- Doeu-te? – perguntou ele, parando dentro de mim.
Assenti, sentindo mais lágrimas cairem-me pelo rosto abaixo.
- Hmm, OK. Queres que pare?
Hesitei por uns momentos antes de abanar a cabeça. Se eu tinha fantasias com violações selvagens, uma dor no baixo-ventre seria capaz de me fazer perder a vontade? Carlos riu-se e recomeçou a mover-se em mim.
Não vou ser hipócrita: foi-me dificil sentir prazer suficiente para chegar ao orgasmo, tudo por culpa da dor que se apoderara dos meus lábios vaginais. Sempre que Carlos entrava totalmente em mim, o seu corpo embatia neles e magoava-me. Precisei de me abstrair ao máximo e focar-me apenas no que importava (o estar num tronco a ser comida pelo meu marido vestido de Herr Flick, tendo o cu preenchido e a boca aberta) para começar a ter prazer, e Carlos ajudou-me ao agarrar no gancho que tinha no cu e agitá-lo dentro de mim. Antes que eu tivesse um orgasmo, todavia, já Carlos se viera em mim, e sentir a minha ratinha cheia de sémen – do seu sémen – enquanto ouvia aquele ‘schlok schlok’ ajudou-me a vir ainda mais depressa.
Quando me consegui acalmar, comecei a sentir os beijos do meu marido na minha omoplata, com os seus braços a envolver-me por trás, abraçando-me estando ainda dentro de mim. Aquilo soube-me deliciosamente…
E assim acabou aquela noite. Carlos libertou-me do tronco e retirou-me toda a parafernália do corpo, ganchos, mordaça e algemas, depois cobriu o meu corpo com a sua gabardina e trouxe-me rumo ao hall de entrada. Despedimo-nos de Miss Silva, que nos disse que Andreia e Helena já haviam saído algum tempo antes, e partimos rumo a casa.

(história seguinte)

1 comentário:

  1. O sonho de qualquer sub ou Dom(Me). Ter em casa as duas relações... Mas eu disse bem, não disse? Sonho que poucos conseguem. E como sempre e já me habituaste bem escrito e muita imaginação. Beijinhos

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