sábado, 28 de novembro de 2009

Força

(história anterior)

- Isabel? – ouvi, quando o Senhor abriu a porta do meu quarto.
Gemi em resposta, à medida que ouvi os Seus passos cada vez mais próximos. Então, Ele caminhou à minha volta, apreciando-me enquanto eu tentava, sem sucesso, conter outro orgasmo. Os vibradores dentro da minha rata e do meu rabo, o fato de látex apertado (um tamanho abaixo) onde estava presa, a privação de movimento imposta pelo meu Senhor algemando-me o pescoço, pulsos e tornozelos a um varão saído de um plinto de metal, e obrigando-me a estar em pontas (especialmente pelos sapatos tipo ballet que estava a usar)… tudo isto me fez vir quase doze vezes na última hora, desde que o meu Senhor tinha saído – ou, pelo menos, desde que O deixei de ouvir (a venda nos meus olhos não me permitia saber se estava a ser observada).


Os Seus passos aproximaram-se ainda mais, e senti a Sua boca a beijar a bola de borracha que eu tinha na boca, enquanto a Sua mão deslizava até ao meu baixo-ventre, esfregando a zona onde a extremidade do vibrador se fazia notar.
- Divertiste-te?
Acenei ligeiramente a cabeça – o varão e a minha coleira não me davam muita liberdade de movimento.
Senti a Sua mão acariciar-me através da minha máscara de borracha, recolhendo a Sua mão de seguida. Segundos mais tarde, podia ouvir a Sua máquina fotográfica a captar mais imagens de mim, amarrada e amordaçada, e a vir-me, para o Seu álbum, e outras para serem afixadas nas paredes do meu quarto… então, Ele parou.
- Está na hora de te tirar daí… apetece-me brincar contigo.
Começou por soltar a minha coleira do varão, e a seguir os meus pulsos e tornozelos; tive que me segurar no varão, porque o meu equilíbrio não era dos melhores com aqueles sapatos… então, o Senhor ajudou-me a sentar no chão e tirou-me a venda, dizendo:
- Agora, continua.
Desapertei os sapatos de ballet, abri o fecho do fato e tentei tirar os vibradores antes que tivesse outro orgasmo, mas já não fui a tempo: os meus músculos contraíram-se mais uma vez, quando senti a minha ratinha inundando-se, pela n-ésima vez, com os meus fluidos vaginais. Suspirei e o Senhor ajoelhou-se ao pé de mim, segurando o vibrador para o retirar lentamente, provocando-me e prolongando ainda mais o meu orgasmo. Quando as Suas mãos tocaram no que eu tinha no meu rabo, estremeci.
- Não tão depressa, meu pequeno brinquedinho… – Agarrou-me pela cintura, e demorou-se ainda mais com aquele vibrador, voltando a enfiá-lo algumas vezes depois de o tirar mais um bocado… Deixei cair a minha cabeça para trás e soltei um grito abafado pela mordaça, com a minha ratinha a ficar louca com o anal play que o Senhor me estava a proporcionar… finalmente, Ele tirou o vibrador e deixou-me acalmar um pouco, depois de um par de minutos a vir-me.
O Senhor fez-me sinal para que me continuasse a despir, e retirei a minha máscara completa de látex, deixando a mordaça onde estava e, com alguma dificuldade, saí do fato. Depois, ajoelhei-me, olhando para baixo, nua, envergando apenas a minha coleira.
Vi o Senhor a agarrar os meus pulsos e a pôr-me algemas de couro, fazendo o mesmo de seguida com os tornozelos. Então, Ele agarrou o anel da minha coleira e obrigou-me a levantar.
- Comprei uma coisa que quero que experimentes… – disse Ele – Ou melhor, para te pôr. – e arrastou-me até à sala.
A primeira coisa que vi quando cheguei foi uma plataforma de madeira estreita no meio da sala, com uma armação me chegava à cintura e uma almofada de veludo no topo. Junto ao chão, a perna maior tinha à volta anéis de metal e cadeados. Aproximámo-nos e o Senhor soltou-me.
- Sabes o que fazer, não sabes, Isabel? – Ele disse, suavemente.
Acenei a cabeça em resposta, aproximando-me da plataforma e deitando a minha barriga na almofada suave, curvando-me. O Senhor prendeu as minhas algemas nos anéis da plataforma, e voltou a vendar-me, deixando-me sozinha – ou pelo menos assim pareceu – durante um minuto ou dois, enquanto pensava no que ele tinha planeado fazer-me. Talvez mais brincadeiras anais, algo que tinha descoberto, pouco tempo antes, que era algo de que eu gostava bastante … mas que mais?
Voltei a ouvir os Seus passos, e imediatamente a seguir senti os Seus dedos na minha vulva. Ele colocou molas nos meus lábios vaginais, molas a que estava preso um pequeno peso na outra ponta, o que me deixou com menos fôlego; o Senhor fez o mesmo com os meus mamilos, aumentando a quantidade de dor que estava a sentir…
O Senhor beijou as minhas nádegas; seguidamente, senti o Seu magnífico chicote a embater nelas. Levantei a minha cabeça, gemendo a cada batida, sentindo as molas a repuxarem os meus mamilos e os meus lábios vaginais, e a enviarem uma vibração maravilhosa pela minha espinha acima, chegando ao centro de prazer do meu cérebro… De repente, as chicotadas do Senhor pararam. Um momento mais tarde, senti os Seus lábios, de novo, em contacto com as minhas nádegas, beijando-as, e depois gritei ao sentir algo suave e macio a entrar bruscamente pelo meu rabo – um grande e longo buttplug de borracha. A minha pulsação aumentou ainda mais quando senti mais um vibrador a entrar na minha ratinha – outro brinquedo grande… senti-me tão molhada só de pensar tê-lo todo dentro de mim! À medida que aquela coisa entrava em mim, comecei a sentir a necessidade de me vir; o Senhor também deve ter notado isso, porque me murmurou imediatamente ao ouvido:
- Nada de orgasmos, senão não há brinquedos dentro de ti. Estamos entendidos? – engoli em seco, e depois acenei.
Gemia incessantemente à medida que o vibrador chegava o mais longe possível; o Senhor deixou-me sozinha por uns momentos, tirando mais umas fotografias de mim naquela posição…
Passados cinco minutos de fotografias, o Senhor aproximou-se de mim outra vez, a Sua mão a retirar a minha mordaça, tornando os meus gritos mais audíveis.
- Estás a gostar, meu animalzinho de estimação? – perguntou.
- Uh… Senhor… Eu… estou… uh… a… adorar… – consegui dizer.
- Óptimo… agora é a minha vez de também passar um bom bocado. – e, sem aviso, o Seu pénis delicioso entrou na minha boca.
Quase sufoquei à medida que o Seu membro chegava à minha garganta, mas, ainda assim, fechei a minha boca à volta dele e comecei a chupá-lo, enquanto o Senhor gemia com prazer e me acariciava na cabeça com uma mão – a outra estava a puxar a corrente presa às pinças que tinha nos meus mamilos. Contorci-me, mas a mão na minha cabeça obrigou-me a continuar na mesma posição, a satisfazer oralmente o meu Senhor e Dono. Desejava ter os Seus sumos deliciosos dentro da minha boca, por toda a minha cara, enquanto fazia os possíveis para conter o grande orgasmo que se formava dentro de mim.
- Estás a sentir vontade, não estás, Isabel? – ouvi a voz do Senhor perguntar. Acenei, continuando a chupar. Então, Ele obrigou-me a abrir a boca, retirando o Seu  pénis e voltando a amordaçar-me. Em seguida, o Senhor desligou o vibrador que eu tinha na minha ratinha, retirando-o juntamente com o buttplug, e deixou-me ali, sozinha, a perguntar-me o que iria acontecer a seguir.
Escutei atentamente, tentando ouvir o que o Senhor estava a fazer, mas parecia que Ele tinha desaparecido: nem se conseguia ouvir sequer a Sua respiração. Comecei a perguntar-me se teria feito alguma coisa errada outra vez, o que significaria que estava a ser novamente castigada… mas o quê? Havia retido o meu orgasmo como me fora ordenado, não O magoara, nem o Seu membro… o que teria acontecido? Seria algum tipo de teste, ou estaria o Senhor a brincar…
De repente, duas mãos agarraram-me na cintura com força – quase senti as suas unhas a enterrarem-se na minha carne – e senti o Senhor a penetrar-me analmente, com vigor, literalmente rasgando-me ao meio, enquanto o Seu peito se encostava às minhas costas e a Sua voz me sussurrou ao ouvido:
- Então, pensavas que me tinha ido embora?
Acabei por acenar, lentamente, as minhas lágrimas correndo pela face abaixo, enquanto o Senhor continuava dentro de mim, abrandando o impulso de energia inicial com o qual tinha entrado no meu ânus, comendo-me agora mais gentilmente, ao ponto do Senhor me abraçar e beijar o meu pescoço e a minha omoplata.
Com um gemido, o Senhor veio-se dentro do meu ânus, enquanto os Seus dedos me masturbavam, brincando com as molas dos meus lábios vaginais. Senti os seus fluidos a entrarem no meu corpo, escorrendo cada vez mais para dentro de mim… Lentamente, e gradualmente, comecei a sentir novamente vontade de me vir, gemendo ainda mais que antes; mas tinha que o reter de qualquer maneira, porque não tinha permissão para o fazer. Os meus gemidos eram tão altos agora que quase parecia que não estava amordaçada, e comecei a tremer com desejo, com antecipação, com… felicidade.
- Estás pronta? – perguntou o Senhor, continuando a invadir-me analmente e a masturbar-me, enquanto me abraçava. Murmurei, assentindo violentamente.
- Podia torturar-te um pouco mais… mas acho que mereces um pouco de alívio. Vem-te.
E assim fiz. No momento em que deixei de lutar contra o meu clímax, um remoinho explodiu de dentro de mim assim que se libertaram as primeiras ondas do meu orgasmo, pondo a minha mente fora de controlo. Senti a mão do Senhor a remover a minha mordaça, querendo ouvir os meus gritos de prazer, como sempre, enquanto as Suas mãos continuavam a masturbar-me, os Seus dedos ficando cobertos com os meus fluidos, e beijando a minha pele desprotegida. Então, o Senhor retirou a Sua mão do meu baixo-ventre e enfiou-a na minha boca, para eu a lamber, limpando-a da minha essência…
Demorei cerca de cinco minutos para parar de me vir, e depois disso entrei em colapso, exausta… mas saciada. E o Senhor também conseguia percebê-lo, pelo Seu largo sorriso à medida que me ia libertando, soltando as minhas algemas da estrutura e retirando as pinças metálicas. Levantei-me, com dores nas costas por estar naquela posição estranha durante tanto tempo; olhei-O, aproximando-me do meu Dono, e beijei os Seus lábios.
O Senhor deu um passo para trás, surpreendido, mas depois senti os Seus braços à minha volta, abraçando-me, enquanto Ele me beijava de volta. A Sua língua lambia os meus lábios, enquanto as Suas mãos acariciavam as minhas costas nuas, acarinhando a minha pele. O beijo durou um minuto, depois disso, Ele soltou-me.
- Porquê… – começou.
- Senhor, amo-O. – interrompi, não sei porquê… mas tinha que o dizer. Ele sorriu.
- Eu sei que sim.
A Sua mão acariciou-me a face, ternamente, parando na minha boca; beijei os Seus dedos, chupando a ponta do Seu dedo médio.
- Bem, olha para as horas… – o Senhor disse, olhando o Seu relógio – Quase 19h30… e ninguém me está a fazer o jantar. – sorriu para mim.
- O que deseja  para o jantar, Senhor?
- Surpreende-me, Isabel. – disse o Senhor, rindo-se – E eu gostaria de te ver num visual mais… infantil.
Sorri. E, quando o Senhor saiu do meu quarto para voltar ao Seu escritório, fui ao meu armário, peguei num dos meus uniformes de colegial e vesti-o, olhando-me de seguida ao espelho. Agradeci a Deus por ter um Senhor tão maravilhoso e atencioso… uma pessoa com quem gostaria de estar o resto da minha vida. Sorri, mirando-me uma vez mais, e depois saí para a cozinha.

(história seguinte)

1 comentário: