segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Destruição anal

(história anterior)

A relação de Lady Katarinne comigo começou a transfigurar-se com o tempo, com Ela a andar irada comigo – mais que o normal, digamos assim. Não sei se algo na Sua vida pessoal A estaria a perturbar, mas o que é certo é que os Seus castigos estavam a ser cada vez maiores, tanto em duração como em força e quantidade (e eu nem tenho feito assim tantas asneiras como isso); e Ela removera o quadro com a contagem dos orgasmos, dizendo-me para relembrar com saudade a última vez que me viera, “pois foi a última! Nem penses que te vou voltar a dar oportunidade de te esporrares, puta!”, dissera-me Ela em voz possessa.
E foi nessa fase que aconteceu a Sua festa de aniversário. Recordo-me que Ela começou desde cedo a dizer que ia arranjar uma criada para servir durante a festa, cargo que normalmente é o meu – e logicamente eu senti-me ofendida por estar a ser substituída. Mal sabia eu…!

A campainha ecoou pela casa e num ápice a porta da rua foi aberta por Guida, a nova criada. Do local onde me encontrava, não pude ver quem era, mas as vozes indicaram-me que era um casal amigo da minha Dona, ambos Dominadores. Guida conduziu-Os à sala de estar, onde eu me encontrava presa.
Eu encontrava-me no meio da divisão, nua, de braços e pernas atados cada um a seu pau assente no chão, quase como se eu fosse um banco ou uma mesa; tinha uma mordaça medonha de ferro que me obrigava a manter a boca aberta e um anel apertadíssimo do mesmo material a apertar-me os genitais e o clitóris engaiolado, preso a uma corrente que estava presa a um peso de 20 kg no chão, com o intuito de impedir que eu pudesse sair dali pelo meu próprio pé – como se eu fosse capaz de me soltar da posição em que me encontrava! Da minha posição, vi chegar os recém-chegados acompanhados da Sua cadela, uma rapariguita loira agrilhoada com grossas correntes de ferro, também amordaçada e coberta apenas por uma espécie de vestido transparente. Enquanto Eles olhavam para mim e me reconheciam, voltou a tocar a campainha. Pouco a pouco a casa foi-se enchendo com os convidados para a festa. De onde estava, fui reconhecendo algumas das pessoas: tanto Dominadores e Dominadoras amigos de Lady Katarinne como alguns dos Seus touros, inclusivamente alguns dos que já me haviam montado ao longo do tempo. Enquanto esperávamos pela aparição da minha Dona, ainda em parte incerta, senti mãos a apalpar-me as nádegas e outras a baterem-me nelas. Quando já todos haviam chegado, a porta do Seu quarto abriu-se e Lady Katarinne apareceu, sempre deslumbrante. Trazia uma camisa às riscas pretas e brancas, um underbust preto de cabedal a apertar-Lhe a barriga e levantar-Lhe os seios voluptuosos, luvas curtas de cabedal a cobrir-Lhe as mãos, uma saia preta, pelo meio da perna, mostrando as pernas envoltas em meias de renda negra e as botas pretas e brilhantes, pelo joelho e de salto-agulha. Assim que Ela apareceu, com uma venda de cabedal nas mãos, as conversas silenciaram-se.
- Boa tarde e bem-vindos à Minha festa de aniversário! – começou Ela, com um sorriso largo – Para Mim é um prazer enorme ter-vos aqui, amigos e amantes. Espero que se divirtam por aqui. – Ela deu uns passos e aproximou-Se de mim, começando a colocar-me a venda nos olhos enquanto continuava a falar – Decerto que já repararam na Xana, aqui toda imóvel e à mercê de qualquer pessoa. Ela está ao vosso inteiro dispor: se quiserem enrabá-la, ou encher-lhe a boca de esporra, ou bater-lhe (e há aqui utensílios para o fazerem, se não tiverem os vossos), ou qualquer outra coisa, estejam à vontade, não se inibam. Só quero que, quando esta festa acabar, Eu possa meter um dildo no cu da Xana e ele ande ali a chocalhar como se fosse o badalo de um sino, OK? Divirtam-se.
Enquanto Ela Se afastava, eu começava a suar frio. A minha Dona havia-me colocado ali para ser usada por toda a gente! E, nem de propósito, senti logo uma palmada numa das nádegas e um pénis ser pressionado contra o rego do meu rabo.
- Oi, viado, faz muito tempo que eu não uso você! – ouvi a voz, reconhecendo um dos touros preferidos da minha Dona, um mulato brasileiro com quase dois metros de altura e físico impressionante – Vamos matar as saudades hoje, vamos?
Nem tive tempo de respirar fundo até começar a sentir a sua verga entrar-me no cu de uma só vez. Tal como o corpo, o seu órgão também era bem-constituído: sempre que Lady Katarinne me entregara a ele, para eu o “aquecer”, eu acabava a noite com uma dor no esfíncter anal. Todavia não pude pensar nisso muito mais tempo, pois nesse momento a minha boca também foi penetrada por um pénis, este não tão grande mas mesmo assim capaz de me encher a boca. Uma mão agarrou-me no cabelo loiro, pintado de propósito para a festa, e fez-me chupar-lhe a pila toda de alto a baixo, vigorosamente.
- Estás a sentir-te bem? – ouvi a voz da minha Dona, por baixo de mim.
Abri os olhos (nem dera por os ter fechado) e vi-A agachada à minha beira, com um sorriso sádico mal-disfarçado. Assenti com a cabeça.
- Bom, então temos de tratar disso.
Enquanto eu pensava no significado das Suas palavras, a Sua mão direita cerrou-se e saiu disparada rumo aos meus genitais, esmurrando-os com violência. Berrei com a dor, sentindo os olhos humedecerem-se, com a mão de seguida a agarrar-me neles e a apertá-los apesar das tiras de metal que os envolviam.
- Este teu clitóris é tão patético… se calhar devíamos cortá-lo e fazer aqui um buraco, para satisfazeres mais um dos Meus machos.
Enquanto falava, o gajo que me havia enfiado a pila na boca já se estava a vir, fazendo-me engolir o seu “leite de macho”; assim que se sentiu satisfeito, ele tirou-me o órgão da boca, deu-me com ele na testa e desapareceu. Atrás de mim, o macho de Lady Katarinne continuava a enrabar-me sem piedade, não se coibindo de me encher as nádegas de palmadas enquanto o fazia. Não demorou muito até se vir – todavia, como usara preservativo, não me encheu o rabo com o seu leite.
- Ahh, delícia… seu cu é um tesouro, viado, é um prazer arrombar ele! Tenho de falar com sua Dona e ver se posso comprar você!
Ouvi uma gargalhada d’Ela: a ideia fez-me sentir um arrepio à espinha abaixo; e logo de seguida senti mais um, este de nojo, quando o preservativo que ele usara me foi enfiado na boca.
- Chupa, puta! – gritou a minha Dona, largando-me os genitais – Delicia-te com esse néctar dos deuses!
Sem outro remédio, tive de chupar aquilo como se de um caramelo se tratasse, apenas podendo cuspi-lo quando já estava livre de fluidos. Pouco depois, senti uma paddle pesadíssima a ser usada contra o meu flanco, passando depois a fustigar-me as nádegas.
- Vá, puta, agora que já mostraste como chupas, agora vais mostrar como apanhas. – ouvi a voz de Lady Katarinne.
Senti alguém perto da minha cabeça; conformado, esperei que a minha boca fosse mais uma vez violada, mas isso nunca chegou a acontecer. Em vez disso, e entre duas espancadelas, ouvi um grunhido de prazer e senti um jacto de algo húmido atingir-me na cabeça, confirmando o meu receio de que alguém se estivera a masturbar perto de mim. Indiferente a isso, a minha Dona continuou a magoar-me as nádegas, cravando-me com a paddle numa e noutra alternadamente, tentando que elas ficassem o mais encarnadas possível.
Quando Ela parou de me dar com aquele utensílio, já outro homem havia enfiado o seu órgão na minha boca. Enquanto eu tentava dar-lhe prazer e passava a língua pelo seu membro à medida que ele entrava e saía, algo metálico e frio foi-me introduzido no rabo; pensei logo num dildo ou em algo eléctrico, mas percebi que errara quando senti aquilo a abrir e a expandir-me o ânus!
- Altura da mãozinha ir lá dentro. – ouvi uma voz feminina declarar, uma voz que não era a da minha Dona.
Tentei aguentar aquele utensílio, que ainda esteve a exibir o meu interior aos presentes durante um bom par de minutos, antes de ele finalmente me ser retirado. A pila que estava na minha boca também me foi retirada para o seu jacto de sémen me atingir novamente na cabeça. Todavia, tudo passou para segundo plano assim que senti uma mão enluvada e envolta em lubrificante começar a entrar-me no rabo! Continuei a berrar à medida que a mão foi avançando quase até ao punho e continuou até meio do antebraço – ou assim me pareceu.
- Se lhe colássemos um bico de pato nos beiços, era o Donaltim, pelo menos já dá para andar de braço no cu. – continuou a desconhecida, perante a risada geral.
- Posso experimentar? – perguntou um homem.
- À vontade.
A mão e o braço foram saindo lenta e firmemente; respirei fundo assim que o meu rabo ficou livre, mas o alívio foi de pouca dura, pois uma outra mão, esta maior, começou a fazer o mesmo trajecto. Todavia, este não se limitou a fazer apenas uma viagem, optando antes por me penetrar repetidamente, não ligando nenhuma aos meus berros e choro. Já sentia o meu ânus em fogo…
Voltei a ter algo encostado aos meus lábios, mas desta feita algo sintético e de plástico. Era um dildo, mas um dildo de tamanho enorme.
- Xaninha, vá, abre a boquinha para Eu molhar a Minha pila e depois ta meter no cu… – reconheci a voz da minha Dona, enquanto Ela empurrava a Sua pila. A verdade é que, apesar de eu ter a boca toda escancarada, eu mal tinha abertura para aquilo! Mesmo assim, e sem qualquer outra opção, acabei por obedecer, tentando humedecer ao máximo aquela pila artificial. Na outra ponta, o homem continuava a enfiar o braço no meu cu, passando também a apertar-me os genitais com a mão livre.
De súbito, algo duro e cortante entrou em contacto com as minhas costas, começando a fazer pequenos cortes; percebi que era o bico de uma faca quando os cortes começaram a ser mais alongados, quase como se alguém estivesse a fazer desenhos nas minhas costas. O homem que estava a abusar do meu cu largou o meu clitóris e, suavemente, retirou a mão do meu rabo, deixando-me cheia de medo: será que a minha Dona iria mesmo enfiar-me aquele monstro no cu? De facto, parecia que sim, pois Ela retirou-me a Sua pila da boca, onde logo a seguir outro homem enfiou o seu órgão, agarrando-me com força no cabelo. Fiquei à espera de sentir o contacto no meu ânus com a cabeça do Seu dildo mas nada aconteceu. Em vez disso, e enquanto a outra pessoa continuava a esfaquear-me as costas, senti os meus genitais serem magoados por intermédio de molas da roupa de madeira, colocadas por entre as barras da jaula que encerrava o meu clitóris; urrei à medida que cada uma me apertava os órgãos delicados, e só após ficar com eles cobertos de molas é que o Seu monstro foi embater nas minhas nádegas magoadas. Eu já só chorava…
- A Mamã está aqui, Xaninha, não penses que Me esqueci de ti. – ouvi a minha Dona dizer – Deixa-Me lá ajudar-te a ficares com o cu como Eu quero. – e, dito isto, Ela começou a empurrar a Sua pila para dentro de mim. De facto, não doeu tanto como eu esperaria, devido principalmente aos braços que já se haviam passeado dentro de mim, mas ainda assim a dor foi enorme e as lágrimas imensas. Simultaneamente, ouvi alguém a puxar uma escarreta e preparei-me para levar com ela; e de facto pouco depois estava a senti-la a escorrer-me pelo cabelo abaixo, juntando-se ao “leite de macho” que os convidados de Lady Katarinne já haviam “despejado” na minha cabeça, sendo seguida de outra cuspidela.
- Vá, já chega. – disse a minha Dona – Tenho mais coisas para fazer a esta cabra.
Enquanto o Seu dildo saía de dentro de mim, eu era forçada a engolir mais uma ejaculação. Voltei a sentir-me aliviada quando o meu cu ficou livre daquele monstro… até voltar a sentir o aparelho metálico de antes a dilatar-me mais uma vez o ânus.
- Bom, a Minha querida Xana quis ser uma mulher, e Eu dei-lhe todas as condições de o ser. Mas há algo que ela nunca fez e que talvez seja altura de fazer… Dar à luz!
Ouviu-se uma gargalhada geral enquanto eu ficava a pensar no significado das suas palavras; subitamente senti um objecto envolto em látex a ser-me enfiado no ânus, um objecto cheio de altos e baixos mais grosso que qualquer braço. A dor era bem maior que antes, devido ao seu tamanho; todavia a minha Dona apenas parou quando o objecto entrou por completo dentro de mim, retirando posteriormente o utensílio metálico.
- Olha, a Xana está grávida! Agora temos de a fazer nascer o menino…
Comecei a sentir umas mãos a soltarem-me da estrutura onde eu estava presa; quando fiquei livre ergui-me, sentindo aquele corpo estranho dentro do meu recto, para depois ter alguém a prender-me uma trela à coleira, sendo puxada para diante – e soltando um urro de dor quando a corrente que tinha presa aos genitais se esticou por completo e comecei a arrastar o peso de 20 kg.
- Agarra no peso com as mãos, estúpida!
A custo, lá obedeci, e depois voltei a ser arrastada para outra divisão. Lá Lady Katarinne fez-me sentar numa outra cadeira, que depois percebi ser uma cadeira de ginecologista. Os meus genitais foram libertos daquele peso, as minhas pernas voltaram a ser presas aos suportes, uma enorme tira de cabedal foi-me apertada por cima do tronco e os meus pulsos foram presos à base da cadeira. À minha volta voltei a ouvir vozes.
- Vá, Xana, está na hora! Faz força! – gritou a minha Dona entusiasticamente – Empurra!
Sem qualquer outra alternativa, obedeci, fazendo força no rabo para ver se conseguia expulsar aquilo de dentro de mim. Lentamente senti o corpo estranho a mover-se – e dolorosamente.
- Vai, viado, hora de ser mamãe! – exclamou a meu lado um dos Seus touros.
Comecei a berrar mais uma vez quando a dor que aquela coisa me provocava atingiu níveis insuportáveis, enquanto à minha volta era a risota geral. Depois de mais tentativas, senti aquilo a aparecer e a abrir-me o esfíncter.
- Já lhe vejo a cabecinha! – gritou uma Senhora.
Continuei a fazer força sentindo-o a começar a sair de mim, até que o objecto pareceu estreitar mais e a sua saída se tornou mais fácil. Alguém tirou-me a venda e consegui ver que estava alguém debruçado sobre aquela área, vestindo uma bata de enfermeira de látex branca.
- Está quase! Mais um esforço! – continuou a mesma Senhora, aparentemente a que estava a tratar do meu “parto”.
E, de facto, pouco depois estava livre daquele maldito objecto, do meu “bebé”. Perante a gargalhada e o aplauso geral, a Senhora Enfermeira ergueu o objecto e retirou-lhe o preservativo de látex que o envolvia. Com um grunhido, constatei que o meu “filho” era um boneco de um bebé escuro, tipo Nenuco ou assim, que começou a largar um choro gravado! Haviam-me enfiado uma coisa daquelas no cu! E aquela Enfermeira entregou o boneco à minha Dona, que o embalou e olhou para mim com uma cara de gozo enorme.
- Vês, puta? De tanto seres coberta pelos Meus touros, já dás filhos pretos. Parabéns, Xana.
Mais uma vez todos se riram – todos menos eu, que não consegui evitar mais uma crise de choro.

(história seguinte)

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