segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Inversão

(história anterior)

Estive bastantes dias sem conseguir dar uma “aula” a Miguel. Uma das minhas filhas fez 30 anos, com direito a festa com toda a família, e por causa disso tive visitas em casa durante algum tempo; e naturalmente a disponibilidade para aventuras com os meus meninos era nula. Todavia, este tempo de espera acabou por servir para eu pensar no que fazer. Deveria convocar só Miguel ou os meus três meninos? Como queria que ele se apresentasse perante mim? Que lhe iria fazer durante a “aula”? E… deixá-lo-ia vir-se depois de tanto tempo a usar um cinto de castidade? Com o passar dos dias, as ideias foram surgindo em catadupa; e, assim que as minhas últimas visitas se foram embora, já tinha gizado o que fazer… o que me fez entrar logo em contacto com o rapaz a combinar a data da “aula”.


- Podes entrar! – respondi assim que ouvi as pancadas na porta.
Miguel entrou, fechou a porta, olhou para mim e quase vi o seu queixo a cair no chão. Esperava-o encostada à ombreira da porta que ia do hall para o “quarto de depravação”, vestindo uma camisa branca de manga comprida e uma gravata preta, luvas curtas de látex, calças de ganga justas e botas de vinil encarnadas pelo meio da perna com salto-agulha metálico.
- Boa tarde. – cumprimentei-o, sorrindo.
- B-boa tar-tarde, D. Jo-Joana…
Chamei-o com um dedo e dirigi-me para a sala, onde me sentei num dos sofás e cruzei as pernas. Assim que o meu Miguelito ali chegou, hesitante, fiz-lhe sinal para parar.
- Tira a roupa. Quero-te nu… é que nem penses que te vou dar uma aula assim vestido!
- Sim, D. Joana.
Miguel não demorou muito a ficar como Deus o mandou ao mundo; e não pude deixar de sorrir ao ver o seu órgão trancado e já a dar sinais de se estar a excitar. Apontei com um dedo coberto de borracha para um dos outros sofás onde estavam algumas peças de roupa feminina.
- Agora veste aquela roupa.
- Erm… D. Joana, quer… quer que eu vista roupas de menina? – como não podia deixar de ser, a pergunta foi feita com voz hesitante.
- Claro que sim! A minha aula de hoje não é para o Miguel, mas vai ser para a… hmm… olha, Milene! Bom nome para ti. – e voltei a rir-me, assistindo à cara feia que o meu menino fez ao ouvir o seu novo nome.
Miguel não tardou muito a transformar-se em Milene. Quando acabou, vestia uma camisa branca idêntica à minha, uma mini-saia muito parecida à que eu vestira na aula anterior, cinto de ligas e cuecas brancos, meias de nylon brancas e sapatos pretos de salto-agulha metálico razoavelmente alto. Para compor o conjunto, coloquei-lhe uma cabeleira loira na cabeça e uma gargantilha à volta do pescoço decorada com imitações de diamantes.
- Pronto, – declarei assim que o meu menino ficou pronto – agora sim, estás apto a receber a minha aula. Apto não, “apta”! Vá, segue-me.
Dirigi-me para o “quarto de depravação”, virando-me constantemente para trás para ver como “Milene” se deslocava em cima daqueles saltos. Vi-a dar passos lentos, pequenos e desajeitados, tentando manter o equilíbrio, e por isso demorámos algum tempo até chegarmos ao quarto onde eu iria dar a minha aula. A disposição dos lugares era a mesma da anterior, desta feita comigo a sentar-me na cadeira de professor e “Milene” a dirigir-se para a do aluno. E assim que se sentou no lugar e olhou para o que tinha empinado na sua mesa, ao lado de uma caixa de madeira, vi “Milene” corar.
- Muito bem. Vamos começar a nossa aula de como ser uma sissy. – declarei, tentando soar o mais formal possível – E a nossa primeira lição vai ser de como nos maquilharmos como deve ser. Milene, abre essa caixa, por favor.
Todavia, “Milene” estava de olhar fixo no dildo que estava ao lado da caixa, com uns 20 cm de comprimento e 4 cm de espessura, negro e bastante aproximado à forma de uma pila a sério, com testículos e tudo. Tive de pegar numa régua e dar com ela no tampo da sua carteira.
- Hoje!
- Sim, D. Joana.
As mãos de Miguel/Milene lá abriram a dita caixa, mostrando pincéis, batons e toda a parafernália que uma menina precisa para se colocar bonita.
- Ora bem, comecemos pelo batom. Deve ser o mais apelativo possível, por isso põe aquele cor-de-rosa. – e apontei para um tubo daquela cor.
- Tem mesmo de ser?
- Se quiseres que esta aula chegue ao fim e tenhas prémio, sim!! – e dei-lhe com a régua no antebraço.
“Milene” suspirou e lá abriu o batom, tentando pintar os seus lábios o melhor possível… mas com muita falta de jeito; eventualmente lá tive eu de acabar a pintura.
- De seguida, alongar essas pestanas e pintar essas pálpebras… hoje faço eu isso, mas daqui para a frente terás de ser tu a pintar-te sozinha, por isso aprende!
Agarrei num rímel escuro e estive com um cotonete a pintar-lhe as pálpebras, para de seguida tratar das pestanas, passando o escovilhão impregnado de tinta preta pelas pestanas de Miguel, escurecendo-as e tornando-as mais longas.
- E para finalizar, uma corzinha nessa cara…
Abri um boião com base de uma tonalidade clara e, com um pincel, estive a espalhar um pouco daquele pó pelas tonalidades angelicais de Miguel. Assim que achei que estava no ponto, afastei-me e olhei para o resultado final, enquanto o meu menino transformado em menina olhava estarrecido para o espelho que estava no lado de dentro da tampa da caixa.
- Para uma primeira vez, não está mau. Espero que tenhas ficado com uma ideia de como se faz, para a próxima vais ser tu mesma a pintar-te. E agora que já estás uma sissy como deve ser… – apontei para o dildo com a régua – podes mostrar-me o que já sabes fazer com esse exemplar?
- D. Joana, que é suposto eu fazer com isto? – perguntou Miguel/Milene.
- Que pergunta tão descabida, Milene! Uma boa sissy tem de demonstrar os seus dotes orais a qualquer pila que seja necessário. E quero que me mostres o que sabes de chupar pilas.
 “Ela” ainda ensaiou uma reclamação mas a régua erguida no ar de forma ameaçadora fê-la calar-se; pouco depois a minha nova menina abriu a boca e abocanhou o dildo. “Ela” chupou-o durante algum tempo, mas apenas na cabecinha e não conseguindo reprimir uma careta de nojo.
- Tsc, tsc, Milene, só me desapontas… – resmunguei – Pensei que já soubesses chupar melhor que isso. E que não podes ser sempre tu a ser chupada.
Levantei-me do meu lugar e dirigi-me a Miguel, com ele a parar e a olhar para mim, ainda a abocanhar o dildo. Agachei-me ao chegar à sua beira, meti-lhe a mão debaixo da saia e apalpei-lhe os genitais.
- Se calhar gostavas que eu te chupasse agora mesmo… que te fizesse a melhor sessão de sexo oral que tu irás ter na tua vida. Gostavas?
- S-sim, D. Jo-Joana… – murmurou ele entre gemidos de dor. Calculei que o seu pénis estivesse a engrossar dentro do cinto de castidade.
- E se eu te desse essa sessão de sexo oral mas antes disso tivesses de chupar um caralho? Não um dildo ou um vibrador, mas uma pila verdadeira?
- Erm… e ti-tirava-me o… o cinto de…?
- Sim, claro, um broche sem cinto de castidade, essa agora. Mas claro que terias de fazer essa pila vir-se!
Enquanto falava, passava a minha mão coberta de látex pelos seus testículos. “Milene” começou a lamber os lábios enquanto os seus gemidos iam aumentando de duração.
- Recordo-me que uma vez disseste que farias tudo por mim. Não me digas que me mentiste?! – resmunguei, fingindo-me irada.
- N-não, D. Jo-Joana… eu… eu chupo… o… o que qui-quiser…
Sorri e levantei-me, dirigindo-me ao fundo da “sala de aula”, onde estava um armário de madeira que normalmente estava cheio de utensílios para as minhas brincadeiras – mas que nesse dia tinha um ocupante lá dentro. Abri uma das portas e Miguel/Milene soltou um gritinho de surpresa ao ver lá dentro um homem nu, algemado com os pulsos atrás das costas e um capuz onde só se conseguiam notar os buracos para as narinas; tinha uma corrente a unir-lhe os mamilos, um plug no rabo e, claro, um cinto de castidade na pila. Tratava-se do meu Vasquinho, mas não queria que Miguel soubesse disso. Agarrei-lhe no braço e puxei-o cá para fora, ficando o “desconhecido” de frente para “Milene”; assim que ele ficou onde o queria, tratei de lhe destrancar o cinto de castidade.
- Milene, vais chupar a pila deste homem até ele se vir. Se quiseres que ele se venha na tua boca ou não, é contigo… mas ou ele se vem na tua boquinha ou na tua cara. Agora escolhe. E chupa.
“Milene” pareceu ficar petrificada e demorou a reagir. Assim que o fez, ajoelhou-se à beira de Vasco e agarrou-lhe na pila, ainda murcha, engoliu em seco, fechou os olhos, masturbou-a um pouco até ela começar a crescer e abriu a boca, fazendo aquele órgão crescente e pulsante entrar-lhe na boca. Pude ver novamente no seu rosto aquele esgar de nojo… mas o que é certo é que ele continuou a chupar e a lamber a pila de Vasco. Meti um dedo na boca, chupando-o até ficar bem húmido, para de seguida levantar a mini-saia de “Milene” e encostar-lho ao ânus; a minha nova menina soltou um gemido e gemeu ainda mais quando o dedo entrou nela e lhe estimulou o traseiro.
- Um incentivo para te aplicares. Demonstra o que sabes fazer e continuo a fazer-te sentir bem. Falha e vais ser penalizado como nunca na vida… para além de não receberes a minha boca na tua genitália.
Não sei se por causa do meu dedo ou da minha ameaça, mas ”Milene” pareceu perder todo o seu nojo, abocanhando e chupando a pila do meu Vasquinho com vontade; e este começou a gemer à medida que aquela boca o ia deixando mais excitado. Só faltava uma coisa… abri os botões das minhas calças até aparecer o strap-on que eu havia colocado (preto, não muito grande, um 15x1,5) e coloquei-me atrás de Vasco. Com uma mão, tirei-lhe o plug (que era de bom tamanho) e encostei-lhe a ponta da minha pila ao seu traseiro.
- Altura de darmos leitinho à Milene! – declarei, entrando no rabo do meu Vasquinho.
Com o meu estímulo e o de Milene/Miguel, o rapaz não demorou a voltar gemidos de prazer, gemidos abafados pela mordaça do hood. Apesar disso, não parei de lhe penetrar o posterior, querendo deixá-lo de tintins vazios – não só porque, depois daquilo, ele ia voltar a levar o cinto de castidade, mas também para se vir mais para a boca de “Milene”.
Assim que os gemidos acabaram, saí com delicadeza do rabo do meu Vasquinho e agachei-me à beira de “Milene”; a sua cara estava coberta de sémen.
- E que tal? Custou assim tanto, foi? – ri-me.
Ele não me respondeu, começando a passar as mãos pelas faces para tentar limpar a camada de nutrientes que a cobria.
- Lição nº 2, exibirmos os nossos dotes orais. Diria que a Milene se portou lindamente aqui, não achas, cara vítima? – continuei, virando-me para Vasco; logicamente não obtive resposta.
De seguida, ajoelhei-me aos pés da minha nova menina e, agarrando no molho de chaves dos cintos dos meus meninos todos, tratei de retirar o que lhe cobria os genitais; assim que ele ficou com o seu órgão livre, Miguel soltou um suspiro de alívio.
- Pronto, a menina lá ganhou um momento de liberdade. E de prazer. – enquanto falava, ia mexendo no hood de Vasco, abrindo-lhe a parte da boca; e assim que este apareceu, fi-lo ajoelhar-se.
Dirigi-me a “Milene”, ainda um pouco insegura do que se estava a passar, e abracei-a por trás, fazendo com que o meu dildo lhe entrasse no rabo.
- D. Joana, o… o que está a…?
- Que pergunta tão estúpida! O que te parece que estou a fazer? – e fui dando uns passos (obrigando Miguel a fazer o mesmo) na direcção de Vasco.
- Mas… a se-senhora disse que me fazia…
- Eu disse que te dava uma sessão de sexo oral. Não disse que era eu que a fazia, ou disse?!
Chegados à beira do meu Vasquinho, agarrei-lhe na cabeça e fi-lo abocanhar o órgão da “menina”, que logo soltou um gritinho: os meses de tesão deviam tê-la deixado extremamente sensível. E, ao contrário do que Miguel fizera antes, Vasco chupou a verga daquele com convicção, com vontade, isto enquanto eu tratava de enfiar a minha pila artificial no traseiro da minha nova menina, tentando não ser muito bruta com ele mas ao mesmo tempo querendo deixá-lo “com um andar novo”. E “Milene” começou a gemer cada vez mais alto, indicando que estaria quase a vir-se.
- Estás a gostar, é, Milene? Gostas que te foda o cu assim, é? – ri-me – És mesmo puta… e ainda te fazias de envergonhada!
Miguel não me respondeu, continuando a gemer; e com a mão empurrei a cabeça do meu Vasquinho, deixando a pila da minha nova menina livre para eu a agarrar e a masturbar até que “ela” se começou a vir. Meti uma bota entre as pernas dele para que o sémen caísse sobre a sua superfície, escorrendo pelo cano abaixo. Parei de penetrar o posterior de Miguel, deixando estar quieta dentro dele, dando-lhe uma “stickada” com força ocasionalmente para o espremer ainda mais.
Assim que “Milene” se acalmou mais, saí do seu posterior com cautela e meti o strap-on dentro das calças, apertando os botões até acima e ajeitando-as. Depois dirigi-me à minha secretária e sentei-me na cadeira, cruzando as pernas e ficando com a bota cheia de esperma por cima.
- Agora, meus súbditos, vamos a mais um jogo. Quem cá chegar primeiro, pode lamber-me as botas de cima a baixo. O perdedor volta a ser trancado com o cinto.
Era um desafio em que ambos estavam em pé de desigualdade, pois o hood de Vasco não tinha as aberturas para os olhos abertas. Por isso, quando ele se ajoelhou à minha beira, já “Milene” ali se encontrava, beijando-me a bota… mas a tentar não tocar no sémen.
- Milene, quando disse “lamber as botas de cima a baixo” é lambê-las por completo! Inclusivamente as partes onde caiu o teu néctar!
Depois de mais uma hesitação, Miguel lá começou a tocar com os lábios na superfície suja do cano da bota; e para o “ajudar” ainda lho esfreguei na cara, enquanto o meu Vasquinho se deixou ficar de joelhos no chão e cabeça inclinada para a frente.
Assim que “Milene” parou de me lamber a bota, examinei-a, indiferente ao esgar de nojo que ela ostentava, depois levantei-me e fui buscar o cinto de castidade para o colocar em Vasco. Ele não reagiu até que acabei de fechar o cadeado, altura em que levantou a cabeça.
- Tu. – olhei para Miguel e apontei para o chão – De joelhos ao lado dele.
E, assim que este se colocou na posição pretendida, fui buscar o outro cinto de castidade e ajoelhei-me à beira dele, vendo o esgar de nojo transformar-se em uma careta de horror.
- Mas… mas… D. Joana, a senhora disse que eu não ia levar cinto!
- Eu não disse nada disso. Já devias saber que sou muito literal nas minhas palavras. – enquanto falava, ia enfiando o órgão mirrado de Miguel dentro do cinto – O que eu disse foi que o perdedor ia levar o cinto de castidade. Nunca disse que o vencedor não o ia levar!
Pareceu-me ver uma sombra de sorriso aparecer nos lábios do meu Vasquinho, mas depressa desapareceu. Assim que acabei a minha tarefa, voltei a pegar em Vasco e a levá-lo para o armário de onde o havia ido buscar.
- Espero que tenhas aprendido alguma coisa hoje, Milene. E, de agora em diante, vamos aprofundar a tua aprendizagem. – agarrei-lhe no braço e levei a “menina” para fora da “sala de aula” – Vai-te limpar e trocar. Depois podes sair.
- D. Joana… que quer dizer com isso de “aprofundar a minha aprendizagem”?
Mas não lhe respondi, apenas erguendo um dedo e apontando para a sala. E com o rabo entre as pernas, “Milene”, a minha nova menina, lá se foi embora. E só então abri a porta do armário e tirei o hood de Vasco, para depois me ir trocar.

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