- Estou sim?
- Boa tarde…
- Boa tarde.
- Eu… hum… estou a ligar por causa do, erm… do anúncio… do anúncio no jornal que…
- Sim, faça favor de dizer.
- Gostaria de poder usufruir dos seus préstimos…
- Não sou eu que trato disso. – interrupção brusca – Quem trata dos actos é o meu associado.
- Ah… OK. E como é o preço?
- 75 euros a hora. Em dinheiro vivo, se fizer favor. E 25 cada extra. Se o quer vestido de menina, se quer usar brinquedos…
- Não, não, não quero nada disso. Pode estar ao natural.
- Depreendo que por “ao natural” signifique sem roupa, correcto?
- Sim, sim. Roupas para quê, mesmo?
- OK. Para que horas?
- 17h30.
- Certo. Então, só para confirmar: 1 hora, sem brinquedos, sem roupa, é assim?
- Hmm… sim, basicamente é isso.
- OK. A morada é…
Quando o homem desligou o telefone, olhou de soslaio para Sasha, que estava acorrentado a seus pés, sempre de vestido rosa como da primeira vez.
- Bom, ouviste o nosso cliente. Vamos tirar-te essas roupas e preparar-te para ele.