continuação...
Olhei para os monitores que tinha
à minha frente e sorri. Tudo corria consoante tinha planeado: tinha os quatro
prisioneiros lado a lado (apesar de não se conseguirem ver) e a serem
penetrados ao ritmo das pulsações uns dos outros. Vi que Paulo e Belinha
estavam acelerados: imaginei que a minha patroa estivesse irritada por se ver
metida numa situação em que estava dependente do marido e, por isso, a sua
pulsação estivesse acelerada. Quanto ao outro par, Helena e a minha sósia/irmã
Ana, estavam mais lentas: o facto de não haver uma ligação afectiva tão forte
talvez resultasse numa velocidade tão acelerada. Sabia que não podia esperar
muito tempo, pois algum deles podia carregar no botão e ver que aquilo da
“electrocussão fatal” era tanga: foquei a câmara de Paulo e, assim que o vi fazer
força com o braço esquerdo, carreguei num botão da consola que tinha a frente e
que imediatamente desapertou a correia que lhe prendia o pulso. Reparei imediatamente
que a sua pulsação aumentou (como seria de esperar, quando notas que te
conseguiste libertar de uma prisão) e que, por conseguinte, os dildos de
Belinha aceleraram imenso. Mas Paulo já estava a libertar o outro pulso, a
arrancar os fios que tinha presos ao corpo e que o podiam “matar”, finalmente
arrastando-se para longe do alcance dos dildos que continuavam em movimento. De
súbito, vi que se acendeu uma luz na consola: Belinha havia carregado no botão
de electrocussão… felizmente Paulo já se havia libertado.
Eles estavam deitado em cima de
quatro estrados, com restrições que não lhes permitissem que se conseguissem
ver uns aos outros. Paulo levantou-se e viu que Belinha estava ao seu lado;
naturalmente o seu primeiro instinto foi correr para ela e libertá-la das suas
amarras. Sorri pelo instinto protector dele: talvez não estivesse tudo perdido…